O EFEITO DA QUALIDADE DO SONO SOBRE A APRENDIZAGEM DE CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA) NO AMBIENTE TERAPÊUTICO

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REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10349168


Marcelo Moraes Santos¹


RESUMO
É durante o sono que o corpo desempenha as mais importantes atribuições restauradoras do organismo, na qualidade de reparo dos tecidos, o desenvolvimento dos músculos, e também a reposição de proteínas. Desta forma, faz-se necessário repor energias e regular o metabolismo, condicionantes fundamentais para continuar mantendo organismo e consciência saudáveis. Dormir bem deve ser um hábito que é necessário fazer parte da rotina de todos. O objetivo deste trabalho é compreender o efeito da qualidade do sono sobre a aprendizagem de crianças com transtorno do espectro autista (TEA) no ambiente terapêutico, e para atingi-lo, faz-se necessário mostrar conceitos de TEA, de aprendizagem e de efeitos da qualidade do sono sobre essas funções. A metodologia aqui utilizada foi a bibliográfica. Os resultados mostram que a maioria dos Especialistas indicam em média 8 horas de sono por dia, sem interrupções. Esta quantidade de horas de sono pode variar conforme a faixa etária de cada indivíduo, como também, as carências de desenvolvimento de seu organismo, conforme o indicado, e desta forma, proporciona-lhes melhores condições de aprendizagem.
Palavras-chave: Sono. Autismo. Aprendizagem

1. INTRODUÇÃO

Dentro das perspectivas teóricas e cientificas, a escolha do tema se deu devido o enorme interesse dessa autoria sobre as particularidades do assunto escolhido, que foi sobre os efeitos da qualidade do sono sobre a aprendizagem de crianças com autismo, e com ele repensar os conceitos identificados inicialmente no âmbito teórico, não deixando de perceber suas faculdades práticas

Em síntese, justifica-se na pauta de assuntos que tratam dos aspectos técnicos e profissionais tomados nos ambientes acadêmicos de pesquisas e estudos de aprimoramento que o consagram e tomam desse fenômeno as paridades com a realidade observada no mundo contemporâneo.

Sendo assim, cabe entender sobre os efeitos do sono sobre a capacidade de aprendizado de crianças com autismo, adentrando suas categorias, dilemas, elementos e dificuldades com as quais concorre em sua abordagem prática e teórica. Em suma, conceitos iniciais são percebidos e elencados em suas respostas ao atendimento da sede de novos conhecimentos.

O problema da pesquisa foi: quais os efeitos da qualidade do sono sobre a aprendizagem de crianças com autismo?

O objetivo foi investigar e perceber novos entendimentos sobre os efeitos da qualidade do sono em relação a aprendizagem de crianças com autismo, identificando conceitos de autismo, sono e aprendizagem.

Para adquirir as devidas respostas, adentrou-se a uma investigação em livros e revistas, PDFs, artigos online, periódicos e outras fontes confiáveis, tanto físicas quanto online, cuja base Web Of Science foi a principal consultada, sem prejuízo de buscas nas fontes Scielo.Br e Portal CapesMec, entre outros.

Adiante, destaca-se que este trabalho observou o modelo ABTN, cujos resultados foram organizados em introdução, que indica as principais partes do trabalho, mostrando a temática, os objetos de estudo, problematizações e demais aspectos trabalhados na pesquisa.

Em seguida, destaca-se o desenvolvimento, ou seja, o referencial obtido na busca realizada na base de pesquisa indicada e em seguida a conclusão ou considerações finais que remontam às principais partes do trabalho, indicando a conquista de seus objetivos.

2. DESENVOLVIMENTO

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condicional que se resulta de uma complicada desordem no crescimento cerebral. Engloba o autismo, a Síndrome de Asperger, o transtorno desintegrativo da infância e o transtorno generalizado do crescimento não-especificado (ORRU, 2011).

Estima-se que 70 milhões de pessoas tenham autismo no contexto mundial, sendo 2 milhões delas no Brasil. Contudo, até então, nem mesmo um levantamento tinha sido exercido no território nacional ao identificar essa comunidade e trazer novas informações ao estudo de tal fenômeno apontando caminhos a serem seguidos pelos pesquisadores (BRASIL, 2019).

