A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA NO LETRAMENTO MATEMÁTICO NOS ANOS INICIAIS
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REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10815708
Magno de Souza Holanda1
RESUMO
A matemática está presente no dia-a-dia de cada pessoa. Não somente na escola, mas em casa, ao ir no mercado, banco, entre outros setores, as pessoas estão propensas a lidar com a matemática. Na escola, a matemática trata-se de uma disciplina fundamental para os alunos aprenderem a como somar, calcular, e outras operações da matemática, desde as básicas as mais complexas. Já a matemática financeira, está relacionada ao aprender a lindar a com a matemática envolvendo finanças, como por exemplo, gastos, despesas e economia. No entanto, apesar de ser uma matéria importante para que as pessoas possam aprender a lidar com estes fatores, a escola pouco investe em promover o ensino da matemática financeira nas escolas, com isso, as crianças e jovens, crescem, sem ter o conhecimento mínimo e básico de matemática financeira, na qual pode resultar futuramente em um adulto despreparado para lidar com as questões financeiras no cotidiano. Com isso, a matemática financeira surge na escola, como um método de aprendizagem que pode facilitar as questões envolvendo finanças através do ensino da matemática financeira. Sendo assim, essa pesquisa terá como enfoco principal analisar a importância da educação financeira no letramento matemático nos anos iniciais.
Palavras-chave: Escola, Finança, Aprendizagem.
ABSTRACT
Mathematics is present in the day-to-day life of each person. Not only at school, but at home, when going to the market, banking, among other sectors, people are prone to deal with mathematics. In school, mathematics is a fundamental discipline for students to learn how to add, calculate, and other operations of mathematics, from the basic to the most complex. Financial mathematics, on the other hand, is related to learning to deal with mathematics involving finance, such as expenses, expenses and economics. However, despite being an important subject for people to learn to deal with these factors, the school invests little in promoting the teaching of financial mathematics in schools, with this, children and young people grow, without having the minimum and basic knowledge of financial mathematics, which may result in the future in an adult unprepared to deal with financial issues in everyday life.With this, financial mathematics emerges in school, as a learning method that can facilitate issues involving finance through the teaching of financial mathematics. Therefore, this research will have as main focus to analyze the importance of financial education in mathematical literacy in the early years.
Keywords: School, Finance, Learning.
1. INTRODUÇÃO
A educação financeira está relacionada a aprendizagem de dinheiro, realizando a tarefa de gerenciar de forma inteligente os recursos que uma pessoa tem. De acordo com as Normas da Base Nacional Comum Curricular, a educação financeira passou a ser obrigatória nas escolas em 2020, contudo, um dos seus principais objetivos tem como intuito conscientizar jovens e crianças em relação ao modo de lidar com as finanças de forma consciente.
A escola, trata-se de uma instituição de ensino que tem como finalidade promover o ensino através da educação, e do conhecimento. Na escola, os alunos são preparados para aprender sobre matérias que são fundamentais para a construção do saber e do conhecimento, para futuramente estar preparado para atuar no mercado de trabalho. No entanto, a escola nem sempre se preocupou com outras matérias que seriam importantes para o desenvolvimento da inteligência financeira dos alunos, a exemplo disso tem-se a escassez de ensino referente a educação financeira.
A educação financeira, nos últimos anos, vem ganhando espaço na sociedade, bem como, no ambiente escolar. Por se tratar de uma disciplina que ensina, induz, e incentiva os alunos a aprenderem sobre questões relacionadas a finanças, passou a ser considerada fundamental que as escolas se preocupassem com o ensino da educação financeira nas escolas, para que essas crianças e jovens possam se desenvolver, tendo uma perspectiva eficaz e inteligente a despeito das finanças, e possam saber como investir, controlar, e melhorar os seus rendimentos financeiros.
Portanto, a pesquisa a ser desenvolvida a seguir terá como enfoque evidenciar aspectos importantes em torno da educação financeira nas escolas nos anos iniciais. No primeiro capítulo, será abordado principais que norteiam a educação, e o seu papel na sociedade. No segundo capítulo, conceitos em torno da matemática e da matemática financeira serão evidenciados para ressaltar a sua importância para a escola, nos anos iniciais.
1.2. Justificativa
Na sociedade brasileira, é comum presenciar adultos que não possuem nenhuma percepção de como administrar as finanças, e muitas vezes, acabam optando por contratar um gestor financeiro ou contador.
Com isso, a questão da educação financeira vem se tornando uma questão de preocupação para o Estado, e a sociedade, pois, as pessoas estão se endividando cada vez mais, não sabem como controlar os gastos que obtém através do trabalho, e com isso, não apresentam nenhuma perspectiva positiva sobre o futuro.
