CONSUMO DE ALIMENTAR EM CRIANÇAS MENORES DE 2 ANOS EM UM MUNICÍPIO DA REGIÃO NORTE DO BRASIL

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REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.13846907


Camilla Rodrigues Evangelista Silva1
Thais Nayara Gomes Santana2


RESUMO
Atualmente, evidencia-se uma transição nutricional caracterizada por um aumento significativo no consumo de produtos ultraprocessados, os quais favorecem o desenvolvimento de doenças crônicas e comprometem o crescimento saudável das crianças. Considerando a importância da primeira infância para a formação de hábitos alimentares saudáveis, este estudo analisou o consumo alimentar de crianças de 0 a 2 anos em Palmas-TO. Trata-se de um estudo descritivo e transversal, baseado em dados secundários de relatórios do SISVAN. Os resultados mostraram que 60,3% das crianças estavam em aleitamento materno exclusivo, 33,29% das crianças consumiam ultraprocessados, 23,17% realizaram o consumo de bebidas adoçadas, 20,21% o consumo de macarrão Instantâneo, salgadinhos de pacote ou biscoito salgado e 18,25 % o consumo de biscoitos recheados, doces ou guloseimas, evidenciando elevado consumo de alimentos não recomendados para crianças menores de 2 anos. Essa realidade está associada ao aumento do sobrepeso e obesidade, refletindo uma preocupação com a saúde pública. Os resultados destacam a necessidade do fortalecimento da Atenção Nutricional, implementação de estratégias educativas e políticas que promovam o aleitamento materno e desestimulem o consumo de ultraprocessados, visando um padrão alimentar mais saudável entre as crianças no município de Palmas.
Palavras-chave: Aleitamento Materno. Consumo Alimentar. Nutrição da Criança.

ABSTRACT
Currently, there is a noticeable nutritional transition characterized by a significant increase in the consumption of ultraprocessed products, which promote the development of chronic diseases and undermine healthy growth in children. Considering the importance of early childhood in forming healthy eating habits, this study analyzed the dietary consumption of children aged 0 to 2 years in Palmas, TO. This is a descriptive and cross-sectional study based on secondary data from SISVAN reports. The results revealed that 60.3% of the children were exclusively breastfed, while 33.29% consumed ultraprocessed foods. Additionally, 23.17% consumed sweetened beverages, 20.21% consumed instant noodles, packaged snacks, or savory biscuits, and 18.25% consumed filled biscuits, sweets, or treats, indicating a high intake of foods not recommended for children under two years of age. This reality is associated with an increase in overweight and obesity, reflecting a public health concern. The findings underscore the necessity of strengthening nutritional care, implementing educational strategies, and enacting policies that promote breastfeeding and discourage the consumption of ultraprocessed foods, aiming for a healthier dietary pattern among children in Palmas.
Keywords: Breast Feeding, Eating. Child Nutrition

INTRODUÇÃO

Nos últimos anos, observou-se uma mudança significativa no consumo alimentar, atribuída dentre vários fatores, pela substituição de alimentos in natura ao crescente consumo de produtos ultraprocessados, caracterizados como alimentos ricos em açúcares adicionados, gorduras saturadas, aditivos alimentares e sódio. Este padrão alimentar está associado ao desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, como doenças cardiovasculares, diabetes mellitus e distúrbios metabólicos (Swinburn, 2019). A alta disponibilidade, promoção desses produtos na mídia e o baixo preço aquisitivo contribuem para uma alimentação inadequada, especialmente entre populações vulneráveis (Maia et al., 2021). 

Essa mudança de hábitos representa uma preocupação significativa em relação ao estado nutricional da população, refletindo-se no aumento do sobrepeso e da obesidade em diferentes ciclos de vida, além da coexistência da desnutrição, configurando-se como um desafio de saúde pública (Askari et al., 2020). Essa problemática é especialmente agravante durante a infância, uma vez que uma alimentação adequada e saudável nos primeiros anos de vida é essencial para o desenvolvimento infantil (Cardoso; Ferreira, 2022).

A desregulação alimentar nessa fase pode resultar em inadequação do estado nutricional e evoluir para quadros clínicos disfuncionais que podem acompanhar a pessoa ao longo da vida (Cardoso; Ferreira, 2022). Dentre os fatores que favorecem a manutenção do peso adequado na infância e a ingestão de alimentos saudáveis, destacam-se o Aleitamento Materno Exclusivo (AME) nos primeiros seis meses de vida, seguido pela introdução de alimentos em conjunto com a continuidade da amamentação (Brasil, 2015).

