APICULTURA DE TURMALINA: CONSTRUINDO UMA ECONOMIA SOLIDÁRIA SUSTENTÁVEL ATRAVÉS DE UM ARRANJO PRODUTIVO LOCAL
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REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.15622323
Mariana Márcia Rezende da Costa1
Gabriel Marcolongo Caetano2
Ramon Marcelo Teófilo3
João Márcio dos Santos Rosa4
RESUMO
Na era da Indústria 4.0, as "Novas Economias" surgem como uma nova forma de pensar e agir no mercado, impulsionadas pela transformação digital. Elas são baseadas na interconexão digital e no valor do conhecimento, focando na criação de modelos inovadores de gestão, produção e consumo, usando a criatividade e tecnologias da informação e comunicação (TICs). O relatório da UNCTAD de 2021 mostra como as TICs mudam as economias, gerando novas oportunidades de negócios e promovendo a inclusão social, particularmente em países em desenvolvimento. As novas economias trabalham para aumentar a eficiência, reduzir custos e fortalecer relações em cadeias de suprimentos, com um foco em inovação e sustentabilidade. Essas economias se diferenciam da tradicional ao se responsabilizar pelo impacto social e buscar um desenvolvimento sustentável, criando modelos como a economia verde, circular e solidária que valoriza a cooperação, a inclusão e o desenvolvimento sustentável, ao invés da simples acumulação de capital. O Ministério do Desenvolvimento do Brasil destaca a importância dessas interações para melhorar a eficiência do mercado e este artigo apresenta a "Apicultura de Turmalina" como exemplo a ser estudado. O objetivo é analisar esse APL sob a ótica da economia solidária, avaliando seu impacto econômico e ambiental por meio de pesquisa bibliográfica. A Economia Solidária busca promover coesão social, reunindo produtores locais para uma produção e comercialização cuidadosa com o meio ambiente. Ressalta-se que essa economia é uma alternativa que visa construir relações sociais mais justas, no entanto, enfrenta desafios como a dificuldade de acesso ao crédito e a necessidade de manter seus princípios democráticos e coletivos. É necessário apoio governamental, com políticas que proponham incentivos fiscais e investimento em infraestrutura e capacitação. A conclusão revela que o APL de Turmalina exemplifica a geração de renda através de práticas sustentáveis, impactando a comunidade em várias dimensões. É fundamental implementar políticas públicas que facilitam o acesso ao crédito e promovam inovação e capacitação aos seus cooperados. Estabelecer parcerias com cooperativas e instituições é crucial para o progresso do APL, promovendo o crescimento econômico enquanto preserva a cultura local e o meio ambiente.
Palavras-chave: Economia solidária. Arranjos Produtivos Locais. Cultural local. Sustentabilidade.
ABSTRACT
In the era of Industry 4.0, the "New Economies" emerge as a new way of thinking and acting in the market, driven by digital transformation. They are based on digital interconnection and the value of knowledge, focusing on the creation of innovative models of management, production and consumption, using creativity and information and communication technologies (ICTs). The 2021 UNCTAD report shows how ICTs are changing economies, generating new business opportunities and promoting social inclusion, particularly in developing countries. New economies work to increase efficiency, reduce costs and strengthen relationships in supply chains, with a focus on innovation and sustainability. These economies are differentiating themselves from the traditional to take responsibility for social impact and seek sustainable development, creating models such as the green, circular and solidarity economy that values cooperation, inclusion and sustainable development, rather than simple capital accumulation. The Brazilian Ministry of Development emphasizes the importance of these interactions to improve market efficiency and this article presents "Tourmaline Beekeeping" as an example to be studied. The objective is to analyze this APL under the lens of the solidarity economy, assessing its economic and environmental impact through bibliographic research. The Solidarity Economy seeks to promote social cohesion, bringing together local producers for environmentally responsible production and marketing. It is emphasized that this economy is an alternative that aims to build more just social relations, however, it faces challenges such as the difficulty of access to credit and the need to maintain its democratic and collective principles. Government support is needed, with policies that propose tax incentives and investment in infrastructure and training. The conclusion reveals that the Tourmaline APL exemplifies income generation through sustainable practices, impacting the community in several dimensions. It is essential to implement public policies that facilitate access to credit and promote innovation and capacity building for its cooperatives. Establishing partnerships with cooperatives and institutions is crucial to the progress of the APL, promoting economic growth while preserving local culture and the environment.
