A ESTRATÉGIA NA CRIAÇÃO DE SIGLAS TÉCNICAS PARA NOVAS TECNOLOGIAS NO CONTEXTO DE CLOUD COMPUTING

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REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.12695978


Atila Barros1


RESUMO
A criação de siglas técnicas a partir dos nomes de novas tecnologias é uma prática imprescindível para a simplificação e eficiência na comunicação científica e técnica. Este artigo aborda os critérios e processos envolvidos na criação dessas siglas, destacando a importância de clareza, relevância, unicidade e compatibilidade linguística. Através da análise detalhada dos passos para a formação de siglas, o artigo demonstra como uma abordagem metódica pode resultar em siglas eficazes e amplamente aceitas na comunidade científica.
Palavras-chave: Siglas. História. Evolução. Comunicação

ABSTRACT
The creation of technical acronyms from the names of new technologies is a fundamental practice for simplifying and enhancing efficiency in scientific and technical communication. This article addresses the criteria and processes involved in creating these acronyms, highlighting the importance of clarity, relevance, uniqueness, and linguistic compatibility. Through a detailed analysis of the steps for forming acronyms, the article demonstrates how a methodical approach can result in effective and widely accepted acronyms within the scientific community.
Keywords: Acronyms. History. Evolution. Communication

INTRODUÇÃO

Com o avanço contínuo da ciência e tecnologia, novos termos e conceitos são constantemente introduzidos. A complexidade inerente a muitos desses termos torna indispensável a criação de siglas que facilitem a comunicação e a memorização (Domingo, 2018). Siglas são formas abreviadas de expressões mais longas, compostas geralmente pelas letras iniciais das palavras que as compõem.

As siglas têm uma função essencial na comunicação, especialmente em áreas técnicas e científicas, onde os termos podem ser extensos e complexos. Elas servem para economizar espaço e tempo, facilitando a escrita e a leitura ao reduzir o tamanho do texto. Além disso, ajudam a manter a clareza e a precisão, evitando ambiguidades ao utilizar termos padronizados. As siglas também auxiliam na memorização e no reconhecimento de conceitos, tornando-os mais fáceis de lembrar e identificar (Monteiro, 2018).

Existem várias técnicas utilizadas para a criação de siglas, cada uma com suas particularidades e aplicabilidades. Os acrônimos são formados pelas letras iniciais de cada palavra de uma expressão, como "ONU" para Organização das Nações Unidas, sendo particularmente úteis quando se deseja uma sigla pronunciável como uma palavra normal. Diferente dos acrônimos, as abreviações podem incluir mais do que apenas a primeira letra de cada palavra, como "Prof." para Professor, sendo úteis quando se deseja uma forma ainda mais condensada (Abdelbaky, 2015). Em alguns casos, combinações de letras e números são utilizadas para criar siglas que representam datas, versões de software ou especificações técnicas, como "4G" para a quarta geração de tecnologia móvel. Outra técnica é o truncamento, que consiste em cortar parte de uma palavra para criar uma forma mais curta, como "Info" para informação, muito usada em linguagem informal e na internet.

As siglas são amplamente utilizadas em diversas áreas. Na tecnologia da informação, termos como "HTTP" (HyperText Transfer Protocol) e "URL" (Uniform Resource Locator) são exemplos comuns de siglas que facilitam a comunicação técnica (Kavitha, 2018). Na medicina, termos como "DNA" (ácido desoxirribonucleico) e "MRI" (ressonância magnética) ajudam profissionais a comunicar informações complexas de forma eficiente (Mao, 2020). No mundo dos negócios e finanças, siglas como "CEO" (Chief Executive Officer) e "ROI" (Return on Investment) são essenciais para discussões rápidas e eficazes no ambiente corporativo (Mavridis, 2019).

Atualmente, onde a comunicação rápida e eficiente é categórica, as siglas se tornaram ainda mais importantes. Elas são fundamentais em mensagens de texto e redes sociais, onde a limitação de caracteres exige formas de comunicação abreviada. Na documentação técnica e científica, as siglas garantem precisão e clareza, evitando mal-entendidos. No marketing e branding, siglas e acrônimos curtos podem se tornar facilmente reconhecíveis e memoráveis para o público (Crystal, 2006). Em breve síntese, a criação e o uso de siglas são estratégias indispensáveis no contexto moderno, permitindo uma comunicação mais eficiente, clara e acessível em diversas áreas do conhecimento humano.

A computação em nuvem (cloud computing) tem se consolidado como uma das principais tecnologias disruptivas da era digital, transformando a forma como empresas e indivíduos armazenam, gerenciam e processam dados. À medida que essa tecnologia evolui, surge a necessidade de criar nomenclaturas e siglas que facilitem a comunicação e a compreensão de seus conceitos complexos (Nayyar, 2019). Siglas técnicas são ferramentas essenciais para sintetizar termos longos e complexos, promovendo uma comunicação mais eficiente e acessível (De Abreu, 2009).

No contexto da computação em nuvem, a criação de siglas claras e significativas é particularmente importante devido à diversidade de serviços e modelos que ela engloba, como Infraestrutura como Serviço (IaaS), Plataforma como Serviço (PaaS) e Software como Serviço (SaaS). Cada um desses modelos possui características e funções específicas que precisam ser comunicadas de forma concisa e precisa. A criação de siglas técnicas adequadas facilita a disseminação de conhecimento, a padronização de termos e a colaboração entre profissionais de diferentes áreas e países (Almeida, 2012).

Este artigo examina os critérios e processos envolvidos na criação de siglas para novas tecnologias, com um foco específico na computação em nuvem. Ao explorar como critérios como clareza, relevância, unicidade e compatibilidade linguística podem ser aplicados na formação de siglas, buscamos oferecer uma abordagem metódica para a criação de nomenclaturas eficazes. Ainda, são apresentados exemplos práticos de siglas no domínio da computação em nuvem, demonstrando como uma abordagem estratégica pode melhorar a comunicação e a compreensão desses conceitos tecnológicos. Através de uma análise delineada e exemplos ilustrativos, este artigo visa contribuir para a padronização e clareza na comunicação dos conceitos de computação em nuvem, promovendo uma adoção mais ampla e eficiente dessa tecnologia inovadora.

HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DAS SIGLAS

As siglas, ou abreviaturas formadas a partir das letras iniciais de palavras ou frases, têm uma longa história que remonta a civilizações antigas, embora seu uso generalizado e sua evolução moderna tenham ocorrido mais recentemente. A prática de abreviar palavras ou frases para economizar espaço e tempo na comunicação escrita é algo que remonta aos tempos antigos. Por exemplo, na Roma Antiga, abreviaturas eram frequentemente usadas em inscrições em pedra e em documentos escritos em papiro ou pergaminho. Estas abreviaturas eram conhecidas como "siglas" (do latim "siglae"), e muitas vezes representavam nomes de instituições, títulos ou expressões comuns (De Abreu, 2009).