O incentivo ao aleitamento materno é fundamentado nos diversos benefícios que ele proporciona à saúde da criança e da mãe. Para a mulher, a amamentação contribui para a perda de peso adquirida durante a gestação, redução do risco de câncer de mama, câncer de ovário e diabetes tipo 2, promovendo também a relação de binômio mãe-filho (Renée; Flacking et al., 2021). Para a criança, o aleitamento materno contém uma alta proporção de proteínas e anticorpos que garantem nutrição adequada, auxiliam no desenvolvimento da imunidade e na saúde física e emocional, além de contribuírem para a prevenção de doenças infantis, como diarreia, alergias e infecções respiratórias (Andrade et al., 2023).

Em Palmas, capital do estado do Tocantins, 32% das crianças de 0 a 4 anos apresentaram excesso de peso (obesidade e sobrepeso) no ano de 2023, segundo o Sistema Nacional de Vigilância Alimentar e Nutriciona (2024). Esse excesso de peso pode ser atribuído à redução do tempo de aleitamento materno exclusivo até os seis meses, à interrupção do aleitamento continuado até os dois anos e ao consumo precoce de produtos ultraprocessados. Assim, a promoção de uma alimentação adequada e saudável desde a infância deve ser incentivada, pois contribui para o ganho de peso adequado para a idade e hábitos de vida saudáveis (Andrade et al., 2023).

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), intervenções para apoio, proteção e promoção do aleitamento materno e da alimentação complementar na infância são ações eficazes para reduzir os altos índices de desmame precoce e de práticas alimentares inadequadas, contribuindo para o crescimento e desenvolvimento pleno de crianças menores de dois anos e para a diminuição da morbimortalidade infantil por causas evitáveis (Brasil, 2015).

A Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) do Brasil estabelece diretrizes estratégicas para promover uma alimentação adequada e saudável entre a população. Essas diretrizes incluem a educação nutricional, o incentivo à produção e ao consumo de alimentos locais, e a regulação da publicidade de produtos não saudáveis, especialmente voltada ao público infantil. A implementação bem-sucedida da PNAN requer um esforço conjunto entre diversos setores, incluindo saúde, educação e agricultura, visando não apenas à redução da obesidade, mas também à promoção de um ambiente alimentar que favoreça escolhas saudáveis (BRASIL, 2005).

Na rede municipal de saúde de Palmas, Tocantins (TO), os marcadores de consumo alimentar são realizados pela Atenção Primária à Saúde no âmbito do Sistema único de Saúde (SUS), que consistem em perguntas sobre a alimentação dos usuários com o objetivo de conhecer os hábitos alimentares da população e direcionar ações de saúde. Analisar os alimentos consumidos por crianças de 0 a 2 anos é essencial para o desenvolvimento de intervenções de saúde pública eficazes e para a promoção de uma alimentação adequada e saudável, formulação de políticas e programas que atendam às necessidades específicas das comunidades, contribuindo para a promoção da saúde e a prevenção da obesidade ao longo da vida.

Considerando a necessidade e importância de conhecer o consumo alimentar das crianças parra identificação dos hábitos alimentares incorretos, o presente estudo objetivou analisar o consumo alimentar de crianças de 0 a 2 anos do município de Palmas-TO acompanhadas no Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) no ano de 2023.

METODOLOGIA

Trata-se de um estudo descritivo, transversal, de abordagem quantitativa realizado a partir de dados secundários obtidos por meio do acesso aos relatórios públicos do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) referentes ao mês de janeiro a dezembro de 2023 no endereço eletrônico: https://sisaps.saude.gov.br/sisvan/. A coleta de dados foi realizada em agosto de 2024.

O presente estudo analisou dados do Formulário de Marcadores de Consumo Alimentar do Ministério da Saúde, aplicado a crianças de zero a 23 meses e 29 dias. Este formulário, fundamentado em diretrizes da OMS, visa avaliar a qualidade e o momento da introdução de alimentos, além de identificar riscos ou proteções relacionadas a carências nutricionais e sobrepeso.

