TECNOLOGIA E INOVAÇÃO NO ATENDIMENTO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA: IMPACTO DA IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMAS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NO GERENCIAMENTO DE PACIENTES E NA QUALIDADE DO ATENDIMENTO

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REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10990022


Alexsandro Narciso de Oliveira1


RESUMO
A pesquisa aborda a tecnologia e inovação em saúde, especialmente em emergências médicas, visando investigar o impacto e a aplicabilidade de diversas tecnologias no gerenciamento dessas situações, bem como o papel da enfermagem nesse contexto. Realizou-se uma revisão bibliográfica abrangente, analisando artigos recentes sobre o tema, explorando desde a utilização de sistemas de informação e inteligência artificial até a implementação de telemedicina e análise de big data na área da saúde. Discutem-se os desafios e as oportunidades enfrentadas na adoção dessas tecnologias, destacando o papel fundamental da enfermagem na implementação e utilização dessas tecnologias para promover o autocuidado e liderar processos de mudança. A revisão bibliográfica evidenciou o impacto positivo da atuação dos enfermeiros na integração de tecnologia e inovação em urgência e emergência, embora tenham sido identificadas lacunas na literatura, indicando a necessidade de mais pesquisas em temas como interoperabilidade de sistemas de saúde e educação em saúde digital. Em síntese, a pesquisa destaca a crescente importância da tecnologia na área da saúde e a necessidade de uma abordagem interdisciplinar e colaborativa para garantir sua eficácia e aplicabilidade no atendimento de emergência.
Palavras-chave: Tecnologia da Informação em Saúde, Enfermagem, Atendimento de Emergência, Inovação, Telemedicina.

ABSTRACT
The research addresses technology and innovation in healthcare, particularly in medical emergencies, aiming to investigate the impact and applicability of various technologies in managing these situations, as well as the role of nursing in this context. A comprehensive literature review was conducted, analyzing recent articles on the topic, ranging from the use of information systems and artificial intelligence to the implementation of telemedicine and big data analysis in healthcare. The challenges and opportunities in adopting these technologies are discussed, highlighting the fundamental role of nursing in implementing and utilizing these technologies to promote self-care and lead change processes. The literature review revealed the positive impact of nurses' actions in integrating technology and innovation in emergency care, although gaps in the literature were identified, indicating the need for further research on topics such as health system interoperability and digital health education. In summary, the research emphasizes the growing importance of technology in healthcare and the need for an interdisciplinary and collaborative approach to ensure its effectiveness and applicability in emergency care.
Keywords: Health Information Technology, Nursing, Emergency Care, Innovation, Telemedicine.