A adoção e a disseminação das siglas foram facilitadas pela sua utilidade na comunicação rápida e concisa, especialmente em contextos formais e oficiais. O uso de siglas era comum em inscrições, documentos legais e até mesmo em moedas, onde espaços eram limitados e a informação precisava ser transmitida de forma eficiente.

No entanto, o uso generalizado e sistemático das siglas como conhecemos hoje começou a se desenvolver mais intensamente no século XX, especialmente durante períodos de guerra e com o avanço da tecnologia e das comunicações. Durante as guerras mundiais, as siglas eram amplamente utilizadas pelos militares para descrever operações, estratégias e equipamentos de forma rápida e eficiente. Exemplos notáveis incluem termos como "RADAR" (Radio Detection And Ranging) e "SONAR" (Sound Navigation And Ranging), que se tornaram fundamentais na guerra naval (De Abreu, 2009).

Com o advento da tecnologia digital e da globalização, o uso de siglas se expandiu para praticamente todos os aspectos da vida moderna. Na medicina, por exemplo, siglas como "MRI" (Magnetic Resonance Imaging) e "AIDS" (Acquired Immune Deficiency Syndrome) são amplamente reconhecidas e utilizadas para descrever condições médicas e procedimentos. Na indústria da informação e tecnologia, siglas como "HTML" (Hypertext Markup Language) e "CPU" (Central Processing Unit) são essenciais para descrever conceitos e componentes fundamentais.

As siglas se tornaram uma parte integral da linguagem técnica e especializada em muitas áreas, permitindo que informações complexas sejam transmitidas de forma rápida e eficiente entre profissionais. Elas também desempenham um papel importante na padronização da terminologia e na criação de um vocabulário comum dentro de campos específicos.

Hoje, as siglas são onipresentes em todos os aspectos da comunicação escrita e oral, desde a linguagem técnica até a linguagem cotidiana. Elas continuam a evoluir e se adaptar às necessidades da sociedade moderna, refletindo as mudanças nos campos da ciência, tecnologia, medicina, negócios e além. Embora seu uso possa às vezes parecer opaco ou confuso para os não iniciados, as siglas desempenham um papel decisivo na eficiência e na precisão da comunicação em um mundo cada vez mais complexo e interconectado.

O IMPACTO DAS SIGLAS NO ENTENDIMENTO HUMANO

A comunicação humana é um processo heterogêneo, onde a clareza e a eficiência desempenham papéis importantes" (McQuail, 2010). "No contexto contemporâneo, inundado por uma variedade de informações e termos técnicos, as siglas emergem como ferramentas linguísticas fundamentais para a simplificação e transmissão de conceitos complexos" (Crystal, 2006).

As siglas, ao condensarem frases ou expressões longas em sequências de letras mais curtas, simplificam a linguagem e facilitam a transmissão de informações em uma variedade de contextos, desde a tecnologia até a medicina" (Lakoff & Johnson, 1980). "No entanto, seu uso frequente pode gerar efeitos psicológicos diversos. A exposição repetida a siglas específicas pode resultar em familiaridade e rápida identificação desses termos. Por outro lado, uma sobrecarga de siglas pode causar confusão e dificultar a compreensão, especialmente na ausência de contexto adequado" (Schwartz, 2004).

Ainda, o processo de decodificação de siglas exige uma ativação rápida da memória de longo prazo, onde o indivíduo precisa recuperar o significado associado a cada sigla. Isso pode representar um desafio, especialmente quando confrontado com uma grande quantidade de siglas ou quando a memória está comprometida de alguma forma" (Baddeley, 2000).

As siglas também desempenham um papel importante na aprendizagem e retenção de informações. Estudos indicam que o uso de siglas pode facilitar a memorização de conceitos complexos, reduzindo a carga cognitiva associada à lembrança de frases longas" (Miller, 1956). "No entanto, a eficácia das siglas na aprendizagem depende da clareza e relevância do termo representado, bem como da frequência de exposição ao mesmo" (Sweller, 1988).

As siglas exercem uma influência significativa no entendimento humano, moldando a forma como percebemos, processamos e lembramos informações. Embora possam facilitar a comunicação e a memorização, o uso excessivo ou inadequado de siglas pode prejudicar a compreensão e gerar confusão" (Norman, 2013). "Portanto, é pertinente equilibrar seu uso com a clareza e o contexto adequados, a fim de promover uma comunicação eficaz e uma compreensão mais profunda" (Mayer, 2009).

A IMPORTÂNCIA DAS SIGLAS NAS TECNOLOGIAS DIGITAIS

A comunicação eficaz é essencial em todos os campos, e nas tecnologias digitais, onde a complexidade é uma constante, as siglas desempenham um papel categórico na simplificação e padronização da linguagem técnica. Desde os sistemas operacionais até as aplicações de desenvolvimento de software e os bancos de dados, as siglas permeiam todos os aspectos das tecnologias digitais, tornando-se uma linguagem comum que transcende fronteiras e culturas.

Nos sistemas operacionais, as siglas são empregadas para representar recursos e componentes fundamentais do sistema. Termos como "RAM" (Random Access Memory) e "CPU" (Central Processing Unit) são exemplos clássicos de siglas que simplificam a comunicação entre usuários e técnicos de suporte, permitindo a identificação rápida e precisa de componentes-chave do sistema. Essas siglas são tão amplamente reconhecidas que se tornaram parte integrante do vocabulário técnico universal.

No desenvolvimento de software, as siglas desempenham um papel fundamental na descrição de linguagens de programação, bibliotecas, frameworks e metodologias. Por exemplo, siglas como "HTML" (Hypertext Markup Language), "CSS" (Cascading Style Sheets) e "JS" (JavaScript) são utilizadas para representar tecnologias essenciais para o desenvolvimento de páginas web. Essas siglas são adotadas como parte do dia a dia dos desenvolvedores de software, promovendo uma comunicação eficiente e padronizada em projetos de programação.

Nos bancos de dados, as siglas são empregadas para representar estruturas, tipos de dados e comandos SQL. Termos como "SQL" (Structured Query Language), "DBMS" (Database Management System) e "DDL" (Data Definition Language) são exemplos de siglas comuns no contexto dos bancos de dados relacionais. Essas siglas permitem que os administradores de banco de dados comuniquem de forma eficaz sobre operações de gerenciamento e manipulação de dados, garantindo a integridade e segurança dos sistemas.

