PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EDUCACIONAL: USO DA MATRIZ SWOT EM AMBIENTES ESCOLARES E UNIVERSITÁRIOS
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REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.17862264
Ciane Christine Alves de Moraes1
Micael Campos da Silva2
Francisco Damião Bezerra3
RESUMO
Este trabalho discute o planejamento estratégico educacional a partir do uso da Matriz SWOT como ferramenta de análise e tomada de decisão em ambientes escolares e universitários. Considerando os desafios contemporâneos da gestão educacional, o estudo parte do entendimento de que diagnósticos situacionais bem estruturados são essenciais para o desenvolvimento institucional. O objetivo consiste em analisar de que maneira a Matriz SWOT pode contribuir para o planejamento estratégico em instituições de ensino, identificando forças, fraquezas, oportunidades e ameaças que influenciam seus processos pedagógicos e administrativos. Metodologicamente, o estudo caracteriza-se como pesquisa bibliográfica de natureza qualitativa, fundamentada na interpretação de obras, artigos e documentos que discutem gestão educacional e ferramentas estratégicas. As considerações finais apontam que a Matriz SWOT se mostra um instrumento eficaz para orientar decisões, fortalecer a gestão e promover ações alinhadas às demandas internas e externas das instituições. O trabalho evidencia, ainda, a pertinência desta ferramenta no planejamento de médio e longo prazo, contribuindo para uma gestão mais estruturada, reflexiva e eficiente.
Palavras-chave: Ambiente externo. Ambiente interno. Educação. Estratégia. SWOT.
ABSTRACT
This paper examines educational strategic planning through the use of the SWOT Matrix as an analytical tool to support decision-making in school and university environments. Considering the contemporary challenges faced by educational management, the study assumes that well-structured situational diagnoses are essential for institutional development. The objective is to analyze how the SWOT Matrix can contribute to strategic planning within educational institutions by identifying strengths, weaknesses, opportunities, and threats that influence pedagogical and administrative processes. Methodologically, this research is a qualitative, bibliographic study based on the interpretation of books, articles, and documents addressing educational management and strategic tools. The final considerations indicate that the SWOT Matrix proves to be an effective instrument for guiding decision-making, strengthening management practices, and promoting actions aligned with both internal and external institutional demands. The study also highlights the relevance of SWOT for medium- and long-term planning, contributing to more structured, reflective, and efficient management.
Keywords: Education. External environment. Internal environment. Strategy. SWOT.
1. INTRODUÇÃO
O planejamento estratégico educacional, especialmente quando estruturado por meio da Matriz SWOT, constitui-se como uma abordagem analítica que permite identificar e compreender, de forma sistemática, os elementos internos e externos que influenciam o funcionamento das instituições escolares e universitárias. Originada no campo da administração e posteriormente incorporada ao universo educacional, a SWOT — acrônimo para Strengths, Weaknesses, Opportunities and Threats — possibilita que gestores, coordenadores e docentes visualizem, com maior clareza, a realidade institucional e planejem ações de médio e longo prazo alinhadas às demandas contemporâneas da educação. Assim, a temática se insere como instrumento de gestão fundamental para orientar decisões estratégicas, fortalecer práticas pedagógicas e promover ambientes educacionais mais eficientes e inovadores.
No contexto atual, caracterizado por rápidas transformações tecnológicas, desafios socioeconômicos e mudanças constantes no perfil dos estudantes, a aplicação da Matriz SWOT adquire especial pertinência. Instituições de ensino enfrentam pressões para adaptar currículos, ampliar infraestrutura, qualificar processos avaliativos e garantir inclusão, equidade e qualidade. Nesse cenário, ferramentas de diagnóstico estratégico tornam-se essenciais para compreender como fatores internos, como recursos humanos, cultura institucional e práticas pedagógicas, se articulam com fatores externos, tais como políticas públicas, demandas do mercado de trabalho e avanços tecnológicos. A matriz, portanto, favorece uma leitura ampliada dos cenários educacionais e apoia a tomada de decisões consistentes.
