O AMBIENTE EM “RESTOS DO CARNAVAL” E “ AS ÁGUAS DO MUNDO”: UM ESTUDO SOBRE A IMPORTÂNCIA DESSE ELEMENTO PARA A EXPERIENCIAÇÃO DA OBRA LITERÁRIA
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REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.15561128
Ingrid Ferreira Corrêa1
RESUMO
Este artigo pretende estudar os contos “Restos do Carnaval” e “ As águas do mundo”, de Clarice Lispector, escritora modernista. Tais textos, pertencentes ao livro Felicidade Clandestina (1971), denotam experiências sensoriais múltiplas e humanas, estimulantes do mergulho ao eu interior e de tudo que o constitui em si mesmo e com o mundo. Sendo assim, busca-se trazer à luz os efeitos advindos não apenas da leitura dessas obras, como também a sua experienciação, por meio da utilização da descrição do espaço e, sobretudo do ambiente da narrativa. Para este estudo, utiliza-se a conceituação de Cândida Villares Gancho sobre os elementos da narrativa e a Teoria do Efeito de Iser como fundamentação para tais relações.
Palavras-chave: Ambiente. Espaço. Teoria do Efeito. Contos Claricianos
ABSTRACT
This article aims to study the short stories “Restos do Carnaval” and “As águas do mundo” by Clarice Lispector, a modernist writer. These texts, from the book Felicidade Clandestina (1971), denote multiple sensory and human experiences, stimulating a dive into the inner self and everything that constitutes it in itself and with the world. The aim here is to shed light on the effects of not only reading these works, but also experiencing them, through the use of descriptions of space and, above all, the narrative environment. For this study, Cândida Villares Gancho's conceptualization of the elements of narrative and Iser's Theory of Effect are used as a basis for these relationships.
Keywords: Environment. Space. Theory of Effect. Clarice’s Tales
1 INTRODUÇÃO
Existe um livro intitulado Não estamos prontos de Mário Sérgio Cortella (2016), cuja temática se desenvolve no entendimento da incompletude do ser humano e na compreensão de que há ou pelo menos deveria haver uma busca incessante para tentar suprir essa lacuna, a qual tem, em suma, seu fim último: a felicidade. E é nessa perspectiva que a caminhada dos textos aqui estudados se consolidará, os quais estão presentes no livro Felicidade Clandestina de Clarice Lispector (1971).
Dentre as narrativas que constituem o livro supracitado, estudar-se-ão dois contos: “Restos do Carnaval” e “As águas do mundo”, ambos construídos em ambientes intensos e reveladores de momentos representativos de felicidade. Para essa investigação, torna-se fundamental a consciência do Modernismo, movimento que subsidiava a produção em questão e sua autora, sob a visão de Antonio Candido (1999).
E, sobretudo, a percepção da importância do conceito de ambiente e espaço, definido por Cândida Vilares Gancho (2006), e sua posterior descrição para a formação da sensação do leitor, baseada na Teoria do Efeito de Wolfgang Iser (1996). Destarte, pretende-se propor um estudo que perceba a fundamentabilidade dos detalhes do ambiente na obra literária para a recepção do leitor e, por conseguinte, sua chegada à sensação ou, minimamente, à projeção pretendida pelos autores, como neste caso clariciano, em que se versará, por meio de situações triviais descritas, a realização da felicidade.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
É inegável a responsabilidade e a relevância que a leitura desperta e mantém no ser humano. Primeiro, porque se abre a cada ato, uma porta de descobrimento do eu para o real que em nenhum momento será fechada. Segundo, que a partir dessa abertura, inúmeras associações e sensações nascerão em cada indivíduo que se dispõe, tornando-se interligado e concatenado nos mundos – real ou/e imaginário. Como afirma Eliana Yunes,
O ato de ler é um ato da sensibilidade e da inteligência, de compreensão e de comunhão com o mundo; lendo, expandimos o estar no mundo, alcançamos esferas do conhecimento antes não experimentadas e, no dizer de Aristóteles, nos comovemos catarticamente e ampliamos a condição humana. Esta sensação de plenitude, iluminante, ainda que dolorosa e aguda tem sido a constante que o discurso artístico proporciona. Diante de um quadro, de uma música, de um texto, o mundo inteiro, que não cabe no relance do olhar, se condensa e aprofunda em nós um sentimento que abarca a totalidade, como se, pela parte que tocamos, pudéssemos entrever o não-visto e adivinhar o que, de fato, não experimentamos. (YUNES, p. 141-150. 1995.)