Keywords: Shared economy. Local Productive Arrangements. Local cultural. Sustainability.
1 INTRODUÇÃO
Na era da Indústria 4.0, as “Novas Economias” representam uma remodelação da lógica de mercado, impulsionada pela transformação digital. Como destaca Schwab (2016, p. 15), elas “emergem da interconexão digital e da valorização do conhecimento”, buscando inovar e desenvolver modelos de gestão, produção, serviços e consumo por meio da criatividade, colaboração e do uso intensivo das TICs — Tecnologias da Informação e Comunicação.
O relatório “Digital Economy Report” (2021) da UNC Trade and Development - UNCTAD ressalta como as TICs estão transformando as economias globais, criando oportunidades de negócios e promovendo a inclusão social, especialmente em países em desenvolvimento.
As novas economias otimizam a eficiência, reduzem custos e fortalecem as relações entre empresas e cadeias de suprimentos, priorizando a inovação e a sustentabilidade em um ambiente econômico cada vez mais interconectado. Neste conceito, a gestão dos negócios pode ser compreendida pelo “viés da competitividade, do empreendedorismo, da inovação, da sustentabilidade, e de novos mercados” (Balestrin; Verschoore, 2008 apud Vaccaro et al., 2012, p. 491).
Esses modelos transferem o foco da produção para a prestação de serviços personalizáveis às demandas dos clientes. Para que isso seja possível, é preciso acompanhar as tendências de mercado e desenvolver grande potencial de viralização, pois esses elementos influenciam diretamente as preferências de consumo dos usuários, afetando tanto a produção quanto a comercialização de bens e serviços.
Diante desse cenário, manter-se competitivo requer que os negócios se alimentem constantemente de dados dos usuários, sejam flexíveis, adaptáveis e ágeis para compreender e lidar estrategicamente com mudanças em escala global. Isso favorece o surgimento de diversas abordagens de novas economias que buscam um futuro econômico mais justo e sustentável. Entre essas abordagens, destacam-se a economia verde, a circular, a compartilhada, a criativa e a solidária.
A Economia Solidária, foco deste trabalho, prioriza a igualdade social e econômica, sendo fundamentada na cooperação e reciprocidade entre os indivíduos — como ocorre no trabalho em cooperativas e associações de produtores. Ela pode ser representada pelos Arranjos Produtivos Locais (APL), uma estratégia de desenvolvimento econômico que reúne pequenos empreendimentos em atuação cooperativa, com o objetivo de fortalecer a economia local, por meio de redes de apoio e colaboração entre empresas e da construção de redes de suporte, como em associações.
Assim, a economia solidária surge como uma alternativa significativa, integrando-se ao conjunto das novas economias que contestam os modelos tradicionais, valorizando a inclusão social, a autogestão e o respeito ao meio-ambiente. Com foco na descentralização e na valorização das economias locais, ela propõe um desenvolvimento mais equitativo, inclusivo e sustentável, favorecendo a formação de redes colaborativas.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC (BRASIL, 2024), tais interações permitem o compartilhamento de conhecimentos, tecnologias e recursos, resultando em maior eficiência e competitividade no mercado. Um exemplo significativo desse modelo é a “Apicultura de Turmalina”, localizada na região Norte de Minas Gerais, objeto de estudo deste artigo.
2 METODOLOGIA
O objetivo desse artigo é analisar o Arranjo Produtivo Local em questão sob a perspectiva da economia solidária, avaliando seus impactos econômicos e ambientais na região em que está inserido. Para isso, adotou-se o método da pesquisa bibliográfica, com base em fontes acadêmicas, relatórios governamentais e publicações especializadas.