Ao observar exemplos concretos, nota-se que escolas e universidades que utilizam a SWOT conseguem, por exemplo, identificar fragilidades relacionadas à formação continuada dos docentes, ao mesmo tempo em que reconhecem oportunidades como a adoção de plataformas digitais, programas governamentais e parcerias interinstitucionais. Além disso, ao mapear ameaças, como evasão escolar ou redução de investimentos, gestores conseguem elaborar planos preventivos e estratégias de reforço que asseguram a sustentabilidade pedagógica e administrativa da instituição. Assim, a matriz opera como instrumento prático e aplicável em diferentes realidades territoriais e níveis educacionais.
O problema que orienta esta pesquisa está centrado no seguinte questionamento: como a Matriz SWOT pode contribuir para o planejamento estratégico educacional, promovendo análises mais precisas e ações mais eficazes em escolas e universidades?.
Esta pesquisa se justifica pela crescente necessidade de metodologias capazes de fortalecer a gestão escolar e universitária em um período de intensas transformações. Com demandas cada vez mais complexas, inclusão digital, aprendizagem ativa, formação docente, infraestrutura adequada e indicadores de qualidade, torna-se imprescindível que instituições adotem ferramentas que favoreçam diagnóstico situacional e planejamento orientado por evidências. A SWOT, por sua simplicidade e abrangência, mostra-se particularmente adequada para apoiar gestores e ampliar a capacidade de resposta frente aos desafios emergentes.
Esta pesquisa é relevante porque contribui para o aprimoramento da gestão educacional, oferecendo subsídios teórico-metodológicos que auxiliam na construção de planos estratégicos mais assertivos e alinhados às necessidades institucionais. Além disso, sua relevância se estende ao fortalecimento das práticas pedagógicas, ao desenvolvimento profissional de docentes e à promoção de ambientes de ensino mais estruturados, organizados e responsivos às demandas contemporâneas.
Este trabalho objetiva analisar como a Matriz SWOT pode ser empregada como instrumento estruturador do planejamento estratégico em instituições educacionais, investigando sua aplicabilidade, potencialidades e limitações na elaboração de diagnósticos e estratégias.
O percurso metodológico adotado consiste em uma pesquisa bibliográfica de natureza qualitativa, fundamentada na análise de estudos, documentos e publicações que abordam planejamento educacional, gestão estratégica e ferramentas diagnósticas aplicadas ao contexto escolar e universitário. A investigação analisa produções científicas que tratam da SWOT e de metodologias correlatas, buscando interpretar tendências, conceitos e aplicações práticas no campo educacional.
O percurso teórico organiza-se a partir da exposição de fundamentos sobre planejamento estratégico, gestão educacional e análise situacional, abordando de forma articulada os conceitos que sustentam o uso da Matriz SWOT e suas implicações nos processos de tomada de decisão das instituições de ensino, sem adentrar em discussões específicas de autores.
A estrutura deste trabalho está dividida em quatro partes: na introdução, apresentam-se a temática, o problema, os objetivos e os caminhos metodológicos; o segundo capítulo discute a Matriz SWOT como ferramenta de planejamento de médio e longo prazo; o terceiro capítulo aprofunda a análise estratégica de cenários internos e externos no contexto educacional; e, por fim, as considerações finais sintetizam os principais resultados, reflexões e contribuições da pesquisa.
2. A MATRIZ SWOT COMO BASE PARA O PLANEJAMENTO DE MÉDIO E LONGO PRAZO EM INSTITUIÇÕES DE ENSINO
A Matriz SWOT pode ser compreendida como uma metodologia analítica originada no campo da administração estratégica e posteriormente adaptada ao contexto educacional, permitindo a identificação de forças, fraquezas, oportunidades e ameaças que influenciam o planejamento institucional. Segundo Almeida et al. (2025), trata-se de uma ferramenta que auxilia gestores a compreenderem os diferentes cenários que afetam o desempenho organizacional, enquanto Arruda et al. (2023) e Souza e Fossatti (2015) afirmam que sua incorporação ao ambiente escolar ampliou a capacidade de diagnóstico e de tomada de decisões estruturadas.