As siglas desempenham um papel indispensável nas tecnologias digitais, promovendo uma comunicação eficiente e padronizada em todos os aspectos do desenvolvimento, implantação e gerenciamento de sistemas e aplicativos. Elas simplificam conceitos complexos, permitem uma identificação rápida de recursos e tecnologias e promovem a colaboração e produtividade em ambientes técnicos e empresariais. Assim, as siglas são uma ferramenta essencial para o avanço e inovação contínuos no campo das tecnologias digitais.

CRITÉRIOS PARA A CRIAÇÃO DE SIGLAS TÉCNICAS

A criação de siglas técnicas eficazes para novas tecnologias, especialmente no campo da computação em nuvem, exige a consideração de vários critérios essenciais. Primeiramente, a clareza e a compreensibilidade são fundamentais (McQuail, 2010). Uma sigla deve ser fácil de entender e pronunciável, evitando confusões com outras siglas já existentes. Isso assegura que a comunicação seja eficaz e que a sigla cumpra seu papel de simplificação (Crystal, 2006).

Além disso, as letras selecionadas para formar a sigla precisam ter uma relação direta e evidente com as palavras que representam (Lakoff & Johnson, 1980). Essa relevância e significado ajudam a manter a associação clara entre a sigla e o conceito ou tecnologia que ela denota, facilitando a memorização e o reconhecimento. Siglas curtas e fáceis de lembrar são preferíveis, sendo ideal que contenham entre duas e cinco letras. Siglas mais longas podem perder a vantagem de simplificação e se tornar difíceis de memorizar (Miller, 1956).

A unicidade é outro critério relevante. É indispensável verificar se a sigla proposta já não está em uso em outro contexto, especialmente dentro do mesmo campo de conhecimento. A unicidade evita ambiguidades e confusões, garantindo que a sigla seja exclusiva para o conceito ou tecnologia que representa (Schwartz, 2004). Considerar o idioma e o contexto cultural em que a sigla será utilizada também é fundamental. Siglas que possuem conotações negativas ou são impronunciáveis em certas línguas devem ser evitadas para garantir uma comunicação eficiente e respeitosa (Norman, 2013).

O processo de desenvolvimento de siglas técnicas envolve várias etapas detalhadas. A primeira etapa é a identificação dos termos-chave do nome da nova tecnologia. Essas palavras geralmente são substantivas e adjetivos que capturam a essência da tecnologia. A partir das palavras-chave identificadas, selecionam-se as letras iniciais. Em alguns casos, pode-se considerar o uso de letras adicionais para formar uma sigla mais pronunciável ou significativa (Baddeley, 2000).

Com as letras iniciais selecionadas, a sigla é formada. Ajustes podem ser necessários para melhorar a pronúncia, evitar ambiguidades ou aumentar a clareza. Pode-se alterar a ordem das letras ou adicionar letras adicionais que ajudem na formação de uma sigla mais prática. Por fim, é essencial realizar uma verificação para assegurar que a sigla não está em uso por outra tecnologia ou conceito, especialmente dentro do mesmo domínio. Além disso, deve-se garantir que a sigla não possua conotações indesejadas (Sweller, 1988).

Por exemplo, considere a criação de uma sigla para uma nova tecnologia chamada "Sistema de Inteligência Artificial para Diagnóstico Médico Avançado" (SIADMA). Identificam-se as palavras-chave como "Sistema", "Inteligência Artificial", "Diagnóstico", "Médico" e "Avançado". Selecionam-se as letras iniciais S, I, A, D, M e A, formando a sigla "SIADM". A pronúncia e a unicidade da sigla são verificadas, assegurando que ela é pronunciável e única. A sigla "SIADM" é então divulgada como a abreviação oficial da nova tecnologia (Mayer, 2009).

A criação de siglas técnicas para a computação em nuvem, como IaaS (Infraestrutura como Serviço), PaaS (Plataforma como Serviço) e SaaS (Software como Serviço), segue esses princípios, facilitando a comunicação e a compreensão de conceitos complexos. Ao adotar uma abordagem metódica e estratégica, as siglas podem melhorar significativamente a eficiência na comunicação científica e técnica, promovendo uma adoção mais ampla e eficaz das tecnologias de computação em nuvem (Sajid, 2013).

CRITÉRIOS DE NOMEAÇÃO DE PRODUTOS E SIGLAS PARA AWS E GOOGLE CLOUD

A Amazon Web Services (AWS) e a Google Cloud Platform (GCP), líderes no fornecimento de serviços em nuvem, empregam diferentes critérios na nomeação de seus produtos e na criação de siglas. Esses critérios são fundamentais para garantir clareza, memorização e diferenciação em um mercado altamente competitivo e em constante expansão (Gupta, 2020).

A AWS adota uma abordagem que privilegia a simplicidade e a clareza na nomeação de seus produtos. Prioriza nomes descritivos que comunicam de forma eficaz a função principal do produto, facilitando assim a compreensão por parte do usuário. Por exemplo, o Amazon Elastic Compute Cloud (EC2) é um nome que destaca a elasticidade da computação em nuvem oferecida pelo serviço. Além disso, a AWS utiliza siglas curtas e de fácil memorização, como S3 para armazenamento de objetos e RDS para banco de dados relacional, contribuindo para uma identificação rápida e eficiente dos serviços (Hashemipour, 2020).

Por sua vez, a Google Cloud Platform (GCP) enfatiza os benefícios que seus produtos proporcionam aos usuários. Os nomes dos produtos são cuidadosamente escolhidos para destacar os valores e utilidades oferecidos. Por exemplo, o Google Cloud Storage ressalta a capacidade de armazenamento de objetos com alta disponibilidade fornecida pelo serviço. A GCP também se preocupa com a clareza e precisão dos nomes, utilizando terminologias que refletem de forma precisa as funcionalidades dos produtos. Um exemplo é o Google Kubernetes Engine, que descreve claramente a capacidade do serviço de gerenciar clusters Kubernetes (Gupta, 2020).

Em relação às siglas, tanto a AWS quanto a GCP buscam adotar abordagens que facilitem a memorização e a diferenciação dos serviços. A AWS opta por siglas curtas e fáceis de lembrar, como GKE para Kubernetes Engine e BigQuery para análise de dados em grande escala. Enquanto isso, a GCP segue uma linha semelhante, utilizando siglas como GKE e BigQuery, buscando simplificar a identificação e a comunicação dos serviços (Singh, 2022).