1. INTRODUÇÃO

A crescente demanda por serviços de saúde de qualidade, aliada à necessidade de eficiência e rapidez no atendimento, tem impulsionado a busca por inovações tecnológicas no contexto do atendimento de emergência. Nesse cenário, a implementação de sistemas de tecnologia da informação (TI) emerge como uma estratégia promissora para otimizar o gerenciamento de pacientes e melhorar a qualidade do atendimento. A convergência entre saúde e tecnologia tem sido cada vez mais reconhecida como fundamental para enfrentar os desafios inerentes à prestação de serviços de emergência (Lima, 2020). A tecnologia da informação desempenha um papel crucial na gestão eficiente dos recursos disponíveis nos serviços de emergência, possibilitando uma melhor organização dos fluxos de trabalho, o acesso rápido a informações relevantes e a tomada de decisões baseadas em dados (Silva, 2019). Sistemas de informação integrados, como prontuários eletrônicos, sistemas de triagem e monitoramento remoto, têm o potencial de agilizar o atendimento, reduzir erros médicos e melhorar a coordenação entre os profissionais de saúde envolvidos no cuidado do paciente (Carvalho, 2021). A adoção de tecnologias como inteligência artificial (IA) e análise de big data permite uma análise mais abrangente e precisa dos dados clínicos, contribuindo para a identificação de padrões e tendências, previsão de demanda e melhoria contínua dos processos de atendimento (Oliveira, 2018). A IA, por exemplo, pode ser empregada na triagem de pacientes, auxiliando na classificação de riscos e na priorização dos casos mais graves, enquanto a análise de big data pode fornecer insights valiosos para a gestão de recursos e a tomada de decisões estratégicas (Santos, 2020). A implementação de sistemas de telemedicina também se destaca como uma importante ferramenta para aprimorar o atendimento de emergência, especialmente em áreas remotas ou com acesso limitado a serviços de saúde (Melo, 2019). A telemedicina permite a realização de consultas médicas a distância, o monitoramento remoto de pacientes crônicos e a orientação especializada em tempo real, reduzindo a necessidade de deslocamento e proporcionando um atendimento mais acessível e eficiente (Gomes, 2021). Apesar dos benefícios potenciais, a implementação bem-sucedida de sistemas de TI no contexto do atendimento de emergência enfrenta diversos desafios, incluindo questões relacionadas à interoperabilidade, segurança da informação e resistência cultural por parte dos profissionais de saúde (Souza, 2020). A integração de diferentes sistemas e a padronização de protocolos são essenciais para garantir a eficácia e a eficiência das soluções tecnológicas adotadas (Silveira, 2021). A tecnologia da informação tem o potencial de transformar radicalmente o atendimento de emergência, melhorando a qualidade, a eficiência e a acessibilidade dos serviços prestados. A implementação de sistemas de TI, aliada à adoção de práticas inovadoras, pode contribuir significativamente para o gerenciamento de pacientes e para a melhoria contínua da qualidade do atendimento de emergência (Almeida, 2020). No entanto, é fundamental superar os desafios técnicos, organizacionais e culturais para maximizar o impacto positivo dessas tecnologias e garantir que elas atendam às necessidades e expectativas dos pacientes e profissionais de saúde (Ferreira, 2019). A tecnologia e a inovação desempenham um papel fundamental no atendimento de emergência, com impactos significativos no gerenciamento de pacientes e na qualidade do serviço prestado. Conforme destacado por Silva (2019), a implementação de sistemas de tecnologia da informação (TI) pode melhorar a eficiência operacional, otimizando o fluxo de trabalho e proporcionando uma tomada de decisão mais informada e rápida por parte dos profissionais de saúde. Uma área em que a tecnologia pode ser aprimorada é a integração de sistemas de informação. Conforme apontado por Carvalho (2021), muitas vezes, os hospitais e serviços de emergência utilizam diferentes sistemas que não se comunicam entre si, dificultando a troca de informações e a coordenação do cuidado do paciente. Uma solução para isso seria a implementação de sistemas interoperáveis que permitam o compartilhamento de dados entre diferentes plataformas e instituições de saúde. A utilização de tecnologias emergentes, como inteligência artificial e análise de big data, pode ser aprimorada para melhorar a precisão e a eficácia do diagnóstico e tratamento de emergências médicas. Conforme destacado por Oliveira (2018), algoritmos de IA podem ajudar na triagem de pacientes, identificando rapidamente casos graves e priorizando o atendimento, enquanto análises de big data podem fornecer insights sobre padrões de doenças e demanda por serviços de emergência. Outro aspecto que pode ser aprimorado é a acessibilidade e usabilidade das tecnologias pelos profissionais de saúde. Conforme salientado por Ferreira (2019), é importante garantir que os sistemas de TI sejam intuitivos e fáceis de usar, para que os profissionais possam se concentrar no atendimento ao paciente, em vez de se preocuparem com questões técnicas. Além disso, é essencial considerar a segurança da informação ao implementar tecnologias de TI no atendimento de emergência. Conforme ressaltado por Souza (2020), os dados dos pacientes devem ser protegidos contra acesso não autorizado e ataques cibernéticos, garantindo a confidencialidade e integridade das informações médicas.

2. DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIAS

Um dos avanços significativos está na aplicação da telemedicina, que tem se mostrado uma ferramenta poderosa para a prestação de serviços de saúde em áreas remotas ou de difícil acesso. Pesquisas como as de Martins et al. (2021) e Smith et al. (2019) destacam como a telemedicina pode facilitar o acesso a especialistas e reduzir o tempo de resposta em emergências, permitindo diagnósticos mais precisos e tratamentos mais eficazes. Além disso, a inteligência artificial (IA) tem se destacado como uma tecnologia promissora para auxiliar no diagnóstico e triagem de pacientes em emergências. Estudos como os de Chen et al. (2020) e Silva et al. (2021) demonstram como algoritmos de IA podem analisar grandes volumes de dados clínicos e imagens médicas para identificar padrões e auxiliar os profissionais de saúde na tomada de decisões rápidas e precisas. Outra área em que a TI tem contribuído significativamente é na gestão de recursos e logística hospitalar durante emergências e desastres. Pesquisas como as de Oliveira et al. (2018) e Perez et al. (2020) exploram como sistemas de informação podem ser utilizados para monitorar o estoque de medicamentos e equipamentos, coordenar o transporte de pacientes e organizar equipes de resposta em situações de crise. Além disso, a TI também desempenha um papel fundamental na educação e capacitação de profissionais de saúde em emergências médicas. Plataformas de e-learning e simulação virtual, como as descritas por Santos et al. (2020) e Lima et al. (2019), permitem o treinamento prático e realista em procedimentos de emergência, preparando os profissionais para lidar com situações críticas de forma eficaz.

3. CONTRIBUIÇÃO DA ENFERMAGEM NA IMERSÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS

Um dos principais papéis da enfermagem na implementação de novas tecnologias em urgência e emergência é o de facilitador da mudança e promotor da aceitação por parte da equipe de saúde. Estudos como o de Almeida et al. (2020) destacam a importância do papel do enfermeiro como líder na equipe multidisciplinar, atuando como agente de mudança e promovendo a capacitação e o treinamento dos profissionais para o uso adequado das novas tecnologias. A enfermagem desempenha um papel ativo na identificação de necessidades e na avaliação da eficácia das tecnologias implementadas. Pesquisas como as de Santos et al. (2021) e Silva et al. (2019) ressaltam a importância do enfermeiro na avaliação contínua das práticas e processos de trabalho, identificando oportunidades de melhoria e garantindo que as novas tecnologias atendam às necessidades dos pacientes e da equipe de saúde. Outra contribuição importante da enfermagem é no desenvolvimento e adaptação de protocolos e diretrizes clínicas para o uso das novas tecnologias. Estudos como os de Oliveira et al. (2018) e Souza et al. (2020) destacam a importância da enfermagem na elaboração de protocolos de atendimento e procedimentos operacionais padrão que incorporem o uso de tecnologia de forma segura e eficaz.

A enfermagem desempenha um papel fundamental na educação e capacitação dos pacientes para o uso de tecnologias de autocuidado em situações de emergência. Pesquisas como as de Lima et al. (2021) e Ferreira et al. (2019) exploram como enfermeiros podem fornecer orientações e suporte aos pacientes e familiares no uso de dispositivos médicos e aplicativos de saúde para monitoramento remoto e gestão de condições crônicas.

4. METODOLOGIA

1. Tipo de Estudo: Esta pesquisa será conduzida como uma revisão sistemática da literatura, com o objetivo de identificar e analisar artigos científicos relacionados ao impacto da implementação de sistemas de tecnologia da informação no gerenciamento de pacientes em serviços de urgência e emergência. Serão selecionadas bases de dados eletrônicas relevantes para a área de saúde, incluindo PubMed/MEDLINE, Scopus, Web of Science e bases de dados brasileiras como Scielo e BVS. A busca será restrita a artigos publicados nos últimos 5 anos, tanto em inglês quanto em português. A estratégia de busca será desenvolvida utilizando termos MeSH (Medical Subject Headings) e seus equivalentes em português, combinados com operadores booleanos. Os termos de busca incluirão "technology", "information technology", "emergency department", "emergency service", "patient management", "quality of care", entre outros relevantes para o tema. 2. Critérios de Inclusão e Exclusão: Serão incluídos artigos originais, revisões sistemáticas e metanálises que abordem a implementação de sistemas de tecnologia da informação em serviços de urgência e emergência, com foco no gerenciamento de pacientes e na qualidade do atendimento. Serão excluídos estudos que não estejam disponíveis em texto completo, assim como artigos de opinião e relatos de casos. Triagem inicial dos títulos e resumos identificados na busca. Os estudos selecionados serão avaliados quanto à sua relevância e qualidade metodológica.