O formulário é composto por 20 perguntas fechadas, o formulário permite que as mães respondam com "Sim", "Não" ou "Não sabe". Além disso, registra a idade e o sexo da criança, possibilitando uma análise mais detalhada das práticas alimentares nessa faixa etária. Os dados são preenchidos por diferentes categorias profissionais da Atenção Primária à Saúde em diferentes espaços de saúde, e migrados para o SISVAN.

Para obtenção dos dados referentes ao consumo alimentar, foram selecionados, o tipo de relatório de consumo alimentar; o ano de referência de 2023; todos os meses; agrupado por município, região Norte, estado do TO e município de Palmas; todas regiões de cobertura; idade de 0 a 6 meses, 6 a 23 meses; para crianças de 0 a 6 meses foi selecionado o índice de aleitamento materno exclusivo; para crianças entre 6 meses a 23 meses foram utilizados os índices: Aleitamento materno continuado; Diversidade alimentar mínima; Frequência mínima e consistência adequada; Consumo de alimentos ricos em ferro; Consumo de alimentos ricos em vitamina A; Consumo de alimentos ultraprocessados; Consumo de hambúrguer e/ou embutidos; Consumo de bebidas adoçadas; Consumo de macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote ou biscoitos salgados; Consumo de biscoito recheados, doces ou guloseimas; todos os sexos, todas raças/cor; todos acompanhamentos registrados no SISVAN; todos povos e comunidades; todas escolaridades; tipo de relatório em exportar para Microsoft Excel.

Após a seleção de todos os itens citados no SISVAN, os relatórios foram obtidos em formato de tabela Microsoft Excel. As tabelas continham o número de registros e o percentual para cada variável citada do consumo alimentar da faixa etária preconizada para o estudo. A análise dos dados foi realizada por meio do Microsoft Excel, onde foram calculadas as frequências absolutas e relativas. Esses valores foram apresentados neste estudo através de tabelas.

Por se tratar de um estudo realizado com dados públicos disponibilizados pelo Ministério da Saúde, não houve necessidade de avaliação pelo Comitê de Ética em Pesquisa.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

No presente estudo, foi possível verificar que na faixa etária de 0 a 6 meses, entre as 678 crianças acompanhadas que tiveram os marcadores de consumo alimentar preenchidos, 60,3 % estavam em aleitamento materno exclusivo. Apesar do aumento do número de crianças em aleitamento materno exclusivo no Brasil nos últimos anos, essa porcentagem ainda é muito inferior à recomendação de 70% da Organização Mundial da Saúde até o ano de 2030 (BRASIL, 2024), considerando os inúmeros benefícios do leite materno para crianças, dentre os quais, fator de proteção significativo contra sobrepeso e obesidade (Penedo et al., 2023).

O desmame precoce identificado neste estudo pode ser influenciado por diversos fatores, como crenças populares, a ausência de uma rede de apoio e falta de orientação adequada. Um estudo conduzido por Fernandes et al. (2022) revelou que, entre os 30 artigos analisados, 61,9% (ou 13 artigos) abordaram sobre a introdução de outros alimentos para lactentes. Dentre esses, 57,1% (12 artigos) destacaram a influência de terceiros, especialmente familiares que recomendavam a inclusão de outros alimentos, impactando diretamente na interrupção da AME.

O estudo evidenciou, que dentre as 1.118 crianças de 6 a 23 meses acompanhadas que tiveram preenchimento dos marcadores de consumo alimentar (tabela 1), 33,29% consumiram alimentos ultraprocessados, dos quais, 23,17% realizaram o consumo de bebidas adoçadas, 20,21% o consumo de macarrão Instantâneo, salgadinhos de pacote ou biscoito salgado e 18,25 % o consumo de biscoitos recheados, doces ou guloseimas.

Os resultados demonstram um elevado consumo de produtos ultraprocessados pelas crianças do município de Palmas, o que pode impactar sua saúde e desenvolvimento devido ao alto valor calórico por porção, além da elevada quantidade de sódio, açúcares e gorduras saturadas presentes em sua composição (Brasil, 2019).

