RELATO DE EXPERIÊNCIA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ESPAÇOS NÃO ESCOLARES

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REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.14914917


Marina Dias Porto1
Fábio de Oliveira2


RESUMO
Este relato de experiência foi realizado baseado nas experiências vivenciadas durante o Estágio supervisionado em espaços não escolares, no curso de licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade do Estado da Bahia, sob supervisão do professor MSc. Fábio de Oliveira, no programa Primeira Infância que atende crianças de 03 a 15 anos, no Centro de Referência de Assistência Social - CRAS Centro de Referência de Assistência Social - CRAS, município de Catolândia-BA, e busca relatar a experiência da observação e da regência no ambiente não escolar, os desafios e as análises realizadas pela estagiária no Campo de estágio. Durante o Estágio Supervisionado em espaços não escolares, a estagiária teve a oportunidade de observar e lecionar aulas, participar da elaboração de atividades, dinâmica, oficinas, artesanatos e eventos no CRAS, além de conhecer o ambiente não escolar como um espaço diverso que atende diferentes tipos de sujeitos, auxilia no processo de aprendizagem e vários tipos de demandas. Portanto, podemos afirmar que a disciplina de estágio abre espaço para que o estudante de licenciatura adquira experiências sobre a realidade de diferentes espaços para atuação fora da sala de aula e construa conhecimentos essenciais à sua formação profissional.
Palavras-chave: Conhecimento. Diversidade. Ensino.

ABSTRACT
This experiential report was based on the experiences lived during the Supervised Internship in non-school settings, as part of the Biological Sciences Teaching degree at the State University of Bahia, under the supervision of Professor MSc. Fábio de Oliveira, in the Early Childhood program that serves children aged 3 to 15 years at the Social Assistance Reference Center - CRAS, in the municipality of Catolândia-BA. It aims to recount the experience of observation and teaching in a non-school environment, the challenges faced, and the analyses conducted by the intern in the internship field. During the Supervised Internship in non-school settings, the intern had the opportunity to observe and teach classes, participate in activity planning, dynamics, workshops, crafts, and events at CRAS, as well as to understand the non-school environment as a diverse space that caters to different types of individuals and supports various learning processes and demands. Therefore, we can affirm that the internship discipline opens up opportunities for teaching degree students to gain experiences regarding the reality of different working environments outside the classroom and to build essential knowledge for their professional training.
Keywords: Knowledge. Diversity. Teaching.

1 INTRODUÇÃO

Durante os cursos de licenciaturas, os acadêmicos passam por disciplinas da área da educação, como, por exemplo, prática pedagógica, que aborda as metodologias de ensino-aprendizagem, as didáticas, dentre outros assuntos. Entretanto, é na disciplina de Estágio Supervisionado que o graduando pode unir teoria e prática, deparando-se com a realidade do ambiente sala de aula tal como ele é, o que possibilita pôr em prática o que ele aprendeu teoricamente.

As práticas de Estágio Supervisionado, no curso de licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), são divididos em 4 disciplinas, sendo elas: Estágio Supervisionado em Ciências, Estágio Supervisionado em Biologia, Estágio Supervisionado em Ciências e Biologia e por fim, Estágio Supervisionado em Espaços Não Escolares.

O Estágio Supervisionado em Espaços Não Escolares é uma etapa essencial na formação acadêmica que enriquece a experiência educacional dos licenciandos. Essa modalidade de estágio permite que os estudantes vivenciem a prática profissional em contextos que vão além da sala de aula tradicional, como centros comunitários, ONGs, hospitais, CRAS (Centros de Referência de Assistência Social), dentre outros espaços. Essa vivência é fundamental para construir uma carreira sólida e comprometida com as demandas sociais contemporâneas.

De acordo com Silva et al. (2019), as práticas pedagógicas possibilitam que os licenciandos aprendam diversos métodos de ensinos, para que ao chegar aos estágios eles possam desenvolver na escola-campo metodologias que não estejam centradas somente na forma de ensino tradicional, em que o professor seja o transmissor e o aluno o receptor, mas sim, que o aluno interaja nas aulas e seja protagonista do seu conhecimento.

Diante disso, o campo de estágio escolhido foi o Centro de Referência de Assistência Social - CRAS, localizado na Avenida José das Chagas Porto, S/N, Centro na cidade de Catolândia – Bahia. A escolha desse espaço se deu com base em dois critérios: o primeiro foi devido à proximidade entre o colégio e a residência da estagiária e o segundo, foi por ser um dos únicos espaços não escolares que há na cidade. Este espaço se destaca por oferecer uma série de serviços e atividades voltadas para o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, além de promover a inclusão social.