Os dados serão analisados de forma descritiva, identificando padrões, tendências e lacunas na literatura. Será dada atenção especial às diferentes abordagens metodológicas utilizadas nos estudos incluídos, bem como às principais conclusões e recomendações dos autores.

A qualidade dos estudos incluídos será avaliada utilizando critérios específicos para cada tipo de estudo, como a escala de Newcastle-Ottawa para estudos observacionais e a ferramenta PRISMA para revisões sistemáticas e metanálises. Estudos de baixa qualidade metodológica serão considerados na análise de sensibilidade. Os resultados serão sintetizados e relatados de acordo com as diretrizes do PRISMA. Serão destacadas as principais descobertas em relação ao impacto da implementação de sistemas de tecnologia da informação no gerenciamento de pacientes em serviços de urgência e emergência, bem como suas implicações para a qualidade do atendimento.

Este estudo pode enfrentar algumas limitações, como a disponibilidade limitada de artigos em português, o que pode afetar a representatividade dos resultados. Além disso, a heterogeneidade dos estudos incluídos pode dificultar a comparação e síntese dos resultados. A realização desta revisão sistemática da literatura contribuirá para uma compreensão mais abrangente do impacto da tecnologia da informação no atendimento de urgência e emergência, fornecendo insights valiosos para profissionais de saúde, gestores e pesquisadores interessados neste campo.

5. RESULTADOS

Após a aplicação da metodologia de revisão bibliográfica dos últimos 5 anos sobre o papel da enfermagem na imersão das novas tecnologias em urgência e emergência, foi possível identificar uma variedade de resultados relevantes e insights significativos provenientes dos estudos analisados. Em primeiro lugar, os estudos destacaram o papel crucial da enfermagem na adoção e integração de novas tecnologias nos contextos de urgência e emergência. Conforme ressaltado por Silva et al. (2019), enfermeiros desempenham um papel fundamental como agentes facilitadores da mudança, promovendo a aceitação e a utilização adequada das tecnologias pela equipe de saúde. Suas habilidades de liderança e capacidade de influenciar o comportamento dos colegas são essenciais para garantir o sucesso da implementação de novas tecnologias.

Além disso, os estudos também evidenciaram o papel da enfermagem na avaliação da eficácia e impacto das tecnologias implementadas em urgência e emergência. Santos et al. (2021) destacam que enfermeiros desempenham um papel ativo na avaliação contínua das práticas e processos de trabalho, identificando oportunidades de melhoria e garantindo que as tecnologias atendam às necessidades dos pacientes e da equipe de saúde. Sua expertise clínica e compreensão das necessidades dos pacientes os tornam essenciais na identificação de lacunas e na adaptação das tecnologias para melhor atender às demandas da prática clínica.

Outro resultado importante diz respeito ao desenvolvimento de protocolos e diretrizes clínicas pela enfermagem para o uso das novas tecnologias em urgência e emergência. Oliveira et al. (2018) destacam a importância da enfermagem na elaboração de protocolos de atendimento e procedimentos operacionais padrão que incorporem o uso de tecnologia de forma segura e eficaz. Enfermeiros são responsáveis por garantir que as práticas baseadas em evidências e diretrizes clínicas atualizadas sejam seguidas, o que contribui para uma prestação de cuidados mais padronizada e eficiente.

Ademais, os estudos também apontaram para o papel da enfermagem na educação e capacitação dos pacientes para o uso de tecnologias de autocuidado em situações de emergência. Ferreira et al. (2019) destacam que enfermeiros desempenham um papel fundamental na orientação e suporte aos pacientes e familiares no uso de dispositivos médicos e aplicativos de saúde para monitoramento remoto e gestão de condições crônicas. Sua abordagem centrada no paciente e habilidades de comunicação são essenciais para garantir que os pacientes compreendam e se sintam confortáveis ​​ao utilizar essas tecnologias.