É importante ressaltar que existem diferenças sutis entre as abordagens de nomeação da AWS e da GCP. Enquanto a AWS prioriza a simplicidade e clareza na descrição dos produtos, a GCP destaca os benefícios proporcionados por eles. Além disso, a AWS tende a utilizar siglas mais curtas e diretas, enquanto a GCP adota nomes mais descritivos (Nayyar, 2019).

Ambas as empresas têm como objetivo facilitar a compreensão, memorização e diferenciação de seus produtos em um mercado altamente competitivo. A escolha entre os critérios de nomeação da AWS e da GCP depende das necessidades específicas do usuário e da empresa, sendo importante considerar as características e funcionalidades de cada produto antes de tomar uma decisão com base apenas no nome ou na sigla.

É indispensável destacar que os critérios mencionados são uma visão geral das práticas de nomeação da AWS e da GCP e podem sofrer alterações ao longo do tempo, conforme as empresas buscam aprimorar suas estratégias de marketing e comunicação (Gupta, 2020).

CRITÉRIOS DE NOMEAÇÃO PARA PRODUTOS E SIGLAS DE SERVIÇOS DE REDE DA MICROSOFT

A Microsoft, empresa de tecnologia, emprega critérios específicos na nomeação de seus produtos e na criação de siglas para serviços de rede, visando garantir clareza, memorização, coerência e alinhamento com sua marca (Microsoft, 2021). Destaca-se a importância da descrição e clareza nos nomes atribuídos aos produtos. A empresa prioriza denominações descritivas que transmitam de maneira inequívoca a função principal do produto ou serviço, facilitando sua compreensão pelo usuário. Por exemplo, o Azure Virtual Network é uma denominação que explicita a funcionalidade de uma rede virtual na nuvem (Microsoft, 2021). Ainda, a Microsoft adota uma linguagem simples e direta, evitando o uso de termos técnicos complexos que possam dificultar a compreensão do público-alvo.

A memorização também é um aspecto relevante na escolha das siglas. A Microsoft busca siglas curtas e de fácil retenção, como VPN para Virtual Private Network e DNS para Domain Name System. A pronúncia e a sonoridade das siglas são consideradas, priorizando termos que sejam fonéticos e fluídos.

A coerência e padronização na nomenclatura dos produtos são igualmente valorizadas pela Microsoft. A empresa mantém um padrão consistente em toda a sua gama de produtos e serviços, facilitando a identificação e a compreensão por parte dos usuários (Leszynski, 2024). Utiliza prefixos e sufixos específicos para diferentes categorias de produtos, como "Azure" para serviços em nuvem e "Windows Server" para sistemas operacionais de servidor (Microsoft, 2021).

O alinhamento com a marca é outro aspecto elementar na escolha dos nomes e siglas. A Microsoft assegura que suas denominações estejam em harmonia com sua identidade visual e seus valores corporativos, transmitindo profissionalismo, confiabilidade e inovação. A escolha dos termos busca refletir a imagem da empresa de forma positiva (Motta, 2022).

A evolução e atualização dos nomes e siglas ao longo do tempo são consideradas pela Microsoft. A empresa adapta sua nomenclatura conforme as tecnologias e funcionalidades dos produtos evoluem, garantindo a relevância e a precisão dos termos utilizados.

É importante ressaltar que a escolha do nome de um produto ou serviço é uma decisão estratégica que envolve diversos fatores, como marketing, pesquisa de mercado e posicionamento no setor. Os critérios mencionados oferecem uma visão geral das práticas de nomeação da Microsoft e podem sofrer alterações ao longo do tempo, refletindo as necessidades do mercado e da empresa (Microsoft, 2021).

Alguns exemplos de aplicação desses critérios incluem o Azure Active Directory (AAD) para gerenciamento de identidade e acesso na nuvem, o Microsoft 365, conjunto de aplicativos e serviços de produtividade em nuvem, e o Windows Server, sistema operacional de servidor para gerenciamento de redes, infraestrutura e aplicativos (Microsoft, 2021).

A Microsoft emprega uma abordagem meticulosa na nomeação de seus produtos e siglas de serviços de rede, visando garantir a clareza, memorização, coerência e alinhamento com sua marca, fatores essenciais para uma comunicação eficaz com seus usuários.

IDENTIFICAÇÃO DOS TERMOS-CHAVE PARA CRIAÇÃO DAS SIGLAS

A identificação dos termos-chave é um processo fundamental na criação de siglas técnicas para novas tecnologias (Timbane, 2014). No desenvolvimento de novas tecnologias, a criação de siglas técnicas desempenha um papel imprescindível na simplificação e padronização da comunicação (Nayyar, 2019). Uma sigla eficaz deve capturar a essência da tecnologia que representa, facilitando a memorização e o reconhecimento. O primeiro e mais crítico passo nesse processo é a identificação dos termos-chave, que são as palavras ou expressões mais significativas que descrevem a tecnologia (De Abreu, 2009).

A identificação precisa dos termos-chave é essencial para a criação de siglas que efetivamente representem a tecnologia em questão. Termos-chave bem escolhidos asseguram que a sigla seja intuitiva e imediatamente associável ao conceito ou função da tecnologia. Isso é particularmente importante em campos dinâmicos e complexos como a computação em nuvem, onde a clareza e a eficiência na comunicação são vitais para a adoção e utilização das tecnologias (Singh, 2021).

Os termos-chave devem ser selecionados com base em critérios rigorosos que assegurem sua relevância e representatividade. Os principais critérios incluem: a essência e relevância dos termos, sua frequência de uso, unicidade e exclusividade, e seu comprimento e simplicidade (Timbane, 2014). Os termos selecionados devem capturar a essência da tecnologia, descrevendo suas características principais e funções mais importantes. Palavras que sejam diretamente relacionadas à finalidade e ao funcionamento da tecnologia são prioritárias. Palavras que são frequentemente utilizadas na descrição e discussão da tecnologia em questão devem ser consideradas, pois são mais prováveis de serem reconhecidas e compreendidas pelo público-alvo. Os termos devem ser únicos dentro do contexto da tecnologia específica para evitar confusão com outras tecnologias ou conceitos. Termos comuns ou genéricos podem não ser adequados se não distinguirem claramente a tecnologia de outras. Termos mais curtos e simples são preferíveis, pois contribuem para a formação de siglas mais concisas e memoráveis. Termos longos ou complexos podem complicar o processo de formação da sigla (Nayyar, 2019).