Diante dos fatos mencionados, a educação financeira passou a ser considerada uma questão fundamental a ser aprendida, desde a escola, para que jovens e crianças possam desde cedo a saber como funciona as finanças e como deve fazer para administrar os bens adquiridos. Sendo assim, justifica-se a escolha da temática para compreender como a educação financeira é importante nas escolas nos primeiros anos iniciais.
1.3 Hipóteses
●. Promove o conhecimento dos alunos acerca da matemática financeira, bem como, facilita a compreensão sobre os gastos financeiros que os pais obtêm em casa;
● A matemática financeira não deve ser pauta de matéria de ensino nas escolas, pois, não oferece aprendizagem produtiva para os alunos;
1.4 Objetivo geral
O objetivo geral dessa pesquisa científica visa analisar a importância da educação financeira no letramento matemático dos anos Iniciais
1.5 Objetivos específicos
●. Pesquisar sobre a matemática e suas funções;
●. Analisar o papel da escola frente ao conhecimento;
●. Identificar como as escolas podem ofertar aos alunos conhecimento relacionados a matemática financeira;
2. A Educação
A priori, a escola por receber uma diversidade de alunos, em contextos diferentes e realidades distintas traz consigo uma gama de demandas que se apresenta como empecilho para o desenvolvimento da criança e para o trabalho do profissional de educação por ter que atuar muitas vezes fora do contexto da sua formação. Em outras palavras, a escola trata-se de uma instituição social de extrema relevância na sociedade, pois, possui o papel de fornecer preparação intelectual e moral dos alunos, ocorre também, a inserção social, isso se dá pelo fato da escolar ser um importante meio social frequentado pelos indivíduos, depois do âmbito familiar. (MOREIRA & FERREIRA, 2014)
Sendo assim Betânia Amaral (2013) afirma que a escola se apresenta como um dos meios reprodutores do espaço social que é criado, formado e constituído cotidianamente em conformidade com as necessidades dominadoras da classe que está no poder. A escola, nesse ponto de vista, é tida como uma reprodutora de uma arbitrária cultural da qual ela não é reprodutora, apenas um instrumento a mais de reprodução cultural a qual contribui à reprodução das relações entre os grupos ou as classes, constituindo a reprodução social dos valores estabelecidos nessa ordem.
Contudo, a discussão em torno do papel da escola na formação do cidadão, traz reflexões sobre os fins da educação, os quais não podem desconsiderar o homem e sua relação com a sociedade, nesse sentido, não há dúvida de que o estabelecimento dos fins da educação é o ponto nevralgélico das teorias pedagógicas. Com isso, torna-se estritamente fundamental estabelecer uma relação dialética na qual o indivíduo e sociedade se determinem mutuamente. Quando há a predominância da sociedade em detrimento do homem, corre o risco de cair nas armadilhas de tendências teóricas e pedagógicas que ora veem os fins da educação fora do homem. (SOARES; ARILENE, 2006)
2.1 A Matemática na escola
De acordo com Cavalcanti & Martins (2003) o fenômeno social da produção da matemática escolar parece ultrapassar tanto a noção de transposição didática regulada pela comunidade matemática científica e pela didática da matemática, como também, a ideia de que as disciplinas escolares sejam construções endógenas que não devem nada a ninguém a não ser a própria história. A prática da matemática se caracteriza pela produção de resultados originais de fronteira. Os níveis de generalidade de abstração em que se colocam as questões em todos os ramos da matemática, atualmente, faz com que sua ênfase nas estruturas abstratas, o processo rigoroso lógico-dedutivo e a extrema precisa de linguagem sejam, entre outros, valores essenciais associados a visão em que o matemático constrói do conhecimento matemático.
Antigamente, entre os séculos XIX e XX, a matemática não era pura, não era do “matemático”, ao mesmo tempo, servia a quem dela precisasse, a exemplo disso têm-se: astrônomos, comerciantes, diletantes, pessoas querendo ganhar dinheiro em duelos “matemáticos” com outros algebristas da Idade Médica. Os teólogos descreviam contra o absurdo dos cálculos, abordava-se de funções contínuas por referência ao movimento contínuo da mão, traçando uma curva no papel sem tirar o lápis de sua superfície. Atualmente, a Matemática foi profissionalizada, em nome de seus assuntos internos, questões de precisão e rigor, sendo estabelecida quem é que pode falar disso propriamente. (VIGIANNI & CARVALHO, 2004)
Por outro lado, Adriano Rodrigues (2010) afirma que a matemática vem sendo concebida como uma ciência que fornece um amplo instrumental para o pensamento. Sendo assim, a matemática escolar, bem como, apresenta uma narração de propósitos e relatos como de cálculos e fórmulas, no entanto, se não houver a capacidade de pensar e perceber sobre isso, resulta-se na ignorância das matemáticas. Além disso, a matemática escolar, relaciona-se como um instrumento para tornar a matemática acessível a um número crescente de pessoas. Com isso, o analfabetismo matemático da sociedade é algo que passou a ser denunciado e possuí suas raízes em diversos territórios.
