RECURSOS DIGITAIS COMO FERRAMENTAS DE APOIO À ALFABETIZAÇÃO INFANTIL
PDF: Clique aqui
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.17392320
Vanessa Margareth Soares1
Elisabete Gonçalves Rabelo2
Abigail Aparecida de Oliveira3
RESUMO
O objetivo deste estudo foi analisar a educação mediada pelas novas tecnologias, que ainda produzam questionamentos, indagações e dúvidas quanto à prática docente em relação ao uso das novas ferramentas tecnológicas no ambiente escolar. A alfabetização digital refere-se tanto à capacidade de operar aplicativos tecnológicos quanto de usar a tecnologia para atender às necessidades pessoais e coletivas. Nesse sentido, levanta questões importantes sobre as novas brechas digitais na população, entre os que sabem operar a tecnologia e os que não sabem, e entre os que usam a tecnologia para obter conhecimentos relevantes para a educação e os que que o utilizam para outros fins. Assim, a alfabetização digital hoje é de relevância direta para as discussões sobre aprendizagem nas escolas, e confronta seriamente concepções anteriores de alfabetização e aprendizagem. Nossas sociedades também se caracterizam pela complexidade cultural e pelos processos de construção do conhecimento que desafiam nosso sistema educacional. A metodologia da pesquisa foi a bibliográfica descritiva por meio de artigos com base na Scielo e Revistas de Educação.
Palavras-chave: Letramento digital. Alfabetização. Tecnologia. Educação.
ABSTRACT
The objective of this study was to analyze education mediated by new technologies, which still raises questions, inquiries, and doubts regarding teaching practices in relation to the use of new technological tools in the school environment. Digital literacy refers both to the ability to operate technological applications and to use technology to meet personal and collective needs. In this sense, it raises important issues about the new digital gaps in the population, between those who know how to operate technology and those who do not, and between those who use technology to acquire relevant educational knowledge and those who use it for other purposes. Thus, digital literacy today is directly relevant to discussions about learning in schools and seriously challenges previous conceptions of literacy and learning. Our societies are also characterized by cultural complexity and knowledge-building processes that challenge our educational system. The research methodology was descriptive bibliographic, based on articles from SciELO and Education Journals.
Keywords: Digital Literacy. Literacy. Technology. Education.
1. INTRODUÇÃO
Integrar a mídia digital na prática da sala de aula requer consideração em muitos níveis, como os alunos acessam e se envolvem com a mídia digital no nível de mídia, modo e gênero é complexo e pode redefinir como as práticas de alfabetização na sala de aula são percebidas.
Práticas de alfabetização digital, é uma área de estudo comparativamente nova e que está em constante mudança devido aos rápidos desenvolvimentos da tecnologia na introdução de práticas de letramento digital na sala de aula para estabelecer a eficácia da mídia, seus modos abrangentes e gênero/tipos de atividade.
O objetivo deste estudo foi analisar a educação mediada pelas novas tecnologias, que ainda produzam questionamentos, indagações e dúvidas quanto à prática docente em relação ao uso das novas ferramentas tecnológicas no ambiente escolar.
A justificativa para esta pesquisa foi a crença subjacente de que a formulação de políticas educacionais pelo governo e órgãos educacionais deve ser informada por evidências de pesquisa para provocar mudanças na educação. Ao explorar as práticas de alfabetização e letramento, contribui para informar debates sobre uma incongruência percebida entre as práticas cotidianas de alfabetização e as práticas de alfabetização e letramento das crianças. Consequentemente, este estudo contribui para os debates em torno de uma disjunção entre as práticas de letramento cotidianas e avaliadas pela escola, à medida que construo um argumento de que as tarefas avaliadas pela faculdade não levam em consideração as diferenças entre as duas práticas nos níveis de mídia e letramento digital.
Este estudo expressa e aponta uma reflexão sobre as práticas do uso das mídias no contexto do letramento digital, que por sua vez é um utilizado para indicar o domínio de habilidades e técnicas para obter acesso a informações, dados e dispositivos para interagir, processar e desenvolver uma série de competências na compreensão das mais variadas mídias digitais. O letramento digital não é apenas fazer o uso do computador ou encravar tecnologias na escola, é necessário compreendê-las e manusear adequadamente de forma relevante para que haja o aprendizado.
A evolução tecnológica contribuiu e contribui muito para a evolução Escolar, novas formas de ensino tiveram que ser desenvolvidas e todas essas mudanças são importantes para quebrar paradigmas escolares vigentes e propor novas perspectivas para o futuro do ensino.
A tecnologia tornou-se essencial no cotidiano da sociedade, mudando a comunicação, e o acesso às informações, e na educação não foi diferente, trouxe grande transformação e uma visão mais crítica nas instituições para a formação de novos cidadãos.
Essas novas tecnologias não devem ser utilizadas como recurso principal na educação e sim como um auxílio para o processo de ensino-aprendizagem na construção do conhecimento. O docente deve almejar o domínio dessas tecnologias e tem que despertar no aluno a busca do conhecimento em diferentes formas, mas esses recursos não podem substituir os materiais tradicionais.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Segundo Soares (2001) enquanto a alfabetização dedica-se ao ensinar/aprender a ler e a escrever, o letramento consiste não apenas em saber ler e escrever, mas ao cultivo das atividades de leitura e escrita que respondem as demandas sociais de exercício destas práticas. Tratam-se, portanto, de ações pedagógicas que, embora distintas, se processam de forma complementar e simultâneas, de modo que possam ensinar a ler e escrever no contexto das práticas sociais da leitura e escrita ao mesmo tempo alfabetizando e letrando.
