O USO INDISCRIMINADO DA RITALINA PARA O APRIMORAMENTO ACADÊMICO

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REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.18039021


Isabele Brandolim1
Juliana Simões Alves1


RESUMO
O uso não prescrito da Ritalina® (metilfenidato) por estudantes universitários tem se intensificado como estratégia para melhorar o desempenho acadêmico, mesmo sem o diagnóstico de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). O objetivo deste trabalho é investigar os fatores sociais, culturais e psicológicos que motivam essa prática, além dos efeitos adversos associados ao uso do medicamento sem prescrição. A revisão narrativa da literatura foi realizada com base em artigos científicos publicados nos últimos dez anos em bases como PubMed, SciELO e Scopus.
A pressão por desempenho, a competitividade acadêmica, o fácil acesso ao medicamento e a normalização de seu uso no ambiente universitário são os principais fatores que estimulam a automedicação. Entre os efeitos colaterais mais relatados estão insônia, ansiedade, taquicardia e risco de dependência, além de possíveis danos neurológicos decorrentes do uso prolongado sem orientação médica.
Observa-se uma limitação nas pesquisas disponíveis, que tendem a se concentrar em cursos da área da saúde, com pouca atenção em outras realidades acadêmicas e fatores socioeconômicos. A resolução desse problema exige não apenas controle sobre a comercialização do fármaco, mas também ações educativas, ampliação do apoio psicológico nas instituições de ensino e o fortalecimento do papel do farmacêutico na conscientização e prevenção.
Palavras-chave: Ritalina®, metilfenidato, uso indevido, desempenho acadêmico, estudantes universitários.

ABSTRACT
The non-prescription use of Ritalin® (methylphenidate) by university students has been increasing as a strategy to improve academic performance, even without a diagnosis of Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD). The objective was to investigate the social, cultural and psychological factors that motivate this practice, in addition to the adverse effects associated with the use of the medication without a prescription. The narrative review of the literature was carried out based on scientific articles published in the last ten years in databases such as PubMed, SciELO and Scopus.
It was found that pressure to perform, academic competitiveness, easy access to the medication and the normalization of its use in the university environment are the main factors that encourage self-medication. Among the most reported side effects are insomnia, anxiety, tachycardia and risk of dependence, in addition to possible neurological damage resulting from prolonged use without medical guidance.
There was a limitation in the available research, which tends to focus on health courses, with little attention to other academic realities and socioeconomic factors. Solving this problem requires not only control over the marketing of the drug, but also educational actions, expansion of psychological support in educational institutions and strengthening the role of the pharmacist in awareness and prevention.
Keywords: Ritalin®, methylphenidate, misuse, academic performance, university students.

INTRODUÇÃO

A Ritalina® atua como um estimulante do sistema nervoso central e pertence ao grupo das anfetaminas, pois seu princípio ativo é o metilfenidato. Esse medicamento psicoestimulante melhora a concentração e estimula os receptores adrenérgicos alfa e beta, promovendo indiretamente a liberação de dopamina e noradrenalina nos terminais sinápticos (Dafny, 2023). Sua indicação principal é para pacientes diagnosticados com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).

No Brasil, a Ritalina® está disponível em comprimidos de 10 mg, cápsulas de liberação prolongada 20 mg, 30 mg e 40 mg. Após a ingestão por via oral, o princípio ativo (cloridrato de metilfenidato) é absorvido de forma ágil e praticamente total e as concentrações plasmáticas máximas são obtidas em média 1 a 4 horas após a administração (Novartis, 2021).

