FORMAÇÃO CONTINUADA DOCENTE EM REDE DE COLABORAÇÃO: POSSIBILIDADE DE APRENDIZADO PARA NOVAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS ESCOLARES EM CASTELO ESPÍRITO SANTO
PDF: Clique Aqui
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11521565
Inês Ambrosim1
RESUMO
Nos últimos dois anos houve uma inovação no modelo de Formação Continuada ofertada pela Secretaria Municipal de Educação do Município de Castelo, localiza no Sul do Estado do Espírito Santo. Tal modelo de estudos era algo que todos que atuam na esfera Municipal de Educação almejavam. Os sujeitos envolvidos nesses momentos formativos são: Gestores, Pedagogos, Professores, Cuidadores, Assistente de Educação Infantil, que atuam nas Instituições de Ensino da rede Municipal e ainda, os funcionários da Secretaria Municipal de Educação. Esses momentos formativos vêm propiciando aprendizados significativos a partir das trocas de experiências, levando os docentes a refletiram suas práticas pedagógicas, bem como, as metodologias utilizadas no contexto diário em seus ambientes educacionais.
A escolha da temática está vinculada à área profissional da pesquisadora, que atua na Educação Infantil como professora e, também, às experiências profissionais no decorrer da docência em gestão e formação de professores. Trata-se de uma pesquisa de “campo” com os educadores do Centro de Educação Infantil Municipal “Professora Abigail Silva de Andrade”, que tem como um dos principais desafios, lidar com a diversidade presente no contexto escolar, aprimorar as suas práticas pedagógicas, cuidar do seu desenvolvimento profissional e, ainda, acompanhar as evoluções advindas do século XXI, que cada vez mais vem provocando fortes impactos no que se refere à era digital e à evolução tecnológica da informação.
Utilizou-se para o estudo as experencias dos docentes adjunta a análise bibliográfica na abordagem histórico-cultural, respaldada por autores como: Nóvoa, Ferraço, Gatti, Imbernon, entre outros que discorrem sobre o tema.
Palavras-chaves: Formação Docente. Políticas Públicas. Educação Infantil.
INTRODUÇÃO
Este paper teve como ponto de partida a Formação Docente em Rede de Colaboração no Município de Castelo Espírito Santo, para implementação de uma política pública de formação continuada tendo como referência a Base Nacional Comum Curricular, ou seja, uma formação voltada para estudos da BNCC a fim de qualificar o quadro docente para colocar em prática o currículo no Estado do Espírito Santo. O problema de pesquisa nessa investigação é a análise da formação docente em rede de colaboração, possibilidade de aprendizado para novas práticas pedagógicas escolares no Centro de Educação Infantil “Professora Abigail Silva de Andrade” em Castelo Espírito Santo.
Percebe-se que oferecer formação continuada é uma tarefa complexa, pois implica conhecimentos que vão além da docência, pois na contemporaneidade, diferentes paradigmas vêm sendo discutidos no âmbito da educação e da formação continuada do professor. Dentre estes, a tecnologia se destaca por ser um tema que está constantemente na mesa dos estudiosos que debatem como esta pode se aliar à educação para melhorar a qualidade do ensino e a formação do professor.
Dentre estes meios contemporâneos de incremento à qualidade do ensino, destaca-se a internet como fundamental, enquanto meio de informação e comunicação através de redes e de colaboração. A internet trouxe mudanças significativas nas estratégias das escolas e na prática docente, possibilitando a criação de diferentes formas de reflexão sobre a teoria e a prática em sala de aula, utilizando-se da ação colaborativa em redes entre os profissionais da escola e da comunidade escolar, para tanto, mostra-se a necessidade de acompanhar essa evolução a fim de ofertar um processo de ensino-aprendizagem que se desenvolva de par a par com esse progresso.
Essa realidade impõe um novo desafio: apreender e ensinar utilizando-se de novas metodologias e mecanismos de ensino. Tal realidade possibilita múltiplas dimensões, capazes de criar elos, ampliar e transformar a realidade do contexto escolar, qualificando as relações entre os profissionais da escola vinculados ao processo de ensino e aprendizagem a fim de suprir as necessidades de um grupo heterogêneo em suas múltiplas dimensões.
A partir destas constatações, faz-se necessário pensar na formação continuada de professores conectada a essa característica imanente do ser humano, e assim, relacionar os processos de constituição ao próprio movimento de tessitura e de ampliação das redes de saberes e fazeres dos educadores, e por consequência, dos alunos, tendo como ponto de partida e chegada o cotidiano vivido por esses sujeitos, nos espaços/tempos de análises e reflexões da complexidade da educação e da escola (FERRAÇO, 2007).
Ainda que a ideia de redes de colaboração e/ou conectividade remeta ao contexto da chamada revolução tecnológica, os estudos nos campos da antropologia, sociologia e psicologia histórico-cultural mostram, desde o início da civilização, que o ser humano aprende por meio de redes de colaboração. Tais processos de interação caracterizam-se pela dinâmica na qual cada indivíduo ajuda o outro a desenvolver-se, e ao mesmo tempo desenvolve a si próprio, todos aprendendo juntos e em colaboração (PRETTO; SILVA, 2008).
