RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA A PARTIR DA OBRA LITERÁRIA “O PATINHO FEIO”
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REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.12659429
Cleuzo Bandeira de Sousa1
Luciene Andrade Oliveira2
RESUMO
O presente relato de experiência visa apresentar uma das experiências vivenciadas pelos autores durante a graduação de Licenciatura em Pedagogia pela Universidade Federal de Jataí (UFJ), por meio do Programa Residência Pedagógica (PRP), o qual foi financiado pela CAPES, realizada entre o período de novembro 2020 e abril 2022. As intervenções pedagógicas desenvolvidas pelos pesquisadores ocorreram em uma escola da rede pública de educação, localizada no município de Jataí-GO, em duas turmas de 2º ano do Ensino Fundamental I, teve como professora preceptora Núbia Patielle Assis Carvalho, que mediou tanto as ações como as atividades pedagógicas realizadas com os alunos. Sendo assim, a experiência relatada partiu-se da contação da história “O patinho feio”, autoria de Hans Christian Andersen, apresentação de Ana Maria Machado e tradução Maria Luísa X. de A. Borges. O objetivo geral deste relato a partir da contação da história foi proporcionar aos alunos da rede pública de ensino do município de Jataí-GO, o contato direto com um dos principais clássicos da Literatura Infantil e Juvenil, via plataformas digitais. Sendo assim, é importante ressaltar que o desenvolvimento do projeto ocorreu todo de forma remota devido ao momento pandêmico do COVID-19, que acabou nos impossibilitando de vivenciar as experiências e a realidade do ambiente escolar. Além disso, é importante ressaltar que ele ainda traz o passo a passo que foi utilizado no desenvolvimento das atividades e dos resultados alcançados. Como metodologia utilizou-se das narrativas dos residentes, registradas em diferentes momentos a partir da gravação da história referenciada. Entretanto, apesar de todos os desafios ocasionados pela pandemia do COVID-19, obtivemos resultados positivos, os quais vieram a contribuírem tanto para o nosso crescimento profissional quanto para o pessoal.
Palavras-chave: Contação de História; Ensino Remoto; Literatura Infantil e Juvenil
1. INTRODUÇÃO
O Programa da Residência Pedagógica (PRP), da Universidade Federal de Jataí (UFJ), teve início no ano de 2020, momento este que estava ocorrendo a disseminação da pandemia do COVID-19, em nível mundial. E com a disseminação do coronavírus ocorreram inúmeros desafios os quais afetaram diversos setores globais e uma das medidas recomendadas pelos órgãos competentes da Saúde, foi o isolamento social.
De acordo com, a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e a Organização Mundial de Saúde (OMS), o vírus do COVID-19, é denominada como uma doença infecciosa causada pelo coronavírus SARS-CoV-2 e tem como principais sintomas febre, cansaço e tosse seca. O COVID-19, foi identificado pela primeira vez em Wuhan, na China, em dezembro de 2019.
Com a propagação mundial do vírus o setor educacional passou a enfrentar grandes desafios na transmissão do ensino e do aprendizagem dos alunos. No entanto, os responsáveis pelo setor passaram a buscarem soluções com o intuito de amenizar as perdas ocasionada pelo COVID-19, no primeiro momento uma das alternativas encontradas foi o ensino de forma remota. E com o passar do tempo o ensino foi sendo retomado de forma gradativa respeito as normas estabelecidas pelos órgãos da Saúde.
Neste contexto, o presente trabalho visa relatar uma das experiências que foram vivenciadas pelos autores de Licenciatura em Pedagogia, por meio do Programa da Residência Pedagógica, da UFJ, sob a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Nesta perspectiva, o programa possibilitou que pesquisadores conhecessem a realidade escolar e as relações de parcerias que ocorrem entre o ensino superior (universidade) e as instituições de educação básica (escolas). Visto que, uma das finalidades do PRP, é colaborar com a formação dos futuros educadores da educação inserindo-os nos ambientes escolares, ou seja, na realidade que estes profissionais em processo de formação irão exercer sua profissão futuramente.