Emília Ferreiro (1999) exemplifica em uma de suas teorias que a criança passa por fases na alfabetização, estas fases vão dos erros aos acertos até a criança perceber a maneira correta de escrever.
Ressalta a importância da linguagem da criança associada a sua escrita e seu desenvolvimento na escola e na sua alfabetização que obedece a níveis como o nível pré-silábico, nível silábico, silábico-alfabético e finalmente o nível alfabético de onde a criança já consegue ler e escrever e de onde são comuns os erros ortográficos como a ausência do h no início das frases e as dúvidas quanto ao emprego do mesmo como é o caso do hífen, por exemplo.
A alfabetização é “em seu sentido próprio, específico, processo de aquisição do código escrito, das habilidades de leitura e escrita.” Além disso, afirma que” a alfabetização é um processo de representação de fonemas e grafemas, e vice-versa, mas é também um processo de compreensão/expressão de significados por meio do código escrito, assim é preciso reconhecer a alfabetização como necessária como processo sistemático de ensino e não só de aprendizagem da escrita alfabética. (Soares 2003, p.11).
Nesse contexto, é importante e necessária a aquisição do sistema alfabético, desenvolvida num contexto de letramento, realçando as diferentes finalidades da escrita, como parte do ambiente de letramento em que estão situados.
Vygotsky (1991) observa de que o ensino tem que ser organizado de forma que a leitura e a escrita se torne necessária às crianças, implica, desde sua gênese, a constituição de sentido. Desse modo, implica, mais profundamente, uma forma de interação com o outro pelo trabalho de escritura – para quem eu escrevo, o que escrevo e por quê? A criança pode escrever por si mesma, palavras soltas, tipo lista, para não esquecer; tipo repertório, para organizar o que já sabe. Pode escrever, ou tentar escrever um texto, mesmo fragmentado, para registrar, narrar, dizer... Mas essa escrita precisa ser permeada por um sentido, por um desejo, e implica ou pressupõe, sempre, um interlocutor.
Ao analisar as ideias de Emília e Vygostsky é possível perceber que eles possuem concepções diferentes, mas centradas na criança e a maneira de como ela aprende, de como a escola deve buscar alternativas para alfabetizar uma criança da melhor forma possível.
Emília Ferreiro (1999) enfatiza que a criança precisa passar por fases da alfabetização para acertos e erros mesmo que ocorra várias vezes até que ocorra o aprendizado. Para a autora, a escrita da criança está associada a sua alfabetização sempre.
Vygotsky (1991) ressalta em uma de suas várias concepções sobre a alfabetização:
[...] o ensino precisa ser organizado para que a criança aprenda a ler e escrever, a criança deve sempre saber, para quem escreve, porque escreve, a criança pode escrever por ela mesma, a criança pode utilizar palavras soltas, e até mesmo com erros até aprender e o diálogo na escola é de suma importância para a alfabetização da criança (Vygotsky, 1991, p.78).
Através da escrita a criança aprende a se comunicar mesmo que por sinais, como é o caso de crianças com deficiência auditiva e além de tudo aperfeiçoar a sua alfabetização.
Segundo Garcia (1992) “O domínio do código escrito-padrão, para participar, discutir, criar e fazer se preciso mudar o rumo da história. ” (p.36).
Assim a escola precisa sempre estar preparada para alfabetizar a criança com os melhores métodos pedagógicos possíveis além de uma busca por materiais didáticos que auxiliem o professor nas dificuldades encontradas em sala de aula pelas crianças.
No Brasil, de acordo com Quadros (2003) a aquisição do português escrito por crianças surdas esteve e ainda em muitos casos está, baseada no ensino do português para crianças ouvintes que adquirem o português falado de forma natural. De acordo com Possari e Neder (2005): “Através da linguagem, ohomem representa para si o mundo, sendo, pois, sua função refletir seu pensamento e seu conhecimento de mundo. ” (p. 21)
Partindo dessa concepção da língua escrita Ferreiro (2001) afirma que: “A escrita é importante na escola, porque é importante fora dela e não o contrário”. Então fica claro que para uma alfabetização plena, faz-se necessário levar objetos e situações do cotidiano para a sala de aula, a fim de que o aluno utilize os conhecimentos adquiridos na escola, no seu contexto social, pois como afirma Freire (1991, p.68).
A escrita é uma prática discursiva que na medida em que possibilita uma leitura crítica da realidade, se constitui como um importante instrumento de resgate da cidadania e que reforça o engajamento do cidadão nos movimentos sociais que lutam pela melhoria da qualidade de vida e pela transformação social.
