A INFLUÊNCIA DAS CRENÇAS RELIGIOSAS NA PRODUÇÃO ARTÍSTICA: UM ENSAIO SOBRE ARTE E RELIGIÃO
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REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.15226197
José Matias dos Santos Filho1
RESUMO
Este estudo explora como as crenças, sejam religiosas, espirituais ou culturais, moldam a produção artística em diferentes épocas e contextos, desde as pinturas rupestres até as manifestações contemporâneas. Parte-se da constatação de que a arte, mais do que um reflexo da sociedade, constitui um campo de negociação simbólica que legitima discursos, questiona poderes e contribui para a formação de valores coletivos. O objetivo foi investigar de que modo as crenças determinam (ou tensionam) os elementos formais, simbólicos e funcionais das obras de arte, bem como examinar como tais produções refletem as estruturas sociais, políticas e econômicas de cada período histórico.
Como metodologia foi adotada uma abordagem bibliográfica, fundamentada em análises histórico-críticas, abrangendo exemplos emblemáticos do Egito Antigo, do Barroco brasileiro e da arte contemporânea. Assim, busca-se evidenciar a presença contínua do sagrado ou do transcendental na criação artística, mesmo em contextos laicos ou híbridos. Verificou-se na literatura que valores religiosos ou convicções pessoais influenciam diretamente as escolhas estéticas e a função sociopolítica das obras, incluindo sua capacidade de educar, catequizar, resistir ou denunciar estruturas de poder. No contexto brasileiro, o sincretismo religioso e a diversidade cultural intensificam essa relação, resultando em expressões artísticas marcadas pela fusão de diferentes tradições. Conclui-se que as crenças, ao longo da história, permanecem como agentes importantes na formulação de repertórios estéticos e conceituais. Ao mesmo tempo em que refletem visões de mundo, as artes também ajudam a reconfigurá-las, evidenciando a dinamicidade e a complexidade do fenômeno artístico..
Palavras-chave: Arte. Religião. Sincretismo. Produção Artística
ABSTRACT
This study explores how beliefs, whether religious, spiritual or cultural, shape artistic production in different eras and contexts, from cave paintings to contemporary manifestations. It starts from the observation that art, more than a reflection of society, constitutes a field of symbolic negotiation that legitimizes discourses, questions powers and contributes to the formation of collective values. The objective was to investigate how beliefs determine (or tension) the formal, symbolic and functional elements of works of art, as well as to examine how such productions reflect the social, political and economic structures of each historical period. The methodology adopted was a bibliographical approach, based on historical-critical analyses, covering emblematic examples from Ancient Egypt, the Brazilian Baroque and contemporary art. Thus, the aim is to highlight the continuous presence of the sacred or transcendental in artistic creation, even in secular or hybrid contexts. It has been found in the literature that religious values or personal convictions directly influence the aesthetic choices and sociopolitical function of works, including their ability to educate, catechize, resist or denounce power structures. In the Brazilian context, religious syncretism and cultural diversity intensify this relationship, resulting in artistic expressions marked by the fusion of different traditions. It is concluded that beliefs, throughout history, remain important agents in the formulation of aesthetic and conceptual repertoires. While reflecting worldviews, the arts also help to reconfigure them, highlighting the dynamism and complexity of the artistic phenomenon.
Keywords: Art. Religion. Syncretism. Artistic Production
1. INTRODUÇÃO
A arte, enquanto manifestação simbólica, está intrinsecamente conectada às crenças de um determinado grupo social. Desde as primeiras civilizações, percebe-se uma busca constante do homem em expressar sua fé, seus valores e suas concepções de mundo por meio de imagens, monumentos e artefatos culturais. Pinturas rupestres, amuletos funerários, templos e esculturas sagradas são exemplos que evidenciam que, desde tempos remotos, a arte cumpre uma função não só estética, mas também ritual e devocional (Freedberg, 1989).
No decorrer da história, verifica-se que a relação entre arte e religião ou, em termos mais amplos, entre arte e crenças, não se limita a um único período ou a uma única região. Civilizações diversas, como a egípcia, a grega, a mesopotâmica e, posteriormente, sociedades cristãs, islâmicas, budistas e hinduístas, entre outras, desenvolveram produções artísticas intimamente associadas ao transcendente. Tais expressões refletem a compreensão da vida, da morte, das divindades e do papel do ser humano no universo (Belting, 1994).
No Brasil, o sincretismo religioso e a diversidade cultural foram determinantes para a consolidação de um imaginário religioso múltiplo, com grande impacto nas artes visuais. Um exemplo emblemático é a arte barroca, particularmente forte em Minas Gerais, que expressou intensamente a religiosidade católica colonial. Tais aspectos evidenciam que as crenças, sejam elas ligadas a instituições religiosas ou a convicções pessoais e subjetivas, afetam a forma, a função e o sentido das obras de arte (Vasconcelos, 2018).