De acordo com o neurologista Dr. Marco Antônio Arruda, diretor do Instituto Glia Neurologia e Desenvolvimento, um dos principais desafios é o diagnóstico incorreto de crianças, que podem ser submetidas ao tratamento de maneira inadequada. Além disso, há preocupações quanto à venda irregular do medicamento para jovens que não possuem o transtorno, mas desejam aprimorar seu desempenho acadêmico e reduzir o cansaço mental (Yunus Oglu, 2024). Segundo Monteiro et al. (2018) estudos recentes destacam que o uso recreativo do metilfenidato pode estar associado a alterações na conectividade funcional do cérebro, aumentando o risco de efeitos adversos como ansiedade, insônia e dependência

Este trabalho tem como propósito analisar, por meio de uma revisão de literatura, os fatores que contribuem para o consumo indevido da Ritalina® com a finalidade de melhorar o desempenho acadêmico. O estudo investiga as influências sociais, culturais e psicológicas que favorecem essa prática, especialmente entre estudantes. Além disso, busca-se compreender os efeitos colaterais e os riscos à saúde decorrentes do uso não prescrito de metilfenidato, abordando tanto impactos físicos quanto psicológicos.

Outro ponto relevante é a percepção da sociedade e dos profissionais de saúde sobre a utilização da Ritalina®, analisando estigmas e preconceitos relacionados ao tema. Por fim, o estudo pretende sugerir estratégias para conscientização quanto ao uso seguro do medicamento, destacando a importância da orientação farmacêutica e de alternativas saudáveis para potencializar o desempenho intelectual.

MATERIAIS E MÉTODOS

Este Trabalho de Conclusão de Curso adota uma abordagem qualitativa, estruturada a partir de uma revisão narrativa da literatura. O objetivo é compreender o uso indevido do metilfenidato para intensificar a performance acadêmica em indivíduos que não possuem diagnóstico de TDAH. Para isso, foram analisadas publicações científicas presentes em bases de dados indexadas, como PubMed, SciELO e Scopus, empregando descritores relacionados ao uso do medicamento, seus efeitos cognitivos e suas possíveis consequências adversas.

Os artigos selecionados abrangem um período de até 10 anos, assegurando a atualidade e relevância das informações. Os critérios de inclusão consideraram estudos que discutem o uso da Ritalina®, seus impactos na saúde e os riscos associados ao consumo sem orientação profissional. A escolha dos materiais levou em conta a pertinência ao tema, a qualidade metodológica e a clareza dos resultados apresentados.

Os dados obtidos foram analisados de forma crítica, organizando as informações de maneira coesa e relevante para o objetivo do estudo. Ademais, todas as fontes foram devidamente citadas, respeitando os princípios éticos da pesquisa e evitando qualquer tipo de plágio. O compromisso deste trabalho é apresentar uma discussão clara e acessível, permitindo que qualquer interessado compreenda os efeitos do uso da Ritalina® além das indicações médicas.

COMO SURGIU A RITALINA

Nos últimos anos, a Ritalina® tornou-se amplamente conhecida por sua associação ao Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). No entanto, esse estimulante já era comercializado desde a década de 1950 em países como Suíça, Alemanha e Estados Unidos, inicialmente sem um diagnóstico específico para seu uso, sendo utilizado como tônico do humor e para melhora da performance geral, especialmente em adultos e idosos (Herrera, 2015).

Originalmente, essa medicação era recomendada para tratar a fadiga associada a diferentes condições psiquiátricas e também para combater o cansaço em idosos. O metilfenidato foi sintetizado pela primeira vez pelo o farmacêutico da antiga empresa CIBA (atualmente, Novartis S/A) Leandro Panizzon em 1944, na Suíça, mas entrou no mercado apenas em 1954 com o nome comercial de Ritalina®, sendo considerado um psicoestimulante leve. Logo depois, foi lançado nos Estados Unidos em 1956, seguido pelo Canadá, e em 1998 chegou ao Brasil (SILVA; OLIVEIRA; SOUZA, 2021).

A prescrição para pacientes teve início em 1960 e seu consumo aumentou significativamente na década de 1990, período em que o diagnóstico de TDAH passou a ser amplamente aceito. Atualmente, sua principal indicação médica continua sendo para o tratamento do TDAH, mas no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) também autoriza seu uso para o tratamento da narcolepsia, conforme descrito na Nota Técnica nº 38/2012 do Ministério da Saúde (BRASIL, 2012).

