OBSTÁCULOS PARA O DESENVOLVIMENTO DE STARTUPS: UMA ANÁLISE DOS PROGRAMAS DE IDEAÇÃO REALIZADOS EM BELO HORIZONTE-MG NOS ANOS DE 2018 E 2019

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REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.13952510


Marden Márcio Magalhães1


RESUMO
O processo de criação de startups é repleto de desafios, especialmente na fase de ideação, considerada a etapa inicial e mais crítica para o desenvolvimento destes novos empreendimentos. Este artigo tem como objetivo analisar os principais obstáculos encontrados por empreendedores durante esta fase inicial, com base nos programas de ideação realizados em Belo Horizonte, Minas Gerais, nos anos de 2018 e 2019, em parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais, SEBRAE-MG. O estudo explora os desafios que afetam os empreendedores e que dificultam a transformação das suas ideias em negócios viáveis. Por meio de uma abordagem metodológica mista, que inclui a análise quantitativa de dados obtidos com coordenadores e participantes dos programas e entrevistas qualitativas com empreendedores que superaram a fase de ideação, foi possível identificar que a maioria considera como alta ou moderada a dificuldade enfrentada durante a fase de ideação, com destaque para a falta de tempo, problemas pessoais, divergência e dificuldades na interação com sócios, dificuldade de acesso a serviços financeiros, inviabilidade técnica e, dentre outros, impactos decorrente da pandemia Convid-19. Este estudo contribui para o entendimento mais profundo dos fatores que influenciam a criação de startups, em especial nos seus estágios iniciais, fornecendo também sugestões para o aprimoramento dos programas de apoio ao empreendedorismo no Brasil.
Palavras-chave: Obstáculos, Startups, Fase de Ideação, Empreendedorismo, Programas de Apoio

ABSTRACT
The process of creating startups is filled with challenges, especially in the ideation phase, which is considered the initial and most critical stage for the development of these new ventures. This article aims to analyze the main obstacles encountered by entrepreneurs during this initial phase, based on ideation programs carried out in Belo Horizonte, Minas Gerais, in 2018 and 2019, in partnership with the Support Service for Micro and Small Enterprises of Minas Gerais, SEBRAE-MG. The study explores the challenges that affect entrepreneurs and hinder the transformation of their ideas into viable businesses. Through a mixed methodological approach, including quantitative data analysis obtained from program coordinators and participants and qualitative interviews with entrepreneurs who overcame the ideation phase, it was identified that most consider the difficulty faced during the ideation phase as high or moderate, highlighting factors such as lack of time, personal problems, divergence and difficulties in interaction with partners, difficulty in accessing financial services, technical infeasibility, and, among others, the impact of the COVID-19 pandemic. This study contributes to a deeper understanding of the factors influencing the creation of startups, especially in their early stages, and provides suggestions for improving entrepreneurship support programs in Brazil.
Keywords: Obstacles, Startups, Ideation Phase, Entrepreneurship, Support Programs

Introdução

A criação de startups é um fenômeno que tem transformado a economia global, contribuindo significativamente para a inovação, a criação de empregos e o crescimento econômico. Segundo Ries (2013), as startups são caracterizadas por operarem em um ambiente de extrema incerteza, buscando desenvolver modelos de negócios repetíveis e escaláveis.

Sua existência está intimamente ligada ao surgimento de novas tecnologias e à capacidade de adaptar-se rapidamente às mudanças do mercado. A fase inicial desse processo, conhecida como fase de ideação, é uma das mais desafiadoras, pois é nela que ideias incipientes são transformadas em conceitos de negócios viáveis.

Em Belo Horizonte, Minas Gerais, os programas de apoio à ideação realizados entre 2018 e 2019, com a parceria do Sebrae-MG, tiveram como objetivo apoiar o desenvolvimento de novas ideias de negócios. No entanto, muitos dos empreendedores que participaram desses programas enfrentaram uma série de obstáculos que dificultaram a evolução de suas ideias para fases mais avançadas de desenvolvimento. Esses obstáculos, que podem ser de ordem burocrática, técnica ou comportamental, afetam diretamente o sucesso das startups.

Este artigo busca examinar os principais obstáculos enfrentados pelas startups na fase de ideação, com foco nos programas de apoio à inovação realizados em Belo Horizonte. O estudo utiliza dados coletados de coordenadores e participantes dos programas, além de entrevistas com empreendedores que estiveram envolvidos nas iniciativas. Compreender esses obstáculos é fundamental para a elaboração de políticas públicas e estratégias que possam melhorar o ecossistema de startups, proporcionando um ambiente mais propício ao surgimento de novos negócios inovadores.