Destacando o contexto do autismo relacionado com a educação, percebe-se a necessidade de uso de estratégias e tecnologias. Portanto, esta pesquisa pode servir como fonte de discussão sobre conhecimentos a respeito deste e motivar vias inclusivas de direitos ao autista, percebendo suas necessidades e como os professor poder agir melhor em sala de aula.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) tratar-se-á de uma condição que compromete o desenvolvimento neurológico identificado por um rol de peculiaridades e incidências. No meio delas, consegue-se, nessa lógica, fazer menção à dificuldades que uma pessoa possui com relação à comunicação e de interatividade social, atraso no desenvolvimento motor, hipersensibilidade sensorial e comportamentos repetitivos (GOMES, 2021).

De acordo com Suassuna (2021), o referido transtorno (TEA), se percebe em um distúrbio do neurodesenvolvimento humano, categorizado por desenvolvimentos atípicos de personalidade e manifestações de comportamentos, déficits no diálogo com os pares e prejuizos sob a interação social, outros quesitos mínimos de comportamentos repetitivos e estereotipados são observados, devendo o portador demonstrar um rol de possibilidades bastante resumido para algumas atividades coletivas.

Entende-se, no entanto, que existem os chamados Sinais de alerta no neurodesenvolvimento das crianças, os quais são percebidos imediatamente nos primeiros meses depois do nascimento, sendo os diagnósticos aprovados por volta dos 2 (dois) a 3 anos (três) anos de idade. A ocorrência seria maior, em estudos apontados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) seria no sexo masculino.

Conforme Lamar; Valanzuela e Nascimento (2021) indica-se que a verificação de atrasos no desenvolvimento de tais crianças é bastante visível após os três anos. Contudo, os diagnósticos mais oportunos de Autismo são mais bem obervados aos quatro anos, e podem dar encaminhamento para ações interventivas de comportamentos, e amparo educativo na idade mais incipiente nas qual essas atividades possam ser realizáveis. Todavia, dentro de outras possibilidades, torna-se hábil de conduzir tais alunos mais rapidamente às consultas com especialistas.

Salienta-se que o tratamento oportuno, com excitação incipiente da criança e família, necessita ser preconizado para todo caso de suspeita de Autismo ou desenvolvimento atípico delas, independentemente de haver uma ampla garantia diagnóstica. Assim, oberva-se que a etiologia desse transtorno ainda continua desconhecida. Contudo, algumas Evidências científicas indicam que não inexistiria uma causa única, mas sim uma relação de interatividade e de condicionantes genético- ambientais (FREITAS e SOUZA, 2021).

Percebe-se, por outro lado que a relação de interatividade entre esses condicionantes assemelham estar direcionadas ao TEA, mas que, todavia, seria importante frisar que “riscos aumentados” podem surgir se não houver os devidos tratamentos no tempo correto (FREITAS e SOUZA, 2021, p.19).

Contudo, há condicionantes ambientais que poderiam evoluír ou encolher o risco de Autismo em indivíduos geneticamente predispostos. Ainda que, nem ao menos um destes condicionantes pareça ter forte conexão com crescimento ou diminuição comum de riscos, a exposição a operadores químicos, como a deficiência das vitaminas D e ao Ácido Fólico, como também ao uso de matrizes substanciais (Ácidos valpróicos) pela maternidade e prematuridade (abaixo de trinta e cinco semanas), peso baixo ao nascer (< 2.500 g), gestação múltipla, infecções maternas pela gestação, e idades parentais bastante desenvolvidas são percebidos como condicionantes que contribuem ao desenvolvimento de TEA (GOMES, 2021).

Todavia, Suassuna (2021) percebeu fatores de risco a um elemento que participaria formação genética, ou seja, a evidências que passam a indicar a influência de mudanças genéticas com forte hereditariedade, mas refere-se ao distúrbio geneticamente conflitante que origina diversidades fenotípicas (similaridades físicas de comportamentos, distintos, diferenciados, de um modo comum e habitual, em manifestação quanto na gravidade). Além de alguns genes e outras mudanças estarem sendo bem analisadas, custa frisar que inexiste calculo exato, nem ao menos um biomarcador único para casos de TEA.