Contudo, aprender e ensinar dispondo de metodologia colaborativa significa desenvolver ações planejadas, receber e enviar informações selecionadas, estabelecendo conexões relacionadas ao processo educacional em desenvolvimento através da interaprendizagem (ALMEIDA, 2008).
Todavia, entende-se a complexidade da situação do professor em acompanhar a evolução das metodologias de ensino que continuarão a evolucionar com o avanço tecnológico que cada vez mais tem com tendência maior upgrade, visando uma educação tecnológica, personalizada e eficaz, enfatizando as habilidades do século XXI, como pensamento crítico, criatividade e colaboração, que estarão no centro das abordagens educacionais futuras.
Essa pesquisa tem como objetivo: compreender as políticas de formação em rede de colaboração e como ela pode contribuir para transformar as práticas pedagógicas dos docentes do CEIM “Professora Abigail Silva de Andrade”.
2 DESENVOLVIMENTO
POLÍTICA PÚBLICA E O CONTEXTO HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL
Morin (2006) salienta que, ao longo de décadas, consolidou-se um modelo educacional onde o professor detinha o conhecimento, enquanto o aluno era encarado como mero receptor desse saber. Contudo, com o avanço tecnológico e a proliferação de novas ferramentas, o panorama educacional se transformou significativamente. No século atual, os alunos têm à disposição diversas fontes de informação e conhecimento, todas conectadas entre si. Nesse contexto, a escola é percebida como o ambiente no qual os educadores têm a responsabilidade de facilitar a assimilação desses saberes.
Essa percepção reconstruída demanda uma compreensão clara da mudança de paradigma presente na realidade educacional contemporânea. Cada indivíduo traz consigo um estilo próprio de aprendizado e interação com o mundo ao seu redor, cabendo ao professor o papel crucial de auxiliar na compreensão e navegação desse ambiente complexo. Em vez de ser o detentor absoluto do conhecimento, o professor assume a função de facilitador, guiando os alunos na compreensão e aplicação dos saberes em suas vidas.
Por sua vez Rangel (2014) ressalta, que essas mudanças tecnológicas ocorridas nas últimas décadas são profundas, e entre elas está o avanço da tecnologia da informação e da comunicação. Diante desse cenário, o autor defende que a maior urgência no campo das ideias é elaborar uma nova concepção do próprio conhecimento, destacando:
A figura do professor é determinante para a consolidação de um modelo “ideal” de educação. Através da Internet, os alunos podem ter acesso a todo o tipo de conhecimento sem a presença de um professor. [...] o que faz necessária a presença de um professor? Ele deve ser o regente da orquestra, observar o fluxo desses conhecimentos e elucidar as dúvidas dos alunos. Por exemplo, quando um professor passa uma lição a um aluno, que vai buscar uma resposta na Internet, ele deve posteriormente corrigir os erros cometidos, criticar o conteúdo pesquisado. É preciso desenvolver o senso crítico dos alunos. O papel do professor precisa passar por uma transformação, já que a criança não aprende apenas com os amigos, a família, a escola. Outro ponto importante: é necessário criar meios de transmissão do conhecimento a serviço da curiosidade dos alunos. O modelo de educação, sobretudo, não pode ignorar a curiosidade das crianças. (RANGEL, 2014, p. 13).
Os avanços tecnológicos têm desencadeado transformações profundas e rápidas em diversos aspectos da sociedade vigente, incluindo mudanças históricas, econômicas, socioculturais e políticas. Essas mudanças impactam diretamente o modo como pensamos, nos comunicamos, interagimos socialmente, conduzimos práticas educacionais e formamos professores, assim como, influenciam a carreira docente. É inegável que as tecnologias têm alterado significativamente a paisagem educacional e as expectativas em torno do papel do professor, exigindo uma adaptação contínua às novas demandas e possibilidades do mundo digital.
Cada vez mais, a formação em rede de colaboração se torna crucial tanto para os membros da sociedade em geral quanto para os profissionais da área educacional.
Essa abordagem facilita o trabalho coletivo ao permitir a rápida troca de experiências, o compartilhamento de conhecimentos e a otimização do tempo dos professores. Além disso, ela contribui para a disseminação do conhecimento entre os diversos membros da comunidade educacional, permitindo que todos aprendam novas maneiras de ensinar.
A formação em rede, também pode estimular o trabalho em equipe para alcançar objetivos comuns e inspirar a descoberta de práticas inovadoras ao longo da carreira docente. Essa colaboração entre pares pode abrir espaço para a experimentação e a criação de novas abordagens pedagógicas, promovendo um ambiente de aprendizado contínuo e desenvolvimento profissional.