Desta forma, foi observado que as características dos espaços não escolares se distinguem do ambiente escolar. Por outro lado, ficou evidente a importância dos espaços não escolares para o desenvolvimento de habilidades dos alunos, o que influenciará também no ambiente escolar. Isso possibilitou uma experiência mais rica e complexa de vivência do estágio, uma vez que a estagiária se deparou com uma diversidade de demandas com as quais teve que lidar. Para isso, foi preciso desenvolver novas habilidades que podem ser usadas mais tarde quando estiver atuando como professor efetivo.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA OU REVISÃO DA LITERATURA

O Estágio Supervisionado apresenta um importante papel da formação acadêmica dos estudantes de licenciatura, pois é ele que proporciona a prática de teorias didáticas e metodologias aprendidas durante a graduação e permite a vivência de diferentes realidades e experiências, e consequentemente, o desenvolvimento de habilidades e competências docentes tão necessárias à sua formação profissional (SANTOS, 2021).

A disciplina de Estágio não deve ser encarada apenas como uma obrigação para cumprir a grade do curso, mas sim como aprendizado e desenvolvimento de seus conhecimentos, contribuindo para a sociedade. Assim como diz Bianchi, 2009:

O estágio, quando visto como atividade que pode trazer imensos benefícios para a aprendizagem, para a melhoria do ensino e para o estagiário, no que diz respeito a sua formação, certamente trará resultados positivos. Estes se tornam ainda mais importantes quando se tem consciência de que as maiores beneficiadas serão a sociedade, em especial a comunidade a que se destinamos profissionais egressos da universidade (BIANCHI, 200, p. 7 e 8).

Desta forma, o estágio supervisionado vai muito além de um simples cumprimento de exigências acadêmicas. A experiência diversificada de diferentes realidades contribui para aumentar a bagagem de conhecimentos, metodologias e didáticas do futuro professor. Assim, a realização do estágio supervisionado em espaços não escolares, possibilita um maior preparo dos discentes, enriquecendo a sua formação, para atuar como profissionais em diferentes espaços (SANTOS, 2021).

Observar o ambiente não escolar, permite não só conhecer sua estrutura, sistematização e resolução, mas também a interação com realidades que provoque reflexões em torno do ensino de educação não formal (ARAÚJO, 2024).

A educação não formal vem adentrando constantemente no âmbito educacional, tendo ela uma dinâmica própria, diversificada e atrativa, podendo ser realizada em qualquer ambiente, com intuito de agregar a educação formal (MOREIRA, 2021).

Santos (2021) diz que:

É importante ressaltar que, embora seja de senso comum que a Educação não formal é diferente da Educação formal, por utilizar ferramentas didáticas diversificadas e atrativas, isto nem sempre é verdade. Há muitos exemplos de professores que adotam estratégias pedagógicas variadas para abordar um determinado conteúdo, fugindo do tradicional método da aula expositiva não-dialogada. Também há exemplos de aulas estritamente tradicionais e autoritárias sendo realizadas em espaços não escolares (SANTOS, 2021 pag. 38).

De acordo com Araújo (2024):

Os espaços não formais de ensino são aqueles que proporcionam uma aprendizagem menos formal dos conteúdos curriculares e que complementam a prática docente, são espaços como museus, centro de ciências, casas de memórias, jardins botânicos, zoológicos, planetários, entre outros.... é preciso compreender que a educação não formal não se sobrepõe à educação formal... A utilização de espaços não escolares não se restringe apenas a ambientes de visitação pública. Algumas instituições, tanto públicas quanto privadas, exercem contribuições significativas para o enriquecimento da aprendizagem de jovens e crianças. Muitas dessas instituições possuem programas educativos voltados para o aprendizado de pessoas com necessidades especiais (ARAÚJO, 2024, p. 10, 29, 49, 50).

Os espaços não escolares, como centros comunitários, bibliotecas, CRAS (Centros de Referência de Assistência Social), museus e organizações não governamentais, oferecem oportunidades únicas para a aprendizagem (ARAÚJO, 2024). Nesses ambientes, as crianças e jovens podem explorar novos saberes por meio de atividades práticas e interativas que vão além do conteúdo escolar tradicional (SILVA & SANTOS 2021).

O Estágio Supervisionado em espaços não escolares, nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), é uma oportunidade valiosa para que os acadêmicos adquiram experiências práticas e teóricas, integrando conhecimentos sobre desenvolvimento infantil, políticas públicas e práticas sociais. Nesses locais, as crianças têm acesso a atividades que estimulam o desenvolvimento cognitivo, emocional e social, além de um espaço seguro para a expressão de suas necessidades e potencialidades (SOUZA & PEREIRA, 2023). Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), a educação é um processo que ocorre em diversos contextos, incluindo o familiar e o comunitário.