A metodologia para identificar os termos-chave geralmente envolve várias etapas. Primeiramente, é realizada uma análise documental que inclui a revisão de documentos técnicos, artigos científicos, manuais de usuário e outros materiais relevantes para extrair os termos mais frequentemente associados à tecnologia (De Abreu, 2009). Em seguida, consultas a especialistas são realizadas por meio de entrevistas e discussões com especialistas na área para identificar os termos que eles consideram mais representativos e essenciais para descrever a tecnologia. Um levantamento de literatura também é importante, analisando a literatura científica e técnica para identificar termos recorrentes e bem estabelecidos na descrição da tecnologia (Singh, 2021). Finalmente, a validação por pares é determinante, submetendo os termos identificados a revisores ou grupos de estudo para validação e refinamento, assegurando que os termos selecionados sejam amplamente aceitos e reconhecidos (Almeida, 2012).

Para ilustrar o processo, consideremos a criação de uma sigla para uma tecnologia de "Gerenciamento de Recursos em Ambientes de Nuvem Híbrida" (GRANH). Na identificação dos termos-chave, podem-se considerar "Gerenciamento", "Recursos", "Ambientes", "Nuvem" e "Híbrida". A partir desses termos, selecionam-se as letras iniciais "G", "R", "A", "N" e "H" para formar a sigla "GRANH". Este processo assegura que cada termo-chave capturará um aspecto essencial da tecnologia, resultando em uma sigla clara e representativa (Timbane, 2014).

A identificação dos termos-chave pode apresentar desafios, como a escolha entre termos sinônimos ou a decisão sobre a inclusão de termos secundários (Nayyar, 2019). Uma solução é priorizar termos com maior frequência de uso e relevância direta para a tecnologia. Além disso, consultas a especialistas e validação por pares ajudam a mitigar subjetividades e garantir a escolha dos termos mais apropriados (De Abreu, 2009).

A identificação dos termos-chave é uma etapa crítica na criação de siglas técnicas para novas tecnologias. Uma abordagem meticulosa e criteriosa na seleção dos termos assegura que a sigla resultante seja clara, relevante e eficaz na comunicação científica e técnica. Através de uma análise detalhada e métodos rigorosos, é possível desenvolver siglas que facilitam a disseminação e a compreensão das tecnologias inovadoras, promovendo sua adoção e uso eficaz (Singh, 2021).

VERIFICAÇÃO DE UNICIDADE E RELEVÂNCIA

A criação de siglas técnicas eficazes para novas tecnologias, particularmente no contexto da computação em nuvem, exige a consideração de diversos critérios essenciais. A clareza e a compreensibilidade são fundamentais para assegurar que a sigla seja facilmente entendida e pronunciável, evitando confusões com outras siglas existentes. Esse cuidado garante que a comunicação seja eficiente e que a sigla cumpra seu propósito de simplificação (Almeida, 2012).

As letras selecionadas para formar a sigla devem ter uma relação direta e evidente com as palavras que representam, assegurando relevância e significado. Essa associação clara facilita a memorização e o reconhecimento da sigla. Além disso, siglas curtas e fáceis de lembrar são preferíveis, idealmente contendo entre duas e cinco letras. Siglas mais longas podem perder a vantagem de simplificação e se tornar difíceis de memorizar (Timbane, 2014).

A unicidade da sigla é um critério preponderante. É imperativo verificar se a sigla proposta já não está em uso em outro contexto, especialmente dentro do mesmo campo de conhecimento. A unicidade evita ambiguidades e confusões, garantindo que a sigla seja exclusiva para o conceito ou tecnologia que representa. Considerar o idioma e o contexto cultural em que a sigla será utilizada também é vital. Siglas que possuem conotações negativas ou são impronunciáveis em certas línguas devem ser evitadas para garantir uma comunicação eficiente e respeitosa (Nayyar, 2019).

O processo de desenvolvimento de siglas técnicas envolve várias etapas meticulosas. Primeiramente, identifica-se as palavras-chave do nome da nova tecnologia. Essas palavras geralmente são substantivos e adjetivos que capturam a essência da tecnologia. A partir dessas palavras-chave, selecionam-se as letras iniciais. Em alguns casos, pode-se considerar o uso de letras adicionais para formar uma sigla mais pronunciável ou significativa (De Abreu, 2009).

Com as letras iniciais selecionadas, a sigla é formada, podendo ser necessário realizar ajustes para melhorar a pronúncia, evitar ambiguidades ou aumentar a clareza. A ordem das letras pode ser alterada, ou letras adicionais podem ser incluídas para formar uma sigla mais prática. Após a formação da sigla, realiza-se uma verificação detalhada para assegurar que ela não está em uso por outra tecnologia ou conceito, especialmente dentro do mesmo domínio. Além disso, verifica-se se a sigla não possui conotações indesejadas (Singh, 2021).

Uma vez aprovada, a sigla é divulgada e padronizada em documentos técnicos, artigos, apresentações e outros materiais relevantes. A padronização garante que a sigla seja usada de forma consistente em todos os contextos, promovendo uma comunicação clara e uniforme (Almeida, 2012).

Consideremos, por exemplo, a criação de uma sigla para uma nova tecnologia denominada "Sistema de Inteligência Artificial para Diagnóstico Médico Avançado". Nesse processo, identificam-se as palavras-chave "Sistema", "Inteligência Artificial", "Diagnóstico", "Médico" e "Avançado". Selecionam-se as letras iniciais S, I, A, D, M e A, formando a sigla "SIADM". Verifica-se a pronúncia e a unicidade da sigla, assegurando que "SIADM" é pronunciável e única. Finalmente, a sigla "SIADM" é divulgada como a abreviação oficial da nova tecnologia (De Abreu, 2009).

A criação de siglas técnicas para a computação em nuvem, como IaaS (Infraestrutura como Serviço), PaaS (Plataforma como Serviço) e SaaS (Software como Serviço), segue esses princípios para facilitar a comunicação e a compreensão de conceitos complexos. Ao adotar uma abordagem metódica e estratégica, as siglas podem melhorar significativamente a eficiência na comunicação científica e técnica, promovendo uma adoção mais ampla e eficaz das tecnologias de computação em nuvem (Singh, 2021). A padronização e a clareza na comunicação dos conceitos de computação em nuvem são decisivas para a inovação contínua e a colaboração global no campo da tecnologia da informação (Nayyar, 2019).

A criação de siglas técnicas é uma prática essencial que deve ser realizada com rigor e precisão. A aplicação de critérios claros e um processo bem-definido assegura que as siglas sejam úteis e amplamente aceitas, contribuindo para uma comunicação mais eficaz e acessível no domínio das novas tecnologias (Almeida, 2012). A criação de siglas técnicas é uma prática estratégica e necessária para a comunicação eficaz no campo científico e tecnológico. Seguir critérios rigorosos e um processo bem definido assegura que as siglas sejam claras, relevantes e memoráveis, promovendo uma comunicação mais eficiente e acessível (De Abreu, 2009). Através de uma abordagem metódica, a criação de siglas pode significativamente melhorar a compreensão ena disseminação de novas tecnologias (Singh, 2021).