A relevância deste estudo se justifica também pela escassez de pesquisas voltadas especificamente para a fase de ideação no contexto brasileiro, no qual está inserido o ecossistema de startups de Belo Horizonte. Segundo Nogueira e Arruda (2015), o fato das startups possuírem características tão específicas é fator limitante para usufruir do conhecimento previamente produzido sobre o empreendedorismo tradicional.

Segundo Pereira (2019), uma ideia inovadora é crucial para criar uma startup de sucesso, pois permite oferecer valor aos clientes ao solucionar uma necessidade, seja por meio de uma versão aprimorada ou de uma solução completamente nova. Além disso, essa inovação é um dos principais critérios para selecionar startups em programas de apoio.

Já Pereira (2020) reforça que, após a criação da ideia, o próximo passo é a validação, onde surgem oportunidades para que o empreendedor se conecte com entidades que oferecem assistência, destacando a importância do planejamento estratégico, da definição de objetivos e do esforço contínuo.

Grande parte das publicações sobre startups foca nos casos de sucesso ou em análises das fases mais avançadas do ciclo de vida das empresas. Portanto, este artigo contribui para preencher essa lacuna ao analisar de forma detalhada as barreiras que impedem a progressão de startups em seus estágios mais iniciais.

Referencial Teórico

1. Inovação, Empreendedorismo e Startups

A inovação desempenha um papel central no desenvolvimento das startups, especialmente na fase de ideação, que é o estágio inicial e, muitas vezes, mais crítico do ciclo de vida de uma startup. Segundo Chiavenato (2014), inovação é o processo de transformar uma ideia criativa em um produto, serviço, método ou processo operacional, e até mesmo em um novo empreendimento ou novo modelo de negócios. No contexto das startups, a inovação é geralmente disruptiva, rompendo com modelos de negócios tradicionais e introduzindo novas soluções tecnológicas.

Barbieri et al. (2009) relata que a geração de ideias é uma das principais preocupações de organizações e governos que buscam realizar inovações de forma sistemática. Portanto, a inovação pode ser entendida como o processo pelo qual ideias que trazem novidades se tornam realidade.

De acordo com Drucker (2019), a inovação é o instrumento específico dos empreendedores, por meio do qual eles exploram a mudança como uma oportunidade para um negócio ou serviço diferente. Nesse sentido, para que a inovação ocorra, é fundamental a presença de empreendedores que assumam os riscos necessários para materializar as oportunidades identificadas, principalmente aqueles que trabalham com tecnologias mais disruptivas, como as startups.

As startups operam em um ambiente de extrema incerteza e volatilidade, o que requer um alto nível de adaptabilidade e resiliência por parte dos empreendedores. Blank & Dorf (2014) definem startups como organizações temporárias criadas para procurar um modelo de negócio escalável e repetível, e essa busca por um modelo viável geralmente começa na fase de ideação, onde o principal desafio é validar uma ideia antes de escalar suas operações.

Por sua vez, Bessant e Tidd (2019) argumentaram que as organizações que inovam têm muito mais chances de criar valor, mas poucas startups são bem-sucedidas. Os autores observaram que ter boas ideias é o que os humanos fazem de melhor, o que faz parte do equipamento padrão do cérebro. Segundo os autores, realizar essas ideias não é simples, pois a maioria falha.

O ambiente de startups no Brasil tem crescido significativamente nos últimos anos, impulsionado por iniciativas de apoio, como hackathons, bootcamps e programas de pré-aceleração. Programas como os realizados pelo Sebrae-MG são fundamentais para oferecer suporte aos empreendedores durante a fase de ideação. No entanto, como destacam Almazán (2018) e Brito (2016), esses programas enfrentam uma série de desafios que muitas vezes limitam sua eficácia.

2. Obstáculos no Ciclo de Vida das Startups

O sucesso de uma startup depende de sua capacidade de superar uma série de obstáculos que surgem em diferentes fases de seu desenvolvimento. A partir de análise de estudos sobre as razões que levam as startups ao fracasso, tais como o CB Insights (2021), que apresenta as principais razões de fracasso de startups em todo o mundo, ou ainda os estudos realizados no Brasil, tais como o estudo da FDC (2023) sobre a mortalidade das startups brasileiras, o Brazil Digital Report da McKinsey & Company (2019), ou ainda o relatório do ecossistema de startups no Brasil, realizado por Google for Startups (2021), optou-se por classificar os obstáculos em três categorias: burocráticos, técnicos e comportamentais.