FARMACOLOGIA DA RITALINA®

A Ritalina® (metilfenidato) possui a estrutura química de acetato de metilfenil (piperidin-2-il) e atua no sistema nervoso central (SNC) inibindo a recaptação de dopamina e noradrenalina na fenda sináptica, o que resulta no aumento da atividade motora, eleva a concentração e diminui a necessidade de sono (Nasário; Matos, 2022).

Figura 1. Fórmula estrutural do metilfenidato (C14H19NO2)
Fonte: OEHHA (2025)

O metilfenidato pertence à classe das anfetaminas, substâncias que exercem efeito estimulante sobre o sistema nervoso central (SNC). Seu mecanismo de ação está relacionado à ativação dos receptores alfa e beta adrenérgicos, promovendo a liberação de dopamina e noradrenalina nos terminais sinápticos (Carneiro NBR, Gomes DAS, Borges LL, 2021). O bloqueio da recaptação desses neurotransmissores em receptores específicos aumenta significativamente sua disponibilidade nas sinapses, prolongando o efeito excitatório no cérebro (Freitas ACZP, et al., 2021).

Atualmente, o metilfenidato tem sido amplamente utilizado por indivíduos que não possuem TDAH. Seu mecanismo de ação atrai principalmente universitários brasileiros em busca de maior concentração e melhor desempenho intelectual. Contudo, o uso indiscriminado do fármaco pode gerar dependência física e psicológica. Esse medicamento representa riscos à integridade cerebral, pois seu princípio ativo pode desencadear alterações neurológicas associadas a distúrbios emocionais, transtornos psiquiátricos e impactos adversos sobre os sistemas endócrino, cardiovascular e gastrointestinal (Lima TAM, et al., 2019).

ABSORÇÃO E METABOLIZAÇÃO DO METILFENIDATO NO ORGANISMO

O metilfenidato é ingerido por via oral e é rapidamente assimilado pelo sistema digestivo. A velocidade de absorção depende do tipo de formulação: nas versões de liberação imediata (IR), a concentração máxima no sangue ocorre entre 1 e 2 horas, enquanto as formulações de ação prolongada (LA) foram desenvolvidas para manter a liberação gradual da substância, atingindo concentração máxima no sangue em 4 horas, conforme a tecnologia utilizada. A ingestão de alimentos pode retardar a absorção, mas não influencia de maneira significativa a quantidade do medicamento que entra na corrente sanguínea (Novartis, 2021).

No fígado, a substância é processada principalmente pela enzima carboxilesterase CES1A1, que a transforma em um composto inativo chamado ácido alfa-fenil-2-piperidino acético (ácido ritalínico). A meia-vida e eliminação média do metilfenidato leva cerca de 2 horas e aproximadamente 78 a 97% da dose ingerida se converte nesse metabólito, que é eliminado na urina e 1 a 3% é excretada pelas fezes. O processo de eliminação ocorre predominantemente pelos rins, com cerca de (60-86%) da substância sendo excretada em até 48 a 96 horas, principalmente na forma do ácido ritalínico (Novartis, 2021).

DOSE USUAL DO METILFENIDATO

De acordo com a bula original (Novartis, 2021) a dose de Ritalina® deve ser sempre determinada pelo médico, com base nas necessidades e na resposta clínica de cada paciente. Em crianças, o tratamento geralmente começa com uma dose baixa, que pode ser aumentada gradualmente conforme necessário, a dose diária máxima recomendada é de 60 mg. Crianças com menos de seis anos não devem fazer uso da Ritalina®, uma vez que não há comprovação de segurança e eficácia para essa faixa etária.

Para adultos, a dose habitual varia entre 20 a 80 mg por dia, embora alguns pacientes possam precisar de doses maiores ou menores, dependendo do quadro clínico. Entretanto, pesquisas sugerem que o uso prolongado do metilfenidato pode interferir no desenvolvimento do cérebro de crianças e adolescentes.