Além disso, a temática ganha relevância porque o ambiente educacional contemporâneo exige análises sistemáticas que apoiem o desenvolvimento de estratégias de médio e longo prazo, especialmente diante de desafios relacionados à qualidade do ensino, recursos financeiros, demandas tecnológicas e indicadores de desempenho. Conforme destacam Almeida et al. (2025), a utilização da SWOT possibilita uma leitura abrangente do funcionamento institucional, enquanto Arruda et al. (2023) e Souza e Fossatti (2015) reforçam que sua aplicação fortalece o planejamento pedagógico e administrativo.
À exemplo disso, observa-se que escolas e universidades que aplicam a Matriz SWOT conseguem identificar pontos fortes, como equipes docentes qualificadas ou boas práticas pedagógicas, ao mesmo tempo em que reconhecem fragilidades estruturais ou organizacionais. Estudos como os de Almeida et al. (2025), Arruda et al. (2023) e Souza e Fossatti (2015) demonstram que instituições que incorporam essa ferramenta têm conseguido planejar ações estratégicas mais assertivas, estabelecer metas claras e estruturar processos decisórios sustentados por evidências.
Ademais, o diagnóstico institucional voltado ao reconhecimento das forças e fragilidades internas representa a primeira etapa essencial do uso da Matriz SWOT no âmbito educacional, sendo fundamentado na análise da cultura organizacional, dos recursos humanos, da infraestrutura e das práticas pedagógicas. Como afirmam Almeida et al. (2025), esse processo permite compreender a capacidade interna da instituição, enquanto Arruda et al. (2023) e Souza e Fossatti (2015) ressaltam que tal identificação orienta a formulação de estratégias mais adequadas à realidade escolar.
Diante disso, a contextualização da análise interna assume importância estratégica, pois permite visualizar como variáveis institucionais, como formação docente, gestão administrativa, clima escolar, acervo pedagógico e tecnologias disponíveis, influenciam diretamente a qualidade dos processos educacionais. Almeida et al. (2025) destacam que tal compreensão fortalece a autonomia institucional, enquanto Arruda et al. (2023) e Souza e Fossatti (2015) explicam que o diagnóstico interno possibilita alinhar recursos às necessidades reais da comunidade escolar.
Como por exemplo, instituições que identificam como força a presença de professores bem formados e engajados conseguem estruturar ações que potencializem essas competências, ao passo que fragilidades como infraestrutura inadequada, baixa participação da comunidade ou falta de materiais didáticos podem ser tratadas por meio de planejamento específico. Estudos de Almeida et al. (2025), Arruda et al. (2023) e Souza e Fossatti (2015) demonstram que esse processo contribui para o desenvolvimento de planos estratégicos mais eficientes e contextualizados.
Consoante a isso, as oportunidades e ameaças representam dimensões externas da Matriz SWOT que se originam de fatores sociais, econômicos, políticos e tecnológicos, influenciando diretamente o caminho estratégico das instituições educacionais. Almeida et al. (2025) explicam que compreender o ambiente externo é fundamental para antecipar tendências e desafios, enquanto Arruda et al. (2023) e Souza e Fossatti (2015) destacam que a análise desses elementos auxilia na adaptação da escola às exigências contemporâneas.
Dessa maneira, a contextualização do ambiente externo possibilita que escolas e universidades compreendam como políticas públicas, avanços tecnológicos, indicadores demográficos, demandas do mercado de trabalho e mudanças socioculturais impactam sua atuação. Segundo Almeida et al. (2025), essa leitura do entorno amplia a capacidade de planejamento, enquanto pesquisas de Arruda et al. (2023) e Souza e Fossatti (2015) demonstram que instituições que monitoram o ambiente externo elaboram projetos mais inovadores e responsivos.
