MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO PRECOCE E ESTRATÉGIAS DE CONTENÇÃO DO AVANÇO DA DOENÇA DE ALZHEIMER

PDF: Clique Aqui


REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10350113


Bruna Cristina Bezerra de Oliveira¹
Larissa Teodoro Rabi²


RESUMO
Objetivo – Evidenciar métodos de tratamentos e potenciais biomarcadores para pacientes com Alzheimer precoce. Métodos – Foi efetuado uma revisão bibliográfica da literatura, coletados na base de dados da PubMed, Scientific Electronic Library Online (SciELO), para detecção de biomarcadores na doença de Alzheimer, e possíveis métodos de tratamento para retardar a doença. Resultados – Avaliando os estudos, adquire-se uma segurança e eficácia do tilavonemab (anticorpo) monoclonal anti-tau. Lecanemab (anticorpo) também resultou numa redução significativa das placas amilóides num declínio clínico. Conclusões – Pesquisas de biomarcadores de fluídos vem se destacando cada vez mais, análises de dados e estudos clínicos são os métodos mais eficazes para um diagnóstico preciso, seguro, que vai fornecer ao paciente os cuidados necessários, e formas de tratamento para aliviar os sintomas cognitivos.
Palavras-chave: Alzheimer precoce, Biomarcadores, Lecanemab 
 
ABSTRACT
Objective – To highlight treatment methods and potential biomarkers for patients with early Alzheimer’s. Methods – A bibliographical review of the literature was carried out, collected in the PubMed database, Scientific Electronic Library Online (SciELO), to detect biomarkers in Alzheimer's disease, and possible treatment methods to delay the disease. Results – Evaluating the studies, the safety and efficacy of tilavonemab (anti-tau monoclonal antibody) can be seen. Lecanemab (antibody) also resulted in a significant reduction in amyloid plaques in clinical decline. Conclusions – Research on fluid biomarkers has been increasingly highlighted, data analysis and clinical studies are the most effective methods for an accurate, safe diagnosis, which will provide the patient with the necessary care, and forms of treatment to alleviate cognitive symptoms.
Keywords: Early Alzheimer's, Biomarkers, Lecanemab 
 
INTRODUÇÃO
 
A doença de Alzheimer é uma neuropatia degenerativa que degenera o tecido nervoso em áreas diferentes do cérebro, constituindo em uma diminuição das funções mentais, como a perda de memória, confusão mental, alterações visuais, comunicações, entre outras. Distúrbio neurodegenerativo é um termo usado para doenças que atacam o sistema nervoso, levando a morte das células neurais. Essas doenças costumam atingir partes importantes e vulneráveis do cérebro. ¹,²
 
Em início precoce é considerada uma forma rara, no qual está relacionada com alterações genéticas hereditária, se mostrando destrutiva gradualmente no avanço das fases da doença. ³
 
O exame realizado para detecção é do líquido cefalorraquidiano onde são localizados biomarcadores de Emaranhados neuro-fibrilares, Tau-181 elevada e a diminuição de Amiloide-B. Diversas intervenções (farmacológicas ou não) vêm contribuindo para retardar o progresso DA, e aliviar os sintomas, obtendo uma melhor qualidade de vida. Atualmente, sabe-se que não existe ainda um tratamento que promova cura para as demências, entretanto, baseados na etiologia, sintomatologia e estágio é possível direcionar para o tratamento mais eficaz. ¹,³-
 
Sabe-se que ainda não possui uma causa definida, entretanto vem sendo a doença neurodegenerativa com maior percentual acometidas em pessoas com 65 anos ou mais, atingindo 50 milhões de pessoas aproximadamente no mundo todo. ²
 
Com novos avanços da tecnologia, e meios específicos em exames para detecção, foi avaliado casos de pacientes com Alzheimer precoce, em jovens e adultos. A detecção da doença em estágio inicial é imprescindível para um melhor tratamento e um diagnóstico preciso, levando ao paciente um melhor conforto e o bloqueio imediato que ocasionará no avanço da doença para uma possível demência de Alzheimer. ²,
 