A investigação busca compreender o desenvolvimento do APL, suas práticas vinculadas à economia solidária e seus efeitos socioeconômicos. Dessa forma, o estudo propõe-se a analisar como esse arranjo incorpora princípios das Novas Economias — especialmente os da Economia Solidária — em seu contexto regional.
3 FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA
Diferentemente da economia tradicional, as novas economias se caracterizam por novas forma de pensar, produzir e consumir, com responsabilidade ao longo de toda a cadeia produtiva. Isso implica uma preocupação com os impactos sociais nas comunidades em que estão presentes e com o desenvolvimento sustentável, rompendo com a lógica linear de extrair-produzir-comercializar-descartar.
Além disso, as novas economias distinguem-se pela busca de um crescimento exponencial, visam a quebrar barreiras hierarquias e centralizam seu foco na cultura de pessoas, ao contrário da economia tradicional que era na produção/venda. Elas se dividem em diversos segmentos, entretanto, todas são baseadas na sustentabilidade, foco na mudança do modo de produção, consumo, trabalho e transformação social. Como exemplo, temos a Economia Circular que propõe associar a geração de valor à redução de desperdícios e à minimização dos impactos ambientais, por meio de práticas como reciclagem, logística reversa e remanufatura de equipamentos.
A Economia Criativa, por sua vez, estrutura-se no aproveitamento do potencial cultural e criativo dos indivíduos como fonte de geração de valor. Messias, Nascimento e Silva (2020) apud Silva, Issberner, Rodrigues (2022, p. 42) afirmam que “a economia criativa, o desenvolvimento sustentável, a cultura, a criatividade e a tecnologia andam juntas e são fontes de inovação”. Como exemplo, destaca-se a moda sustentável e os espaços de coworkings.
Na Economia Verde, o foco é a redução dos impactos ambientais por meio do uso eficiente dos recursos naturais e da diminuição da emissão de poluente. Essa abordagem incentiva o uso de fontes renováveis de energia, como a solar e a eólica, em substituição às fontes fósseis, como o carvão e o petróleo. Também promove práticas agrícolas que preservem o solo e os recursos hídricos, com menor uso de agrotóxicos e de monoculturas. São exemplos complementares a reciclagem, a eficiência energética e o transporte sustentável.
A Economia Compartilhada se baseia no compartilhamento de bens, serviços e recursos entre indivíduos, seja como forma de gerar renda extra ou solucionar demandas coletivas. Nela, as pessoas alugam ou dividem bens e serviços de forma facilitada, muitas vezes por meio de plataformas digitais. Isso permite maior acesso a recursos sem a necessidade de compra, reduz o consumismo e o desperdício, e impacta positivamente o meio ambiente. Exemplos incluem aplicativos de transporte (Uber, BlaBlaCar), hospedagem (Airbnb) e aluguel de equipamentos (Peerby).
Em síntese, as novas economias representam a possibilidade de ruptura com o modo de produção tradicional que aloca, distribui e consume recursos de forma predatória e danosa para toda a sociedade, principalmente para o meio-ambiente, por meio de práticas sustentáveis, inovadoras e colaborativas, que promovam o bem-estar e o acesso democrático aos serviços, espaços e recursos para todos.
3.1 Economia Solidária
A Economia Solidária surge como alternativa para promover coesão social por meio de práticas econômicas pautadas na inclusão, na sustentabilidade e na justiça social. Fundamenta-se na cooperação e na reciprocidade, reunindo produtores locais para atuarem de forma coletiva na produção e comercialização de bens e serviços, sempre respeitando o meio ambiente.
Nesse sentido, Singer (2002) afirma que a economia solidária não é apenas uma alternativa econômica, mas um caminho para a construção de relações sociais mais justas e solidárias. No entanto, embora seja promissora, essa modalidade enfrenta diversos desafios para ser adotada em larga escala, como a dificuldade em obter crédito, conquistar e fidelizar consumidores, a manutenção dos seus princípios democráticos e coletivos, além de limitações na estrutura de comercialização.