Nesse contexto, o objetivo do presente estudo é investigar como as crenças, sejam elas religiosas, espirituais ou culturais, influenciam a produção artística, tomando como base diferentes contextos históricos e culturais, influenciaram a produção artística em períodos como do Egito Antigo, do Barroco brasileiro e na arte contemporânea, demonstrando que a relação entre espiritualidade e criação artística segue viva e em constante transformação.
Assim, busca-se compreender de que maneira tais crenças determinam (ou tensionam) elementos formais, simbólicos e funcionais das obras, bem como como tais produções refletem as estruturas sociais, políticas e econômicas de cada época.
Para alcançar esse objetivo, a questão-problema que orienta este trabalho pode ser formulada nos seguintes termos: “Em que medida as crenças (religiosas, espirituais ou de outra natureza) moldam a criação artística ao longo do tempo e quais aspectos sociais, culturais e estéticos são influenciados ou transformados por essas crenças?”
A relevância de se investigar essa questão está no fato de que a arte não é somente um reflexo das sociedades humanas, mas também um campo de intensa negociação simbólica, capaz de legitimar discursos, questionar poderes e contribuir para a formação (ou transformação) de valores coletivos. Diante disso, a análise dessa relação entre arte e crenças possibilita compreender como os artistas, ao longo da história, operam como “antenas da sociedade” (conforme a expressão de Ezra Pound), captando nuances, processos e forças ( visíveis ou invisíveis) que afetam e são afetadas pelos sistemas de fé e convicções de cada contexto.
2. PANORAMA HISTÓRICO: ARTE E CRENÇAS EM DIFERENTES CIVILIZAÇÕES
As pinturas rupestres encontradas em locais como a caverna de Lascaux (França) e Altamira (Espanha) são exemplos primordiais de como o ser humano utilizou imagens para se relacionar com forças consideradas sobrenaturais ou sagradas. Ainda que as interpretações variem — podendo envolver ritos de caça ou tentativas de invocar a fartura —, há um consenso de que essas manifestações não eram meramente decorativas, mas carregavam funções mágicas ou religiosas (Gombrich, 2000).
Essas produções lançaram bases simbólicas e formais que, de certo modo, continuariam a se desenvolver nas sociedades complexas subsequentes. O artista/artesão, desde então, aparece como mediador entre o visível e o invisível, produzindo formas que testemunham a busca humana pela compreensão e pela interação com o transcendente.
2.1 Egito Antigo: Arte, fé e imortalidade
Conforme apresentado na introdução, a primeira parte a ser apresentada neste artigo trata do o Egito Antigo que expressa a arte como fé e imortalidade. O Egito Antigo é um dos casos mais emblemáticos de sociedade em que a arte estava intrinsecamente vinculada às crenças religiosas. A noção de imortalidade da alma e a veneração a vários deuses norteavam a vida cotidiana, a política e a visão de mundo dos egípcios. Templos, pirâmides, hipogeus (túmulos subterrâneos) e esfinges eram construídos para celebrar e perpetuar o poder dos faraós, considerados semideuses. Nesse contexto, a arte não apenas adornava edifícios, mas também representava um instrumento de continuidade da vida após a morte (Eco, 2004).
A chamada “lei da frontalidade”, o uso rigoroso das cores e a adoção de cânones estritos demonstram a forte influência religiosa sobre a produção artística. A intenção não era retratar a realidade de forma naturalista, mas sim respeitar convenções tidas como eficazes para garantir o poder espiritual das imagens (Mitchell, 1986). Assim, a arte egípcia exemplifica de modo contundente como as crenças moldam o conteúdo e a forma das obras.
Fenômenos semelhantes ocorreram em diversas culturas. Nas civilizações mesopotâmicas, zigurates e relevos serviam como expressão de uma religiosidade voltada a deuses locais; na Grécia Antiga, esculturas de divindades e templos monumentais exaltavam a relação entre humanos e deuses do panteão olímpico; já em Roma, o culto ao imperador e a apropriação de divindades gregas moldaram a arte oficial, indicando uma forte convergência entre Estado e religião (Hauser, 1999).
Nas culturas orientais, como a hindu, a arte reflete cosmologias complexas, e cada divindade possui atributos específicos, manifestos em imagens ricas em simbolismos. O budismo, por sua vez, valorizou a escultura de Buda e o uso de mandalas, tanto como adorno de templos quanto como instrumento de meditação. Em todas essas tradições, as obras não são dissociadas dos sistemas de fé: elas são criadas para comunicar, reforçar ou celebrar princípios religiosos e filosóficos (Belting, 1994).