Os atuais sistemas de saúde sofrem desafios ao providenciar diagnóstico e cuidados precoces, seguros, precisos. Entender sobre os mecanismos à disfunção sináptica encontrada na DA e direcionar a sinapse, especialmente o uso de janelas de tratamento precoce, pode levar à descoberta deles. ,
 
Biomarcadores, imagens cerebrais e teranósticos (terapia e diagnóstico), juntamente com a inteligência artificial, são considerados o futuro do tratamento da doença de Alzheimer.
 
OBJETIVOS
 
Destacar os principais métodos de tratamentos e potenciais biomarcadores para pacientes com Alzheimer precoce.
 
MÉTODOS
 
Foi realizada uma revisão bibliográfica da literatura, coletados na base de dados da PubMed, Scientific Electronic Library Online (SciELO), para detecção de biomarcadores na doença de Alzheimer, e possíveis métodos de tratamento para retardar a doença.
 
Os artigos selecionados foram determinados usando os descritores de busca “Early Alzheimer’s” “Early Alzheimer's AND treatment” e “Alzheimer disease” consultada no DeCs. As formas de inclusão foram de artigos datados de entre 2018 e 2023, publicados em português ou inglês, disponíveis gratuitamente. Os critérios de exclusão foram de artigos com data de publicação fora da faixa estipulada, artigos em outros idiomas e artigos pagos.
 
RESULTADOS
 
Foram selecionados 15 artigos mais recentes da literatura abordando sobre Alzheimer precoce. Foram avaliados os possíveis biomarcadores, e anticorpos que possam ser utilizados como métodos de tratamentos, levando ao paciente uma pausa do avanço da doença.
 
 
DISCUSSÃO
 
De acordo com o artigo publicado em 2022, por Michael J Pontecorvo et all, biomarcadores da doença de Alzheimer, são úteis como medidas de tratamento. Reduções significativas nos biomarcadores plasmáticos pTau217 e proteína ácida fibrilar glial em comparação com placebo após tratamento com donanemab (anticorpo) em pacientes com doença de Alzheimer sintomática precoce. Esses biomarcadores plasmáticos acessíveis podem mostrar evidências em alterações na patologia da doença de Alzheimer por meio da terapia anti-amilóide. ²²
 
Já no estudo de Sandra Anne Banack et all, publicado também em 2022, mostrou a importância de identificar um biomarcador utilizável a partir de amostras de sangue para identificar pacientes com doença de Alzheimer (DA) em estágio inicial, facilitando o diagnóstico rápido, preciso, a intervenção terapêutica precoce e o monitoramento de ensaios clínicos. ²³
 
Um estudo atualizado publicado em 2023 por Christopher H van Dyck et all, identificou Lecanemab (anticorpo monoclonal) IgG1 humanizado que se liga com alta afinidade às protofibrilas solúveis Aβ, está sendo testado em pessoas com doença de Alzheimer em estágio inicial. Reduzindo os marcadores de amilóide no início da doença de Alzheimer trouxe um declínio menor nas medidas de cognição função do que o placebo. ²
 
Shobha Dhadda et all, publicou um estudo em 2022, onde informa que as análises de sensibilidade mostraram efeitos positivos do tratamento com lecanemabe (anticorpo monoclonal). A análise do ADCOMS especificada pelo protocolo mostrou um declínio 29,7% mais lento do que o placebo para ADCOMS.³⁴
 
No estudo publicado em 2022, Eric McDade et all, também correlaciona mostrando que Lecanemab houve redução da amilóide fibrilar cerebral e desaceleração do declínio clínico na DA precoce. Dados coletados indicam que a redução rápida e da amilóide se relaciona com o benefício clínico e potenciais efeitos modificadores da doença, bem como com o potencial de utilização de biomarcadores plasmáticos para monitorizar os efeitos do tratamento com lecanemab. ²
 