O que se entende é que os diagnósticos de Autismo seriam, de um modo indispensável, clínicos, praticados, desde as considerações das crianças, entrevistas com os pais e aplicação de meios únicos de triagens. Outrossim, de instrumentos de observação dentro de fases do desenvolvimento infantil, as quais são sensíveis para detecção das mudanças sugestivas de TEA, devendo ainda serem devidamente empregues durante as averiguações do serviço de puericultura pela Atenção Primária à Saúde.

Continuamente, se percebe que os relatos/queixas da família a respeito de mudanças no desenvolvimento ou comportamento da criança tem conexão esperançosa com a ampla garantia diagnóstica posterior, por isto, deve-se dar valor aos relatos/queixas das famílias, pois isso seria fundamental durante o atendimento da criança (LAMAR; VALANZUELA e SOUZA, 2021).

Dentro do desenvolvimento da criança, entende-se que outras manifestações acentuadas ocorrerão e, depois disso, de um modo bastante comum no cotidiano observacional, é que conseguimos enxergar atentamente são sintomas de agitação ou agressividade, devendo existir as chamadas heteroagressividades. Estas manifestações poderiam ocorrer por variados motivadores, como dificuldade em comunicar algo que gostaria, algumas dores, incômodos sensoriais, entre os demais (LIMA; SANTOS e MONTEIRO, 2021).

Entende-se que seria fundamental fazer tentativa de entender se o incentivo dos comportamentos que todos ficam assistindo é útil, para, diante disso, propor metodologias que realmente consigam ser efetivas no meio dos processos aceitáveis. Aqui, temos as metodologias de comportamentos, de readaptação dos comportamentos, uso de comunicação adicional ou escolha como apoio para compreensão, estudo das fisionomias, metodologias sensoriais, e processos mais invasivos, como moderação físicas e mecânica, medicações e outras situações.

De acordo com Freitas e Souza (2021), o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) reúne desordens do desenvolvimento neurológico em atividades começando pela cração ou princípio da infância. São elas: Autismo Infantil Precoce, Autismo Infantil, Autismo de Alto Funcionamento, Autismo de Kanner, Autismo Atípico, Transtorno Desintegrativo da Infância e a Síndrome de Asperger entre outros.

De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais DSM-5 (referência mundial de qualificativos para diagnósticos), indivíduos dentro do referido espectro poderiam demonstrar retorto no diálogo social ou relação de interatividade social (como nas falas verbais ou não verbais, e sob as reciprocidades de ordem socioemocional) e quesitos mínimos restritos e repetitivos de comportamentos, como nos movimentos contínuos, convenientes fixos e hipo ou até hipersensibilidades a incentivos sensoriais (GOMES, 2021).

Todos os enfermos com espectro autista dividem estas adversidades e contratempos, mas este ou aquele deles terá de ser comprometido em intensidades distintos e diferenciados, revertendo-se em acontecimentos bem particulares (SUASSUNA, 2021).

Lamar; Valanzuela e Nascimento (2021), indicam que, além de ainda ser chamado de espectro autista infantil, pelo diagnósticos ser comum em crianças e até bebês, os transtornos são condições duráveis e contínuas que acabam conduzindo o indivíduo por todas essas fases seguintes da vida.

Obviamente, se percebe que as crianças não invocam referências na aparência, que dá a impressão de não estarem sendo portadoras, ou de nem ao menos terem um tipo de carência aparente, acabem causando desconfiança nos indivíduos que as rodeiam. Muitas vezes são julgados como mimados, mal-educados, entre diferentes adjetivos considerados enquanto pejorativos.

Obviamente, Freitas e Souza (2021) apontam que mães, por vezes desprezadas por intermédio de pais, que não aceitam o estado dos filhos, vão contudo, e ambas se veem desacompanhadas e vezes sem nem ao menos um tipo de orientação, estando deprimidas, que só complicação o quadro de seus rebentos.

Estima-se que a educação de país não está preparada a uma inclusão, em que as potenciais de crianças autistas se desenvolvam de um modo total. Muitas vezes por adversidades e contratempos de transporte de menor estima, mães preferem largar seus filhos em casa, longe do convívio e integração com outras crianças.