FORMAÇÃO DOCENTE NA REDE MUNICIPAL DE ENSINO E AS POLÍTICAS PÚBLICAS BASEADAS NA BNCC
A formação de professores constitui um campo vasto e multifacetado que precisa ser compreendido em sua dimensão social, enxergando-a como um direito moldado por diversas ideologias, concepções e práticas culturais. É um processo em constante evolução, capaz de enfrentar os desafios do cotidiano escolar, das demandas contemporâneas e dos avanços tecnológicos. Sob essa perspectiva, a formação é concebida como um processo contínuo e inacabado, que se desdobra ao longo da vida profissional e pessoal do educador, estando intrinsecamente ligada à aprendizagem permanente e à atualização constante.
A formação continuada torna-se necessária, pois possibilita a constante atualização, buscando novos conhecimentos necessários à sua prática para que efetive o seu trabalho não apenas em formar seres humanos, mas sim em formar cidadãos críticos e ativos na sociedade. (MIRANDA, 2016, p. 32).
As políticas públicas voltadas para a formação continuada de professores encontram respaldo legal na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), nº 9.394/96, que é regulamentada pela Constituição Federal de 1988. Essa legislação estabelece a inclusão, nos estatutos e planos de carreira do magistério público, do aprimoramento profissional contínuo, inclusive durante o exercício da função.
Art. 62. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura plena, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nos cinco primeiros anos do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade normal. § 1º A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios, em regime de colaboração, deverão promover a formação inicial, a continuada e a capacitação dos profissionais de magistério. § 2º A formação continuada e a capacitação dos profissionais de magistério poderão utilizar recursos e tecnologias de educação a distância. § 3º A formação inicial de profissionais de magistério dará preferência ao ensino presencial, subsidiariamente fazendo uso de recursos e tecnologias de educação a distância (BRASIL, 1996).
De acordo com a legislação vigente, é responsabilidade do estado e do município garantir a formação inicial e continuada em serviço para os professores que trabalham na rede pública de ensino. Atualmente, a Rede Municipal de Ensino de Castelo é composta por 22 escolas que oferecem ensino infantil e fundamental I e II, contando com um total de 4.893 alunos matriculados. No que diz respeito ao corpo docente, há 532 professores dedicados a atender esse público estudantil.
Dentro do contexto político local, Castelo é influenciado em grande parte pelas políticas nacionais, visto que depende significativamente das diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Educação (MEC) e pela Secretaria Estadual de Educação (SEDU).
Segundo a gestão da Secretaria Municipal de Educação, a formação de professores é moldada pelas demandas das políticas educacionais de âmbito nacional, as quais são canalizadas por meio do MEC e da SEDU.
Conforme destacado por Gatti (2009), compreender e debater a formação dos docentes, assim como as condições de trabalho e carreira desses profissionais, é fundamental para analisar e discutir a qualidade da educação em um país ou região específica. Essa reflexão sobre a formação docente e suas implicações identitárias profissionais é essencial para uma compreensão aprofundada e para a promoção de melhorias na qualidade do ensino.
Vista em seu contexto social, a formação dos professores deve ser considerada como um direito do educador e como um processo contínuo, que começa desde o início da carreira e se estende ao longo dela, com o objetivo de enfrentar os desafios cotidianos da escola, as demandas atuais e os avanços tecnológicos.
Nessa perspectiva, o município de Castelo busca estruturar a formação dos docentes, partindo da compreensão de que essa formação é um processo em constante evolução, associado a uma aprendizagem permanente que visa aprimorar a preparação profissional (BRASIL, 2017).
De acordo com Imbernón, esse processo de formação é entendido como:
[...] um processo que dote o professor de conhecimentos, habilidades e atitudes para criar profissionais reflexivos ou investigadores. O eixo fundamental do currículo de formação do professor é o desenvolvimento de instrumentos intelectuais para facilitar a capacidade reflexiva sobre a própria prática docente, e cuja meta principal é aprender a interpretar, compreender e refletir sobre a educação e a realidade social de forma comunitária. (IMBERNÓN, 2014, p. 55).
O autor destaca a importância de direcionar o desenvolvimento profissional dos professores para as práticas em sala de aula, promovendo a criação de novos modelos relacionais que estejam intimamente ligados ao processo de aprendizado e formação.
No decorrer do tempo, o município de Castelo tem se esforçado para atender às orientações e ajustes propostos ao longo da história pelos diferentes governos e gestões políticas. Esse esforço visa preservar os conceitos fundamentais relacionados à escola, ao ensino, ao currículo e à formação, os quais evoluíram gradualmente ao longo dos períodos. O objetivo é manter uma base teórica sólida sobre o conhecimento, sua transmissão e aprendizado, assim como, uma compreensão consistente das relações entre a teoria do conhecimento e a prática de ensino (BRASIL, 2017).
A proposta de implementar uma formação em rede para gestores, pedagogos e professores surge como uma medida destinada a garantir que todos os alunos tenham igualdade de oportunidades e condições de aprendizagem (BRASIL, 2017).
A missão da rede municipal de ensino é capacitar os professores para que possam refletir sobre suas práticas educativas e contribuir para a formação tanto do grupo docente quanto dos demais funcionários da instituição de ensino.