Tabela 1. Análise do consumo alimentar de crianças de 6 a 24 meses. SISVAN, Palmas/TO, 2023

Consumo alimentar - 6 a 24 meses n%
Aleitamento Materno Continuado54966,71%
Diversidade Alimentar Mínima57369,62%
Frequência mínima e consistência adequada98488,01%
Consumo de Alimentos Ultraprocessados27433,29%
Consumo de Hambúrguer e/ou Embutidos 12311,00%
Consumo de Bebidas Adoçadas25923,17%
Consumo de Macarrão Instantâneo, Salgadinhos de Pacote ou Biscoito Salgado22620,21%
Consumo de Biscoito Recheados, Doces ou Guloseimas20418,25%

Legenda: n- número absoluto; %- frequência relativa.

O elevado consumo de alimentos não recomendados para a faixa etária analisada, observado neste estudo, indica que os ultraprocessados estão sendo introduzidos na alimentação das crianças desde muito cedo no município de Palmas, TO. Outros estudos nacionais corroboram esses achados, tais como o de Lopes et al., que relataram que 39% das crianças menores de um ano em Montes Claros, Minas Gerais, consumiam refrigerantes e sucos em pó. Segundo o Guia Alimentar para crianças menores de dois anos, o consumo desses sucos é contraindicado durante os primeiros dois anos de vida devido à presença de aditivos alimentares e açúcares (Brasil, 2019).

Além disso, o alto consumo de biscoitos recheados, doces ou guloseimas encontradas no presente estudo estão de acordo a resultados semelhantes a estes, indicando alto consumo de açúcar pelas crianças. Em um estudo referente aos dados da Secretária Municipal de Saúde de um município de médio porte no interior de São Paulo, foram analisadas as informações de 599 crianças entre 12 a 23 meses e 29 dias cadastradas nas Unidades de Saúde da Família (USF), as quais se identificou que 62,10% das crianças consomem bebidas açucaradas e 42,23% doces ou guloseimas (Reis et al., 2022).

O consumo excessivo de alimentos açucarados tem sido associado à ocorrência de excesso de peso na primeira infância, o que favorece o desenvolvimento precoce de doenças crônicas não transmissíveis, como o diabetes e a hipertensão arterial. De acordo com as recomendações atuais, não é recomendado a ingestão de açúcar anteriormente aos 2 anos de idade (Brasil, 2019). Isto alerta para a necessidade de medidas de controle no consumo de açúcar desde o nascimento da criança e ações de educação em saúde para as famílias no período do pré-natal frente a temática.

Ademais, a exposição aos sabores adocicados especialmente nos primeiros meses de vida facilita a aceitação de alimentos doces, o que pode comprometer o estabelecimento de uma base nutricional sólida que tendem a se perpetuar ao longo dos anos, resultando também no baixo consumo de alimentos in natura, como verduras, frutas e legumes.

O presente estudo evidencia a introdução precoce de alimentos ultraprocessados em crianças menores de dois anos, a interrupção do aleitamento materno exclusivo anteriormente ao recomendado e o elevado consumo de refrigerantes, sucos e guloseimas nessa faixa etária, evidenciando a necessidade do fortalecimento da Atenção Nutricional voltadas para ações que promovam o desestímulo do consumo de ultraprocessados e promoção do aleitamento materno.

O presente trabalha apresenta limitações, por se tratar de um estudo transversal, logo, não é possível inferir causalidade, pois não permite identificar em qual momento do tempo ocorreram à exposição, o desfecho e os determinantes alimentares.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os resultados destacam a necessidade de orientações desde o pré-natal sobre os benefícios do aleitamento materno para mães e filhos, além de alertar que a interrupção precoce do aleitamento e a introdução de alimentos inadequados não são benéficas para a saúde dos lactentes e crianças.

Além disso, observou-se que, apesar das constantes recomendações e políticas voltadas para uma alimentação infantil saudável, as inadequações alimentares foram marcantes na população estudada. Isso reforça a ideia de que os padrões alimentares das crianças estão se inclinando para a introdução cada vez mais precoce de alimentos açucarados, que são altamente calóricos, com baixo valor nutricional, contribuindo, a longo prazo, com prejuízos à saúde bucal, nutricional e geral desses indivíduos.

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1 Bacharel em Nutrição pela Universidade Federal do Tocantins. Especialização em Saúde Coletiva. Mestrando em Ciências da Saúde pela Universidade Federal do Tocantins. E-mail: [email protected]

2 Bacharel em Nutrição pela Universidade Federal do Tocantins. Especialização em Nutrição Clínica e Esportiva. E-mail: [email protected]