Os CRAS são ambientes que oferecem suporte às famílias e promovem a inclusão social, funcionando como um espaço de aprendizado e convivência. O trabalho nesse ambiente requer uma abordagem interdisciplinar, onde diferentes saberes se articulam para atender às demandas das crianças e suas famílias (ARAÚJO, 2024).

A metodologia ativa é frequentemente utilizada nessas práticas, promovendo a participação das crianças no processo de aprendizagem. Atividades como projetos comunitários, oficinas artísticas e jogos educativos incentivam o protagonismo juvenil e a construção coletiva do conhecimento. Essa abordagem é respaldada por teóricos como Paulo Freire (1987, 1996), que defende uma educação dialógica e contextualizada.

A habilidade de observar, escutar e interagir com as crianças é fundamental para criar um ambiente acolhedor e estimulante. Além disso, os estagiários aprendem a planejar e executar atividades que promovem o aprendizado lúdico e a socialização, elementos essenciais no desenvolvimento infantil segundo teorias como as de Piaget e Vygotsky. Essas experiências práticas permitem que os alunos reflitam criticamente sobre suas ações e compreendam a importância da construção de vínculos afetivos na educação.

3 METODOLOGIA

Esse relato de experiência é resultado da oferta do componente curricular Estágio Supervisionado em Espaços Não Escolares pela Universidade do Estado da Bahia, com carga horária de 75 horas que, visando proporcionar ao estudante uma compreensão ampla das realidades sociais e das diversas práticas profissionais que existem fora do ambiente escolar, busca descrever as vivências adquiridas durante o estágio.

A metodologia adotada para este estágio foi composta por duas abordagens de pesquisa, a qualitativa e participante, sendo realizado coleta de dados nas observações, como também colaborando ativamente nas atividades propostas, contribuindo com ideias e ajudando na execução das atividades (MINAYO, 2021 & THIOLLENT, 2022).

O local escolhido para realização do estágio foi o Centro de Referência de Assistência Social - CRAS, localizado na Avenida José das Chagas Porto, S/N, Centro na cidade de Catolândia – Bahia. A sequência do trabalho se configurou com a visita, observação e diagnóstico inicial do ambiente como um todo, interação com as crianças e definição das atividades com as tutoras, registro das experiências diárias em diário de bordo, reflexões teóricas, relatório final e este relato de experiência.

3. 1 CAMPO DE ESTÁGIO

À medida que a sociedade evolui e as necessidades das crianças e adolescentes se tornam mais evidentes, torna-se fundamental reconhecer os aspectos sociais que acontecem fora do ambiente escolar como componentes válidos e estruturados do processo educativo. Essas experiências são essenciais para o desenvolvimento integral dos jovens, promovendo uma educação mais inclusiva e adaptada às realidades diversas que eles enfrentam (ANTUNES, 2023).

No contexto da proteção e promoção dos direitos das crianças e adolescentes, é essencial compreender o papel das entidades de atendimento, que atuam como pilares fundamentais nesse processo. Essas organizações, tanto governamentais quanto não governamentais, têm a responsabilidade de não apenas manter suas unidades operacionais, mas também de planejar e implementar programas socioeducativos que atendam às necessidades específicas dos jovens em diferentes situações. Essa abordagem abrangente visa garantir que as crianças e adolescentes recebam o suporte necessário para seu desenvolvimento saudável e integrado à sociedade (BRASIL, 1990).

O CRAS é uma unidade pública que integra a rede de proteção social no Brasil. Ele tem como objetivo principal oferecer serviços e apoio às famílias em situação de vulnerabilidade social, promovendo o acesso a direitos e a inclusão social. É um espaço fundamental para a promoção do desenvolvimento social e humano, especialmente para crianças e suas famílias. O prédio tem 1 sala de aula climatizada, sala da coordenação, copa, cantina, brinquedoteca, sala dos programas, pátio, recepção, 3 banheiros femininos, 3 banheiros masculinos, depósito e um quintal amplo.

O Programa de Primeira Infância, destinados a crianças e adolescentes de 3 a 15 anos, no qual foi realizado o estágio, visa oferecer um ambiente acolhedor e seguro, onde as crianças possam aprender, brincar e se desenvolver de maneira integral, estimulando o desenvolvimento cognitivo, social, emocional e físico das crianças. O programa oferece oficinas e atividades educativas que abordem temas como cidadania, respeito às diferenças e direitos da criança, contribuindo para a formação de cidadãos conscientes.