2.2 Arte e Religião no Brasil: Heranças e Sincretismo
Nesta segunda parte abordamos a Arte e Religião no Brasil com suas Heranças e Sincretismo, representado pelo Barroco e a forte presença católica. No contexto brasileiro, a influência das crenças na produção de arte se mostra de forma especialmente marcante no período colonial, quando o catolicismo se tornou a religião hegemônica. Igrejas, altares, esculturas e pinturas devocionais do Barroco atestam o impacto da fé católica trazida pelos colonizadores portugueses. As Ordens Religiosas, sobretudo a Companhia de Jesus, fomentaram a criação artística voltada à catequização e ao fortalecimento dos dogmas cristãos.
O rol de artistas inclui nomes como Mestre Valentim (1745-1813), Mestre Ataíde (1762-1830) e Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1738-1814). As obras de Aleijadinho, notadamente as esculturas dos Passos da Paixão em Congonhas do Campo e os elementos decorativos das igrejas de Ouro Preto, representam uma fusão entre técnica apurada, intensidade dramática e devoção. Reconhecidas como patrimônio cultural pela UNESCO, essas criações refletem a profunda ligação entre a espiritualidade católica e a tradição artística local (Cavicchioli, 2021).
A história religiosa brasileira não se limita ao catolicismo. Influências africanas e indígenas, aliadas à imigração vinda de diversas partes do mundo, compõem um cenário em que diferentes credos coexistem e se mesclam. O Candomblé, a Umbanda e outras tradições de matriz africana exercem e exercitaram papel fundamental no desenvolvimento cultural do país, impactando expressões como as artes plásticas, a música e a dança.
Nas artes visuais, essa combinação de matrizes religiosas torna-se evidente em pinturas, esculturas e instalações que incorporam referências ao catolicismo, aos orixás africanos, aos mitos indígenas e até a vertentes espirituais orientais. Tal sincretismo revela uma notável riqueza de possibilidades criativas, que se manifestam desde festas populares, como o Carnaval, até mostras de arte contemporânea (Vasconcelos, 2018).
2.3 A Arte Contemporânea e a Persistência das Crenças
Como terceira e última parte do artigo tratamos da Arte Contemporânea e a Persistência das Crenças representadno a espiritualidade e subjetividade. No mundo contemporâneo, as instituições religiosas tradicionais convivem com múltiplas formas de espiritualidade, muitas das quais não seguem dogmas rígidos. Ainda assim, a relação entre a arte e as crenças persiste. Artistas de diferentes vertentes encontram na fé (ou em críticas à fé) um combustível para sua produção. Suas obras, muitas vezes, dialogam com valores pessoais e subjetivos, refletindo interpretações individuais sobre a existência, a moral e o sagrado (Kandinsky, 2012).
Mesmo aqueles que não se identificam com religiões específicas frequentemente se valem de símbolos, mitologias e elementos ligados a tradições variadas para construir narrativas visuais. Essas apropriações podem tanto reforçar sentidos originais de tais símbolos quanto subvertê-los, ensejando novas leituras estéticas e filosóficas (Mitchell, 1986).
Do século XX até os dias atuais, intensificou-se o número de artistas que utilizam elementos religiosos para questionar estruturas de poder ou revelar contradições e injustiças sociais. Em certos casos, obras que resignificam ou subvertem ícones sagrados geram grande polêmica, provocando reações intensas de grupos religiosos conservadores. Entretanto, essas expressões também promovem reflexões sobre a maneira como as crenças fundamentam valores, normas de conduta e hierarquias sociais (Cavicchioli, 2021).
Importante ressaltar que, mesmo quando adotam uma postura crítica, esses artistas são influenciados por visões de mundo particulares e, portanto, por crenças, ainda que laicas ou políticas. De certa forma, a arte reafirma seu papel de espelho e catalisador de mudanças, ao mesmo tempo em que reflete e questiona as ideologias presentes em cada sociedade.
É fundamental lembrar que o conceito de “crença” não se limita ao religioso. Valores éticos, posicionamentos políticos e visões de mundo podem funcionar como convicções profundas, quase “sagradas” para muitas pessoas. Nessa linha, artistas contemporâneos podem pautar suas criações em causas sociais, ambientais ou identitárias, transformando tais temas em norteadores de sua produção.
Assim, a obra de arte torna-se o lugar de convergência de múltiplas crenças (sejam elas dogmáticas, filosóficas ou até científicas), sempre exercendo a capacidade de reinterpretar e resignificar esses conteúdos de forma poética ou provocativa (Turke, 2022).