A verificação de unicidade e relevância das siglas técnicas é um aspecto categórico no processo de criação, especialmente em áreas de rápida evolução como a computação em nuvem. Siglas únicas e relevantes não apenas evitam ambiguidades, mas também promovem uma comunicação clara e eficiente, essencial para a adoção e o uso eficaz das novas tecnologias (Timbane, 2014).

As etapas descritas para a criação e validação de siglas técnicas demonstram a importância de um processo rigoroso e meticuloso. A escolha criteriosa dos termos-chave, a consulta a especialistas, a análise documental e a validação por pares são práticas que asseguram que as siglas resultantes sejam claras, concisas e representativas (Nayyar, 2019). Esse processo é essencial para garantir que as siglas desempenhem seu papel de simplificação e padronização na comunicação técnica, facilitando a compreensão e a memorização das tecnologias inovadoras (De Abreu, 2009).

A utilização de siglas eficazes não apenas melhora a comunicação dentro da comunidade técnica, mas também contribui para a disseminação mais ampla das tecnologias, promovendo sua adoção e uso em diferentes contextos. Siglas bem construídas tornam-se uma parte integrante da linguagem técnica, facilitando a troca de informações e o entendimento mútuo entre profissionais da área (Singh, 2021).

Em conclusão, a criação de siglas técnicas é uma prática essencial e estratégica no desenvolvimento de novas tecnologias. A aplicação de critérios rigorosos e um processo bem definido assegura que as siglas sejam claras, relevantes e eficazes na comunicação científica e técnica (Almeida, 2012). Através de uma abordagem metódica, é possível desenvolver siglas que não apenas simplificam a comunicação, mas também promovem a adoção e o uso eficaz das tecnologias inovadoras, contribuindo para o avanço contínuo no campo da tecnologia da informação (Timbane, 2014).

A UTILIZAÇÃO DE SIGLAS EM CLOUD COMPUTING

A computação em nuvem (cloud computing) representa uma transformação fundamental na infraestrutura e no paradigma de computação, oferecendo uma abordagem flexível e escalável para o armazenamento, processamento e entrega de dados e serviços pela internet. Nesse contexto dinâmico e em constante evolução, as siglas desempenham um papel importante na identificação e comunicação das diversas tecnologias e serviços associados à computação em nuvem. Este artigo se propõe a examinar a eficiência das siglas na identificação das tecnologias de cloud computing, destacando sua importância na simplificação e padronização da terminologia técnica (Singh, 2016; Abdelbaky, 2015).

As siglas, que são abreviações formadas pelas letras iniciais de palavras ou frases, tornaram-se um componente fundamental do léxico da computação em nuvem, oferecendo uma forma concisa e fácil de se referir a uma variedade de conceitos e tecnologias. Por exemplo, siglas como "IaaS" (Infrastructure as a Service), "PaaS" (Platform as a Service) e "SaaS" (Software as a Service) são amplamente reconhecidas na indústria como representativas dos modelos de serviço predominantes na nuvem. Essas siglas simplificam a comunicação ao fornecerem uma maneira padronizada e universalmente compreendida de se referir a esses modelos de serviço (Saha, 2018).

No âmbito das tecnologias específicas, as siglas em cloud computing também têm o benefício de facilitar a diferenciação entre diferentes serviços e soluções. Por exemplo, siglas como "VM" (Virtual Machine) e "CDN" (Content Delivery Network) descrevem tecnologias essenciais usadas em ambientes de nuvem (Ruan, 2016). Uma "VM" representa uma máquina virtual, permitindo a criação de ambientes de computação isolados e escaláveis, enquanto uma "CDN" é uma rede de distribuição de conteúdo que melhora a entrega de dados e recursos multimídia pela internet. Essas siglas proporcionam uma identificação imediata das funcionalidades e aplicabilidades dessas tecnologias, facilitando a compreensão e a adoção por parte dos profissionais da área (Kavitha, 2018).

Entretanto, a eficiência das siglas em cloud computing não está isenta de desafios e limitações. A proliferação de siglas pode levar à confusão e sobrecarga cognitiva, especialmente para aqueles menos familiarizados com a terminologia técnica (Mao, 2020). Por exemplo, a diversidade de siglas usadas para descrever diferentes modelos de implantação na nuvem, como "Public Cloud" (nuvem pública), "Private Cloud" (nuvem privada) e "Hybrid Cloud" (nuvem híbrida), pode gerar confusão entre os usuários finais e os profissionais da área (Mavridis, 2019). Além disso, a criação de siglas excessivamente complexas ou obscuras pode dificultar a compreensão e a adoção de novas tecnologias, destacando a importância de critérios claros na formação de siglas (Kana, 2016).

As siglas desempenham um papel essencial na identificação e comunicação das tecnologias de cloud computing, fornecendo uma forma eficiente e padronizada de se referir a uma variedade de conceitos e serviços. Sua capacidade de condensar informações complexas em termos concisos e de fácil memorização facilita a comunicação entre profissionais da área e promove a disseminação e adoção de tecnologias de nuvem (Timbane, 2014). No entanto, é importante equilibrar a eficiência das siglas com a clareza e acessibilidade, garantindo que elas sejam compreensíveis e úteis para todos os públicos interessados em cloud computing (Nayyar, 2019).

Determinar com precisão o número exato de siglas para as novas tecnologias digitais de computação em nuvem é uma tarefa desafiadora, dada a dinâmica e complexidade desse campo em constante evolução. Vários fatores contribuem para essa dificuldade (De Abreu, 2009).

Primeiramente, a indústria da computação em nuvem está em constante movimento, gerando continuamente novas tecnologias e soluções. Consequentemente, novas siglas são criadas em um ritmo acelerado para acompanhar esses avanços. O volume resultante de siglas é vasto, dificultando uma contagem exata (Singh, 2021).

Além disso, a falta de padronização na criação de siglas é uma realidade. Não há uma entidade central responsável pela definição e regulamentação desses termos, levando a uma grande variedade de siglas que podem ter significados diferentes dependendo do contexto e da fonte. Essa falta de uniformidade torna ainda mais desafiador o processo de contagem precisa (Almeida, 2012).

Outra complexidade decorre do fato de algumas siglas possuírem múltiplos significados. Isso gera ambiguidade e duplicidade na contagem, já que uma mesma sigla pode ser utilizada para representar conceitos distintos em diferentes contextos.

Ademais, existem siglas que surgem de forma informal, sendo amplamente utilizadas por profissionais da área, mas sem uma oficialização formal. Estas, muitas vezes, não são registradas em bancos de dados ou glossários, dificultando ainda mais sua contabilização.