As dificuldades de sociabilização seriam colocadas em observação, principalmente quando suprem a ausência de capacidade de fazer o compartilhamento de seus sentimentos, dos gostos e de emoções, que de um modo idêntico avançam às dificuldades na diferenciação entre os distintos integrantes do diálogo. A criança não foca a atenção em quem está falando com ela. Essa, tratar-se-á de uma destas peculiaridades específicas que fazem nascer mais indagação aos pais, observado que a criança com espectro autista torna-se hábil de aparentar ser bastante sensível e motivada pelo sentimento e afeto ou afeto, recebendo sem questionar, e beijando integrantes.

Na realidade, a posição seria adotada indiscriminadamente, a criança não quase se diferencia nos instantes ou os interesses às demais pessoas. Ou seja, o nivelamento seria repetitivo e não contém nem mesmo uma substituição de afeto e carinho ou afeto real. Assim, elas vivem em um mundo à parte que as tecnologias e estratégias educacionais são utilizadas como estímulos para falar com elas.

Outra qualidade seria observada enquanto a ausência de respostas para as vias emocionais de outras comunitários, igualmente a ausência de modulação do comportamento conforme o ambiente ou o panorama. Nessa assimilação, os menores autistas não acham claramente como se determinam as vivências dos de amizade de sentimento amoroso e às vezes mostram apatia para pelejar com diferentes de tais pessoas.

c. Dificuldades no uso da imaginação

As dificuldades no uso do imaginário seriam observadas por meio de déficits em outras muitas áreas do conceito das coisas, dos comportamentos e das formas de linguagem. Um exemplo clássico seria observado enquanto na ausência de entendimento da comunicação verbal, no qual as crianças interpretam tudo “ao pé da letra”.

Portanto, as dificuldades seriam percebidas por intermédio dos pais, quando a criança realiza brincadeira, observado que suas atividades são não providas de imaginação e há a exploração peculiar dos objetos. As crianças com espectro autista tornam-se hábeis de passar horas sondando as texturas de um animal de pelúcia, exemplificado em seus invés. E, a fazer brincadeiras de um modo usual consigo mesmas.

d. Conduta repetitiva

Obviamente, indivíduos com espectro autista têm comportamentos bem repetitivos, aprovados como as estereotipias motoras. Os movimentos não possuem atribuições específicas e aparecem em instantes aleatórios. Para tanto, aparecem quando o indivíduo está feliz ou nervoso.

Há, dentro das mais bem diversificadas manifestações de tal tipo, a qualidade de balançar das mãos, como também os movimentos negativos, como em bater a cabeça na parede.

e. Sensibilidades sensitivas

A maior parte desses indivíduos com transtorno do espectro autista têm os sentidos alterados, sendo até mesmo hipersensíveis. Alguns conseguem possuir a sensibilidade ao simples toque, incomodando-se com certas texturas, exemplificando. Outros têm a audição bem aguçada, e não suportam permanecer em ambientes barulhentos ou com barulhos repetitivos.

f. Necessidades de rotina

Obviamente, peculiaridades específicas observadas em autistas incluem as carências de se barrar as liberdade as rotinas, isto é, ambos desejam eventualmente, fazer as mesmas coisas em horários definidos e bem ajustados, de um modo idêntico, ter objetos em posturas específicas, ou seja, imóveis.

Outra forma de manifestação seria observada sob a ausência de aceitação das mudanças. Para outros indivíduos com tal espectro, mudanças na rotina, como fazer rumos distintos ou substituir de escola, são bastante perturbadoras.

E aqui, entendeu-se quais são os mais importantes sintomas de autismo. Indivíduos com este transtorno necessitam de apoio especializado, e de um modo idêntico, de atendimento multidisciplinar com profissionais de apoio como os de medicina, fonoaudiólogos, psicólogo, fisioterapeuta e diferentes profissionais da parte de saúde que será complementado com o sono.

2.2 SONO E QUALIDADE DA APRENDIZAGEM

A aprendizagem se faz uma atividade mental e lógico, acontece começando pela solidificação da memória e o sono tem importância essencial nesse processo.

Compreender o contendo do sono nos seus variados moldes se faz no processo científico para trazer respostas para seus distúrbios, tendo como foco pleitear um ganho satisfatório nas atividades diárias. Na vida diária, o sono impede ou dificulta no humor, na memória, na atenção, registros sensoriais, na inteligência, concludentemente, moldes cognitivos que conectam uma pessoa ao seu ambiente. Alterações no sono ordenam má qualidade ao dinamismo e causam algum tipo de interferência na saúde ocasionalmente de um modo muito rápido (SANTOS, 2021).

