BREVE ANÁLISE DO CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTO E MOVIMENTO E A PRÁTICA DOCENTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.13846695


Fabiana de Oliveira Godoi


RESUMO
Ao rever as antigas formas de ressignificar as relações, percebe-se que a prática pedagógica influencia em muito nas relações que se deseja alcançar dentro de um projeto lúdico na Educação Infantil. Na Educação Infantil, a Educação Física utiliza-se de jogos e brincadeiras como um poderoso instrumento para auxiliar o desenvolvimento das crianças, seja no plano motor, afetivo ou cognitivo com a finalidade de promover um estilo de vida ativo e saudável, conduzindo a uma qualidade de vida satisfatória. A justificativa é relacionar a prática lúdica com o desenvolvimento do aluno na educação infantil a partir das considerações da neurociência. O objetivo geral deste trabalho é Informar as várias contribuições de uma prática pedagógica que considera a atividade lúdica e os jogos com movimentos como subsídios importantes no aprimoramento, desenvolvimento e ampliação dos conhecimentos dos alunos na Educação Infantil. Os objetivos específicos são: a) Apontar quais caminhos para uma prática pedagógica eficiente nas aulas na Educação Infantil; b) Analisar a Fundamentação Teórica e propor ação reflexiva sobre a Ludicidade, jogos com Movimento dentro do Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil; c) Descrever algumas práticas pedagógicas que podem ser utilizadas na Educação Infantil dentro do Eixo Movimento (RCNEI), e, d) Propor discussões entre o Profissional das Neurociências e o professor da sala para melhor aplicabilidade das atividades, pressupondo a participação de todos.
Palavras-chave: Desenvolvimento. Ludicidade. Movimento. Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

ABSTRACT
When reviewing the old ways of giving new meaning to relationships, it is clear that pedagogical practice greatly influences the relationships that we want to achieve within a playful project in Early Childhood Education. In Early Childhood Education, Physical Education uses games and games as a powerful instrument to assist the development of children, whether on a motor, affective or cognitive level with the purpose of promoting an active and healthy lifestyle, leading to a quality of a satisfactory life. The justification is to relate playful practice with student development in early childhood education based on neuroscience considerations. The general objective of this work is to inform the various contributions of a pedagogical practice that considers playful activity and games with movements as important subsidies in the improvement, development and expansion of students' knowledge in Early Childhood Education. The specific objectives are: a) Point out the paths for efficient pedagogical practice in Early Childhood Education classes; b) Analyze the Theoretical Foundation and propose reflective action on Playfulness, games with Movement within the National Curricular Framework for Early Childhood Education; c) Describe some pedagogical practices that can be used in Early Childhood Education within the Movement Axis (RCNEI), and, d) Propose discussions between the Neuroscience Professional and the classroom teacher for better applicability of the activities, assuming everyone's participation.
Keywords: Development. Playfulness. Movement. National Common Curricular Base (BNCC).

1. INTRODUÇÃO

Ao rever as antigas formas de ressignificar as relações, percebe-se que a prática pedagógica influencia em muito nas relações que se deseja alcançar dentro de um projeto lúdico na Educação Infantil. Os resultados de uma prática pedagógica com base nas contribuições das Neurociências onde todos possam participar ativamente dos exercícios pode melhorar evidentemente as relações entre professor e aluno e aluno x aluno. As atividades estimuladoras favorecerão maior desempenho comparando com outras aulas onde o aluno é um observado passivo.

O sucesso da criança na participação das atividades esportivas depende também do seu preparo físico e psicológico, assim sendo. Algumas das principais atividades nas aulas de movimento, dependem muito mais do fator psicológico do que do físico. É frequente observar a relação entre a capacidade de concentração e o desempenho do aluno em várias atividades. Mesmo participando de todas, muitos erros são registrados e também algumas situações como o comportamento (o descumprimento das regras e também o desejo de impor suas vontades).