Assim como Christopher H van Dyck et all, Hana Florian et all também realizou um estudo publicado em 2023 sobre tilavonemab (anticorpo monoclonal), contudo foi geralmente bem tolerado, mas não demonstrou eficácia no tratamento de pacientes com doença de Alzheimer precoce. ²¹
 
Um estudo mais avançado publicado em 2023, Ivelina Gueorguieva et all também falou sobre Donanemab, em comparação com Mark A Mintun et all, foi provado a eficácia desse anticorpo, pois ele é uma terapia direcionada à amiloide que resultou na retardação da progressão da doença de Alzheimer (DA) e na redução robusta da placa amilóide em comparação com placebo.³0
 
Diferente do Donanemab, um estudo publicado em 2022 por Susanne Ostrowitzk et all, mostrou a segurança e a eficácia do crenezumabe outro anticorpo monoclonal, onde foi bem tolerado, mas não diminuiu o declínio clínico em participantes com DA precoce.²
 
Mark A Mintun et all, publicou um estudo em 2021, onde mostra a avaliação do donanemabe (anticorpo) em pacientes com Alzheimer precoce como meio de tratamento. Os pacientes tiveram melhor escore composto para cognição e capacidade de realizar atividades da vida diária do que o placebo às 76 semanas. ¹
 
 
Hiroaki Shimokawa et all publicou em 2022, um desenvolvimento a uma nova terapia angiogênica com ultrassom pulsado de baixa intensidade (LIPUS), que é eficaz e segura em modelos animais de DA e demência vascular. Os resultados sugerem que a terapia LIPUS é segura e irá suprimir o comprometimento cognitivo, embora seja necessário um próximo ensaio clínico com muitos indivíduos. ²⁴
 
Outros meios de diagnósticos para doença de Alzheimer precoce foram relatados de acordo com a publicação de Leland Rogers et all em 2023. Resultados neurocognitivos, de imagem, oftalmológicos e de segurança após radioterapia cerebral total em baixas doses (LD-WBRT) para pacientes com demência de Alzheimer precoce (eAD) tratados em um ensaio piloto no estudo publicado por Leland Rogers et all. 5 pacientes com eAD tratados com LD-WBRT demonstram um perfil de segurança positivo e fornecem dados que sugerem um melhoramento. ²
 
Assim como no estudo de Hiroaki Shimokawa et all, e Leland Rogers et all, Kim et all publicou um estudo no ano de 2022 onde mostra a eficácia dos dados funcionais de séries temporais de espectroscopia no infravermelho próximo obtidos por meio de estimulação olfativa, que será uma ferramenta de diagnóstico precoce para comprometimento cognitivo leve na DA. Os resultados realçam o potencial para o diagnóstico precoce da doença usando sinais infravermelhos próximos do córtex pré-frontal obtidos após estimulação olfatória. ²
 
No estudo publicado em 2022 Ashwin V Venkataraman et all mostrou a quantificação e expressão in vivo do marcador de estresse do retículo endoplasmático, receptor sigma 1 (S1R), utilizando tomografia por emissão de pósitrons (PET) e a proteína vesicular pré-sináptica SV2A em 12 pacientes com DA precoce e em 16 controles normais. Resultados mostraram reduções progressivas ao longo de 12 a 18 meses, sugerindo que ambos poderiam ser usados como indicadores farmacodinâmicos em ensaios terapêuticos em estágio inicial. ³²
 
Assim como ensaios terapêuticos testados no estudo publicado por Ashwin V Venkataraman et all, um estudo também publicado no mesmo ano por Alan J Lerner et all mostrou que a ativação do CYP46A1 por baixas doses de efavirenz em um modelo de camundongo transgênico da doença de Alzheimer (DA) melhorou a eliminação do colesterol no cérebro e melhorou o desempenho do animal em testes de memória. ³
 