Obstáculos Burocráticos

O ambiente regulatório no Brasil é reconhecido por ser excessivamente burocrático e complexo, o que representa um grande desafio para as startups que estão tentando se formalizar e operar de maneira legal. Estudos, como os realizados por Silva (2019), mostram que os processos de registro de empresas, obtenção de licenças e conformidade com a legislação fiscal podem ser demorados e onerosos, especialmente para empresas que operam com modelos de negócios inovadores. Além disso, startups que buscam atuar em setores altamente regulados, como saúde ou finanças, enfrentam barreiras ainda maiores devido à complexidade das leis setoriais.

Obstáculos Técnicos

Os obstáculos técnicos dizem respeito à falta de infraestrutura adequada, tecnologia ou conhecimento técnico necessário para desenvolver o produto ou serviço proposto. Segundo pesquisa realizada pelo Sebrae-MG (2023), muitos empreendedores que participam de programas de ideação não possuem formação técnica suficiente para executar suas ideias de forma eficaz. Isso os obriga a depender de parcerias externas ou a contratar especialistas, o que aumenta os custos iniciais e reduz as chances de sucesso.

Obstáculos Comportamentais

Os obstáculos comportamentais se referem às limitações pessoais dos empreendedores, como a falta de experiência, falta de tempo ou habilidades gerenciais inadequadas, que estão dentre as principais razões para o fracasso na fase de ideação. A pesquisa realizada com participantes dos programas de ideação (Magalhães, 2024) também revelou que muitos empreendedores enfrentam dificuldades para equilibrar seus compromissos pessoais com as demandas do desenvolvimento de suas startups, o que resulta em falta de dedicação integral ao negócio.

Metodologia

Para explorar os obstáculos enfrentados pelas startups durante a fase de ideação, foi adotada uma abordagem metodológica mista, combinando dados quantitativos e qualitativos. A metodologia mista é amplamente utilizada em estudos que buscam uma compreensão mais profunda de fenômenos complexos, pois permite a triangulação de dados e a complementação entre métodos.

Este artigo relata parte dos estudos promovidos por Magalhaes (2024) que teve como objetivo geral analisar a taxa de êxito do total de ideias de negócios trabalhadas nos programas de ideação e que alcançaram sucesso, tendo como referência os programas realizados nos anos de 2018 e 2019, na cidade de Belo Horizonte, e que contaram com o apoio do Sebrae de Minas Gerais.

Além do objetivo geral, tal estudo teve três objetivos específicos, a saber: analisar o uso de métodos ágeis, os fatores críticos de sucesso e, motivo de tal artigo, entender os obstáculos enfrentados pelos participantes dos programas de ideação.

1. Levantamento Quantitativo

O levantamento quantitativo foi realizado com base em dois públicos. Primeiro foram aplicados questionários a colaboradores do Sebrae-MG que coordenaram os programas e, em sequência, aos participantes dos programas de ideação realizados em Belo Horizonte-MG, entre 2018 e 2019.

Os dados foram coletados junto aos coordenadores dos 13 programas pesquisados, além de uma outra pesquisa realizada junto aos 105 participantes, dentre os 870, que responderam a perguntas sobre os principais obstáculos enfrentados durante a fase de ideação. O questionário incluiu perguntas sobre dificuldades burocráticas, técnicas e comportamentais, além de itens sobre a percepção dos participantes quanto à eficácia dos programas de apoio.

2. Entrevistas Qualitativas

Além da coleta de dados quantitativos, foi realizada entrevista em profundidade, através de grupo focal, com oito empreendedores que participaram dos programas de ideação e conseguiram avançar para fases mais maduras de suas startups. As entrevistas foram semi-estruturadas e focaram nos desafios enfrentados pelos empreendedores, as estratégias utilizadas para superar os obstáculos e as percepções sobre o apoio recebido nos programas de ideação.

3. Análise de Dados

Os dados quantitativos foram analisados utilizando técnicas estatísticas e os dados qualitativos foram codificados e analisados por meio de análise de conteúdo, utilizando categorias temáticas relacionadas aos três tipos de obstáculos (burocráticos, técnicos e comportamentais). A triangulação dos dados permitiu uma visão mais abrangente dos principais desafios enfrentados pelas startups durante a fase de ideação.