Quando se entende a importância dos primeiros anos escolares e como se dá o desenvolvimento cognitivo, algumas características da idade ficam em evidência e cabe ao professor observar se sua prática pedagógica está contribuindo para o avanço da aprendizagem.

Na Educação Infantil, a Educação Física utiliza-se de jogos e brincadeiras como um poderoso instrumento para auxiliar o desenvolvimento das crianças, seja no plano motor, afetivo ou cognitivo com a finalidade de promover um estilo de vida ativo e saudável, conduzindo a uma qualidade de vida satisfatória.

A justificativa para a escolha do tema deu-se a partir do problema de pesquisa relacionado à seguinte questão: “Como o profissional das Neurociências pode contribuir para que os alunos da Educação Infantil desenvolvam funções cognitivas, ampliem a criatividade, desenvolvam as linguagens: oral, escrita e falada, o raciocínio lógico-matemático, a sociabilidade, a coordenação motora, o gosto pela prática de atividades utilizando a Ludicidade e jogos de movimento como recurso pedagógico em suas aulas?”

O objetivo geral deste trabalho, é Informar as várias contribuições de uma prática pedagógica que considera a atividade lúdica e os jogos com movimentos como subsídios importantes no aprimoramento, desenvolvimento e ampliação dos conhecimentos dos alunos na Educação Infantil.

Para melhor ampliar os conhecimentos sobre o tema, foi necessário a elaboração de objetivos específicos que estivessem de acordo com a proposta do Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, mais especificamente, com relação ao Eixo Movimento. Para tanto, são estes os objetivos específicos organizados: a) Apontar quais caminhos para uma prática pedagógica eficiente nas aulas na Educação Infantil; b) Analisar a Fundamentação Teórica e propor ação reflexiva sobre a Ludicidade, jogos com Movimento dentro do Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil; c) Descrever algumas práticas pedagógicas que podem ser utilizadas na Educação Infantil dentro do Eixo Movimento (RCNEI), e, d) Propor discussões entre o Profissional das Neurociências e o professor da sala para melhor aplicabilidade das atividades, pressupondo a participação de todos.

A metodologia a ser utilizado para este trabalho será a pesquisa bibliográfica, de natureza exploratória, como orienta Severino (2007) que pode o aluno buscar na pesquisa exploratória descritiva o levantamento e análise das informações nas obras de autores que trazem o tema como foco de seus estudos.

2. O COMPORTAMENTO E AS HABILIDADES MOTORAS

Não apenas nas atividades escolares, mas também em outras atividades esportivas, o aluno depende muito da sua habilidade visuoespacial: por exemplo, a criança está brincando de bola e seus colegas insistem participar do jogo, isso vale também para ter as bases neurobiológicas inatas se as crianças ou mesmo os adultos, não recebem orientações adequadas para melhorar suas habilidades.

Hoje se sabe que, com base nas neurociências, há uma relação muito próxima entre um ambiente onde a criança possa interagir com os demais, possa pesquisar sobre suas dúvidas e aprender mais sobre as coisas que lhe faz sentido com as sinapses (conexões entre as células cerebrais).

Porém, o que define esse meio estimulante? Quais as iniciativas de intervenção o docente deve fazer a fim de intensificar a aprendizagem? De qual maneira ele reagirá? E são com os argumentos da neurociência que se chegará às respostas.

Porém, até o momento, poucos estudos têm demonstrado o quanto o treino/exercício pode modificar a estrutura cerebral de um adulto e de crianças, e consequentemente influenciar na melhora das habilidades motoras e mentais, apesar de empiricamente observarmos que há mudanças comportamentais significativas.

Há grandes evidências indicando que o fenômeno da busca pela qualidade de ensino e principalmente o incentivo à prática de esportes para melhorar as condições de saúde. Analisando os livros do referencial teórico pode-se confirmar que a criança que é levada a praticar jogos com bola, com brinquedos e outras atividades com movimentos certamente será um adulto que valorizará a sua saúde. Mas não é só isso, esses estímulos causarão na criança outras sinapses que desenvolverão outros canais de aprendizagem.