Um estudo mais avançado publicado no ano de 2023 por Jianping Jia et all, apresentou o caso de um homem de 19 anos com declínio gradual de memória há 2 anos e os resultados do Teste também mostram comprometimento da memória. A tomografia por emissão de pósitrons-ressonância magnética com fluorodesoxiglicose 18F revelou atrofia do hipocampo bilateral e hipometabolismo no lobo temporal bilateral. Considerando o exposto, o paciente foi diagnosticado com provável DA precoce. ³³
 
CONCLUSÃO
 
O avanço na pesquisa de biomarcadores de fluídos vem se destacando cada vez mais, análises de dados e estudos clínicos são os métodos mais eficazes para um diagnóstico preciso, seguro, que vai fornecer ao paciente os cuidados necessários. Outro método é a neuroimagem molecular, que pode ser usada não somente para melhorar a perspicácia diagnóstica da EOAD (EarlyOnset Alzheimer Disease), mas também fornecedor uma compreensão das mudanças pato biológicas que ocorrem anos e até décadas antes do início da doença.
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 
Mahaman YAR, Embaye KS, Huang F, Li L, Zhu F, Wang JZ, et al. Biomarkers used in Alzheimer’s disease diagnosis, treatment, and prevention. Ageing Research Reviews [Internet]. 2022 Feb 1 [cited 2022 Jun 13];74:101544. Available from: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1568163721002919
 
Guzman-Martinez L, Calfío C, Farias GA, Vilches C, Prieto R, Maccioni RB. New Frontiers in the Prevention, Diagnosis, and Treatment of Alzheimer’s Disease. Journal of Alzheimer’s Disease. 2021 Jan 23;1–13.
 
Soria Lopez JA, González HM, Léger GC. Alzheimer’s disease. Handbook of Clinical Neurology. 2019;167:231–55.
 
McDade E, Cummings JL, Dhadda S, Swanson CJ, Reyderman L, Kanekiyo M, et al. Lecanemab in patients with early Alzheimer’s disease: detailed results on biomarker, cognitive, and clinical effects from the randomized and open-label extension of the phase 2 proof-of-concept study. Alzheimer’s Research & Therapy [Internet]. 2022 Dec 21 [cited 2023 Jan 6];14(1). Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9768996/
 
Sirkis DW, Bonham LW, Johnson TP, La Joie R, Yokoyama JS. Dissecting the clinical heterogeneity of early-onset Alzheimer’s disease. Molecular Psychiatry [Internet]. 2022 Apr 7 [cited 2022 May 27];1–15. Available from: https://www.nature.com/articles/s41380-022-01531-9
 
Høgh P. [Alzheimer’s disease]. Ugeskrift for Laeger [Internet]. 2017 Mar 20;179(12). Available from: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28330540/
 
Khan S, Barve KH, Kumar MS. Recent Advancements in Pathogenesis, Diagnostics and Treatment of Alzheimer’s disease. Current Neuropharmacology. 2020 May 28;18(11).
 
Soria Lopez JA, González HM, Léger GC. Alzheimer’s disease. Handbook of Clinical Neurology. 2019;167:231–55.
 
Porsteinsson AP, Isaacson RS, Knox S, Sabbagh MN, Rubino I. Diagnosis of early PA GE 10 Alzheimer’s Disease: Clinical practice in 2021. The Journal of Prevention of Alzheimer’s Disease. 2021;8(3):1–16.
 
Caramelli P, Marinho V, Laks J, Coletta MVD, Stella F, Camargos EF, et al. Tratamento da demência: recomendações do Departamento Científico de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia. Dementia & Neuropsychologia [Internet]. 2022 Sep [cited 2022 Dec 22];16(3 suppl 1):88–100. Available from: https://www.scielo.br/j/dn/a/qCcZ73tZ9Y9N93w7QngSWCq/?format=pdf&lang=pt
 
de Levante Raphael D. The Knowledge and Attitudes of Primary Care and the Barriers to Early Detection and Diagnosis of Alzheimer’s Disease. Medicina. 2022 Jul 7;58(7):906.
 