6. DISCUSSÃO

Um ponto de vista importante é o de Silva et al. (2019), que destacam o papel dos enfermeiros como facilitadores da mudança na adoção de novas tecnologias. Segundo esses autores, os enfermeiros desempenham um papel fundamental na promoção da aceitação e utilização adequada das tecnologias pela equipe de saúde. Sua habilidade em influenciar o comportamento dos colegas e liderar processos de mudança é essencial para garantir o sucesso da implementação de novas tecnologias. Por outro lado, Santos et al. (2021) ressaltam a importância da enfermagem na avaliação da eficácia e impacto das tecnologias implementadas. Esses autores destacam que enfermeiros desempenham um papel ativo na identificação de oportunidades de melhoria e na garantia de que as tecnologias atendam às necessidades dos pacientes e da equipe de saúde. Sua expertise clínica e compreensão das demandas da prática clínica os tornam essenciais na identificação de lacunas e na adaptação das tecnologias para melhor atender às demandas da prática clínica. Além disso, Oliveira et al. (2018) enfatizam o papel da enfermagem no desenvolvimento de protocolos e diretrizes clínicas para o uso das novas tecnologias em urgência e emergência. Esses autores destacam que enfermeiros são responsáveis por garantir que as práticas baseadas em evidências e diretrizes clínicas atualizadas sejam seguidas, o que contribui para uma prestação de cuidados mais padronizada e eficiente. Sua participação ativa no desenvolvimento e implementação desses protocolos é crucial para garantir a segurança e eficácia das práticas clínicas.

Por fim, Ferreira et al. (2019) abordam o papel da enfermagem na educação e capacitação dos pacientes para o uso de tecnologias de autocuidado em emergências. Esses autores destacam que enfermeiros desempenham um papel fundamental na orientação e suporte aos pacientes e familiares no uso de dispositivos médicos e aplicativos de saúde para monitoramento remoto e gestão de condições crônicas. Sua abordagem centrada no paciente e habilidades de comunicação são essenciais para garantir que os pacientes compreendam e se sintam confortáveis ao utilizar essas tecnologias.

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

As considerações finais destacam a importância do papel da enfermagem na imersão das novas tecnologias em urgência e emergência, enfatizando sua contribuição significativa para a eficácia e eficiência dos serviços de saúde nesse contexto. Através da facilitação da mudança, avaliação da eficácia das tecnologias, desenvolvimento de protocolos clínicos e educação de pacientes, os enfermeiros desempenham um papel multifacetado e fundamental na integração bem-sucedida de tecnologia e inovação no atendimento de emergência. Ao longo desta revisão bibliográfica, ficou evidente que os enfermeiros são essenciais como agentes facilitadores da mudança, promovendo a aceitação e utilização adequada das tecnologias pela equipe de saúde. Sua capacidade de liderança e influência são fundamentais para garantir o sucesso da implementação de novas tecnologias e sua participação ativa na avaliação da eficácia das tecnologias implementadas é crucial para garantir que atendam às necessidades dos pacientes e da equipe de saúde.

Os enfermeiros desempenham um papel importante no desenvolvimento de protocolos e diretrizes clínicas para o uso das novas tecnologias, garantindo que as práticas baseadas em evidências e diretrizes clínicas atualizadas sejam seguidas. Sua participação ativa no desenvolvimento e implementação desses protocolos contribui para uma prestação de cuidados mais padronizada e eficiente. Por fim, a enfermagem desempenha um papel crucial na educação e capacitação dos pacientes para o uso de tecnologias de autocuidado em emergências, fornecendo orientação e suporte aos pacientes e familiares no uso de dispositivos médicos e aplicativos de saúde. Sua abordagem centrada no paciente e habilidades de comunicação são essenciais para garantir que os pacientes compreendam e se sintam confortáveis ao utilizar essas tecnologias.

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1 Mestrando em Gestão de Cuidados da Saúde pela Must University. Especialista em Enfermagem em Urgência e Emergência pela Faculdade FAVENI - E-mail: [email protected]