A alfabetização, como já foi mencionada anteriormente, ocupa-se da conquista da escrita por um indivíduo, ou grupo. Enquanto o letramento “focaliza os aspectos sócio históricos da aquisição de um sistema escrito por uma sociedade” (Tfouni, 1995). Sendo assim entendemos que a alfabetização e o letramento são dois métodos de desenvolvimento da linguagem que devem estar interligadas durante todo o processo de ensino aprendizagem.
Segundo Araújo (2011) O uso cotidiano e sistemático de situações de leitura e de escrita em seu universo cultural marca, desde o primeiro momento, as explorações das crianças com relação à escrita e à leitura, e nesse processo elas vão criando sentidos e se tornando “naturalmente” usuária da língua escrita.
Para Ferreiro (1993, p.44):
Faz necessário criar um ambiente alfabetizador havendo um “canto ou área de leitura” onde se encontrem não só livros bem editados e ilustrados, como qualquer tipo de material que contenha a escrita (jornais, revistas, dicionários, folhetos, embalagens e rótulos comerciais, receitas, embalagens de medicamentos etc.). Quanto mais variados esse material, mais adequado para realizar diversas atividades de exploração, classificação, busca de semelhanças e diferenças para que o professor, ao lê-los em voz alta, dê informações sobre “o que se pode esperar de um texto” em função da categorização do objeto que veicula. Insisto: a variedade de materiais de materiais não é só recomendável no meio rural, mais em qualquer lugar onde realize uma ação alfabetizadora.
Nesse sentido de criar um ambiente alfabetizador que contribui para que as crianças tenham oportunidades de construir conhecimentos sobre a leitura e escrita, Freire (1990) diz que o ato de aprender a ler e escrever deve começar a partir de uma compreensão muito abrangente do ato de ler o mundo, coisa que os seres humanos fazem antes de ler a palavra. Até mesmo historicamente, os seres humanos primeiro mudaram o mundo, depois revelaram o mundo e a seguir escreveram as palavras.
Percebe-se que a literatura oferece encontros com o mundo exterior e interior de forma única e pessoal. Abramovich (1985, p.58), ao relatar a importância do aluno conhecer e explorar o espaço físico escolar no qual convive diariamente, a sala de aula, ou seja, o ambiente externo faz referência aos espaços internos que também devem ser conhecidos:
A descoberta dos espaços internos pode ser uma andança muito rica, significativa, densa, importante no caminho da conquista da própria identidade... E a descoberta do mundo e da interação de cada um nele se faz é andando, fazendo, olhando, mexendo, incorporando, alterando, saltando obstáculos, cheirando, saboreando, sendo... Vendo livros (bonitos ou feios, não importa). Importa é estar sempre lidando com objeto s diferentes, para ir formando seus próprios critérios do que agrada ou desagrada... É estar com a porteira aberta para que cada um siga o seu próprio caminho... É colocar (ou não) a curiosidade em ação!
A escola deve então fazer uso da língua em situações reais e significativas, respeitando os dialetos dos alunos, mas apresentando a norma culta e explicitando que precisam falar e escrever de acordo com ela, ou serão excluídos socialmente. Para tanto, o professor precisa “integrar o trabalho com a linguagem em sala de aula, através da leitura ou da produção de textos que levem o aluno a assumir crítica e criativamente a sua função de sujeito do discurso, ou seja, enquanto falante ou escritor, ouvinte ou leitor-intérprete.” (Geraldi, 1997, p.73). Um mecanismo eficiente para que tal ocorra é a utilização de contos de fadas, pois possuem uma estrutura narrativa perfeita e podem colaborar na produção oral e escrita das crianças.
Conforme Teberosky (2005) o ambiente alfabetizador é aquele em que há uma cultura letrada, com livros, textos digitais ou em papel. Para a autora, a comunidade que utiliza esses escritos. Assim, entendemos que no caso desta pesquisa, toda a comunidade escolar da escola pesquisada (professores, alunos, funcionários em geral, membros da equipe técnica, pais etc.) compõe a comunidade alfabetizadora.
Ricardo Azevedo (2004) afirma que quanto mais interpretações um texto literário oferecer, maior será a sua qualidade, pois deve atender à plurissignificação e conotação. Percebe-se que o leitor, pela autonomia de significação das palavras e do texto, pode adotar uma postura pessoal e interativa com o mesmo.
De acordo com Ana Maria Machado (2002, p. 15) “ninguém deve ser obrigado a ler nada. Ler é um direito de cada cidadão, não é um dever”. Mesmo que o educador acredite que o livro é bom e deve ser aceito e apreciado pelo aluno, ele não pode obrigá-lo a ler, como uma imposição. Aos alunos é importante espaço e liberdade para se expressarem e fizer as suas escolhas.
O aprendizado da escrita começa muito antes do ingresso da criança na escola. De acordo com Ferreiro (2001), as crianças de zonas urbanas são desde cedo expostas a situações reais de leitura e escrita em que as informações podem vir de três formas: nas embalagens de brinquedos e alimentos etc.; quando se lê para elas uma história; quando participa de atos sociais de leitura e escrita, como por exemplo, a consulta do jornal por parte dos adultos para saber a programação de algum evento cultural. Através dessas constatações é correto afirmar que “nenhuma criança urbana de 6 ou 7 anos de idade começa o primário com total ignorância da língua escrita”. (Ferreiro, 2001, p. 100).