As descobertas atuais são o coroamento e reconhecimento da importância do diligente cuidado maternal, exercido de forma instintiva por séculos. Os pais sempre souberam de maneira intuitiva, que recém-nascidos e crianças pequenas precisam de afeição e carinho. O que é fascinante sobre a nova compreensão do desenvolvimento do cérebro, é o que este órgão frágil e complexo, nos revela sobre como boa nutrição e cuidados com a saúde na fase pré-natal e nos primeiros anos, criam as fundações para as etapas posteriores (Papalia & Olds, 2000; Slater & Lewis, 2002 citado por Silva, 2012, p. 112).

Para DE ROSE Jr. (2009, p. 19) A construção desse sujeito humano criança começa antes mesmo de ela nascer biologicamente. Por isso a importância do professor valorizar os conhecimentos prévio que traz à escola.

Levando-se em consideração as inúmeras oportunidades de “brincar” que o RCNEI (1998) oferece às crianças, é que foi possível contextualizar o tema deste estudo com as atividades lúdicas e de movimento aplicadas nas Escolas de Educação Infantil. Uma vez que a infância traz suas próprias características, reunindo diferenciadas e complexas formas de saberes, conceitos e processos de assimilação do conhecimento, e que, dentro das brincadeiras, a criança tem a oportunidade de evoluir fisicamente, cognitivamente, psicologicamente e socialmente.

Em geral, os conhecimentos importantes para a vida num grupo social restritos são adquiridos assistematicamente, enquanto aqueles indispensáveis ao convívio universal ocorrem predominantemente, em nossa cultura, na instituição escolar. Como na escola privilegia a aquisição dos conhecimentos universalmente produzidos, bem como as normas de convivência universal, o conhecimento construído pelo grupo não institucional deixa de ter valor (GALLARDO, 1998, p. 10).

Nos estudos de DE ROSE Jr. (2009, p. 21) Pode-se destacar que a relação entre a criança e o adulto é marcada por possibilidades e por impossibilidades. É possível, se o adulto procurar ultrapassar suas concepções e vencer seus preconceitos, tentar enxergar a criança “concreta” que está na sua frente, tentar fazê-la falar em vez de só falar por ela e para ela, tentar encará-la como ser humano, com peculiaridades que não a tornem “melhor” ou “pior” que ele.

Desta feita, o professor irá conseguir uma comunicação maior com ela, principalmente se obedecer às suas fases, segundo Piaget.

Para Gallardo (1998) Nesse sentido, as tendências atuais no campo da Neurociência têm apontado seu caráter de humanização ao levar em conta, por exemplo, os conhecimentos prévios trazidos pela criança quando chega à escola, as características educacionais relativas à aprendizagem motora, os aspectos sociopolíticos envolvidos no processo. Isso significa considerar o ser humano como uma totalidade multidimencionada (social, afetiva, cognitiva, cultural e motora).

2.1 Neurociência: como se propõem atividades físicas na infância

Com relação à Neurociência, como se sabe, deve funcionar também assumindo o papel de instrumentalizar o aluno nos mais variados sentidos, contudo o principal dele, é a sua saúde.

Assim, o enfoque principal das aulas de movimento na Educação Infantil devem ser atividades para desenvolver as capacidades orgânicas dos indivíduos: resistência, forca, velocidade e potência. Outras capacidades, tais como coordenação motora, flexibilidade e equilíbrio, também eram consideradas, por serem necessárias ao trabalho na indústria, mas, como essas habilidades se aprimoram com a prática do dia – a dia, inicialmente não houve preocupação com o desenvolvimento sistemáticos delas (GALLARDO, 1998, p. 19).

É preciso que os professores valorizem o tempo e o momento dos que frequentam o sistema escolar. Sua função é a de contribuir para o crescimento do repertório cultural dos alunos e de criar condições para uma autonomia maior em relação aos conhecimentos abordados.