Visando complementar está reflexão o PRP acaba facilitando as relações de aproximação entre a universidade e escola, contribuindo assim, com o processo de ensino-aprendizagem dos discentes e futuros professores. Com relação às experiências vivenciadas no ambiente escolar, é extremamente importante que passamos a refletir mais para podermos entender como ocorrem tais vivências, neste sentido, Nóvoa (2003), discorre que:
[...] É evidente que a Universidade tem um papel importante a desempenhar na formação de professores. Por razões de prestígio, de sustentação científica, de produção cultural. Mas a bagagem essencial de um professor adquire-se na escola, através da experiência e da reflexão sobre a experiência. Esta reflexão não surge do nada, por uma espécie de geração espontânea. Tem regras e métodos próprios (Nóvoa, 2003, p. 5).
Por isso, que os programas implementados pelo PRP, são projetos inovadores que estimulem articulação entre teoria e prática nos cursos de licenciaturas, conduzidos em parceria com as redes públicas de educação básica.
Segundo Reis (2014, p. 198), “A Universidade tem a responsabilidade de produzir, disseminar e renovar o conhecimento, assim como, pela sua própria condição acadêmica, científica e filosófica, tem a função de preparar profissionais com um entendimento aprofundado do seu campo de intervenção e de outras área”. Justamente por que a partir da práxis que ocorre entre a Universidade e a instituição campo nós alunos residentes pedagógicos passaremos a vivenciar um processo continuo de aprendizagem e ao mesmo tempo identificaremos a importância dessa vivencia para a construção da nossa formação como futuros profissionais da educação.
A partir do contato direto com a escola, sala de aula e também por meio das orientações da preceptora e mediadora do programa mesmo que de forma remota foram desenvolvidas ações pedagógicas extremamente importantes que contribuíram com o nosso processo de formação tanto profissionalmente quanto pessoal. Por que a partir desse contanto com a escola e com aquisição de conhecimento adquirido durante a nossa formação profissional na instituição superior de ensino passamos a ser indivíduos mais críticos, reflexivos, conscientes e participativos diante das mudanças sociais que almejamos alcançar. Tanto no nosso papel desempenhando no âmbito profissional e também cidadã.
O PRP, foi desenvolvido em duas escolas públicas de Ensino Fundamental I do município de Jataí-Go. As atividades foram organizadas em três módulos e cada módulo teve duração de seis meses, com um grupo total de 24 residentes. Entretanto, desses 24 residentes 16 foram alocados na instituição que ocorreu a experiência relatada, para o desenvolvimento das ações pedagógicas. Portanto, os 16 residentes foram divididos em dois grupos e cada grupo foi acompanhado por uma professora preceptora regente na escola campo e pela professora orientadora do programa. Os grupos iniciaram sua atuação no PRP em novembro de 2020, por meio de encontros remotos via Google Meet, para a realização do planejamento das ações práticas a serem realizadas no primeiro módulo na instituição campo mencionada anteriormente para o ano letivo de 2021.
Neste contexto, o relato de experiência ocorreu por meio de contação de história a qual foi selecionada dos clássicos da literatura. O relato aqui apresentado ocorreu a partir do conto literário “O patinho feio”, autoria de Hans Christian Andersen, apresentação de Ana Maria Machado e tradução Maria Luísa X. de A. Borges, por meio da gravação de um vídeo.
Os residentes gravaram o vídeo fazendo a contação da história, o qual foi enviado pela professora preceptora via grupo de WhatsApp, para duas turmas de 2º ano do Ensino Fundamental I, com um total de 48 alunos, da escola selecionada. Devido ao momento pandêmico da COVID-19, e todas as restrições necessárias, infelizmente o projeto não pode ser realizado de forma presencialmente. Desta forma, encontramos na tecnologia, o suporte necessário para dar continuidade à proposta de contação de história e as ações pedagógicas.