Apesar desses desafios, há métodos que podem ser empregados para estimar a quantidade de siglas. A análise de relatórios e pesquisas do setor, bem como a consulta a glossários e ferramentas de busca especializadas, podem oferecer percepções valiosas. Além disso, o conhecimento e experiência de especialistas no campo podem contribuir para uma estimativa mais precisa.

Embora seja impossível determinar um número exato, é evidente que a quantidade de siglas associadas às tecnologias digitais de computação em nuvem é vasta e em constante expansão. A falta de padronização, a multiplicidade de significados e a criação contínua de novas tecnologias contribuem para essa complexidade.

CRITÉRIOS DE NOMEAÇÃO E CRIAÇÃO DE SIGLAS EM TECNOLOGIAS DE CONTÊINERES

A nomeação e criação de siglas para tecnologias de contêineres, como o Docker, Kubernetes e outros, é um processo estratégico que visa simplificar a comunicação e promover a compreensão de conceitos complexos no campo da virtualização e implantação de aplicativos. Essas tecnologias revolucionaram a forma como os aplicativos são desenvolvidos, implantados e gerenciados, e a nomeação eficaz desempenha um papel significativo na sua adoção e utilização por desenvolvedores, engenheiros de sistemas e profissionais de TI.

Um dos critérios fundamentais adotados na nomeação de tecnologias de contêineres é a clareza e a precisão do termo escolhido. A nomeação deve refletir de maneira precisa e sucinta a função e a finalidade da tecnologia, facilitando sua compreensão e identificação por parte dos usuários. Por exemplo, o termo "Docker" é uma escolha intuitiva para uma plataforma de contêineres, sugerindo a ideia de "transportar" e "entregar" aplicativos em um ambiente isolado e portátil.

Além disso, a criação de siglas segue critérios semelhantes, com ênfase na relevância, memorabilidade e unicidade. As siglas devem ser curtas e fáceis de lembrar, tornando-as eficazes na comunicação e na referência rápida a tecnologias específicas. Por exemplo, a sigla "K8s" é uma abreviação comumente usada para o Kubernetes, uma plataforma de código aberto para automação de implantação, escalonamento e operações de aplicativos em contêineres. A escolha do "8" na sigla reflete o número de letras entre a primeira e a última letra do termo original, contribuindo para sua memorabilidade e distinção em relação a outras tecnologias.

Outro critério importante na nomeação de tecnologias de contêineres é a compatibilidade linguística e cultural. As siglas e os termos escolhidos devem ser facilmente pronunciáveis e compreensíveis em diferentes contextos linguísticos, garantindo sua adoção global e sua utilidade em ambientes multiculturais. Por exemplo, o termo "Kubernetes" é uma combinação de "kubernētēs", que significa "timoneiro" em grego, e "sistema", refletindo a capacidade da plataforma de controlar e gerenciar aplicativos em contêineres de maneira eficiente e coordenada.

Os critérios adotados para nomear e dar siglas às tecnologias de contêineres são fundamentais para garantir a clareza, precisão e eficácia da comunicação no campo da virtualização e implantação de aplicativos. Ao seguir critérios como clareza, relevância, memorabilidade, unicidade e compatibilidade linguística, é possível criar uma terminologia universalmente compreendida e amplamente adotada, impulsionando o avanço e a inovação nesse campo em rápida evolução (Abdelbaky, 2015; Saha, 2018).

SIMPLIFICAÇÃO DA COMUNICAÇÃO E MELHORIA DA EFICIÊNCIA

No contexto do marketing digital, onde a comunicação eficaz é essencial para o sucesso das estratégias de marketing online, as siglas emergem como elementos decisivos na simplificação da linguagem técnica e na promoção de uma comunicação rápida e precisa entre profissionais da área (Domingo, 2018).

As siglas desempenham várias funções fundamentais no marketing digital. Em primeiro lugar, elas simplificam a linguagem técnica, condensando conceitos complexos em sequências de letras curtas e facilmente reconhecíveis. Por exemplo, termos como SEO (Search Engine Optimization) e SEM (Search Engine Marketing) são siglas comumente utilizadas para descrever estratégias de otimização de mecanismos de busca e publicidade paga em mecanismos de busca, respectivamente (Mallamaci, 2024).

Além disso, as siglas facilitam a comunicação rápida e precisa entre profissionais de marketing digital. Ao utilizar siglas como KPIs (Key Performance Indicators) e ROI (Return on Investment), os profissionais podem discutir métricas e resultados de campanhas de forma concisa e eficiente, promovendo uma colaboração mais eficaz e informada (Ulrich, 2017).

No dia a dia do marketing digital, algumas das siglas mais comuns incluem SEO, SEM, PPC (Pay-Per-Click), CTR (Click-Through Rate), ROI, CTA (Call-to-Action) e CRM (Customer Relationship Management). Essas siglas representam conceitos e métricas essenciais para o sucesso das estratégias de marketing digital e são amplamente utilizadas por profissionais da área para avaliar e otimizar o desempenho das campanhas (Monteiro, 2018).

As siglas desempenham um papel significativo no marketing digital, simplificando a linguagem técnica e promovendo uma comunicação eficaz entre profissionais da área. Ao compreender e utilizar siglas relevantes, os profissionais podem otimizar suas estratégias de marketing digital, melhorar o desempenho das campanhas e alcançar melhores resultados. Portanto, as siglas são uma ferramenta indispensável no arsenal de qualquer profissional de marketing digital, permitindo uma compreensão mais profunda e uma tomada de decisão mais informada no campo do marketing online (Singh, 2016).

A CONFLUÊNCIA ENTRE CLOUD COMPUTING E MARKETING DIGITAL: O PAPEL DAS SIGLAS NA COMPREENSÃO DA RELAÇÃO

A interseção entre cloud computing e marketing digital representa uma simbiose cada vez mais essencial no cenário empresarial contemporâneo. Enquanto a cloud computing revoluciona a infraestrutura tecnológica, o marketing digital redefine as estratégias de engajamento e interação com os clientes. Nesse contexto, nomes e siglas emergem como ferramentas indispensáveis para compreender e comunicar eficientemente essa relação complexa (Abdelbaky, 2015).

Cloud computing, como modelo de entrega de recursos de computação via internet, oferece escalabilidade, flexibilidade e acessibilidade incomparáveis. Por outro lado, o marketing digital abrange uma variedade de estratégias e táticas para promover produtos e serviços online. Juntos, esses dois domínios desempenham papéis complementares, impulsionando a inovação e a eficácia das iniciativas empresariais (Saha, 2018).