A autonomia do aluno é algo a ser buscado ao longo de todo o ensino, constituindo uma de suas principais metas e preocupações. A Educação Física escolar pode contribuir muito para que essa autonomia seja alcançada.

Neste sentido, nos estudos de De Rose se orienta que:

As atividades físicas fazem parte do desenvolvimento humano. Por isso a necessidade de cada vez mais um trabalho em sala de aula que provoque nas próprias crianças a autonomia em sair de frente da televisão, dos tablets, dos jogos eletrônicos e praticar cada vez mais atividades físicas (DE ROSE Jr., 2009, p. 23).

Para Silva (2010) outros estudos interessantes e aprofundados sobre infância, crianças e práticas pedagógicas já foram realizados no campo da Neurociência, destacam-se os estudos de Freire (1989, 1997), o qual argumenta sobre a neurociência que também precursor das pesquisas na área ao embasar-se em Piaget, Vygotsky e outros, sem, contudo, incorrer em psicologismo. Afinal, é preciso muito mais que planejamento para as aulas de movimento no que diz respeito à melhoria das condições de saúde das crianças.

Um exemplo que ilustra bem isso está nos estudos de De Rose Jr. (2009, p. 25) “Problemas comuns em adultos, como pressão arterial elevada, estão começando a aparecer já nos adolescentes e em alguns casos, já registrados, em crianças com menos de 9 anos”.

Para De Rose Jr., (2009, p. 28) a recomendação atual para a prática de atividades físicas na infância é de que todas deveriam envolver-se (partindo do pressuposto que a principal motivação deve vir da família), argumentando já com o profissional da neurociência na pré-escola sobre quais habilidades e competências têm seu filho sobre esse ou aquele tipo de esporte ou movimento.

Nos estudos feitos na obra de DE ROSE Jr., 2009, p. 39 Vê-se algumas das estratégias para aumentar os níveis de atividades físicas em crianças e adolescentes tais como:

1. O envolvimento da escola que é um dos ambientes mais favoráveis para a promoção das atividades físicas em crianças e adolescentes, principalmente por permitir a realização de intervenções interdisciplinares, com propostas voltadas para a educação em saúde, além de incluir a disciplina de educação física escolar, a qual proporciona grande potencial na educação para a atividade física e saúde.

2. A vivência no dia a dia também é uma estratégia para ser aproveitada pelo profissional da Educação Física, onde se ressalta que as vivências dentro do lar, com a família, ou ainda nos momentos sociais que participa estimula sua vontade de praticar esportes e de participar melhor das aulas de movimento.

. Estas estratégias segundo De Rose Jr., 2009, p. 41 se organizam em:

1. Mudanças organizacionais e ambientais – pois as aulas de movimento na pré-escola não precisam necessariamente ser dentro da escola. Todos os ambientes servem à aprendizagem. E organizar atividades em outros ambientes despertam nos pequenos a alegria, a curiosidade, a vontade de realizar tudo como mandam as regras, etc.;
2. Modificação curricular em Educação Física – afinal, as orientações fornecidas no RCNEI são pautadas na construção do conhecimento da criança. Por isso que a escola deve “transformar” seu currículo em detrimento à criança. Atendendo às suas expectativas de aprendizagem, obedecendo sua fase;
3. Capacitação de professores de Educação Física na área da Educação Infantil para que conheçam melhor essa etapa escolar e assim poderem organizar suas aulas como caminho para uma aprendizagem significativa.

3. OS MOVIMENTOS NA INFÂNCIA: PONTOS DIVERGENTES E CONVERGENTES E QUE BASEARAM A ESCRITA DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR DE 2017

3.1 Uma análise do Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1998)

Os autores do documento relacionam o trabalho do docente aos espaços escolares e que servem à aprendizagem. A construção do espaço é eminentemente social e entrelaça-se com o tempo de forma indissolúvel, congregando simultaneamente diferentes influências mediatas e imediatas advindas da cultura e do meio que estão inseridos seus atores.