2. TÉCNICAS DE CONTAÇÃO DE HISTÓRIA E OS RECURSOS UTILIZADOS NA GRAVAÇÃO DO VÍDEO
Durante o desenvolvimento do PRP, ocorreram diversas reuniões de formação composta pela orientadora do programa, pelas professoras preceptoras e residentes. Todas as reuniões acontecerem de forma remota por meio de chamadas de vídeo na plataforma Google Meet, com objetivo de expor todo planejamento da residência pedagógica e as atividades que seria realizadas pelos residentes. Além de, ocorrer momentos de reflexões retratando das temáticas “Leitura e Literatura Infantil e Juvenil”, bem como as técnicas de contação de histórias e as estratégias de leitura que deveria ser utilizadas durante a realização de uma contação de história.
É importante ressaltar que a comunicação entre os residentes, a professora preceptora e a orientadora do PRP, acontecia via WhatsApp e E-mail, ocorrendo assim, o repasse de informações como por exemplo: links das reuniões, textos para serem discutidos durante a realização das reuniões, orientações referentes as gravações dos vídeos das histórias e dos relatórios e o encaminhamento dos vídeos gravados.
A fundamentação teórica foi um dos principais fatores para o desenvolvimento da práxis por que a partir do referencial teórico foi possível fazer uma fundamentação das atividades realizadas pelos grupos e ao mesmo tempo realizar a transposição das histórias escritas selecionadas para serem gravadas pelos residentes via narrativa oral. De acordo com as autoras Silva et al. (2020, p. 72), cita que “Contar histórias é uma prática muito antiga e pode ser observada em praticamente todas as partes do mundo. Por muitas gerações, o conhecimento adquirido era transmitido pela oralidade guardada na memória do contador”. Ou seja, os contadores utilizaram de variados atributos e os mais comuns eram as expressões corporais, gestos, ritmo da voz bem como, a entonação da mesma atribuindo sentidos as palavras além de, despertar e proporcionar emoções aos ouvintes. As autoras ainda relatam que:
[...] a contação se efetiva, por meio da oralidade e do corpo do contador, bem como pela interação imediata com a plateia, o que é perceptível principalmente com as crianças da Educação Infantil, os quais se encantam pelo olhar, pelos gestos, pelas vozes, pela sonoridade das palavras. (Silva, et al. ano, p. 72).
Destacamos assim, a importância do contador como mediador do texto literário o mesmo desempenha um papel de fundamental importância para a formação de leitores ativos principalmente quando este contato acontece com as crianças desde a Educação Infantil, que acaba contribuindo com sua formação leitora. Neste contexto, o contador de histórias é “na grande maioria das vezes, o responsável pelo acesso ao texto literário, já que possibilita o acesso à palavra escrita no período em que as crianças não são ainda alfabetizadas” (Silva, et. al. 2020, p. 74). Além de, desenvolver esse papel de mediador do texto literário nos demais níveis de ensino.
Com relação as técnicas de contação de histórias constatamos que existe variadas possibilidades de contar uma história e neste sentido, Silva, et. al. (2020, p. 74), afirmam que é necessário “antes de selecionar a técnica a ser utilizada, o contador precisa estudar quais são os métodos de narrar, elaborando um jeito próprio de conta-la, criando seu estilo”. Outro fator importante que o contador deve-se levar em consideração é a escolha da narrativa e a mesma deve ser uma narrativa que emociona o público, ou seja, que ocorra o contágio de forma efetiva entre o contador e a plateia para garantir o sucesso da experiência vivenciada.
Nesta perspectiva, apresentamos as principais técnicas de contação de histórias de acordo com, Silva, et. al. (2020, p. 76 – 77), que são: Álbum seriado; Álbum sanfonado; Apresentação de slides; Avental de histórias; Bonecos; Caixas de história; Cineminha; Com desenhos; Dobraduras; Dramatização; Fantoches; Flanelógrafo; Com gravuras; Imantógrafo; Com interferência dos ouvintes; Com o livro; Máscaras; Com músicas; Com objetos e instrumentos; Simples narrativa; Sombrinha ou guarda-chuva; Tapete de histórias e Teatro de sombras.