Exemplificando, oportunidades como programas governamentais de financiamento, parcerias com universidades, expansão de tecnologias digitais e iniciativas de formação docente podem fortalecer o desenvolvimento institucional. Por outro lado, ameaças como redução de investimentos, evasão escolar, mudanças demográficas ou ausência de políticas educacionais estáveis podem comprometer resultados. Estudos de Almeida et al. (2025), Arruda et al. (2023) e Souza e Fossatti (2015) evidenciam que identificar essas dinâmicas possibilita decisões mais estratégicas e preventivas.
Diante do exposto, a Matriz SWOT pode ser compreendida como um instrumento que surgiu no campo da administração e passou a ser amplamente incorporado à gestão educacional por oferecer uma visão integrada entre aspectos pedagógicos e administrativos. Conforme Almeida et al. (2025) explicam, sua estrutura permite análises que fortalecem a governança institucional, enquanto Arruda et al. (2023) e Souza e Fossatti (2015) reforçam que sua adoção em escolas e universidades amplia a capacidade de avaliação crítica das práticas vigentes.
Desse modo, a contextualização do uso da SWOT na gestão educacional revela que instituições enfrentam demandas progressivamente complexas, exigindo processos decisórios baseados em evidências e diagnósticos consistentes. Nesse sentido, Almeida et al. (2025) observam que a ferramenta contribui para aprimorar a organização interna, ao passo que Arruda et al. (2023) e Souza e Fossatti (2015) indicam que sua aplicação fortalece tanto o planejamento pedagógico quanto o administrativo.
Como por exemplo, escolas que utilizam a SWOT conseguem organizar ações de formação docente, realocar recursos, revisar metas do PPP ou ajustar práticas avaliativas com base nos pontos fortes e fracos identificados. Estudos como os de Almeida et al. (2025), Arruda et al. (2023) e Souza e Fossatti (2015) demonstram que essa integração promove ambientes mais estáveis e eficazes.
Além disso, a Matriz SWOT, embora seja uma ferramenta autônoma, tem origem em metodologias amplas de planejamento estratégico e pode ser integrada a outros instrumentos educacionais como o Projeto Político-Pedagógico (PPP), o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), o ciclo PDCA e o Balanced Scorecard. Almeida et al. (2025) apontam que essa integração fortalece o caráter sistêmico do planejamento, enquanto Arruda et al. (2023) e Souza e Fossatti (2015) destacam que sua flexibilidade favorece a articulação com distintas metodologias institucionais.
Ademais, a contextualização dessa integração mostra que, diante da crescente necessidade de modernização da gestão educacional, combinar ferramentas possibilita análises aprofundadas e estratégias mais coerentes com a realidade local. Conforme assinalam Almeida et al. (2025), processos integrados elevam a precisão das ações institucionais, enquanto Arruda et al. (2023) e Souza e Fossatti (2015) afirmam que o uso articulado da SWOT amplia a eficiência do planejamento.
Exemplificando, instituições podem utilizar a SWOT para identificar fragilidades e, em seguida, empregar o PDCA para operacionalizar ações corretivas, ou ainda alinhar oportunidades identificadas com metas do PDI e estratégias de longo prazo do Balanced Scorecard. Estudos de Almeida et al. (2025), Arruda et al. (2023) e Souza e Fossatti (2015) demonstram os ganhos organizacionais dessa abordagem complementar.
Ainda assim, a Matriz SWOT apresenta desafios e limites quando aplicada ao ambiente educacional, especialmente por sua origem empresarial, que nem sempre dialoga plenamente com a complexidade pedagógica. Almeida et al. (2025) explicam que é preciso adaptar a ferramenta à realidade escolar, enquanto Arruda et al. (2023) e Souza e Fossatti (2015) alertam para riscos de análises superficiais quando a equipe não possui formação adequada.