2.2 A Educação Financeira
Segundo Abud (2012) a globalização trouxe para a sociedade a necessidade de se preparar para a situação nova no planeta que gira em torno de vários setores relacionados ao seu bem-estar pessoal e profissional, onde a busca pelo dinheiro acaba sendo um dos objetivos mais importantes. Com o avanço da tecnologia, a globalização tornou-se uma realidade na qual muitos esforços são dispendidos com a finalidade de aproximar os países de modo geral, em torno dos objetivos comuns. Todavia, pode-se observar que esses objetivos estão longe de uniformizar conceitos relativos à globalização do homem, o que faz dele um ser consumista, perdendo alguns valores culturais em detrimento a novos, adquiridos de países cuja cultura se diferencia da adotada no Brasil. No entanto, saber controlar o dinheiro é uma arte, principalmente pelo avanço da tecnologia e meios de comunicação que invadem as residências, provocando cada vez mais o consumo desenfreado, em busca do ter.
A aprendizagem de matemática na escola é o momento de interação entre a matemática formal (organizada pela comunidade científica) e a Matemática humana. Na escola, a aprendizagem de conceitos matemáticos requer, a observação de eventos do mundo. Por outro lado, a matemática formal envolve-se com a matemática do cotidiano, não é unilateral, nem tampouco monolítica. As soluções matematicamente corretas nem sempre são as soluções mais eficientes nas atividades cotidianas que frequentemente tomam medidas não convencionais como parâmetro. A matemática, na escola, é uma ciência lecionada em um momento definido, por alguém de maior competência, enquanto a temática na vida é parte da atividade de um sujeito que mede, que compra, e que vende. (HOFMANN & FARIA, 2012)
Diante disso Debora Souza (2012) relata que é através da educação financeira que consumidores e investidores aperfeiçoam sua compreensão dos produtos financeiros e também desenvolvem habilidades e segurança para se tornarem mais conscientes dos riscos e oportunidades financeiras, para fazerem suas escolhas e para saberem onde buscar ajuda, melhorando a relação com suas finanças. No entanto, há quem acredite que a busca por uma educação financeira se confunde com uma acelerada corrida atrás de riqueza e fortuna, esse conceito é um dos principais conflitos e falta de conhecimento acerca da educação financeira. A educação financeira pode ser compreendida como a habilidade que os indivíduos apresentam para fazer escolhas adequadas ao administrar suas finanças pessoais durante o ciclo de sua vida.
Todavia, nos últimos anos, o debate em torno da educação financeira tornou-se crescente, considerando a associação entre a instabilidade econômica e a falta de capacitação das pessoas para gerirem suas finanças. Portanto, é fundamental compreender o contexto em torno da educação financeira. Dando continuidade, entender a perspectiva da educação financeira é necessário ao mesmo tempo analisar a abordagem absoluta, na qual integra o conhecimento obtido pelas pessoas para gerirem suas finanças. Diferentemente da abordagem relativa, considerando que cada indivíduo apresenta determinada experiência, a propensão a atitudes corretas aumenta à medida que informações são acumuladas. (TEIXEIRA et al, 2015)
Araujo & Padilha (2010) afirmam que as pessoas sofrem com a falta de dinheiro, ocasionando complicações financeiras e levando a ter um nível de estresse no seu dia-a-dia, e assim, afetando seu relacionamento familiar e conjugal. É nesse enfoque que a educação financeira entra em ação. Normalmente saber gastar, ganhar, poupar, investir e doar é fundamental para a educação financeira e para que as pessoas possam ter melhor qualidade de vida. Diante disso, evidencia-se que existe uma dificuldade cultural de lidar com o dinheiro, e pôr em prática a tarefa de se preparar para o futuro, traçando planos, programas e projetos. O planejamento financeiro significa tanto para pessoas como para empresas estabelecer e seguir uma estratégia visando atingir objetivos. Todavia, essa estratégia pode ser voltada para curto, médio ou longo prazo.