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Conforme Magda Soares (2001), o termo letramento é uma tradução da palavra inglesa literacy, que se refere à condição de ser letrado, de quem não apenas sabe ler e escrever, mas também faz uso competente e frequente da leitura e da escrita. O indivíduo apropria-se da leitura e da escrita para usá-las nas práticas sociais, utilizando o conhecimento escrito de diversas formas.
Soares (2002) salienta que letramento não pode ser visto apenas como um conjunto de habilidades individuais, mas sim, como um conjunto de práticas sociais ligadas à leitura e à escrita em que os sujeitos se envolvem no seu contexto social.
Uma criança que mesmo antes de estar em contato com a escolarização, e que não saiba ainda ler e escrever, porém, tem contato com livros, revistas, ouve histórias lidas por pessoas alfabetizadas, presencia a prática de leitura, ou de escrita, e a partir daí também se interessa por ler, mesmo que seja só encenação, criando seus próprios textos "lidos", ela também pode ser considerada letrada. (Soares, 2003, p. 43 apud Peixoto et al, 2004).
O letramento é um fenômeno plural, multifacetado, cuja compreensão implica os usos e funções das demandas de leitura e escrita postas pela sociedade letrada, não apenas para o sujeito que sabe ler e escrever, mas, também, para que mutiliza o código a partir de alguma mediação
Martins (2003) comenta que “letrar” significa inserir a criança no mundo letrado, trabalhando com os diferentes usos de escrita na sociedade. Essa inserção começa muito antes da alfabetização propriamente dita, quando a criança começa a interagir socialmente com as práticas de letramento.
"Letrado" poderia ser, então, o sujeito - criança ou adulto - que, independentemente de (já) ter ido à escola e de ter aprendido a ler e escrever (ter sido alfabetizado?), usasse ou compreendesse certas estratégias próprias de uma cultura letrada. (Mello; Ribeiro, 2004, p. 26).
Além disso, Soares (2002) argumenta que a criança precisa saber fazer uso e envolver-se nas atividades de leitura e escrita. Ou seja, para entrar nesse universo do letramento, ela precisa apropriar-se do hábito de buscar um jornal para ler, de frequentar revistarias, livrarias, e com esse convívio efetivo com a leitura, apropriar-se do sistema de escrita.
De acordo com Bagno (2003), no período que a criança ouvinte começa a aprender a ler, ela já possui uma fluência conversacional em sua língua nativa e pode ser ensinada a transferir este conhecimento para a leitura. Já criança surda não chega na escola com as mesmas habilidades de formação de sentenças, vocabulário e conhecimento de mundo como as ouvintes.
Ramos (1999) ao estudar o fracasso da produção de textos na escola de ouvintes sugere, como causas, o desconhecimento da norma culta falada e escrita; o desconhecimento e falta de prática da técnica de produção de textos (escrever, ler, reescrever, ler, etc.,); a ausência de treinamento na atividade de revisão; a ausência de um interlocutor real; a ausência de um objetivo social ou pragmático para a produção do texto; a ausência de modelos e padrões variados de textos; a ausência de uma hierarquia de tipos de textos, ordenados conforme o grau de dificuldade de produção ou de leitura; a ausência de uma clara definição do papel do professor no processo de produção de texto.
Assim como as sociedades no mundo inteiro, tornam-se cada vez mais centradas na escrita, e com o Brasil não poderia ser diferente. E como ser alfabetizado, ou seja, saber ler e escrever, é insuficiente para vivenciar plenamente a cultura escrita e responder às demandas da sociedade atual, é preciso letrar-se, ou seja, tornar-se um indivíduo que não só saiba ler e escrever, mas exercer as práticas sociais de leitura e escrita que circulam na sociedade em que vive (Soares, 2000). Britto (2005b) afirma que o debate sobre letramento e alfabetização na educação infantil deve apoiar-se na perspectiva das relações histórico-sociais das práticas da lecto-escrita. O grande desafio da educação infantil é a construção de bases para que as crianças possam se posicionar criticamente sobre a cultura na qual estão inseridas. A educação infantil, que está apenas preocupada com o ensino das letras desprovido de uma atividade crítica, significa um desrespeito com o tempo da infância e perpetua a educação tecnicista (Britto, 2005a).
No processo de alfabetização-letramento, a criança se apropria da língua escrita por meio da associação entre as letras e os sons produzidos, nos quais desenvolve habilidades de comunicação com o mundo exterior. É importante observar que as práticas pedagógicas de alfabetização devem atender às práticas de letramento, nas quais o aluno não irá apenas dominar o sistema alfabético, mas poderá aplicá-lo no contexto social no qual está inserido (Carvalho, 2005).
Segundo Zabala (1998), uma sequência didática é “um a forma de encadear e articular as diversas atividades didáticas ao longo da aprendizagem de um conceito”, na qual permite a (re) construção dos conhecimentos ao articular os conhecimentos prévios com os novos conhecimentos a adquirir. Além disso, essa rotina deve ser significativa, desafiadora e intencional, atendendo a heterogeneidade da turma e atenta aos modos de interação entre professor/aluno.