A quantidade, como também, o nível de condições de sono se altera com a idade. No instante no qual existe distúrbios, necessitam ser amplamente identificados para autorizar o atendimento preventivo ou o tratamento incipiente. 

O estagiamento do sono se faz experimentado, pelo assento de ondas cerebrais que transcorrem nas suas diversificadas fases (PINATO; ZOCULOS; CAMPOS, 2016)

Passa-se praticamente 1/3 da vida dormindo. A qualidade de vida, a saúde, e igualmente à longevidade poderiam depender de excelentes noites de sono, porque nesse tempo as proteínas são sintetizadas com a objetividade de continuar mantendo ou expandir as redes neuronais interligadas à memória e condicionamento e assimilações de conteúdos.

No cérebro, sucede corriqueiramente, o governo da produtividade e liberações de hormônios que causam algum tipo de interferência no bem- estar e são responsáveis em um sono tranquilo (NICOLAY, 2021).

Faz-se importante ter cuidado do sono a partir do princípio da vida, na fase da complicada modelagem a adequação que modificam cada indivíduo, com uma universalidade de suas oportunidades sem limitantes e subjetivas, acertando vivências com as especialidades próprias (PINATO; ZOCULOS; CAMPOS, 2016).

Os distúrbios do sono na população infantil poderão ser fielmente analisados sobre sua evolução conforme as faixas etárias, gênero e classe socio-econômica, e o Questionário do Sono (QRL) se percebe em um aparato instrumental que possibilita fazer esses objetos de investigação, conforme se faz fielmente construído por causa de diversos distúrbios deslocados a crianças, como sonambulismo, terror durante a noite, bruxismo em meio ao sono, jactatio capitis nocturnus, enurese e pesadelos (NICOLAY, 2021).

Usando este questionário em crianças educacionais, percebidas como normais, de três a 10 anos, entre várias conclusões, foi realizável acabar apontando que crianças autistas que dormem menos ou com pouca qualidade têm algumas vezes baixo ganho escolar (SANTOS, 2021).

Os distúrbios de movimentos do sono são manifestações do sistema nervoso motor ou neurovegetativo, e poderiam ocorrer em meio ao sono ou na transição sonovigília. Em conjunto, pois acabam não possui base orgânica e são de bastante diminuída intensidade, além disso, transitórios (NICOLAY, 2021).

Os distúrbios de movimentos interrelacionados ao sono costumam ocorrer no tempo inicial do sono, têm princípio depois do ano inicial de vida, são intermitentes e observam a inclinações da encolher com o transcorrer da idade (PINATO; ZOCULOS; CAMPOS, 2016).

Outrossim, são bastante importantes os esboços teóricos em Medicina do Sono, sobre sua ação interdisciplinar, em atribuições da obstrução do sono no condicionamento e assimilações de conteúdos, dinamismo e satisfação, em conjunto (NICOLAY, 2021).

Os hábitos de dormir se diversificam na fase pueril, que carece do tempo mais longo de repouso do que os adultos, como também, as influências culturais ordenam as inúmeras possibilidades por causa do horário das atividades diárias, mas no caso dos autistas a qualidade do sono é necessária para a sua aprendizagem.

3. CONCLUSÃO

As famílias, e igualmente os espaços de ensino do Autista são processos sociais importantes à promoção do desenvolvimento do caráter e das especialidades técnicas humanas dos autistas. Todavia, vivências experimentadas ordenam o nível de condições de sono limitam o avanço cognitivo infantil e poderiam ocasionar disfunção na aprendizagem.

A fim de que os menores desenvolvam hábitos abarcando as discussões parecidas à higiene do sono, pais e profissionais de ensino sabem que se identifica tal valia e devem oferecer maior qualidade do sono, satisfatório ao desenvolvimento, a adequação e aprendizagem do estudante autista.

Faz-se preciso interpor precocemente, diagnosticar as ocorrências de crise, responsáveis pela qualidade do sono, conduzir maior qualidade de vida aos locais domésticos, principalmente em consideração à higiene do sono porque essas situações causam algum tipo de interferência na aprendizagem e limitam mais rapidamente a qualidade de vida, começando pela fase infantil do autista.

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¹ Faculdade Venda Nova do Imigrante (FAVENI). E-mail: [email protected].