E tomados por esses pilares que a leitura se fundamenta e se realiza, é que movimentos culturais, artísticos, literários e entre outros tornam-se palpáveis à existência e assim a transformam, como, por exemplo, o Modernismo. Esse movimento, envolvido de influências externas e internas, modificou o cenário por onde se concretizou, o que não seria diferente no Brasil.
Em terras brasileiras, esse marco histórico proporcionou diversas transformações, a começar pelo modo como se observava e apreciava um objeto até a sua escrita e concretização. Sendo assim, é com o Modernismo que produções como a de Clarice Lispector, as quais não se limitavam/limitam em poucas palavras, nem se padronizavam/padronizam aos moldes e muito menos depreendiam/depreendem de pouco debruçar-se sobre elas, eclodiram e acrescentaram novos olhares para o que já existia.
Nesse sentido, o Modernismo ocorrido no Brasil, no século XX, possibilitou que o ser humano e tudo que o constitui, se explicitasse na sua mais ampla existência, convertendo-se em permissivo o acesso ao interior da alma humana bem como sua naturalização. O que fica evidente nas palavras de Candido em sua obra Iniciação à Literatura Brasileira (1999):
O Modernismo Brasileiro foi complexo e contraditório, com linhas centrais e linhas secundárias, mas iniciou uma era de transformações essenciais. Depois de ter sido considerado excentricidade e afronta ao bom-gosto, acabou tornando-se um grande fator de renovação e o ponto de referência da atividade artística e literária. De certo modo, abriu a fase mais fecunda da literatura brasileira, porque já então havia adquirido maturidade suficiente para assimilar com originalidade as sugestões das matrizes culturais, produzindo em larga escala uma literatura própria. A sua contribuição fundamental foi a defesa da liberdade de criação e experimentação, começando por bater em brecha a estética acadêmica, encarnada sobretudo na poesia e na prosa oratória, mecanizadas nas formas endurecidas que serviam para petrificar a expressão a serviço das idéias mais convencionais. [...]Neste sentido, combateram a mania gramatical e pregaram o uso da língua segundo as características diferenciais do Brasil, incorporando o vocabulário e a sintaxe irregular de um país onde as raças e as culturas se misturam. (CANDIDO, 1999. p. 69)
3 A PARTE DENSA: O ESTUDO
Seguindo o percurso proposto nessa investigação, nota-se que dentro do cenário do movimento acima descrito, Clarice Lispector traduz e incorpora essa revolução em suas obras. Seus trabalhos, de maneira geral, denotaram angústias e sensações que convivem e conflituam no íntimo dos indivíduos. E tais fenômenos se sucedem no cenário literário com elevados níveis de subjetividade, intimismo, existencialismo e aprofundamento no próprio eu.
Logo, é fundamental destacar que esses níveis de singularidade claricianos, Que existem ao tratar de assuntos corriqueiros, tornam exclusiva a sua perpetuação, na medida que é convidativo à sua imersão. E quando se fala sobre esse mergulho, fala-se sobretudo, em autoconhecimento e experienciação de emoções a partir de uma obra literária.
E permanecendo nessa imersão de emoções, sentimentos e sensações que o livro Felicidade Clandestina(1971) se efetiva, principalmente, a gosto pessoal. Nos contos “Restos de Carnaval” e “As águas do mundo” nota-se a importância da produção da literatura e seus elementos, tais quais o espaço e o ambiente para a formação, a vivência e a compreensão do ser humano.