Com isso, contextualiza-se que a implementação da SWOT demanda preparo técnico, participação coletiva e compreensão crítica sobre as especificidades do território educacional. Almeida et al. (2025) enfatizam que análises frágeis podem comprometer o planejamento estratégico, enquanto Arruda et al. (2023) e Souza e Fossatti (2015) reforçam que a ausência de dados confiáveis dificulta a tomada de decisões.
Como por exemplo, gestores podem identificar como ameaça algo que, na verdade, é apenas uma percepção equivocada, ou podem interpretar uma fragilidade de forma isolada, sem compreender sua relação com políticas públicas e condições externas. Pesquisas de Almeida et al. (2025), Arruda et al. (2023) e Souza e Fossatti (2015) mostram que o uso crítico e contextualizado da ferramenta evita esses problemas.
3. ANÁLISE ESTRATÉGICA DE CENÁRIOS INTERNOS E EXTERNOS NO CONTEXTO EDUCACIONAL
As variáveis internas constituem o conjunto de elementos pertencentes à própria instituição, incluindo práticas pedagógicas, processos administrativos, infraestrutura, recursos humanos e cultura organizacional. Conforme destacam Almeida et al. (2025), tais variáveis são determinantes para o desempenho institucional, enquanto Arruda et al. (2023) e Souza e Fossatti (2015) mostram que sua análise favorece intervenções assertivas no planejamento estratégico.
Além do mais, compreender o papel dessas variáveis no cenário educacional atual é fundamental, especialmente diante de transformações contínuas que exigem reestruturações pedagógicas e administrativas. Almeida et al. (2025) ressaltam que o ambiente interno influencia diretamente a qualidade da aprendizagem, enquanto Arruda et al. (2023) e Souza e Fossatti (2015) explicam que a análise desses elementos permite alinhar processos internos às expectativas da comunidade escolar.
Desse modo, escolas e universidades que investigam variáveis internas identificam, por exemplo, a necessidade de aprimorar processos de gestão, fortalecer práticas pedagógicas inovadoras ou investir em infraestrutura tecnológica. Pesquisas de Almeida et al. (2025), Arruda et al. (2023) e Souza e Fossatti (2015) mostram que essa análise amplia a capacidade de tomada de decisão e contribui para o sucesso institucional.
Dessa maneira, as variáveis externas compreendem os fatores que não pertencem ao ambiente institucional, mas que exercem influência significativa sobre seu funcionamento, como políticas educacionais, mudanças sociais, avanços tecnológicos e condições econômicas. Almeida et al. (2025) explicam que esses elementos são essenciais para o planejamento educacional, enquanto Arruda et al. (2023) e Souza e Fossatti (2015) destacam que monitorá-los é indispensável para manter a instituição atualizada e competitiva.
À vista disso, contextualizar as variáveis externas significa reconhecer que o ambiente escolar está inserido em um sistema complexo e dinâmico, cujas transformações exigem análises contínuas e planejamento flexível. Almeida et al. (2025) apontam que tais fatores moldam expectativas e políticas, enquanto Arruda et al. (2023) e Souza e Fossatti (2015) demonstram que sua compreensão amplia a capacidade de antecipar desafios e adaptar estratégias.
Exemplificativamente, oportunidades como novas legislações educacionais, programas de inovação tecnológica ou investimentos em formação docente podem impulsionar o desenvolvimento institucional. Do mesmo modo, ameaças como cortes orçamentários, crises sociais ou desigualdades regionais podem limitar o avanço educacional. Estudos de Almeida et al. (2025), Arruda et al. (2023) e Souza e Fossatti (2015) demonstram que mapear tais variáveis fortalece a visão estratégica da instituição.
Sendo assim, a integração entre variáveis internas e externas constitui etapa decisiva no processo de planejamento estratégico, pois permite a construção de estratégias coerentes com a realidade institucional. Segundo Almeida et al. (2025), essa integração evidencia como forças podem ser potencializadas diante de oportunidades, enquanto Arruda et al. (2023) e Souza e Fossatti (2015) explicam que ela possibilita respostas estruturadas diante das fragilidades e ameaças.