No estudo da arte religiosa ou espiritual, observa-se que as escolhas formais, como cores, formas e suportes, não são aleatórias. Elas carregam códigos compartilhados pela comunidade de fé ou cultura local. O uso de ouro em ícones bizantinos, por exemplo, simboliza a luz divina; já nos vitrais das catedrais góticas, a luz colorida remete à transcendência celeste; enquanto no Barroco, o claro-escuro intensifica a dramaticidade e convida à contemplação ou devoção (Eco, 2007).
A materialidade dessas obras pode conferir caráter de perenidade ou transitoriedade. No Egito Antigo, a pedra buscava assegurar a “eternidade” do monumento. Na arte contemporânea, em contraste, instalações efêmeras podem questionar a noção de permanência, dialogando com crenças que enfatizam a impermanência do ser.
Em praticamente todas as tradições, a arte religiosa se vale de narrativas que ilustram mitos de criação, passagens sagradas, vidas de santos ou lendas formadoras. No cristianismo, a Paixão de Cristo e a vida dos santos são temas recorrentes; já no hinduísmo, as histórias e atributos das divindades Vishnu, Shiva e Brahma povoam templos e murais. Tais narrativas servem para ensinar e, ao mesmo tempo, para comover, gerando um vínculo emocional entre o fiel e o objeto de culto (Hauser, 1999).
No Barroco brasileiro, os episódios bíblicos ganham intensidade por meio de gestos dramáticos e expressões faciais fortes, gerando uma experiência imersiva para quem contempla a obra. Essa dimensão narrativa é fundamental, pois a arte religiosa frequentemente carrega em si a missão pedagógica de transmitir princípios doutrinários, cultivar a devoção ou mesmo legitimar o poder das instituições envolvidas (Cavicchioli, 2021).
A arte, em diversos contextos, é financiada ou encomendada por instituições religiosas e políticas. Desde os faraós egípcios até os papas renascentistas, o poder se sustenta não apenas pela força material, mas também pela capacidade de difundir imagens que legitimam sua autoridade. Catedrais, capelas, esculturas monumentais e pinturas de grandes mestres muitas vezes foram instrumentos de fortalecimento institucional (Hauser, 1999).
Contudo, essa relação pode ter nuances mais complexas. Artistas podem, subtilmente, inserir críticas ou interpretações pessoais, mesmo trabalhando sob encomendas oficiais. Em certos momentos históricos, a arte se torna também espaço de resistência, seja reinterpretando o discurso dominante, seja lançando novas luzes sobre os temas sacros (Belting, 1994).
3. CONCLUSÃO
A partir da revisão de literatura, foi possível identificar a influência das crenças religiosas na produção da arte é um fenômeno vasto e multifacetado, atravessando eras e civilizações. Desde as primeiras pinturas rupestres até as instalações e performances multimídia contemporâneas, a força simbólica das imagens faz com que a arte seja um canal privilegiado para a expressão da fé, do sagrado e de valores caros a cada sociedade.
No Egito Antigo, evidenciou-se a inseparabilidade entre arte e religião por meio de monumentos projetados para garantir a continuidade da vida após a morte. No Barroco brasileiro, a religiosidade católica encontrou sua forma na dramaticidade de mestres como Aleijadinho. E, na contemporaneidade, as crenças, religiosas ou não, seguem permeando a criação artística, ora como celebração, ora como crítica, mas sempre refletindo as transformações e as tensões que atravessam o mundo atual.
Partindo da questão-problema: “Em que medida as crenças (religiosas, espirituais ou de outra natureza) moldam a criação artística ao longo do tempo e quais aspectos sociais, culturais e estéticos são influenciados ou transformados por essas crenças?”, este estudo permitiu constatar que as convicções, valores e visões de mundo dos artistas e das comunidades onde eles se inserem impactam diretamente os elementos formais e simbólicos das obras de arte. Tais crenças definem o que deve (ou não) ser representado e delineiam o papel cultural e político que a obra pode assumir.
Dessa forma, a arte não é simplesmente o resultado de um ato individual de criação, mas um fenômeno social e histórico, profundamente marcado pelas cosmovisões de cada tempo e lugar. Entender essa conexão entre arte e crenças, enfim, revela não apenas a riqueza de expressões culturais que se desenvolveram ao longo dos séculos, mas também a permanência do humano em buscar, na imagem e na forma, respostas (ou perguntas) sobre sua existência e seu lugar no universo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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1 Professor na Educação Superior. Graduado em Artes Visuais, Ciências da Religião, Filosofia e Teologia. Doutorando em Ensino no PGSS em Metodologias para o Ensino de Linguagens e suas Tecnologias (Universidade Pitágoras Unopar Anhanguera). Atualmente é professor efetivo em cursos de Bacharelado e Licenciaturas do Centro Universitário Unifatecie e na Universidade Pitágoras Unopar Anhanguera (Cogna).