Sendo os dois textos representações do que seria a felicidade para o eu lírico, há a possibilidade de, consequentemente, levar essa discussão para a vida dos leitores. Sendo assim, essa disposição germina: 1) o debate sobre o que é felicidade e como ela se realiza nos diversos momentos do dia a dia; 2) a partir de que estímulo, esse debate acontece e 3) em como essas leituras de narrativas e de mundo contribuem para o entendimento de si e do/no mundo.
Quando é destacada a sensação de felicidade, dentre tantas outras emoções, nesse estudo, pretende-se exemplificar como acontece a compreensão dessa experiência a partir da utilização da descrição do ambiente e do espaço na narrativa. E para contribuir com o estudo, é essencial expor que a felicidade, em perspectivas recentes, se realiza de modo individual, portanto, não cabendo a terceiros a interpretação, o que gera um momento único. Como afirmam os seguintes autores:
Até o advento da filosofia socrática, acreditava-se que a felicidade dependia dos desígnios dos deuses. Essa concepção religiosa da felicidade imperou durante muitos séculos e em diferentes culturas. No IV século antes de Cristo, Sócrates inaugura um paradigma a partir do qual buscar ser feliz é uma tarefa de responsabilidade do indivíduo, debatendo sobre a felicidade e pregando que a filosofia seria o caminho que conduziria a essa condição. Aristóteles continua a investigação de Sócrates, concluindo que todos os outros objetivos perseguidos pela humanidade – como a beleza, a riqueza, a saúde e o poder – eram meios de se atingir a felicidade, sendo esta última a única virtude buscada como um bem por si mesma. A partir do Iluminismo, a concepção de mundo no Ocidente começa a girar em torno da crença de que todo ser humano tem o direito de atingir a felicidade. Na mesma linha, o ideário da Revolução Francesa estabelece que o objetivo da sociedade deve ser a obtenção da felicidade de seus cidadãos (1990, CSIKSZENTMIHALYI; 2006, McMAHON, apud FERRAZ; TAVARES; ZILBERMAN 2007, p. 235).
Desse modo, tal experiência para ser sentida pelos ouvintes e leitores de produções literárias deve possuir estímulos que os convidem a mergulhar nesse universo de sensação e interpretação. Como corrobora Patrick Charaudeau (2014), baseado em Quintão de Andrade (2020, p. 200), explicando que
o mundo está aí, pronto para ser significado por meio de uma língua natural. Ora, tal processo é sempre realizado a partir das experiências sensoriais de um locutor que articula palavras e frases para significar o mundo, a vida, e a si mesmo nos textos que produz. (CHARAUDEAU, p. 200, 2020)
Para que essas situações ocorram, levando em consideração o experimento com a obra literária, são necessários elementos da narrativa que auxiliem a experiência do ser humano. Tais elementos ajudam não somente a construir a história como também a nela imergir. Dentre esses pontos fundamentais, destacam-se o ambiente e o espaço na produção. Para esse entendimento, Gancho propõe primeiro sua diferenciação, sendo o espaço
por definição, o lugar onde se passa a ação numa narrativa.[...]. O espaço tem como funções principais situar as ações dos personagens e estabelecer com eles uma interação, quer influenciando suas atitudes, pensamentos ou emoções, quer sofrendo eventuais transformações provocadas pelos personagens. (2002, p. 17)
Em “Restos do Carnaval”, o espaço em que ocorre o desenvolvimento da história é Recife, “Como se as ruas e praças do Recife enfim explicassem para que tinham sido feitas. Como se vozes humanas enfim cantassem a capacidade de prazer que era secreta em mim. Carnaval era meu, meu.” (LISPECTOR, 1998, p. 16). E em “As águas do mundo”, o espaço em que a narrativa acontece é a praia, “Com a praia vazia nessa hora da manhã, ela não tem o exemplo de outros humanos que transformam a entrada no mar em simples jogo leviano de viver.” (LISPECTOR, 1998, p. 89).