As autoras ainda discorrem sobre as etapas da contação de histórias as quais são identificadas como (Aquecimento, Introdução, Contação em si, Fechamento e Rodas de conversas e atividades), e também citam as estratégias de leitura segundo a perspectiva de Solé (1998), denominadas de (Antes, Durante e Depois), da narração da história.
O presente relato de experiência do clássico literário “O patinho feio”, foi vivencio durante o segundo módulo do (PRP). A gravação do vídeo foi realizada no mês de agosto de 2021, e enviado pela professora preceptora via WhatsApp para os alunos do 2º ano do EF, da instituição escolar, em setembro de 2021. A história teve como técnicas de contação a (Simples narrativa, Gravuras dos principais personagens ampliadas e Dramatização), levando-se em consideração as técnicas mencionadas anteriormente.
Antes de realizar a gravação da história “O patinho feio”, foi necessário improvisar um cantinho calmo e sem barulho para que não houvesse interferências na gravação.
Entretanto, antes de iniciar a narração da história ocorreu o aquecimento dos contadores em seguida realizou-se uma conversa inicial, ou seja, houve um diálogo no qual os contadores se apresentaram, relataram o nome da história que seria narrada, o nome do livro, do autor e do ilustrador da obra literária, além do, direcionamento da narrativa aos alunos do 2º ano do EF, da escola escolhida para realização do projeto.
Após a introdução deu-se início a contação da história a qual foi realizada em um cenário bastante colorido e durante a gravação do vídeo foi feito algumas adaptações. Como a história é um pouco extensa tais adaptações foi necessária para atender o tempo especificado pela professora preceptora da instituição campo, justamente por que o ensino no momento estava ocorrendo de forma remota.
Sendo assim, a obra literária foi resumida narrando apenas os principais acontecimentos com o intuito de chamar à atenção das crianças durante o processo de mediação. Porém, foi determinado pela professora preceptora do PRP, que o vídeo deveria ter duração de no máximo cinco minutos. Em razão de que a videoaula dos alunos era de no máximo de 15 minutos. Para o fechamento da contação da história os contadores usaram o bordão “entrou por uma porta, saiu pela outra, quem quiser que conte outra” e, sugeriram uma atividade para ser realizada pelas crianças.
Os recursos utilizados na gravação da história “O patinho feio”, foram: Celular para a gravação do vídeo, boné, peruca, cartolina, E.V.A, rolo de papel, um pedaço de madeira, imagens dos principais personagens, ring light com tripé, aplicativos de edição de vídeos como (VivaVídeo e InShot), cenário com fundo decorado com livros e alguns objetos infantis. Em seguida relatou-se de forma resumida a história “O patinho feio”, experiência vivenciada por meio do (PRP), pelos residentes graduandos da (UFJ).
3. A HISTÓRIA O PATINHO FEIO
O patinho feio, autoria de Hans Christian Andersen, apresentação de Ana Maria Machado e tradução de Maria Luíza X. de A. Borges, pela editora Zahar, 2010. ANDERSEN (1805-1875), foi um escritor dinamarquês, autor de famosos contos infantis, como “Soldadinho de Chumbo”, “A Pequena Sereia”, “A Roupa Nova do Rei”, que está no livro Irmãos Grimm que tem várias outras histórias.
Neste viés, a narrativa apresentada a seguir é um resumo conforme mencionado anteriormente.
Era uma vez
Em uma linda manhã de verão na beira de um lago de uma fazenda, uma pata chocava seus ovos muito ansiosa. E com o passar dos dias um a um começou a se quebrar crack, crack e nasceram quatro patinhos, suas gemas ganharam vida e com seus passos mais apressados foram olharem a sua volta.
A pata ao levantar-se viu que um dos ovos o maior de todos ainda não havia se quebrado e falou, nossa quanto tempo ainda demorará. Mas ela continuou ali chocando o ovo e alguns dias depois o ovo começou a rachar crack, crack e de lá saiu um patinho diferente e maior que os demais patinhos.