Resultados e Discussões

Os resultados da pesquisa qualitativa e quantitativas revelam obstáculos importantes que afetam os programas de ideação. Esses obstáculos foram organizados nas três categorias de pesquisas realizadas, a saber: pesquisa quantitativa com coordenadores; pesquisa quantitativa com participantes; e pesquisa qualitativa com os empresários que superaram a fase de ideação.

Primeiramente, os coordenadores apontaram a falta de domínio sobre temas de gestão e empreendedorismo, especialmente entre os participantes que eram bons tecnicamente, mas com pouca compreensão das práticas empresariais. Além disso, a falta de tempo para o desenvolvimento do processo de ideação foi destacada como um obstáculo central, com programas que exigiam um alto nível de dedicação, que nem todos os participantes conseguiam manter.

Do ponto de vista dos participantes, a falta de tempo e disponibilidade, junto com as divergências de prioridades pessoais e profissionais, foram os principais obstáculos comportamentais. A falta de recursos financeiros, combinada com a inviabilidade técnica e a presença de concorrentes, representaram desafios técnicos significativos. Além disso, a burocracia e a falta de apoio externo, como a ausência de suporte pós-programa do Sebrae, complicaram o avanço de muitas ideias. A pandemia da COVID-19 também foi citada como um fator que exacerbou essas dificuldades, tanto em termos de acesso a recursos quanto de adaptação ao mercado.

Por fim a análise com os empresários destacou que a retenção de talentos qualificados em um ambiente competitivo, especialmente devido à fuga dos mesmos para empresas internacionais, representou um grande desafio. Muitos empresários também mencionaram a dificuldade de se ajustar aos novos comportamentos e métodos exigidos por startups, o que aumentou o gap entre empreendedores tradicionais e aqueles com mentalidade mais inovadora.

No entanto, a resiliência foi um fator chave para aqueles que conseguiram superar esses obstáculos. A persistência, motivação, e o networking criado durante os programas foram cruciais para o sucesso, apesar dos desafios burocráticos e financeiros. Aproximadamente 41% dos participantes continuaram a trabalhar em suas ideias após o fim do programa, mostrando que, mesmo diante dos obstáculos, muitos participantes encontraram caminhos para desenvolver suas startups.

Os resultados revelam que os obstáculos burocráticos, como a dificuldade de acessar recursos governamentais e licenças regulatórias, foram os mais impactantes, seguidos por questões de mercado e equipes, conforme demonstrado na figura a seguir e que foi parte do questionário apresentado aos participantes.

Figura 1: Grau de dificuldade na implementação da ideia durante o processo de ideação

Fonte: Magalhães (2024)

Por fim, importante ressaltar o impacto da pandemia de Covid-19, que trouxe à tona novos modelos de negócios, forçando adaptações rápidas e, em alguns casos, acelerando processos de inovação, mas, ao mesmo tempo, impondo novas barreiras, como a necessidade de licenças especiais para operar.

Conclusão

Em resumo, a pesquisa conclui que, embora os obstáculos técnicos e burocráticos tenham um peso importante, os aspectos comportamentais, como dedicação e persistência, são críticos para o sucesso dos programas de ideação. O aprofundamento dessas questões e a busca por soluções práticas, como mentorias mais focadas e redes de suporte mais robustas, podem melhorar significativamente as taxas de sucesso desses programas.

Este estudo revela que os obstáculos enfrentados pelas startups durante a fase de ideação são complexos e multifacetados, abrangendo desafios burocráticos, técnicos e comportamentais.

A falta de tempo, a inexperiência gerencial e a dificuldade em lidar com a incerteza foram citadas como as principais barreiras que impedem o progresso das startups durante a fase de ideação. Além disso, a complexidade do ambiente regulatório e a falta de acesso a recursos tecnológicos e financeiros também representam desafios importantes para o desenvolvimento dessas empresas.

Para mitigar esses obstáculos, recomenda-se que os programas de apoio à ideação, como os realizados pelo Sebrae-MG, fortaleçam suas abordagens em relação ao treinamento em habilidades gerenciais e comportamentais. Além disso, é necessário que políticas públicas sejam elaboradas para simplificar o processo burocrático e facilitar o acesso a tecnologias e recursos financeiros para startups em seus estágios iniciais.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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  2. Barbieri, J. C. (2009). Inovação e Sustentabilidade Empresarial.

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  18. Silva, C. A. (2019). Maturidade Tecnológica das Startups: Um Estudo sobre Fatores Críticos de Sucesso.


1 Doutor em Ciências Empresariais e Sociais (UCES-Argentina), com mestrado em Engenharia da Produção (UFSC) e graduação em Engenharia Elétrica (PUC-MG)