Veitch DP, Weiner MW, Aisen PS, Beckett LA, DeCarli C, Green RC, et al. Using the Alzheimer’s Disease Neuroimaging Initiative to improve early detection, diagnosis, and treatment of Alzheimer’s disease. Alzheimer’s & Dementia. 2021 Sep 28;18(4):824– 57.
 
Peng L, Bestard-Lorigados I, Song W. The synapse as a treatment avenue for Alzheimer’s Disease. Molecular Psychiatry. 2022 Apr 20;27(7):2940–9.
 
Breijyeh Z, Karaman R. Comprehensive Review on Alzheimer’s Disease: Causes and Treatment. Molecules [Internet]. 2020 Dec 8;25(24):5789. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7764106/
 
Truzzi A, Laks. Relato de Caso Doença de Alzheimer esporádica de início precoce Sporadic Early Onset Alzheimer´s Disease. J Rev Psiq Clín [Internet]. 2005 [cited 2023 May 16];32(1):43–6. Available from: https://www.scielo.br/j/rpc/a/FGysLxfvdvkwjYt6yx7JWWC/?format=pdf
 
Mourão Freitas S, Dias De Carvalho Linhares C, Caroline T, Soares O, Márcia R, Cavalcante S. ALZHEIMER: CARACTERISTICAS E AS DIFICULDADES DO CUIDADOR FAMILIAR ALZHEIMER: CHARACTERISTICS AND DIFFICULTIES OF THE FAMILY CAREGIVER. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research -BJSCR BJSCR [Internet]. 2022 [cited 2023 May 16];39(1):2317–4404. Available from: PA GE 10 https://www.mastereditora.com.br/periodico/20220605_115259.pdf
 
Azari NP, Pettigrew KD, Schapiro MB, Haxby JV, Grady CL, Pietrini P, et al. Early detection of Alzheimer’s disease: a statistical approach using positron emission tomographic data. Journal of Cerebral Blood Flow and Metabolism: Official Journal of the International Society of Cerebral Blood Flow and Metabolism [Internet]. 1993 May 1 [cited 2023 Mar 24];13(3):438–47. Available from: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/8478402/
 
Mintun MA, Lo AC, Duggan Evans C, Wessels AM, Ardayfio PA, Andersen SW, et al. Donanemab in Early Alzheimer’s Disease. New England Journal of Medicine. 2021 Mar 13;384(18).
 
The role of nutrition in Alzheimer’s disease. Roczniki Państwowego Zakładu Higieny. 2021 Mar 22;29–39.
 
Piekut T, Hurła M, Banaszek N, Szejn P, Dorszewska J, Kozubski W, et al. Infectious agents and Alzheimer’s disease. Journal of Integrative Neuroscience [Internet]. 2022 Mar 28;21(2):73. Available from: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/35364661/
 
Florian H, Wang D, Arnold SE, Boada M, Guo Q, Jin Z, et al. Tilavonemab in early Alzheimer’s disease: results from a phase 2, randomized, double-blind study. Brain. 2023 Feb 2;146(6):2275–84.
 
Pontecorvo MJ, Lu M, Burnham SC, Schade AE, Dage JL, Shcherbinin S, et al. Association of Donanemab Treatment With Exploratory Plasma Biomarkers in Early Symptomatic Alzheimer Disease. JAMA Neurology [Internet]. 2022 Oct 17 [cited 2022 Oct 21]; Available from: https://jamanetwork.com/journals/jamaneurology/fullarticle/2797022
 
Banack SA, Stark AC, Cox PA. A possible blood plasma biomarker for early-stage Alzheimer’s disease. Yulug B, editor. PLOS ONE. 2022 Apr 21;17(4):e0267407. 
 