Com isso, a contextualização dessa integração demonstra que a leitura conjunta dos cenários amplia a capacidade analítica e estratégica das instituições, permitindo que gestores compreendam a complexidade do ambiente educacional. Almeida et al. (2025) destacam que essa articulação é essencial para decisões sustentadas, enquanto Arruda et al. (2023) e Souza e Fossatti (2015) mostram que ela fortalece a construção de projetos mais eficientes.
Como por exemplo, estratégias como expansão tecnológica, fortalecimento da formação docente, parcerias interinstitucionais, atualização curricular e melhoria da infraestrutura emergem diretamente da integração entre cenários internos e externos. Pesquisas de Almeida et al. (2025), Arruda et al. (2023) e Souza e Fossatti (2015) evidenciam que essa prática contribui para uma gestão mais inovadora, preventiva e alinhada às necessidades contemporâneas.
Dessa maneira, os indicadores de desempenho constituem ferramentas que ajudaram historicamente a compreender a qualidade educacional, e sua origem está associada à gestão pública e aos processos de avaliação institucional. Segundo Almeida et al. (2025), eles fornecem métricas que se articulam com a SWOT, enquanto Arruda et al. (2023) e Souza e Fossatti (2015) defendem que sua utilização fortalece o diagnóstico interno e externo.
À vista disso, a contextualização do uso de indicadores revela que instituições educacionais dependem de dados quantitativos e qualitativos para avaliar sua performance, identificar fragilidades e estabelecer metas coerentes. Conforme explicam Almeida et al. (2025), indicadores como IDEB, taxa de aprovação ou índices de evasão dialogam diretamente com o planejamento estratégico, enquanto Arruda et al. (2023) e Souza e Fossatti (2015) destacam sua relevância na análise de cenários.
Como por exemplo, quando uma escola identifica queda no desempenho de matemática, esse indicador se torna uma fragilidade interna na matriz SWOT; ou quando há aumento de recursos governamentais, isso aparece como oportunidade. Estudos de Almeida et al. (2025), Arruda et al. (2023) e Souza e Fossatti (2015) demonstram essa articulação prática.
Diante disso, as transformações tecnológicas surgem como elementos externos que influenciam diretamente as instituições de ensino, desde a expansão da internet até a adoção de ambientes virtuais e tecnologias educacionais. Conforme Almeida et al. (2025), esse fenômeno altera profundamente os cenários estratégicos, enquanto Arruda et al. (2023) e Souza e Fossatti (2015) afirmam que sua incorporação ao diagnóstico SWOT é essencial.
Desse modo, contextualiza-se que as instituições enfrentam desafios relacionados à formação docente, infraestrutura digital e inclusão tecnológica, ao mesmo tempo em que se beneficiam de oportunidades como plataformas digitais, IA e metodologias ativas mediadas por tecnologia. Almeida et al. (2025) reforçam que tais fatores influenciam decisões estratégicas, enquanto Arruda et al. (2023) e Souza e Fossatti (2015) destacam seu papel no planejamento educacional.
Como por exemplo, escolas com laboratório de informática avançado podem identificar isso como força interna, enquanto comunidades com baixa conectividade apresentam ameaças externas. Estudos de Almeida et al. (2025), Arruda et al. (2023) e Souza e Fossatti (2015) evidenciam a importância de mapear tais influências tecnológicas.
Dessa maneira, a construção de cenários prospectivos tem origem em metodologias de planejamento estratégico que consideram projeções futuras, tendências e incertezas do ambiente educacional. Almeida et al. (2025) afirmam que esse processo amplia a capacidade de previsão institucional, enquanto Arruda et al. (2023) e Souza e Fossatti (2015) reforçam que sua aplicação permite antecipar riscos.