Diante disso, diversos atores sociais têm chamado atenção para a vulnerabilidade dessa economia e para a necessidade de maior apoio por meio de políticas públicas que contribuam para sua viabilidade e consolidação. Segundo Neves apud Ferreira (2014, p. 50), é fundamental que o poder público atue na redução das dificuldades enfrentadas por esse modelo, promovendo maior conscientização sobre sua relevância.
Para fortalecer a economia solidária, é necessário implementar políticas de incentivo fiscal, como isenções ou reduções de tributos; investir em infraestrutura local e em serviços logísticos; criar linhas de crédito com juros acessíveis; oferecer programas de capacitação técnica e gerencial; disponibilizar consultorias; e fomentar redes de cooperação entre empreendedores, promovendo a troca de experiências e a construção de conhecimento coletivo.
3.2 A Apicultura de Turmalina
Diante dos desafios enfrentados pelas comunidades economicamente fragilizadas, destaca-se no Brasil uma estratégia essencial para o desenvolvimento regional associada à economia solidária: os Arranjos Produtivos Locais (APL). Trata-se de redes de empresas e instituições que atuam em uma mesma região, promovendo colaboração, compartilhamento de recursos e inovação, com foco na autogestão, no fortalecimento comunitário e na coesão social.
Esses princípios estão presentes no APL da “Apicultura de Turmalina”, criado em 2016 na cidade de Bocaiuva, na região Norte de Minas Gerais, composta por 89 municípios. Atualmente, a cooperativa é composta por 376 famílias de apicultores provenientes da agricultura familiar que convivem com a seca periódica e a baixa produção econômica. Como aponta Pereira (2006),
As cidades norte-mineiras, independentemente do tamanho, enfrentam problemas como a falta de adequada infraestrutura urbana, o desemprego, a migração sazonal, a política de assistencialismo, as drogas, a dificuldade de acesso (péssimas condições das estradas), a falta de saneamento, a pobreza que se amplia a cada dia, dentre outros (Pereira, 2006, p. 35).
Nesse contexto socioeconômico, o APL tem como objetivos principais garantir a sustentabilidade das famílias envolvidas — mantendo a população em suas terras e evitando a migração — e promover a conservação ambiental, especialmente por meio do reflorestamento com espécies nativas cultivadas em viveiros próprios.
Segundo o site da cooperativa (Mel das Gerais, 2024), “a marca não apenas cultiva o mel, mas também cultiva um compromisso inabalável com a preservação e restauração do ecossistema do semiárido no Norte de Minas”. A apicultura contribui diretamente para a sustentabilidade ambiental, uma vez que as abelhas, como polinizadoras, desempenham um papel fundamental na manutenção da biodiversidade e na produtividade agrícola.
Figura 1: Apicultores de Turmalina
O processo beneficia não apenas o meio ambiente, mas também a produção local de alimentos — já que a polinização aumenta a variedade e a produtividade de frutas, legumes e grãos — impactando positivamente toda a comunidade, inclusive agricultores não vinculados diretamente à apicultura. Além disso, o APL gera oportunidades de trabalho para famílias que produzem vestimentas para apicultores e contribui com a saúde pública ao fornecer mel para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
Ao analisar suas práticas, constata-se que a Apicultura de Turmalina está alinhada com os princípios da economia solidária, promovendo a justa distribuição de renda, o fortalecimento da comunidade e a valorização da cultura e dos recursos naturais locais.
4 DISCUSSÃO
Apesar de sua importância e representatividade na região, a Apicultura de Turmalina enfrenta como principal desafio a sua sustentabilidade financeira, uma vez que depende exclusivamente de recursos próprios, sem contar com investimentos externos. Essa limitação compromete sua capacidade de expansão e inibe o crescimento do empreendimento. A dificuldade de acesso ao crédito impede a adoção de inovações tecnológicas e a modernização da produção, fatores essenciais para a melhoria da competitividade e da qualidade dos produtos ofertados.