Apreender um sistema linguístico possibilita a formação do pensamento e reestrutura as funções psicológicas da criança como atenção, memória e imaginação. A linguagem verbal, enquanto ação comunicativa e expressiva pode regular as trocas interativas com o mundo, possibilitando interpretações mais complexas. Vygotsky (1984 apud Oliveira, 2002) diz que o pensamento se forma na vida social na medida em que o contexto social fornece conhecimentos.
A realização dessas tarefas permite a modificação dos instrumentos materiais e simbólicos ou conduz à construção de outros. Na linguagem verbal, a oralidade é a qual a criança domina quando entra na escola. Dessa maneira, a linguagem oral assume duas importantes funções nas séries iniciais do ensino fundamental: primeiro estabelece a própria comunicação e a segunda é responsável pela mediação com a língua escrita, porque é através da leitura que o docente faz o contato da criança com os textos escritos (Schmidt, 2003).
Freire (1996, p. 23) diz que ensinar não significa transferir conteúdos, mas é um processo que envolve uma relação em que “quem forma se forma e reforma ao formar e quem é formado forma-se e forma ao ser formado”. O educador ao ensinar também aprende a ser educador. A prática de ensinar-aprender quando autêntica é uma vivência total, diretiva, política, ideológica, gnosiológica, pedagógica, estética e ética.
Esta tarefa não é fácil e exige do professor um olhar observador da sua própria prática. A Pedagogia Construtiva é aquela que abarca a prática da auto avaliação docente, acreditando que o professor é um ser humano e como tal, está em constante movimento e construção (Luckesi, 2005).
Como este trabalho se faz em torno da circulação da informação, cabe fazer uma breve introdução do tema em questão.
Segundo Barbosa (2001), a comunicação, pode ser vista como mais um vetor de análise grupal, caracterizada como intercâmbio de informação e sentimento que são vinculados no interior do grupo.
Do ponto de vista pedagógico, para Enrique PichonRiviére a comunicação era vista como o meio privilegiado através do qual se expressam os transtornos e as dificuldades do grupo em enfrentar determinada tarefa. Referente à comunicação teórica, este vetor é visto como contendo um transmissor, um receptor, um código e um canal, pelos quais a comunicação dar-se-á da maneira como a pessoa receber a mensagem e codificá-la de acordo com suas vivências pessoais.
Quando passa a existir algum tipo de ruído na comunicação o código da mensagem vai se modificando obrigatoriamente, tanto pelo emissor quanto pelo receptor, fato que pode levar a formação de subgrupo no interior de um mesmo grupo. A forma como a mensagem é expressa também pode levar a identificação de obstáculos ao aprender do grupo.
De acordo com Barbosa,
[...] uma comunicação oral, identificada por Barbosa (2009) com fase oral estudada por Sigmund Freud, pode levar o grupo a uma relação de dependência, através da qual fica clara a comunicação de que um saber para outro que não sabem e usufruem deste saber (por exemplo, os alunos que pedem ao professor “por favor, repita isto que disse, bem lentamente para que possamos copiar”) a comunicação anal seria aquela que denigre o outro, que humilha e desqualifica (por exemplo, o professor que chama atenção: “mais uma vez o senhor espalha sua alegria no momento inadequado atrapalhando seus colegas”). A comunicação fálica foi vista como aquela que impõem o ponto de vista, em que não cabem discussões (por exemplo, o professor que repete: “eu já disse que é assim e ponto final. Será possível que preciso explicar mais?”) E a comunicação genital considerada como aquela que possibilita troca de opinião e modificação do estado inicial do que foi comunicado (por exemplo, o professor que comenta: “esta é a minha crença; no entanto, gostaria de conhecer de vocês”). (Barbosa, 2001, p. 164)
Portanto, é seguindo essa linha de raciocínio acerca da comunicação, que o grupo representante da instituição será avaliado, considerando diversos fatores como ambiente, interação grupal, conhecimento, entre outros fatores importantes para o desenvolvimento da leitura e escrita da criança.
Atualmente, a alfabetização deixou de ser um problema e esse processo é muito rico, convocando-nos o tempo todo a pensar de que maneira podemos estabelecer relações com os participantes e atrair seus interesses, incorporando às questões cognitivas exploradas em cada evento envolvendo elementos lúdicos, interativos e uma alta dose de afetividade (Sandroni, Machado, 2006).
Quando se fala em afetividade, quer dirigir-se à preocupação em emocionar o leitor e despertar sua curiosidade para ir além do que está posto, contribuindo para que ele faça conexões com situações cotidianas e tenha prazer nessa descoberta. Não há como pensar na educação não-formal desconsiderando a leitura, pois é difícil o envolvimento voluntário das pessoas como algo com o qual não se identificam com o infantil e do qual tem o seu papel ativo e constitutivo (Ferreiro, 1999).
Portanto, a cultura emerge como prática de produção de significados, espaço e campo de significações. Ela é ação, atividade, experiência e, portanto, confere dinamismo ao processo social, não sendo simples resíduo ou conjunto de acervos mortos (nos museus) ou estatísticos (Carvalho, 2000).
As crianças por outro lado o tempo todo ensina ao professor que aprender brincando é muito mais divertido. É na sala de aula que se deve oferecer aos alunos muitas oportunidades de aprender a ler, adotando procedimentos utilizados pelos bons leitores (Ferreiro, 1999).