Mas a pata não se importou pegou seus filhotes e foi apresenta-los na fazenda para todos. No entanto, todos os animais começaram a olharem para o patinho diferente e falavam nossa que patinho feio, desajeitado e, perguntavam tem certeza que ele é seu?
Ah!!! Ele é feio mais é ótimo nadador vocês precisam ver. E assim, os outros animais começaram a zombar do patinho e, ele começou a ficar muito triste até seus irmãos zombavam e tiravam sarro dele.
O patinho feio ficou muito triste e resolveu fugir. E longe da fazenda o patinho feio encontra um lago e ao chegar no lago ouviu vários tiros “pow, pow”, assustado ele foge e encontra uma casinha com uma senhora, uma galinha e um gato, onde ele se abriga por alguns dias.
Mas com o passar dos dias eles começam a falar nossa como você é tão desajeito não sabe fazer nada e o patinho se sente desprezado novamente e foge de novo e, encontra um novo lago, onde ver pássaros lindos com aquelas asas lindas e, ele ficou com muita inveja e quis se aproximar deles.
De repente, os lindos cisnes se aproximam dele e, ele se sente assustado por ninguém querer se aproximar, mas quando ele olha no lago a sua imagem ele ver que não é mais aquele patinho feio e desengonçado.
E o patinho feio na verdade se tornou um lindo cisne, lindo onde todos achavam ele o mais lindo de todos. E ele estava em um lago onde as crianças jogavam pão e falavam esse é o novo cisne o mais lindo desse lago.
4. RESULTADOS E DISCURSÕES
Os resultados do relato de experiência apresentado e vivenciado pelos residentes e graduandos do curso de Licenciatura em Pedagogia, por meio do Programa da Residência Pedagógica, da UFJ, forma bastante satisfatórios justamente porque alcançou-se o objetivo proposto de realizar a transposição da história escrita selecionada em narrativa oral a partir da gravação do vídeo pelos residentes.
É claro que ocorreu algumas dificuldades no início da contação da história pelo fato dos residentes não terem vivenciados ainda tais experiências relacionadas aos clássicos da literatura no dia-a-dia, adequando-se as técnicas de contação de histórias, as etapas da contação de histórias e as estratégias de leitura.
Outro fator que deve-se destacar é referente ao desenvolvimento do projeto ter ocorrido no formato de ensino remoto. Ressaltamos que foi uma das principais dificuldade que enfrentamos ao longo do (PRP), acreditamos que se o programa tivesse sido desenvolvido de forma presencial tínhamos alcançados resultados mais positivos por que tinha ocorrido uma interação direta com os alunos da rede municipal de ensino. Neste contexto, foi possível identificar alguns desafios que estavam presentes na realidade e no cotidiano dos alunos da instituição campo onde realizou-se o programa e as ações pedagógicas. Sendo assim, um dos principais problemas recorrentes era a carência de recursos tecnológicos.
Portanto, o papel desempenhado pela professora preceptora foi de grande relevância por que ela possibilitou a ocorrência desta ponte entre os residentes e os alunos da escola campo da rede pública de ensino. Antes de encaminhar o vídeo para os alunos a professora preceptora tinha estabelecia uma conversa com os alunos por meio da gravação de um pequeno vídeo via grupo de WhatsApp, para informá-los sobre o envio do vídeo, com a contação da história, bem como, as demais informações como, por exemplo, o nome da história que seria trabalhada durante aquela semana.
Após o envio do vídeo a professora preceptora os questionavam sobre o que eles tinham sentido depois de terem assistido a contação da histórias ou qual o nome do autor ou do livro? São ações simples que devem ser realizadas para despertar a curiosidade das crianças.
A imagem (1) a seguir representa o momento que autores estão fazendo a contação da história e os recursos que foram utilizados por eles. Já a imagem (2) é uma das devolutivas das crianças que foi recebida via rede social WhatsApp.
Imagem 1- Mediação e recursos utilizados pelos contadores
Imagem 2 - Devolutiva das crianças