Segundo Schmitz et al. (2018), o uso crônico de metilfenidato durante o desenvolvimento neurobiológico pode impactar negativamente a formação de circuitos neuronais, particularmente em regiões envolvidas na regulação do comportamento e do controle executivo, levantando preocupações quanto aos efeitos de longo prazo em cérebros ainda em maturação.

RISCOS DO USO INDEVIDO POR ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS

Com a intenção de aumentar a produtividade, o uso de substâncias para potencializar o desempenho cerebral tem se tornado cada vez mais comum. Entre esses compostos, destaca-se o metilfenidato, conhecido comercialmente como Ritalina®, um estimulante do sistema nervoso central que atua bloqueando a recaptação de dopamina e noradrenalina, resultando em maior foco, controle de impulsos e melhora na coordenação motora (Coli, 2016).

Reis et al. (2021) destaca que apesar da venda e distribuição no Brasil serem controladas (categoria A3 substâncias psicotrópicas), a busca pelo metilfenidato tem crescido entre os universitários . Esse fenômeno, muitas vezes chamado de “doping cerebral” ou “turbinamento cognitivo”, reflete um uso desviado do propósito original da medicação. Além disso, há relatos de pessoas saudáveis que utilizam o medicamento para perda de peso, devido ao efeito de inibição do apetite (Coli, 2016).

Pesquisas mais recentes mostram que o metilfenidato age de maneira bastante parecida com substâncias ilegais como a cocaína, principalmente por interferir na forma como o cérebro lida com a dopamina, o que pode acabar favorecendo a dependência (França, 2023). Esse ponto tem levantado preocupações, sobretudo pelo uso desse medicamento sem acompanhamento médico entre jovens. Segundo Sousa (2015), cerca de 23% dos adolescentes que fazem uso abusivo de drogas afirmam tomar metilfenidato por conta própria, sem indicação profissional.

De acordo com Nasário e Matos (2022), os efeitos colaterais mais comuns incluem, cefaléia, redução do apetite, aumento da ansiedade, irritabilidade, hiperatividade e insônia. Já Nunes (2020), destaca relatos de usuários que desenvolveram dependência e enfrentaram crises de ansiedade e depressão ao tentarem parar o consumo da substância .

USO INADEQUADO DE METILFENIDATO ENTRE UNIVERSITÁRIOS: FATORES SOCIAIS, CULTURAIS E PSICOLÓGICOS

O consumo indevido de metilfenidato, um remédio amplamente utilizado no tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), tem se tornado cada vez mais comum entre estudantes universitários. Muitos jovens recorrem a essa substância sem prescrição médica na tentativa de aumentar a concentração e melhorar o desempenho acadêmico, influenciados por fatores do ambiente social, da cultura acadêmica e do estado emocional. Monteiro et al. (2018) destaca um estudo com universitários da área da saúde, mostrou que o início do uso do metilfenidato ocorre, na maioria dos casos, dentro da própria universidade, com o objetivo de melhorar a atenção e o rendimento nos estudos, ainda que metade dos usuários relatam efeitos colaterais, como taquicardia e ansiedade. Outra pesquisa de Cheffer et al. (2021) com estudantes do curso de medicina, mostra que a prevalência de uso de substâncias estimulantes na vida foi de 57,5%, sendo que 51,3% desses começaram a usá-las durante a faculdade.

Pressão Acadêmica e Influência Social

O alto nível de exigência nos cursos superiores é um dos principais motivos que levam estudantes a fazerem uso não autorizado deste estimulante. A busca por melhores notas e produtividade acaba criando um ambiente onde o uso de medicamentos para foco é visto como uma vantagem competitiva. Essa realidade é confirmada por Amaral et al. (2022), além disso, a influência de amigos e colegas que já utilizam a substância reforça essa prática, facilitando o acesso ao medicamento e normalizando seu consumo.