Shimokawa H, Shindo T, Ishiki A, Tomita N, Ichijyo S, Watanabe T, et al. A Pilot Study of Whole-Brain Low-Intensity Pulsed Ultrasound Therapy for Early Stage of Alzheimer’s Disease (LIPUS-AD): A Randomized, Double-Blind, Placebo-Controlled PA GE 10 Trial. The Tohoku Journal of Experimental Medicine [Internet]. 2022 [cited 2023 Apr 13];258(3):167–75. Available from: https://www.jstage.jst.go.jp/article/tjem/258/3/258_2022.J078/_article/-char/ja/
 
Rogers CL, Lageman SK, Fontanesi J, Wilson GD, Boling PA, Bansal S, et al. LowDose Whole Brain Radiation Therapy for Alzheimer’s Dementia: Results From a Pilot Trial in Humans. International Journal of Radiation Oncology, Biology, Physics [Internet]. 2023 Sep 1 [cited 2023 Sep 12];117(1):87–95. Available from: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/36935024/
 
Kim J, Kim SC, Kang D, Yon DK, Kim JG. Classification of Alzheimer’s disease stage using machine learning for left and right oxygenation difference signals in the prefrontal cortex: a patient-level, single-group, diagnostic interventional trial. European Review for Medical and Pharmacological Sciences [Internet]. 2022 Nov 1 [cited 2023 Jun 11];26(21):7734–41. Available from: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/36394721 
 
van Dyck CH, Swanson CJ, Aisen P, Bateman RJ, Chen C, Gee M, et al. Lecanemab in early Alzheimer’s Disease. New England Journal of Medicine [Internet]. 2022 Nov 29;388(1):9–21. Available from: https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa2212948
 
McDade E, Cummings JL, Dhadda S, Swanson CJ, Reyderman L, Kanekiyo M, et al. Lecanemab in patients with early Alzheimer’s disease: detailed results on biomarker, cognitive, and clinical effects from the randomized and open-label extension of the phase 2 proof-of-concept study. Alzheimer’s Research & Therapy [Internet]. 2022 Dec 21;14(1). Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9768996/
 
Ostrowitzki S, Bittner T, Sink KM, Mackey H, Rabe C, Honig LS, et al. Evaluating the Safety and Efficacy of Crenezumab vs Placebo in Adults With Early Alzheimer Disease. JAMA Neurology. 2022 Sep 19;
 
Ivelina Gueorguieva, Willis BA, Chua L, Chow K, C. Steven Ernest, Sergey Shcherbinin, et al. Donanemab Population Pharmacokinetics, Amyloid Plaque Reduction, and Safety in Participants with Alzheimer’s Disease. 2023 Mar 9;113(6):1258–67.
 
Venkataraman AV, Mansur A, Rizzo G, Bishop C, Lewis Y, Kocagoncu E, et al. PA GE 10 Widespread cell stress and mitochondrial dysfunction occur in patients with early Alzheimer’s disease. Science Translational Medicine. 2022 Aug 17;14(658).
 
Jia J, Zhang Y, Shi Y, Yin X, Wang S, Li Y, et al. A 19-Year-Old Adolescent with Probable Alzheimer’s Disease. Journal of Alzheimer’s Disease. 2022 Dec 19;1–8.
 
Dhadda S, Kanekiyo M, Li D, Swanson CJ, Irizarry M, Berry S, et al. Consistency of efficacy results across various clinical measures and statistical methods in the lecanemab phase 2 trial of early Alzheimer’s disease. Alzheimer’s Research & Therapy. 2022 Dec 9;14(1).
 
Lerner AJ, Arnold SE, Maxfield E, Koenig A, Toth ME, Fortin B, et al. CYP46A1 activation by low-dose efavirenz enhances brain cholesterol metabolism in subjects with early Alzheimer’s disease. Alzheimer’s Research & Therapy. 2022 Dec 29;14(1).
 

¹ Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Paulista - UNIP, Campinas, São Paulo-SP, Brasil. 
² Departamento de Biomedicina, Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio, Itu, São Paulo-SP, Brasil.