O objetivo é formar profissionais capazes de lidar com as novas demandas curriculares e as competências e habilidades profissionais emergentes, tornando-se membros ativos de suas equipes escolares, protagonistas de suas práticas pedagógicas e pesquisadores em suas salas de aula, capazes de refletir continuamente sobre sua abordagem pedagógica (BRASIL, 2017).
Para alcançar esse objetivo, o professor, juntamente com seus colegas de profissão, constrói sua própria identidade profissional. Dessa forma, o processo de reflexão ocorre por meio do diálogo com os outros professores, da prática e da ação, mediado pelos desafios apresentados pelas vivências e experiências (NÓVOA, 2001).
Tendo como base essa conjuntura, a Secretaria Municipal de Educação de Castelo apresenta como meta a valorização da formação docente, a competência e o conhecimento, reconhecendo e utilizando as informações históricas construídas sobre o mundo físico, social, cultural e digital, para atender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborando para a construção de uma sociedade justa, democrática, inclusiva e igualitária (BRASIL, 2007).
FORMAÇÃO EM REDE DE COLABORAÇÃO
Desde a regulamentação e promulgação da Lei nº 9.394/96, que tornou obrigatória a promoção da formação de professores em regime de colaboração entre o Distrito Federal, os Estados e os Municípios, observou-se, nos âmbitos nacional, Estadual e Municipal, a elaboração de ajustes na organização de ações para garantir que a lei fosse efetivada implementada e cumprida.
Nesse contexto, a formação continuada de professores emerge como uma das principais preocupações, tanto para as Instituições de Ensino Superior quanto para os Sistemas de Ensino. Destaca-se a corresponsabilidade da União, dos Estados e dos Municípios no cumprimento das determinações legais, proporcionando atividades de formação continuada, articuladas com o desenvolvimento profissional e vinculadas à carreira docente dentro dos planos de cargos e salários.
Nóvoa (2001), enfatiza que valorizar o cotidiano pedagógico, reconhecendo a importância das práticas de ensino na formação docente, pode incentivar os professores a refletirem sobre suas trajetórias, a perceberem a interação entre o pessoal e o profissional, e a compreenderem sua evolução ao longo da carreira, permitindo a construção de sua identidade através da experiência. Destaca o autor:
[...] formação não se constrói por acumulação (de cursos, de conhecimentos ou temáticas), mais sim através de um trabalho de reflexividade crítica sobre as práticas e de (re) construção permanente de uma identidade pessoal. Por isso é tão importante investir a pessoa e dar estatuto ao saber da experiência [...] (NÓVOA, 1995a, p. 25).
No entanto, os saberes da experiência não são validados apenas ao término do curso de graduação, eles se consolidam a partir das vivências como aluno, durante as quais é possível analisar e refletir sobre os diferentes professores.
Pensar a docência a partir da valorização dos espaços e tempos cotidianos como locais de reflexão sobre as práticas pode servir como um mecanismo para novas aprendizagens dos professores, permitindo que aprendam com seus pares por meio de processos compartilhados de troca de experiências docentes.
De acordo com Nóvoa (1999b, p. 162).
Sempre se reconheceu o valor da apropriação dos saberes profissionais através da experiência. Aprende-se com as práticas do trabalho, interagindo com os outros, enfrentando situações, resolvendo problemas refletindo as dificuldades e os êxitos, avaliando e reajustando as formas de ver e de proceder. [...] a identidade profissional do professor se afeiçoa num processo de socialização centrado na escola, tanto através da apropriação de competências profissionais, como pela interiorização de normas e valores que regulam a atividade e o desempenho do papel do professor.
O autor destaca a importância de desenvolver a habilidade de trabalhar em grupo ao longo da carreira docente. A interação e a consolidação de ações coletivas são fundamentais para promover a construção de culturas de cooperação. Essa competência não apenas beneficia os professores em sua prática profissional, mas também, contribui para o fortalecimento de um ambiente escolar mais colaborativo e propício ao aprendizado dos alunos.
Repensar a profissão e as práticas escolares em conjunto abre espaço para compartilhar, trocar e refletir, o que, por sua vez, favorecerá a reconstrução de novas práticas pedagógicas e o fortalecimento da formação docente. Essa abordagem colaborativa e reflexiva é essencial para impulsionar a melhoria contínua no ensino e na aprendizagem, permitindo que os educadores se atualizem, adaptem-se e inovem em resposta às necessidades em constante mudança dos alunos e do contexto educacional.
O fortalecimento de novas práticas se efetiva entre pessoas com pensamento e ações diferentes que compõem a educação, como ressalta Gatti (2010, p. 51):
A educação é processo que envolve necessariamente pessoas com conhecimentos em níveis desiguais propondo-se a compartilhar esses conhecimentos. A educação escolar é uma ação intencional que pressupõe a atuação de um conjunto geracional com outro mais jovem, ou com menor domínio de conhecimentos ou práticas, na direção de uma formação social, moral, cognitiva, afetiva e, num determinado contexto histórico, social e institucional.