Outro ponto importante é a facilidade de acesso ao metilfenidato, seja por meio de prescrições médicas obtidas sem um diagnóstico rigoroso ou por vias ilícitas, como o comércio informal dentro das próprias universidades. Essa disponibilidade favorece o uso não médico do fármaco, especialmente entre estudantes que buscam melhorar o desempenho acadêmico. De acordo com Rodrigues et al. (2021), muitos estudantes de medicina relataram conhecer e utilizar o metilfenidato sem prescrição adequada, evidenciando a normalização desse comportamento em ambientes acadêmicos competitivos.

Cultura da Alta Performance e a Busca pelo Sucesso Acadêmico

Vivemos em uma sociedade que valoriza fortemente a produtividade e o desempenho, especialmente no ambiente universitário. A ideia de que é preciso estar sempre em alto rendimento faz com que muitos estudantes adotem o uso de estimulantes como uma solução rápida para lidar com dificuldades acadêmicas. De acordo com o estudo de Reis et al. (2021), o uso não prescrito de metilfenidato entre estudantes universitários está diretamente relacionado à pressão para desempenho acadêmico, sendo a universidade o principal local de início do consumo.

Fatores Psicológicos: Ansiedade e Percepção de Segurança

Conforme apontado por Amaral et al. (2022) a ansiedade em relação ao desempenho acadêmico e a insegurança sobre a própria capacidade de aprendizado fazem com que muitos estudantes recorram a substâncias estimulantes para lidar com a pressão dos estudos. Aqueles que sentem dificuldade para administrar prazos e lidar com grandes volumes de conteúdo costumam ser mais propensos ao uso desse tipo de medicamento.

EFEITOS ADVERSOS E RISCOS À SAÚDE DECORRENTE AO USO INDEVIDO

Apelidada por muitos estudantes de “comprimido da inteligência”, a Ritalina®, cujo princípio ativo é o Metilfenidato, tem sido cada vez mais utilizada por jovens que buscam prolongar o tempo de estudo e manter o foco, evitando o desgaste mental. Esse tipo de consumo tem chamado a atenção de profissionais da área da saúde, tanto pelos efeitos negativos quanto pela facilidade com que o medicamento pode ser adquirido, principalmente pela internet, onde a venda acontece sem grandes restrições (Coelho, 2016).

Do ponto de vista físico, o Metilfenidato atua estimulando o sistema nervoso central, aumentando o estado de alerta e favorecendo a concentração, além de influenciar positivamente na coordenação motora e no controle de impulsos. Contudo, os possíveis benefícios vêm acompanhados de efeitos adversos significativos. Entre os mais comuns, estão tremor muscular, mudanças repentinas de humor, dificuldades para dormir e com o uso contínuo, podem surgir alucinações e dependência química (Coli, 2016).

Schuindt et al. (2021) alertam que o uso abusivo de estimulantes por estudantes universitários é uma realidade preocupante no mundo todo. No Brasil, ainda são escassas as pesquisas sobre o tema, mas já existe a necessidade de entender melhor os padrões de consumo dessas substâncias, a fim de planejar estratégias de prevenção e educação em saúde.

RESULTADOS

Os dados obtidos por meio da análise da literatura indicam que o uso da Ritalina® por estudantes universitários sem diagnóstico de TDAH tem aumentado. Os principais motivos relatados para esse uso incluem, a busca por maior concentração, redução do cansaço mental e melhora do desempenho acadêmico.

Entre os fatores associados à prática, destacam-se a pressão por resultados, a rotina exaustiva do ambiente universitário e a influência de colegas que já fazem uso do medicamento. Foram observados diversos efeitos adversos relacionados ao uso não prescrito da Ritalina®, como insônia, perda de apetite, taquicardia, ansiedade e, em casos mais graves, dependência química e alterações comportamentais.