2.3 Educação Financeira nas escolas
A escola deve prover a pessoa de conhecimentos intelectuais, morais e éticos para que possa ter responsabilidade consigo mesma e para com o outro. A educação humaniza o homem, abrangendo suas ações, comportamentos, hábitos e outros aspectos. A escola, como fonte de mudança, é movida pela força transformadora, responsável pela importância da determinação dos modelos a serem seguidos, resultando de certa forma, em fracasso ou sucesso. A educação deve estar presente em todas as pessoas e em todos os lugares, principalmente quanto ao fato de gerar conhecimento e aprendizado que serão acumulados para a experiência de toda a vida. Nesse sentido, a educação financeira nas escolas é considerada como uma forma de estar aberto ao processo constante de aprendizagem, evoluindo a capacidade integral do ser humano, com o fim de tomar decisões e tornar-se responsável pelos próprios atos oriundos do dinheiro para viver bem e equilibradamente. Em outras palavras, a educação financeira preocupa-se em explicar o funcionamento das atividades financeiras, tais como, juros, financiamentos, empréstimos, poupanças, parcelamentos, créditos entre outros. (CAMPELO & TYMINSKI, 2021)
Para Pabis & Hocayen (2022) no Brasil, são escassas ações referentes a educação financeira. Os anos de inflação descontrolada, desinformação, erros cometidos por governos passados, resultaram em conceitos financeiros errôneos, absorvido sem contestação e passivamente pela população. Dando continuidade, essa ocorrência está caracterizada no fato de que muitos jovens buscam utilizar cartões de crédito, devido a facilidade de uso e comodidade, no entanto, resultará em um aumento de contas para pagar no final do mês. Com isso, a educação financeira é fundamental para que jovens e adultos possam ter uma forma de pensar diferente, tratando o dinheiro de forma racional, consumindo de forma consciente e, promovendo uma qualidade de vida melhor. A educação financeira é vista como um processo mediante o qual os indivíduos e as sociedades melhoram sua compreensão em relação aos conceitos e produtos financeiros de maneira que, com informação, formação e orientação, possam desenvolver competências necessárias para se tornarem mais conscientes das oportunidades e dos riscos financeiros, para fazer escolhas bem informadas para seu bem-estar.
Conclusões
A pesquisa desenvolvida teve como propósito analisar a importância da educação financeira nos primeiros anos iniciais. A princípio, a escolha da temática advém da necessidade em compreender como a educação financeira tornou-se importante para as escolas.
A escola, é um dos segundos lugares na qual jovens e crianças passam a frequentar, depois do ambiente escolar. É através da escola que iniciam a aprendizagem de disciplinas importantes para o processo da alfabetização e aprendizagem. A escola, como instituição de ensino, tem como dever, garantir que os alunos possam ter um acesso à educação de qualidade, e com isso, oportuniza-la a uma formação eficaz, para que estejam aptas para atuar no mercado de trabalho.
Na sociedade atual que vivemos, passamos pelo processo de transformação e inovação, na medida em que a sociedade evoluí, a escola acompanha esse progresso da sociedade. Com isso, necessita se adaptar as necessidades que vão surgindo no decorrer dos anos. A exemplo disso tem-se as tecnologias, na mesma proporção em que as tecnologias provocaram avanços e mudanças sociais, a escola precisou se adaptar a estas mudanças e introduzi-las no ambiente educacional.
A inovação, faz parte do dia-a-dia de qualquer empresa, sociedade e política em que a sociedade esteja inserida. Portanto, compreender a importância disso, é fundamental para vivermos em uma sociedade de qualidade, e que esteja pronta para as transformações que rodeiam o meio social. Não é diferente do ambiente escolar, a escola, por ser um dos principais meios nas quais as pessoas passam a ter seu primeiro convívio social, tende a buscar inovar, sempre que possível para promover um ensino eficaz e com qualidade para os seus alunos.
Não ocorre diferente com a questão que envolve a educação financeira. Apesar de ser um tema novo dentro dos ambientes escolares, a educação financeira sempre foi vista como algo irrelevante para ser ensinado aos jovens e crianças, pelo fato de ainda não serem considerados aptos a lidar com questões envolvendo finanças.
Por outro lado, a educação financeira, por muitos especialistas matemáticos, e educadores financeiros, passaram a considerar o ensino da educação financeira nas escolas um fator fundamental para um avanço na sua aprendizagem, e ao mesmo tempo, uma forma de preparar os alunos desde cedo a lidar com questões financeiras e estarem preparados para compreender os conceitos em torno das finanças. Muitos adultos crescem, sem entender a forma correta de lidar com o próprio dinheiro, sem ter o conhecimento básico sobre investimentos, poupança, economia, entre outros assuntos relacionados a finanças, e isso faz com que ao mesmo tempo não estejam preparados para lidar com problemas que possam surgir lá pela frente.
Espera-se que essa pesquisa possa ter contribuído para o meu aprendizado acadêmico, e demais pessoas que tenham interesse na temática presente defendida. Ademais, novas pesquisas podem ser feitas através de novos pesquisadores.
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1 Economista, Pedagogo, Especailista em Educação Especial e Inclusiva, Meste e Doutor em Ciências da Educação pela Universidad de la Integración de las Américas.