Por ambiente, Gancho afirma:
E o ambiente, é o espaço carregado de características socioeconômicas, morais psicológicas, em que vivem os personagens. Neste sentido, ambiente é um conceito que aproxima tempo e espaço, pois é a confluência destes dois referenciais, acrescido de um clima. (2002, p.17)
Em “Restos do Carnaval” o ambiente é o Carnaval, como pode se observar no trecho abaixo:
Não, não deste último carnaval. Mas não sei por que este me transportou para a minha infância e para as quartas-feiras de cinzas nas ruas mortas onde esvoaçavam despojos de serpentina e confete. Uma ou outra beata com um véu cobrindo a cabeça ia à igreja, atravessando a rua tão extremamente vazia que se segue ao carnaval. Até que viesse o outro ano. E quando a festa ia se aproximando, como explicar a agitação íntima que me tomava? (LISPECTOR, 1998, p. 16)
E já em “As águas do mundo”, o ambiente se situa no mar, no qual a sensação é construída,
Aí está ele, o mar, a mais ininteligível das existências não humanas. E aqui está a mulher, de pé na praia, o mais ininteligível dos seres vivos. Como ser humano fez um dia uma pergunta sobre si mesmo, tornou-se o mais ininteligível dos seres vivos. Ela e o mar. (LISPECTOR, 1998, p.89)
Dessa maneira, tendo por base tais informações que contribuem para o processo de entendimento, nota-se que as descrições detalhadas do ambiente e do espaço nos contos de Clarice Lispector possibilitaram a imersão de quem se dispõe a ler e auxiliaram-na em sua compreensão dos efeitos da narrativa, como se o próprio leitor estivesse no momento descrito e conseguisse presenciar as sensações que ali residiam.
Esses efeitos podem ser entendidos como recepções do leitor no momento de sua leitura e, brilhantemente, fundamentados pela Teoria de Iser, que, segundo Márcia Costa,
analisa os efeitos da obra literária provocados no leitor, por meio da leitura. Esse autor privilegia a experiência da leitura de textos literários como uma maneira de elevar a consciência ativamente, realçando o papel da mesma na investigação de significados. (2012, p. 8).
Isso quer dizer que, ao ler no conto “Restos do Carnaval”, o desenvolvimento da personagem ao expor a sensação que o evento e suas ramificações a proporcionaram enquanto participante real e as emoções que ali nasceram. Isso pode ser visto neste trecho, sobre o momento da fantasia da personagem clariciana:
Foi quando aconteceu, por simples acaso, o inesperado: sobrou papel crepom, e muito. E a mãe de minha amiga — talvez atendendo a meu apelo mudo, ao meu mudo desespero de inveja, ou talvez por pura bondade, já que sobrara papel — resolveu fazer para mim também uma fantasia de rosa com o que restara de material. Naquele carnaval, pois, pela primeira vez na vida eu teria o que sempre quisera: ia ser outra que não eu mesma. (Lispector, 1998, p.17)
O mesmo fenômeno ocorre ao adentrar no conto “As águas do mundo” e ler o desenrolar de um primeiro mergulho, sozinho e de coragem em uma praia, a exemplo do excerto abaixo:
Vai entrando. A água salgada é de um frio que lhe arrepia em ritual as pernas. Mas uma alegria fatal - a alegria é uma fatalidade - já a tomou, embora nem lhe ocorra sorrir. Pelo contrário, está muito séria. O cheiro é de uma maresia tonteante que a desperta de seus mais adormecidos sonos seculares. E agora ela está alerta, mesmo sem pensar, como um caçador está alerta sem pensar. A mulher é agora uma compacta e uma leve e uma aguda - e abre caminho na gelidez que, líquida, se põe a ela, e no entanto a deixa entrar, como no amor em que a oposição pode ser um pedido. O caminho lento aumenta sua coragem secreta. E de repente ela se deixa cobrir pela primeira onda. O sal, o iodo, tudo líquido, deixam-na por uns instantes cega, toda escorrendo — espantada de pé, fertilizada. (LISPECTOR, 1998, p.89)