Conforme a autora, o processo educacional é forjado por ações diretas, onde os diversos sujeitos com diferentes pensamentos e práticas assumem papéis educativos ao longo de suas trajetórias profissionais. Isso ocorre por meio do compartilhamento de saberes e práticas escolares em uma dinâmica de trabalho em rede entre professores, equipe gestora e alunos. Essa colaboração resulta na geração de novos conhecimentos e práticas, contribuindo para a formação social na sociedade contemporânea.
Fiorentini et al. (2002) e Santos (2002) estabelecem uma aproximação com o presente campo de estudo, qual seja, a formação continuada de professores em redes de colaboração. Fiorentini et al. (2002, p. 52) destacam:
Embora as denominações cooperação e colaboração tenham o mesmo prefixo co, que significa ação conjunta, elas diferenciam pelo fato da primeira ser derivada do verbo latino operare (operar, executar, fazer funcionar de acordo com o sistema) e a segunda de labore (trabalhar, produzir, desenvolver atividades tendo vista um determinado fim). Assim, na cooperação, uns ajudam os outros (co-operam), executando tarefas cujas finalidades geralmente não resultam de negociação conjunta do grupo [...]. Na colaboração, todos trabalham conjuntamente (co-laboram) e se apoiam mutualmente, visando garantir objetivos comuns negociados pelo coletivo do rupo. Na colaboração, as relações, portanto, tendem a ser não hierárquicas, havendo liderança compartilhada e corresponsabilidade pela condução das ações.
Nesse contexto, Fiorentini et al. (2002), destacam a importância de estabelecer, no ambiente escolar, uma rede de colaboração coletiva como uma ferramenta didática fundamental. Essa abordagem visa motivar novas práticas docentes, repensar o dia a dia escolar e criar perspectivas que valorizem tanto o aspecto pessoal quanto o profissional do professor, além de promover mudanças no mundo ao seu redor. Essa rede de colaboração pode ser implementada tanto por meio de tecnologia quanto por meio de interações interpessoais, permitindo uma troca contínua de ideias e experiências entre os envolvidos no processo educacional.
No entanto Santos (2015) ressalta, a importância de considerar o uso das tecnologias que estão presentes no contexto atual. Elas podem desempenhar um papel significativo tanto no processo de formação continuada do professor quanto no trabalho pedagógico escolar. Além de serem ferramentas técnicas, as tecnologias também representam uma possibilidade didática para serem utilizadas em sala de aula. Portanto, a complexidade do trabalho do professor reside em sua capacidade de incorporar essas novas tecnologias em prol da melhoria do ensino e da aprendizagem, integrando-as ao processo de produção do conhecimento.
Retomando as ideias de Nóvoa (1992), que há décadas destacava a importância da colaboração como um processo de integração e compartilhamento de experiências, observamos que, quando esse processo envolve professores, cada um influencia o outro e juntos formam grupos de aprendizagem nos quais são proporcionadas diversas práticas de ensino.
Para entender o professor como um sujeito que se desenvolve no processo de construção de sua prática, recorremos às reflexões de Nóvoa (1992), que ajudam a examinar a profissão docente em relação à trajetória individual de cada educador. O que, sob a perspectiva das pedagogias tecnicistas, pode ser considerado como algo limitador, Nóvoa (1992), propõe uma nova abordagem, reconhecendo que as experiências pessoais e profissionais devem ser integradas ao repertório de conhecimentos e habilidades do professor, uma visão que permanece atual até hoje.
O autor ressalta que a sala de aula se tornou um ambiente de interatividade que favorece o aprimoramento de métodos de ensino, impulsionando o desenvolvimento e a participação ativa dos alunos. Nesse cenário, surgem diversas oportunidades para a aplicação de diferentes tecnologias. No entanto, é crucial que essas mudanças sejam incorporadas à formação continuada do professor, visando aprimorar sua prática e contribuir para o processo de ensino-aprendizagem tanto do professor quanto dos alunos.
Frente aos marcos legais sobre colaboração, a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 205, reconhece a educação como um direito fundamental e compartilhado entre Estado, família e sociedade e determina que:
[...] a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (BRASIL, 1988).
Para atender a esses objetivos no contexto da educação escolar, a Constituição Federal, em seu artigo 210, reconhece a importância de estabelecer "conteúdos mínimos para o ensino fundamental, garantindo uma formação básica comum e respeitando os valores culturais e artísticos, tanto nacionais quanto regionais" (BRASIL, 1988).
Com base nesses marcos constitucionais, a LDB, no Inciso IV de seu Artigo 9º, afirma que cabe à União:
[...] estabelecer, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, competências e diretrizes para a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio, que nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar formação básica comum. (BRASIL, 1996).
Com base nas diferentes legislações em vigor, torna-se cada vez mais imprescindível uma formação docente que promova o desenvolvimento de conhecimento profissional capaz de transformar e impactar os contextos educacionais. Isso implica no desenvolvimento, por parte dos professores, de competências e habilidades essenciais para a implementação de práticas pedagógicas inovadoras e para garantir efetivamente o direito à aprendizagem. Essa formação deve ocorrer em um ambiente de colaboração entre família, Estado e Município, visando o fortalecimento do sistema educacional como um todo.