A integração de cloud computing no marketing digital é evidente em várias áreas-chave. A infraestrutura escalável da nuvem suporta campanhas de marketing online, permitindo lidar com picos de tráfego e demanda de maneira eficiente. Além disso, a análise de dados baseada em nuvem fornece percepções valiosas para a tomada de decisões estratégicas de marketing (Ruan, 2016).

Nomes e siglas desempenham um papel fundamental na facilitação da compreensão dessa relação intricada. Siglas como SaaS (Software as a Service), CRM (Customer Relationship Management), SEO (Search Engine Optimization) e PPC (Pay-Per-Click) encapsulam conceitos e tecnologias essenciais nessas áreas. Ao adotar e compreender essas siglas, profissionais de cloud computing e marketing digital podem colaborar de maneira mais eficaz na implementação de estratégias de marketing inovadoras e eficazes (Kavitha, 2018).

Em síntese, nomes e siglas desempenham um papel categórico na comunicação e compreensão da relação entre cloud computing e marketing digital. Ao adotar uma abordagem centrada em siglas padronizadas e compreender os princípios subjacentes desses domínios, empresas podem maximizar o potencial de suas iniciativas de marketing online e impulsionar o sucesso de seus negócios na era digital (Mao, 2020).

DA SOPA DE LETRINHAS AO BITCOIN: ENTENDA AS SIGLAS POR TRÁS DESTA TECNOLOGIA

Das inúmeras siglas presentes no mundo da tecnologia, algumas se destacam não apenas por sua frequente utilização, mas também por representarem conceitos essenciais para o funcionamento de sistemas e serviços digitais. Desde a era da "sopa de letrinhas", comuns nos primórdios da computação, até a ascensão do Bitcoin e das criptomoedas, as siglas desempenharam um papel fundamental na evolução e compreensão da tecnologia digital (Mavridis, 2019).

O termo "sopa de letrinhas" remonta aos primórdios da computação, quando a variedade de siglas e acrônimos utilizados na indústria era tão vasta que parecia uma verdadeira sopa de letras. Nesse período, siglas como CPU (Central Processing Unit), RAM (Random Access Memory) e HDD (Hard Disk Drive) eram amplamente utilizadas para descrever componentes e tecnologias fundamentais dos computadores (Kana, 2016).

Com o avanço da computação e o surgimento da internet, novas siglas e termos técnicos emergiram, refletindo o desenvolvimento de novas tecnologias e serviços. Siglas como HTML (Hypertext Markup Language), HTTP (Hypertext Transfer Protocol) e URL (Uniform Resource Locator) tornaram-se essenciais para descrever aspectos fundamentais da web e da comunicação online (Timbane, 2014).

O surgimento do Bitcoin e das criptomoedas trouxe consigo um novo conjunto de siglas e conceitos. O termo "BTC" representa a própria criptomoeda Bitcoin, enquanto "Blockchain" refere-se à tecnologia subjacente que torna possível o funcionamento descentralizado e seguro das criptomoedas. Outras siglas, como "ICO" (Initial Coin Offering) e "HODL" (Hold On for Dear Life), tornaram-se parte do léxico dos entusiastas de criptomoedas e investidores (Crystal, 2006).

Além das siglas relacionadas diretamente às tecnologias e conceitos digitais, o mundo da tecnologia também é permeado por siglas que representam organizações, padrões e protocolos. Exemplos incluem a IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers), responsável por muitos dos padrões de comunicação e tecnologia utilizados atualmente, e o TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet Protocol), o conjunto de protocolos que permite a comunicação na internet (Singh, 2022).

É importante ressaltar que, embora as siglas possam parecer complexas e intimidadoras à primeira vista, sua compreensão é essencial para uma compreensão abrangente da tecnologia digital. Ao entender o significado por trás das siglas, os usuários podem melhorar sua alfabetização digital e navegar com mais confiança no mundo cada vez mais interconectado da tecnologia (Nayyar, 2019).

Das "sopas de letrinhas" do passado ao Bitcoin e além, as siglas desempenham um papel fundamental na linguagem da tecnologia digital. Ao compreender o significado por trás dessas siglas, os usuários podem aprofundar sua compreensão da tecnologia e aproveitar ao máximo as inovações que ela oferece (De Abreu, 2009).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante da análise compreensiva das siglas tecnológicas ao longo dos textos, permanece claro que esses elementos linguísticos desempenham um papel central na comunicação e compreensão do amplo mundo digital. Desde os primórdios da computação até os avanços mais recentes em inteligência artificial e blockchain, as siglas se tornaram uma linguagem própria, permeando todos os aspectos da nossa vida digital (Silva, 2020).

A evolução das siglas reflete não apenas os avanços tecnológicos, mas também a complexidade crescente das soluções e sistemas digitais. Do simples CPU ao sofisticado AI, as siglas fornecem uma maneira concisa e eficaz de descrever conceitos complexos e tecnologias emergentes.

No entanto, apesar de sua utilidade, as siglas também apresentam desafios, como a confusão e a ambiguidade que podem surgir quando termos semelhantes são abreviados da mesma forma. Além disso, a proliferação de siglas pode tornar difícil para os não iniciados acompanhar o ritmo das mudanças tecnológicas.

Deste modo, é inevitável que os profissionais da área e os consumidores estejam familiarizados com as siglas relevantes para sua área de atuação ou interesse. Ao entender o significado por trás das siglas, é possível aprofundar a compreensão da tecnologia e aproveitar ao máximo as inovações que ela oferece.

As siglas tecnológicas representam uma linguagem comum que transcende fronteiras geográficas e culturais, permitindo que profissionais e entusiastas compartilhem conhecimentos e experiências em um ambiente globalizado. Ao compreender o significado por trás das siglas, somos capacitados a mergulhar mais profundamente nas complexidades da tecnologia e a explorar suas infinitas possibilidades. Essas siglas não são apenas letras em uma página; são símbolos de inovação, progresso e potencial ilimitado. Ao reconhecer sua importância e dominar seu significado, tornamo-nos não apenas consumidores passivos, mas sim agentes ativos de mudança e transformação em um mundo digital em constante evolução.

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1 Docente em Tecnologias da Informação e Eletrônica (UNESA-RJ). Coordenador e docente do Curso de Especialização (Lato Sensu), MBA e Pós-Graduação em Inteligência Artificial e Gestão do Conhecimento (FESAV-ES). Mestrado em Educação (UNESA-RJ). MBA em Data Warehouse e Business Intelligence (FI - PR). Pós-Graduado em Antropologia, Filosofia e Educação no Campo (FAVENI-MG). Historiador pela Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU-SP). e-mail: [email protected].