É preciso entender inicialmente que em todo processo educativo, a competência profissional dos professores e sua capacidade para planejar situações de aprendizagem, realizar processos de adaptação do currículo e elaborar pautas de trabalhos em equipe adquiriram relevância. Essas atitudes são decisivas para o êxito ou o fracasso do ensino e da aprendizagem.

Uma das maneiras de o adulto romper suas formas cristalizadas é resgatar seu próprio processo expressivo, voltando a brincar com os materiais, não tendo medo de mostrar suas próprias descobertas formais, espaciais e colorísticas, lançando-se junto com as crianças na aventura de criar o inusitado, acompanhando o processo expressivo infantil junto com o seu próprio processo. Segundo especialistas é preciso criar espaço onde esse educador entre em contato com o seu processo criador em outras linguagens - verbal e não verbal -, apurando seu ser sensível. Espaço de desvelar/ampliar seus referenciais pessoais e culturais para exercitar também a organização, a sistematização e a apropriação do pensamento.

Um dos caminhos para o planejamento participativo é definir algumas linhas temáticas e eixos geradores de interesses, considerando os objetivos da escola para o ano, para a Educação Infantil, para um bimestre ou um semestre, para as crianças desse ou daquele estágio cognitivo-afetivo e assim por diante.

Os bons professores manifestam-se com mais facilidade nas escolas que dispõem das condições adequadas para apoiar o esforço de cada professor e para criar um ambiente de colaboração. “As escolas em que trabalham professores desse tipo são as que demonstram que a integração sem exclusão é um objetivo alcançável”.

Dentro do espaço escolar é preciso inicialmente “ouvir” as crianças para saber tudo o que trazem para a escola: suas dúvidas, seus medos, os conhecimentos prévios, etc. De maneira geral, os professores têm essa consciência, mas, na ânsia de cumprir com o planejamento demoram um tempo maior para conhecer na criança a sua verdadeira realidade. Por isso, em sala de aula, um cantinho acolhedor, com um vasinho, algumas informações sobre flores, animais e os quatro elementos é fundamental para que ela se sinta alegre e transmita essa alegria.

Se observam as instruções sobre os trabalhos em classe levando em consideração não somente o que ele traz como conhecimento, mas os ambientes integradores e a diversificação de oportunidades de desenvolver suas habilidades e competências.

Nesse sentido, novo alvo tem sido focado. E as questões éticas ressurgem, nessa época, em todos os ambientes aprendentes de sobrevivência do homem. Assim, a criança na educação infantil deve estar sempre em contato com projetos que valorizem a ética, a verdade, o bem social e comum.

Não se pode deixar de falar também sobre os aspectos psicomotores da criança e o trabalho que o docente pode realizar na escola que valorize ações onde ela seja valorizada em suas conquistas. Um dos aspectos que o trabalho psicomotor assumirá durante o período escolar será, precisamente, o de fazer com que a criança passe da etapa perceptiva à fase da representação mental de um espaço orientado tanto no espaço como no tempo.

4. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES

Que procurem ser mais reflexivas posicionando os alunos a construírem o conhecimento sobre essa prática; conhecendo características fundamentais que valorizando o que o aluno já conhece, procura integrar o que aprendeu às outras disciplinas.

Dessa forma ajustar seu conhecimento para que questione a realidade e encontre as respostas as suas perguntas sobre a utilização dos conteúdos aprendidos no dia-a-dia. Isto é um sinal da autonomia das crianças e de um bom relacionamento com o professor.

É muito raro que uma criança tome uma tal iniciativa. Num caso como esse, geralmente o professor continua com sua atividade e as crianças disfarçadamente continuam a sua disputa.

A importância do ambiente e da educação necessita, entretanto, ser percebida em uma dimensão expressiva, mas não infinita. Nenhuma criança é uma esponja passiva que absorve o que lhe é apresentado. Ao contrário, modelam ativamente sue próprio ambiente e se tornam agentes de seu processo de crescimento e das forçlas ambientais que elas mesmas ajudam a formar.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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