A respeito dessas redes colaborativas, Martins (2015), identifica que elas emergem dos diversos contextos originados a partir das interações entre indivíduos, grupos dentro de uma comunidade, participantes de movimentos sociais, assim como, na colaboração em projetos educacionais e científicos.
Ferraço (2007), salienta que a formação continuada representa um processo constante de aprimoramento dos conhecimentos docentes, que se desenrola ao longo da prática profissional. No entanto, enfatiza que esse processo deve ocorrer em um sistema de rede, no qual os conhecimentos são compartilhados entre os pares e promovidos por meio da colaboração.
O autor destaca a importância de os modelos de formação docente serem integrados às redes cotidianas, abordando questões específicas da realidade escolar. Isso implica em reconhecer o cotidiano como um espaço e tempo fundamentais para analisar a complexidade da educação.
Diante das complexidades enfrentadas pelos processos de formação, torna-se evidente a necessidade de adotar um olhar renovado sobre esses processos. Apesar dos avanços ocorridos nas últimas duas décadas, a formação ainda é considerada insuficiente. Como menciona Gentile (2001, p. 1), "existe uma certa incapacidade para implementar concepções e modelos inovadores. As instituições tendem a se fechar em si mesmas, seja devido a um excesso de academicismo, seja por um tradicionalismo excessivo. Ambas as abordagens são criticáveis".
Frente aos desafios encontrados nos processos de formação docente, a colaboração tem sido um tema amplamente debatido em diferentes esferas governamentais. Há uma crescente percepção da importância de se alcançar resultados que só podem ser obtidos por meio do trabalho conjunto entre diversos indivíduos, grupos ou organizações. Constata-se que o trabalho colaborativo tende a gerar resultados superiores em comparação com o trabalho isolado (FERREIRA, 2010).
Diante do cenário educacional em constante evolução no século XXI, é fundamental promover a colaboração entre os professores da mesma escola e de outras instituições educacionais. Isso implica na integração de conhecimentos provenientes de diversas áreas do saber, visando encontrar soluções para os desafios educativos. A colaboração entre os docentes pode acelerar o desenvolvimento das práticas pedagógicas, proporcionando o compartilhamento e a disseminação de novos conhecimentos, o que contribui para acelerar os resultados alcançados.
Quanto às complexidades envolvendo a formação docente, Imbernón (2011), destaca que no início do século XXI, os principais avanços na formação em serviço foram impulsionados por ações políticas que priorizavam o desenvolvimento profissional coletivo. Essas iniciativas buscavam implantar processos de formação que rompessem com o individualismo, enfatizando o trabalho em colaboração.
Segundo o autor, a formação colaborativa não apenas amplia o conhecimento pedagógico, mas também promove uma transformação no modelo de formação. Isso possibilita o desenvolvimento de autonomia profissional e participativa, favorecendo um diálogo crítico e contínuo sobre a elaboração de ações pedagógicas coesas e factíveis para o conjunto das práticas docentes.
No entanto, Morin (1999), destaca a necessidade de reconectar os diferentes domínios do conhecimento. Sua proposta parece ser relevante para as atuais demandas de reestruturação e progresso no campo da formação docente, que por sua vez, terá impacto em toda a sociedade. Vivemos em uma era dominada pelo excesso de informações e conhecimentos, sem um controle claro sobre o que é produzido e compartilhado. Isso dificulta a distinção dos conhecimentos relevantes, especialmente aqueles que podem gerar práticas inovadoras.
Nesse contexto, torna-se essencial promover movimentos de organização desses conhecimentos relevantes, como sugerido pelo autor. Ao desenvolver instrumentos que permitam reorganizar os saberes para adaptá-los às novas práticas escolares, abre-se a possibilidade de descobrir os princípios subjacentes aos conhecimentos globais.
Considerando as inovações nas práticas educacionais decorrentes das necessidades sociais deste século, os desafios para os docentes se tornam bastante significativos. É crucial reconhecer que o avanço das tecnologias digitais traz consigo muitas questões provocativas para o campo educacional. A necessidade de ressignificar e acompanhar essas transformações é essencial, e a formação continuada se torna incontestavelmente vital em todas as áreas, especialmente na educação.
Diante desse novo panorama no ambiente de trabalho, surgem oportunidades de inovação que tornam as práticas educacionais mais eficazes. Além disso, permitem uma ampliação das formas de comunicação e conexão com o mundo, incentivando a criatividade e a reflexão sobre os eventos globais que afetam a profissão.
Neste contexto, os professores se veem diante da necessidade de renovar suas práticas escolares, buscando propor novas metodologias e abordagens. Os espaços virtuais e colaborativos oferecem uma oportunidade significativa para aprender e compartilhar experiências com colegas de profissão e, especialmente, com os alunos, que cada vez mais transitam pelo ciberespaço construindo redes de conhecimento colaborativas e coletivas (SOUSA, 2015).