Ademais, contextualiza-se que cenários prospectivos são essenciais diante de mudanças aceleradas, exigindo que instituições analisem possíveis rotas futuras, identifiquem tendências e testem estratégias de longo prazo. Conforme pontuam Almeida et al. (2025), essa prática fortalece a visão institucional, enquanto Arruda et al. (2023) e Souza e Fossatti (2015) demonstram sua importância no planejamento educacional contemporâneo.
Exemplificando, escolas podem projetar cenários relacionados à expansão do ensino híbrido, mudanças demográficas, novas tecnologias ou políticas públicas futuras. Estudos de Almeida et al. (2025), Arruda et al. (2023) e Souza e Fossatti (2015) mostram que essa projeção contribui para decisões mais robustas e preventivas.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se que o objetivo geral deste trabalho, analisar a aplicabilidade da Matriz SWOT como instrumento estruturador do planejamento estratégico educacional, foi plenamente atingido, uma vez que a investigação demonstrou que a ferramenta permite uma leitura clara e integrada dos fatores internos e externos que influenciam escolas e universidades, oferecendo subsídios concretos para decisões mais conscientes e alinhadas às necessidades institucionais.
Além disso, os principais resultados indicam que a Matriz SWOT auxilia na identificação de forças institucionais, como práticas pedagógicas exitosas e recursos humanos qualificados, ao mesmo tempo em que evidencia fragilidades relacionadas à gestão, infraestrutura ou formação docente. Paralelamente, a análise revelou que a ferramenta amplia a percepção sobre oportunidades, como políticas públicas e parcerias educacionais, bem como sobre ameaças vinculadas à evasão, mudanças socioeconômicas ou demandas tecnológicas crescentes.
Consoante a isso, as contribuições teóricas deste estudo residem na sistematização de uma abordagem analítica que reforça o papel da gestão estratégica no contexto educacional, destacando como a Matriz SWOT pode servir de suporte para o desenvolvimento institucional e para a construção de planos eficazes de médio e longo prazo. O trabalho também evidencia que a integração entre diagnóstico situacional e práticas pedagógicas favorece ambientes mais inovadores, colaborativos e responsivos às transformações contemporâneas.
À vista disso, não foram identificadas limitações significativas no desenvolvimento da pesquisa, uma vez que os métodos adotados, fundamentados em revisão bibliográfica qualitativa, permitiram compreender de forma consistente a abrangência conceitual, metodológica e prática da Matriz SWOT em contextos escolares e universitários. Assim, o estudo conseguiu aprofundar-se integralmente no objeto proposto, alcançando os resultados esperados.
Sendo assim, recomenda-se que trabalhos futuros explorem aplicações empíricas da Matriz SWOT em diferentes realidades educacionais, a fim de comparar práticas de gestão, verificar impactos concretos no desempenho institucional e ampliar a compreensão sobre como fatores socioculturais, territoriais e tecnológicos influenciam o planejamento estratégico. Sugere-se, ainda, a realização de estudos de caso, pesquisas-ação e análises interinstitucionais que aprofundem o uso da ferramenta em conjunto com outras metodologias de gestão, fortalecendo sua implementação em ambientes escolares e universitários.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Arruda, L. M., Silva, J. R., Santos, L. C. B., Ribeiro , R. V., & Caldeira, V. M. M. (2023). A análise swot como auxílio ao planejamento estratégico escolar. Revista Ilustração, 4(6), 111–121. https://doi.org/10.46550/ilustracao.v4i6.224.
Souza, R. V. de, & Fossatti, P. (2015). Práticas e ferramentas de gestão educacional: um estudo de caso do Unilasalle Canoas. Quaestio - Revista De Estudos Em Educação, 17(2). Recuperado de https://periodicos.uniso.br/quaestio/article/view/2409.
1 Mestre em Tecnologias Emergentes em Educação pela Must University. E-mail: [email protected].
2 Doutorando em Ciências da Educação pela Facultad Interamericana de Ciencias Sociales (FICS). E-mail: [email protected]
3 Doutorando em Ciências da Educação pela Facultad Interamericana de Ciencias Sociales (FICS). E-mail: [email protected]