Além deste, a instituição ainda conta com mais dois programas, sendo eles o Programa Criança Feliz, que atende crianças de 0 a 3 anos, em que as tutoras fazem visitas às crianças na zona rural, levando atividades, dinâmicas e outras programações; e o Serviço de Convivência e fortalecimento de vínculos, destinados às mulheres, realizando confecção de artesanatos e outras programações.

O presente trabalho foi idealizado pela estagiária Marina Dias Porto, graduanda da Universidade do Estado da Bahia (Campus IX – Barreiras – Bahia), para atender os requisitos do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, precisamente o componente curricular anteriormente citado; participando, ativamente de atividades que impactam positivamente a comunidade, além de contribuir para o seu desenvolvimento social e, possivelmente, econômico. Ademais, foi possível promover, no ambiente não escolar, possibilidades de ensino-aprendizagem com as crianças e adolescentes. Ciente da realidade da instituição, apresenta uma proposta de trabalho pedagógico que visa proporcionar estimular a criatividade e a expressão artística, promover o lazer e a socialização entre as crianças, auxiliar nas tarefas escolares e no desenvolvimento de habilidades.

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES OU ANÁLISE DOS DADOS

Durante o período de estágio, foram observados diversos pontos que chamaram a atenção da estagiária, os quais serão apresentados posteriormente. A diferença do ambiente não escolar para o ambiente escolar observado nos demais estágios, foi perceptível, principalmente a relação que esses dois espaços podem ter.

As atividades lúdicas e as oficinas de artesanato contribuíram significativamente para o desenvolvimento cognitivo e motor das crianças. Por meio de jogos, brincadeiras e trabalhos manuais, as crianças apresentaram melhorias na coordenação motora fina, raciocínio lógico e habilidades criativas. Observou-se que as atividades que envolviam recorte, colagem e pintura não apenas despertaram o interesse, mas também ajudaram na concentração e no foco. Para a realização das atividades, as professoras/tutoras e a estagiária, sempre os auxiliavam.

As oficinas promovidas no CRAS foram fundamentais para estimular a socialização entre as crianças. Elas tiveram a oportunidade de interagir em grupo, aprender a trabalhar em equipe e desenvolver empatia. As dinâmicas em grupo permitiram que as crianças compartilhassem experiências, fortalecendo vínculos afetivos e construindo uma rede de apoio entre si.

As atividades artísticas serviram como um canal para a expressão emocional das crianças. Muitas delas utilizaram a arte como forma de comunicar sentimentos e experiências pessoais. Observou-se que as crianças se sentiam mais à vontade para se expressar através do desenho e da pintura, refletindo suas realidades e emoções.

A diversidade e, ao mesmo tempo, singularidade de cada turma exigiu sempre uma atenção personalizada, para atender as necessidades de cada um. Desta forma, o perfil profissional da graduanda em licenciatura teve de se adaptar às necessidades da modalidade do estágio. Isso possibilitou maior aprendizagem e maior preparação profissional da estagiária, o que acrescentou em sua formação.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Portanto, o estágio supervisionado em espaços não escolares realizado permitiu o contato com a realidade do ambiente não escolar e a diversidade de suas demandas. Ao longo desse período, foi possível trabalhar com crianças de 3 a 15 anos, desenvolvendo atividades lúdicas, oficinas e projetos de artesanato, que não só promoveram o aprendizado, mas também fortaleceram vínculos sociais e emocionais.

O CRAS se configurou como um espaço acolhedor e seguro, onde as crianças podem explorar suas habilidades e expressar suas emoções de maneira livre e criativa. Ficou claro também, que o ambiente não escolar pode apresentar diferentes demandas, no que tange aos comportamentos de participação do aluno, o que é essencial para a construção do conhecimento, uma vez que o espaço não escolar serve de apoio para o ambiente escolar, principalmente no que diz respeito às habilidades e competência dos alunos.

Sendo assim, ficou evidente a importância que esse trabalho de estágio teve para somar com as teorias aprendidas durante a graduação da estagiária, possibilitando a vivência no ambiente não escolar e o desenvolvimento de novas habilidades no que tange à sua prática docente. Compreender a dinâmica do espaço não escolar e suas interações com a educação formal é essencial para formar profissionais mais completos e sensíveis às realidades sociais, contribuindo assim para um ensino mais efetivo e transformador.

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1 Discente do Curso Superior de Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) do Departamento de Ciências Humanas (DCH)| Campus IX, Barreiras – BA. E-mail: [email protected].

2 Docente do componente curricular Estágio Supervisionado da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) do Departamento de Ciências Humanas (DCH)| Campus IX, Colegiado de Licenciatura em Ciências Biológicas – Barreiras – BA. E-mail: [email protected].