Dentro deste contexto, a capacitação dos professores para o uso das novas tecnologias em ambientes educacionais se torna imprescindível. Isso permite que os educadores assumam o papel de mediadores e articuladores, propondo e fomentando ações socio interacionais apoiadas por recursos tecnológicos que promovam a integração, a aprendizagem e a reflexão. Tal abordagem impacta diretamente na elaboração de tarefas desafiadoras que correspondam à realidade educacional (FERREIRA, 2010).
Apesar de reconhecermos que ainda estamos distantes de um modelo eficaz de formação continuada de professores e que os avanços no processo de ensino e aprendizagem informatizado estão ocorrendo lentamente, acreditamos que por meio de políticas públicas de formação de professores mais robustas, com foco na inclusão digital, seja possível promover uma transformação nas práticas escolares. Isso, por sua vez, resultaria em uma melhoria significativa no processo de ensino e aprendizagem.
O ESPAÇO ESCOLAR E AS PERCEPÇÕES DOS PROFESSORES / DISCUSSÕES DOS RESULTADOS
A partir de rodas de conversa com discussões relacionadas ao tema: Formação em Rede de Colaboração no CEIM “Professora Abigail Silva de Andrade”, foram elencadas algumas colocações pertinentes nas falas dos educadores, que em comum acordo, consideram que as inovações nas práticas educacionais decorrentes as necessidades sociais deste século e os desafios para os docentes se tornam cada vez mais significativos. É crucial reconhecer que os avanços das tecnologias digitais trazem consigo muitas questões provocativas para o campo educacional. A necessidade de ressignificar e acompanhar essas transformações é primacial e a formação continuada se torna incontestavelmente vital em todas as áreas, especialmente na educação.
Verificou-se que os educadores em foco, entendem que estamos diante de um novo panorama no ambiente de trabalho, e que a cada dia surgem oportunidades de inovação que tornam as práticas educacionais mais eficazes. Além disso, permitem uma ampliação das formas de comunicação e conexão com o mundo, incentivando a criatividade e a reflexão sobre os eventos globais que afetam a profissão.
Outro fator relevante que teve destaque nos diálogos, foram os momentos de reflexão sobre o contexto atual, em que os professores se veem diante da necessidade de inovar suas práticas pedagógicas, buscando sempre propor novas metodologias para aprender e ensinar utilizando-se das práticas colaborativas, pois, os espaços virtuais e colaborativos oferecem uma oportunidade significativa para aprender e compartilhar experiências com colegas de profissão e, especialmente, com os alunos, que cada vez mais transitam pelo ciberespaço construindo redes de conhecimento colaborativas e coletivas (SOUSA, 2015).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se que a formação em rede de colaboração é indispensável, para os professores por várias razões, a troca de experiência que permite aos docentes compartilhar práticas pedagógicas bem-sucedidas, desafios enfrentados e estratégias para superá-los. Isso enriquece o repertório profissional de cada educador e oferece soluções para questões pertinentes as práticas pedagógicas.
Possibilita oportunidades para o desenvolvimento de novas habilidades pedagógicas, tecnológicas e interpessoais. Os professores podem aprender uns com os outros e adquirir competências que os ajudarão a qualificar sua prática profissional.
Estimula a inovação e a experimentação de novas abordagens de ensino. Ao colaborar com outros professores, os educadores podem explorar métodos de ensino alternativos, implementar novas tecnologias na sala de aula e criar ambientes de aprendizagem mais dinâmicos e engajadores.
Propicia um ambiente de apoio profissional onde os professores podem compartilhar preocupações, buscar conselhos e receber feedback construtivo. Isso cria um senso de comunidade e pertencimento, reduzindo o isolamento profissional e o estresse relacionado ao trabalho.
Além do crescimento profissional, a formação em rede também pode levar ao crescimento pessoal dos professores. Oportunidades de colaboração e interação com colegas podem promover o desenvolvimento de habilidades de comunicação, liderança e trabalho em equipe.
Sinteticamente, a formação em rede de colaboração oferece um ambiente propício para o desenvolvimento profissional e pessoal dos professores, contribuindo para uma prática educacional mais eficaz e satisfatória.
Averígua-se, que a formação em rede para professores utilizando o uso das novas tecnologias em ambientes educacionais torna-se medulares pois permite que os educadores assumam o papel de mediadores e articuladores, propondo e fomentando ações socio interacionais apoiadas por recursos tecnológicos que promovam a integração, a aprendizagem e a reflexão. Tal abordagem impacta diretamente na elaboração de tarefas desafiadoras que correspondam à realidade educacional.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, M. E. B. Tecnologia na escola: criação de redes de conhecimentos. São Paulo: Quartet, 2008. Disponível em: http://webeduc.mec.gov.br/midiaseducacao//material/ introdutorio/popups/m1_e2_pop_TecnologiaNaEscola.html. Acesso em: 01 junh. 2024.
BRASIL, Lei nº 11.494/2007. Revisão das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/docman/julho-2013-pdf/13677-diretrizes-educacao-basica-2013-pdf/file. Abcesso em: 04 de jun. 2024.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base. Brasília, MEC/CONSED/UNDIME, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_publicacao.pdf. Acesso em: 02 junh. 2024.