É necessário selecionar com cuidado os textos, garantir às crianças a oportunidade de observar como os já leitores utilizam os materiais de leitura; e organizar situações em que elas participem de atos de leitura (Ferreiro, 1999).
É preciso também planejar atividades de leitura que contribuam para a compreensão do sistema de escrita e favoreçam a análise e a reflexão acerca da correspondência fonográfica própria de nosso sistema de escrita. Esse tipo de atividade exige uma análise quantitativa e qualitativa da correspondência entre os segmentos falados e os escritos. São situações em que o aluno deve ler, embora ainda não saibam ler (Aquino, 1998).
Os aspectos envolvidos na aquisição da escrita com a relevância de oportunidades que a prática de leitura de histórias infantis pode oferecer e que pretende expor algumas sugestões práticas que podem ser desenvolvidas no ambiente escolar, é a forma de atenuar as respostas para esse desafio.O planejamento de situações de leitura para alunos que estão se alfabetizando; deve considerar que é possível ler, quando ainda não se sabe ler convencionalmente, ler (diferentes textos, em distintas circunstâncias de comunicação) é um bom problema e que o aluno ainda não sabe decodificar completamente o texto impresso e precisa descobrir o que está escrito, sua tendência é buscar adivinhar o que não consegue decifrar, recorrendo ao contexto no qual os escritos estão inseridos, bem como as letras iniciais, finais ou intermediárias das palavras (Ferreiro, 1999, p.12).
Os alunos devem ser tratados como leitores plenos: é preciso evitar colocá-los em posição de decifradores, e de “sonorizadores” textos.
A leitura e a escrita são dois pontos em que se acredita ser o responsável pelo grande índice de reprovação nas séries iniciais. A escola tem dificuldade para ensinar, assim como os alunos têm dificuldade em aprender, ocasionando os altos índices de repetência. A alfabetização ineficaz que leva o aluno à dificuldade na escrita.
É preciso pesquisar e assim o realizando, resulta em dotar o aluno de instrumentos necessários ao desenvolvimento da linguagem através de situações concretas de linguagem oral e escrita tornando-o usuário competente possibilitando a plena participação na sociedade com direito e deveres (Simões, 2001).
Os alunos devem ser tratados como leitores plenos: é preciso evitar colocá-los em posição de decifradores, e de “sonorizadores” textos. É necessário selecionar com cuidado os textos, garantir às crianças a oportunidade de observar como os já leitores utilizam os materiais de leitura; e organizar situações em que elas participem de atos de leitura (Ferreiro, 2001).
É fundamental planejar, desde o início do processo de aprendizagem da leitura, atividades que tenham a maior similaridade possível com as práticas sociais de leitura e deve-se dar oportunidade às crianças de interagir com uma grande variedade de textos impressos, de escritos sociais e apresentar os textos no contexto em que eles efetivamente aparecem, favorecendo a coordenação necessária, em todo ato de leitura, entre a escrita e o contexto (Carvalho, 2005).
É importante não trabalhar com as palavras isoladamente, mas como meio para que o aluno com sua atenção focalizada em uma unidade pequena do texto, possa refletir sobre as características da escrita.
É preciso propor atividades ao mesmo tempo possíveis e difíceis que permitam refletir sobre a escrita: atividades em que os alunos reflitam sobre o que sabem, para aprender o que ainda precisam (Ferreiro, 2001).
Ainda segundo a referida autora, as crianças por outro lado o tempo todo ensinam ao professor que aprender brincando é muito mais divertido. É na sala de aula que se deve oferecer aos alunos muitas oportunidades de aprender a ler, adotando procedimentos utilizados pelos bons leitores).
O desenvolvimento da leitura das crianças depende de sua compreensão do princípio alfabético. A ideia de que as letras e os padrões das letras representam os sons da linguagem falada. Aprender que existem relações previsíveis entre sons e letras permite que as crianças apliquem essas relações a palavras familiares e desconhecidas e comecem a ler com fluência por meio da utilização jogos, pois o lúdico pode contribuir para esta aprendizagem da leitura e escrita em sua vivência.
Pode-se utilizar nas atividades lúdicas jogos, brinquedos e brincadeiras. As brincadeiras acompanham os indivíduos em toda vida, seja através de jogos e atividades interativas desenvolvendo habilidades, e nas crianças vem criando oportunidades para a criança conhecer o mundo e internalizar o entendimento, sobre as coisas, pessoas e acontecimentos de forma prazerosa.
O planejamento de situações de leitura para alunos que estão se alfabetizando; deve considerar que é possível ler, quando ainda não se sabe ler convencionalmente, ler (diferentes textos, em distintas circunstâncias de comunicação) é um bom problema e que o aluno ainda não sabe decodificar completamente o texto impresso e precisa descobrir o que está escrito, sua tendência é buscar adivinhar o que não consegue decifrar, recorrendo ao contexto no qual os escritos estão inseridos, bem como as letras iniciais, finais ou intermediárias das palavras (Ferreiro, 2001).
Deve-se favorecer a cooperação entre os alunos, de tal modo que eles possam socializar as informações que já tem, confronta-lás e pôr à prova suas diferentes estratégias de leitura e escrita.