Reis et al. (2021) aponta que o uso da substância é motivado, principalmente, pela pressão por desempenho acima da média. Os resultados indicam a necessidade de intervenções educativas e de maior controle sobre a comercialização do medicamento. Também se constatou a relevância da atuação de profissionais da saúde, como os farmacêuticos, na orientação sobre o uso adequado do metilfenidato.

Segundo Duarte et al. (2024), a atuação do farmacêutico, com ênfase em orientação e conscientização, é essencial para incentivar o uso adequado e reduzir os episódios de uso abusivo, reforçando, assim, a relevância de ações informativas e de alerta sobre os perigos relacionados ao consumo inadequado do fármaco.

DISCUSSÃO

O uso crescente de estimulantes como a Ritalina® no ambiente universitário reflete um problema estrutural: um modelo educacional que valoriza o desempenho imediato e negligencia o bem-estar emocional dos estudantes. Pressões intensas, sobrecarga acadêmica e falta de apoio psicológico têm levado muitos jovens a recorrerem à medicalização como uma solução rápida para lidar com o cansaço e a ansiedade.

Estudos como os de Monteiro et al. (2018) e Schmitz et al. (2018) alertam para os riscos neurológicos do uso recreativo do metilfenidato, especialmente entre jovens sem diagnóstico, configurando uma questão de saúde pública. Apesar da regulamentação da ANVISA, o fácil acesso ao medicamento evidencia falhas na fiscalização e na conscientização.

Um ponto crítico desta revisão é a limitação dos estudos analisados, que se concentram em cursos da área da saúde. Isso impede uma visão mais ampla sobre como o uso da Ritalina® ocorre em outras áreas, como Engenharias, Artes ou Ciências Humanas. Além disso, aspectos como desigualdade socioeconômica, dupla jornada e pressões sociais são pouco abordados, dificultando uma compreensão mais realista do fenômeno.

O papel do farmacêutico, embora essencial na orientação e prevenção, ainda é pouco explorado dentro das instituições de ensino. É urgente promover ações educativas, ampliar o apoio psicológico e repensar os critérios de avaliação acadêmica, priorizando a saúde mental dos estudantes. Sem isso, a banalização do uso de medicamentos continuará sendo uma resposta comum a um problema que exige cuidado e escuta.

CONCLUSÃO

As pesquisas analisadas revelaram que a utilização inadequada da Ritalina® por universitários, impulsionada principalmente pelas exigências do ambiente acadêmico e pela busca por desempenho elevado, configura uma questão crescente que demanda atenção. Apesar da ausência de evidências científicas que confirmem a efetividade do metilfenidato na melhoria do rendimento escolar em indivíduos sem TDAH, seu consumo descontrolado continua aumentando. Além disso, os riscos relacionados ao uso, como a possibilidade de dependência, reações adversas e prejuízos à saúde psíquica, são significativos.

Diante disso, é essencial investir em estratégias que promovam o uso consciente e seguro do medicamento. Entre elas, ações educativas nas universidades, campanhas de orientação sobre os efeitos do uso não prescrito, maior fiscalização da venda do medicamento e apoio psicológico contínuo aos estudantes.

Conclui-se que o fortalecimento da atuação do farmacêutico e a criação de espaços de escuta nas instituições de ensino podem contribuir para reduzir a automedicação. Portanto, enfrentar esse problema vai além de restringir o acesso ao remédio, trata-se de promover uma cultura de cuidado, informação e equilíbrio entre desempenho e saúde.

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SIGLAS

TDAH: Transtorno do Déficit de atenção com Hiperatividade

ANVISA: Agência Nacional de Vigilância Sanitária

SNC: Sistema Nervoso Central


Projeto de pesquisa apresentado ao curso de Farmácia do Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio como requisito para obtenção do título de bacharel em Farmácia, sob a orientação do Professor Drº Cleyson Valença Reis. ITU 2025

1 Alunos do Curso de Farmácia do Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio (CEUNSP – Cruzeiro do Sul)