BRASIL. Lei n. 9.396, de 20 de dezembro de 1996. Dispõe sobre a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: Congresso Nacional, 1996. Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/70320/65.pdf: Acesso em: 01 maio. 2024.
BRASIL. Presidência da República. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03 constituicao/. Acesso em: 05 junh. 2024.
FERRAÇO, C. E. Pesquisa com o cotidiano. Educ. Soc., Campinas, v. 28, n. 98, p. 73-95, jan./abr. 2007. Disponível em: http://www.cedes.unicamp.br. Acesso em: 01 junh. 2024.
FERREIRA, M. A. Estudos sobre a utilização de ferramentas de colaboração em redes de pesquisa científica. 2010. Dissertação (Mestrado em Educação) - Programa de Pós-Graduação e Pesquisa em Stricto Sensu em Gestão de Conhecimento e Tecnologia, Universidade Católica de Brasília (UCB), DF. 2010. Disponível: https://bdtd.ucb.br:8443/jspui/handle/123456789/1315. Acesso em: 02 junh. 2024.
FIORENTINI, D. et al. Formação Professores que ensinam Matemática: um balanço de 25 anos da pesquisa brasileira. Educação em Revista, Belo Horizonte, n. 36, dez. 2002. Disponível em: http://educa.fcc.org.br/pdf/edur/n36/n36a09.pdf. Acesso em: 6 junh. 2024.
GATTI, B. A. Educação, escola e formação de professores: políticas e impasses. Educ. Soc., Campinas, v. 31, n. 113, p. 1355-1379, out. dez. 2010.
GATTI, B. A. Professores do Brasil: impasses e desafios. Brasília: UNESCO, 2009.
GENTILE, P. Professor se forma na escola. Revista Nova Escola, São Paulo, 01 maio 2001. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/179/entrevista-formacao-antonio-novoa/ Acesso em: 03 de junh. 2024.
IMBERNÓN, F. Formação Docente Profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2011.
IMBERNÓN, F. Formação docente e profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. São Paulo: Cortez, 2014.
MARTINS, D. L. Análise de redes sociais de colaboração científica no ambiente de uma federação de bibliotecas digitais. 2015. 255 f. Tese (Doutorado) - Curso de Ciência da Informação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2015. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27151/tde-16042013-144121/pt-br.php. Acesso em: 01 de junh. 2024.
MORAN. J. M. Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias. 2006. Texto disponível em: http://www.eca.usp.br/prof/moran/uber.htm. Acesso em: 30 maio 2024.
MIRANDA, S. R. C. L. Formação docente: o papel da formação continuada. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA – UFG-Regional-GO, 27-29/set/ 2016. Anais... Disponível em: http://www.congressohistoriajatai.org/2016/resouces/20
16/resources/anais/6/1472610683_ARQUIVO_EVENTOJATAI. Acesso em: 05 junh. 2024.
MORIN, E. O desafio do século XXI: religar os conhecimentos. Lisboa: Instituto Piaget, 1999.
NÓVOA, A. (org.). A formação de professores e profissão docente. Lisboa: Dom Quixote. 1995c.
NÓVOA, A. (org.). Profissão professor. 2. ed. Porto: Porto Ed., 1995a, p. 13-34.
NÓVOA, A. (org.). Vida de professores. Porto, Portugal: Porto Editora, 1992.
NÓVOA, A. Fala Mestre! Professor se forma na escola. Revista Nova Escola. São Paulo, n. 142, p. 13-15, maio 2001.
NÓVOA, A. Os Professores na Virada do Milênio: do excesso do discurso à pobreza das práticas. Educação e Pesquisa. São Paulo, v. 25, n. 1, jan./jun. 1999a.
PRETTO, N. L.; SILVA, S. A. da (orgs.). Além das redes de colaboração internet, diversidade cultural e tecnologias do poder. Salvador: Editora EDUFBA, 2008. Disponível em: http://books.scielo.org/id/22qtc/pdf/pretto-9788523208899. Acesso em: 4 junh. 2024.
RANGEL, A. A educação não pode ignorar a curiosidade das crianças. O Globo, Rio de Janeiro, 8 maio 2014. Disponível em: https://oglobo.globo.com/sociedade/educaçã/educacao-360/a-educacao-nao-pode-ignorar-curiosidade-das-criancas-diz-edgar-morin-13631748/. Acesso em: 01 jun. 2024.
SANTOS, A. PIBID e os desafios da formação docente em rede. Atos de Pesquisa em Educação - ISSN 1809-0354, Blumenau, v. 10, n. 2, p. 462-478, maio /ago. 2015. Disponível em: http://dx.doi.org/10.7867/1809-0354.2015v10n2p462-478. Acesso em: 15 maio 2019.
SOUSA, C. A. de M. (org.). Juventudes e tecnologias: sociabilidades e aprendizagens. Brasília, DF: Liber Livro, 2015.
1 Acadêmico do Curso Tal - FICS. ORCID: https://orcid.org/0009-0005-4795-384X