Estimular a criança com a leitura e escrita é formar cidadãos que compreendam propriedades da língua portuguesa. A literatura Infantil é uma forma de aprender de maneira lúdica e prazerosa. A criança se envolve se identifica nas histórias. Ela aprende significadamente o que lhe interessa. Percebe-se que a literatura oferece encontros com o mundo exterior e interior de forma única e pessoal.
É fundamental planejar, desde o início do processo de aprendizagem da leitura, atividades que tenham a maior similaridade possível com as práticas sociais de leitura e deve-se dar oportunidade às crianças de interagir com uma grande variedade de textos impressos, de escritos sociais e apresentar os textos no contexto em que eles efetivamente aparecem, favorecendo a coordenação necessária, em todo ato de leitura, entre a escrita e o contexto (Carvalho, 2000).
É preciso propor atividades ao mesmo tempo possíveis e difíceis que permitam refletir sobre a escrita convencional: atividades em que os alunos coloquem em jogo o que sabem, para aprender o que ainda não sabem (Ferreiro, 1999).
Deve-se favorecer a cooperação entre os alunos, de tal modo que eles possam socializar as informações que já tem confrontar e pôr à prova suas diferentes estratégias de leitura.
Com o uso da internet no ambiente escolar, surgem novas descobertas, diante disso o comportamento do aluno tem que ser modificado, devido aos inúmeros acessos as informações ao mesmo tempo, tendo assim uma dificuldade em gerenciar e analisar os conteúdos. O grande desafio que o docente enfrenta é transformar essa informação em conhecimento, dando ênfase no conteúdo, não na ferramenta.
Para um melhor envolvimento em sala de aula, o professor não deve só limitar em uma única ferramenta, tem que explorar e integrar várias formar de ensinar, como: vídeos, slides, teleconferências, entre outras. E com isso crie uma relação de confiança e estabelece uma maior comunicação entre o docente e o discente, melhorando o ensino (COUTO, 2009).
A mudança deve ser profunda tanto no sistema educacional quanto na mentalidade e cultura dos professores e alunos, sendo fundamental para o desenvolvimento dessa nova forma de construir o conhecimento no mundo.
4. CONCLUSÃO
Acredita-se que a literatura incentiva na formação da educação das crianças uma vez que pode transformá-las em leitores assíduos, pois as leva para um mundo de imaginação e fantasia ao qual pode ser o início de uma trajetória de encantamento à leitura, instigando assim o hábito de ler.
O fato de a leitura ser um instrumento educacional e de estar diretamente ligado à existência do indivíduo libertando-o e emancipando-o em suas ideias, vontades e em suas decisões, tem-se uma forte justificativa no ensino da leitura como um aprendizado que percorre a vida escolar e, que gradativamente vá enriquecendo o indivíduo. A escola deve fazer uso deste instrumento da leitura para que a criança tenha acesso aos bens culturais e, possa usufruí-los em seu próprio benefício, transformando-o em indivíduo capaz de cuidar da sua formação permanente.
A alfabetização digital é a alfabetização informacional que precisa de um nível cognitivo para acessar, analisar e produzir informações de ferramentas digitais. No entanto, os implementadores da alfabetização digital (professores, escola e alunos) enfrentam barreiras que impedem a implementação bem-sucedida da alfabetização digital.
É difícil praticar alfabetização digital com sucesso se o sistema educacional tiver capacidades e tecnologias de financiamento limitadas. Dentre as barreiras na prática da alfabetização digital, alguns obstáculos estavam fora da autoridade dos professores, incluindo a falta de tecnologias e financiamento, o trabalho exigente dos professores e a falta de preparação dos alunos para aprender com a tecnologia.
Esses obstáculos só poderiam ser superados pelos formuladores de políticas (o governo e o diretor) fornecendo instalações de apoio ou elaboração de currículo para alfabetização digital.
A capacidade dos professores para superar as barreiras eram apenas preparar o melhor no ensino de alfabetização digital e preparar um plano de backup para imprevistos e obstáculos ocorridos em sala de aula.
Buscar metodologias de aprendizagem é um caminho para atingir o objetivo, ou seja, só se leva a construir um método se o professor conhecer a turma e saber das suas dificuldades e facilidades para que assim então se crie métodos para alcançar um devido objetivo e identificar quais são os métodos indicados para determinados conteúdos. O domínio do professor de diversas metodologias é fundamental para aplicar na turma e obter o resultado desejado.
A compreensão dos desafios cognitivos colocados pela aprendizagem da leitura e pela aquisição de novos conhecimentos de conteúdo, seja em uma primeira ou segunda língua, é um pré-requisito para projetar uma melhor instrução para essas e, de fato, para todas as crianças principalmente na aquisição de habilidades de linguagem oral.
Embutidos em diferentes arranjos de parceria casa-escola estão pressupostos sobre a capacidade e o direito das famílias e / ou cuidadores de uma diversidade de origens e culturas de apoiar o desenvolvimento da alfabetização de seus filhos.
Os resultados do estudo indicaram que as filosofias educacionais tradicionais e contemporâneas dos professores não afetaram diretamente seus níveis de alfabetização digital, mas afetaram indiretamente sua resistência à mudança por meio do nível de resistência à mudança.