Outro obstáculo relevante é o desenvolvimento de habilidades tecnológicas entre os cooperados. Essas competências são fundamentais para organizar melhor os processos produtivos, explorar novos mercados, comunicar-se externamente e tornar a cooperativa mais profissionalizada. Muitos dos integrantes, porém, são pessoas simples, sem acesso prévio a esse tipo de capacitação ao longo da vida.
Diante desse cenário, torna-se urgente promover a inclusão digital como estratégia de fortalecimento da comunidade apícola. Uma possibilidade seria a criação de programas de capacitação digital, com cursos voltados ao uso de ferramentas tecnológicas, em parceria com instituições públicas, privadas ou organizações não governamentais (ONGs). Temáticas como marketing digital, automação de processos e utilização de plataformas de comércio eletrônico são estratégicas para ampliar o alcance do negócio.
Outra estratégia seria a implementação de programas de mentoria, nos quais apicultores com maior familiaridade com as tecnologias auxiliem os demais cooperados no processo de aprendizagem. Essa prática reforça o espírito cooperativo dos APLs e fortalece o senso de comunidade, promovendo um ambiente de aprendizado mais acolhedor e horizontal, em que os próprios pares conduzem a evolução do grupo.
Adicionalmente, poderiam ser criados grupos virtuais de aprendizagem conectando apicultores de diferentes regiões para compartilhamento de experiências, esclarecimento de dúvidas e construção conjunta de soluções antes não imaginadas.
Em síntese, embora a Apicultura de Turmalina enfrente desafios significativos relacionados à sustentabilidade financeira e à capacitação tecnológica, tais barreiras podem ser superadas por meio de ações coletivas e estratégias educativas, promovendo o desenvolvimento e a autonomia dos cooperados e fortalecendo o modelo de economia solidária.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estudo do Arranjo Produtivo Local de Turmalina demonstra como a economia solidária pode gerar renda por meio de práticas produtivas sustentáveis e inclusivas, com impactos que vão além da dimensão econômica, abrangendo também os aspectos ambientais, culturais e educacionais da comunidade local.
Entretanto, para assegurar a continuidade e a expansão deste APL, é preciso criar políticas públicas que facilitem o acesso ao crédito, que reduzam ou isentem a carga tributária, bem como a taxa de juros. Outro desafio central, é a inovação, essencial para diversificar a produção e garantir maior competitividade, o que exige também capacitação profissional contínua, desenvolvendo competências técnicas e comportamentais nos associados.
Tais medidas são importantes para atrair clientes e investidores, fortalecer a imagem da marca no mercado e viabilizar a entrada em novos nichos. Além disso, parcerias estratégicas com outras cooperativas, universidades e centros de pesquisa são fundamentais para promover inovação e melhorias nos processos produtivos.
Conclui-se que o caso de Turmalina evidencia o potencial da economia solidária para impulsionar o crescimento de regiões geograficamente vulneráveis, como o semiárido do norte de Minas Gerais, historicamente negligenciado pelo poder público. Ao mesmo tempo, demonstra ser possível preservar a cultura local e os ecossistemas naturais, promovendo inclusão social e sustentabilidade.
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1 Discente do Curso Superior de Gestão Empresarial da Faculdade de Tecnologia da Baixada Santista “Rubens Lara”, e-mail: [email protected]
2 Discente do Curso Superior de Gestão Empresarial da Faculdade de Tecnologia Adib Moisés Dib, e-mail: [email protected]
3 Discente do Curso Superior de Gestão Empresarial da Faculdade de Tecnologia Prof. Jessen Vidal, e-mail: [email protected]
4 Discente do Curso Superior de Gestão Empresarial da Faculdade de Tecnologia Victor Civita, e-mail: [email protected]
5 Disponível em: COOPEMAPI - MEL DAS GERAIS. Acesso em: 14 de dezembro de 2024.