É possível unir experiências e criar inúmeras representações e reflexões a partir delas. Assim, finalizando com Mocci a respeito de Iser e sua teoria,
Iser formula a tese de que o texto é um dispositivo a partir do qual o leitor constrói suas representações. A qualidade estética de uma obra literária está, portanto, na “estrutura de realização” do texto e na forma como ele se organiza, pois são as estruturas textuais que propiciam ao leitor experiências reais de leitura. (COSTA, 2012, p. 7)
Dessa forma, os elementos (enredo, tempo, narrador, personagens, espaço e ambiente, por exemplo) que constroem a narrativa são fundamentais para a experienciação literária do leitor. São eles que auxiliam a formulação da história proposta pelo autor e principalmente, a sua recepção e a sua consequência em quem se dispõe a reprofundar nela. Tais elementos propiciam o reconhecimento de possibilidades de vivências e experiências nos seres humanos por meio da leitura dessas composições. Assim, os contos estudados são maneiras de exemplificar e comprovar a essencialidade desses elementos em especial, o ambiente, para o entendimento e a sensação da obra.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Quando se percebe o ato de leitura para além de decodificação de signos e organização de frases e orações, entende-se o que é vivê-lo. E, sobretudo, viver no seu sentido mais palpável existente, a partir de mergulhos literários. Assim, começa-se a entender a importância que elementos constituintes das narrativas possuem para tal feito.
Observar o ambiente e o espaço que constroem o desenvolvimento da história permite que se tome consciência daquilo que forma não somente o personagem, mas também o ser humano como um todo, uma vez que são gerados efeitos no leitor e ouvinte. Dessa forma, por meio dos contos “Restos do Carnaval” e “As águas do mundo”, torna-se possível a imersão na temática da felicidade, que tanto é falada e debatida, e a fomentação de estímulos para especulações a seu respeito.
Essas especulações acontecem na medida em que se aprofunda na narrativa, tentando entender e experienciar o que se está escrito, por meio do espaço da obra e, principalmente, seu ambiente. As sensações advindas desse movimento caminham juntas com o personagem e o leitor e os fazem entender sua existência no universo. E sobretudo, compreender que essa existência não somente está além da materialidade, como também é preciso disposição para se fazer percebê-la em todas as situações.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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CORTELLA, Mario Sergio. Não nascemos prontos! : Provocações filosóficas – Petrópolis, RJ : Vozes, 2016.
FERRAZ, R.B; TAVARES, H; ZILBERMAN, M. Felicidade: uma revisão. Rev. Psiq. Clín 34(5); 234-242, 2007.
HÁVILA MOCCI DA SILVA COSTA, Márcia. Estética da recepção e teoria do efeito. Secretaria da educação do Paraná, p. 1-14, 2012.
LISPECTOR, Clarice. Felicidade Clandestina. Rio de Janeiro: Editora Rocco; 1ª edição - 1998.
QUINTÃO DE ANDRADE, Ivana. Sensações e sentimentos na pré-leitura de textos literários. Revista de Divulgação Científica em Língua Portuguesa, Linguística e Literatura Ano 16 - n.25 1º semestre 2020.
VILLARES GANCHO, Cândida. Como analisar narrativas. São Paulo: Editora Ática; 9ª edição - 2006.
YUNES, Eliana. Pelo avesso: a leitura e o leitor. Letras, Curitiba, n.44, p. 141-150. 1995. Editora da UFPR.
1 Graduada em Licenciatura Plena em Letras - Língua Portuguesa pelo Instituto Federal de Educação,Ciência e Tecnologia do Pará, campus Belém. E-mail: [email protected].