Os resultados também sugeriram que as filosofias educacionais tradicionais dos professores tiveram um efeito negativo em seus níveis de letramento digital por meio do papel mediador da resistência à mudança, enquanto as filosofias educacionais contemporâneas afetaram positivamente seus níveis de letramento digital por meio da resistência à mudança.
Consequentemente, em condições recentes, espera-se que os professores desenvolvam as suas próprias competências digitais e as dos alunos. Devido à importância da alfabetização digital nesta era em que a tecnologia permeia todos os aspectos da vida, os professores devem aceitar a mudança e a transformação digital sem resistência
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. 5. Ed. São Paulo: Scipione, 2006.
AZEVEDO, J.G. “A tessitura do conhecimento em rede” 2.ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
BAMBERGER, Richard. Como incentivar o hábito de leitura. 7. ed. São Paulo: Ática, 2000.
BARBOSA. José Juvêncio. Alfabetização e Leitura. São Paulo: Cortez, 1990.
COELHO, Nelly Novaes. Literatura infantil, teoria, análise, didática. 1ª ed. – São Paulo. Moderna, 1999.
COUTO, Maria do Rosário Longo. Educação e Letramento. São Paulo: UNESP, 2009.
DIAS, Carla, V.; MORAES, Ana Elisa. Letramento Digital: aspectos sociais e possibilidades pedagógicas. 1. ed. Belo Horizonte: Ceale, Autêntica, 2009.
FERREIRO. E. Gestão da Educação: Impasse, Perspectivas e Compromisso. São Paulo: Cortez, 2003.
FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler: em três artigos que se completam. 22 ed. São Paulo: Cortez, 1998. 80 p.
HOSS, Myriam da Costa. Prática de ensino da língua portuguesa. São Paulo: Mcgraw-Hill do Brasil, 1977.
HUNT, P. Crítica, teoria e literatura infantil. Ed. ver. São Paulo: Cosac Naify, 2010.
KOCH, Ingdore V.; ELIAS, Maria V. Ler e compreender os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2008.
LAJOLO, Marisa & ZILBERMAN, Regina. Literatura infantil brasileira. História & História. São Paulo: Ática, 2002.
MARTINS, M. H.O que é leitura. São Paulo: Brasiliense, 1994.
MARTINS, Maria Helena. O que é leitura. São Paulo: Brasiliense, 2003.
MOREIRA, Carla. Letramento Digital: do Conceito À Prática. Disponível em: http://www.ileel2.ufu.br/anaisdosielp/wpcontent/uploads/2014/06/volume_2_artigo_051.pdf
PERRENOUD, P. et al. (Orgs.). Formando professores profissionais: quais estratégias? quais competências? Porto Alegre: Artmed, 2002.
PIMENTA, Selma Garrido. Docência no Ensino Superior. São Paulo: Cortez, 2002. 279 p.
POE, Edgar Allan. “O gato preto”. In: Histórias extraordinárias. Tradução de Eliane Fittipaldi; katia Orberg. São Paulo: Martin Claret, 2012.
RAMOS, P. Dinâmicas de Leitura para Sala de Aula. Petrópolis: Vozes, 2004.
REZENDE, Neide Luiza de (org.). Leitura subjetiva e ensino de literatura. São Paulo. Alameda, 2013.
RIBEIRO, Ana Elisa. Navegar lendo, ler navegando. Nota sobre a leitura de jornais impressos e digitais. Belo Horizonte: InterDitado, 2009. Disponível em: <http://www.ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/glossarioceale/verbetes/alfabetizacao>
SILVA, Ezequiel Theodoro. A produção da leitura na escola: pesquisas x propostas. São Paulo: Ática, 2003.
SILVA, Ezequiel Theodoro da. A produção da leitura na escola. 2. ed. São Paulo: Ática, 2000.
SILVA, M. Novas práticas de leitura e escrita: letramento na cibercultura. Educação e Sociedade: Campinas, vol.23, n.81, p.143-160, dez. 2013.
SOLÉ, Isabel. Ler, leitura, compreensão: “sempre falamos da mesma coisa?” Porto Alegre: Artmed, 2003.
TORRES, S M.; TETTAMANZY, A. L. L. Contação de história: resgate da memória e estimulo à imaginação. Revista eletrônica de crítica e de teorias da literatura. Sessão aberta. Porto Alegre. v. 4. n. 1. p. 1-8, 2008.
VERSIANI, Daniela B.; YUNES Eliana; CARVALHO Gilda. (Orgs). Manual de reflexões sobre boas práticas de leitura. São Paulo: Editora UNESP; Cátedra Unesco de Leitura PUC-RIO, 2012.
VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
VIGOTSKY, Lev Semenovich, A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes 1998.
ZILBERMAN, R. Formação do leitor na história da leitura. In: PEREIRA, V. W. (Org.). Aprendizado da leitura: ciências e literatura no fio da história. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002. p. 15-29.
1 Mestranda em Tecnologias Emergentes em Educação pela Must University. E-mail. [email protected]
2 Mestranda em Tecnologias Emergentes em Educação pela Must University. E-mail. [email protected]
3 E-mail. [email protected]