INTERFERÊNCIA DE MEDICAMENTOS EM EXAMES LABORATORIAIS: DESAFIOS PARA UM DIAGNÓSTICO PRECISO
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REGISTRO DOI: 10.70773/revistatopicos/1735610941
Leonardo Labbate Kalil1
Ítalo Carneiro de Oliveira2
RESUMO
Introdução: A interferência de medicamentos nos exames laboratoriais é um fator relevante que pode comprometer a precisão diagnóstica e o tratamento clínico. A fase pré-analítica, responsável por até 68% dos erros laboratoriais, destaca-se por sua complexidade e pela influência de variáveis como o uso de medicamentos, tabagismo e condições preexistentes. Objetivo:
Identificar as principais interferências medicamentosas em exames laboratoriais, destacando os impactos dessas alterações nos resultados e sugerindo estratégias para mitigá-las.Metodologia: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura utilizando bases de dados científicas. Foram selecionados artigos que abordam a influência de medicamentos, como anti-hipertensivos, diuréticos, antidiabéticos e anticoncepcionais, em exames laboratoriais. Discussão:
Os resultados mostraram que medicamentos como o propranolol, captopril e metformina podem alterar significativamente parâmetros bioquímicos e hematológicos, levando a diagnósticos equivocados. A comunicação entre o laboratório e o paciente, aliada à capacitação das equipes, foi apontada como essencial para minimizar tais interferências. Conclusão:
A implementação de anamnese detalhada, treinamento contínuo e protocolos padronizados é indispensável para reduzir os impactos das interferências medicamentosas, promovendo maior confiabilidade nos resultados e segurança no atendimento clínico.
Palavras-chave: Interferência medicamentosa. Exames laboratoriais. Fase pré-analítica. Revisão integrativa. Qualidade diagnóstica.
ABSTRACT
Introduction:
The interference of medications in laboratory tests is a significant factor that can compromise diagnostic accuracy and clinical treatment. The pre-analytical phase, responsible for up to 68% of laboratory errors, stands out for its complexity and the influence of variables such as medication use, smoking, and pre-existing conditions. Objective:
To identify the main medication interferences in laboratory tests, highlighting the impacts of these alterations on results and suggesting strategies to mitigate them. Methodology:
An integrative literature review was conducted using scientific databases. Articles addressing the influence of medications, such as antihypertensives, diuretics, antidiabetics, and contraceptives, on laboratory tests were selected. Discussion: The results showed that medications like propranolol, captopril, and metformin can significantly alter biochemical and hematological parameters, leading to incorrect diagnoses. Communication between the laboratory and the patient, along with staff training, was identified as essential to minimizing such interferences. Conclusion: Implementing detailed anamnesis, continuous training, and standardized protocols is indispensable to reducing the impacts of medication interferences, promoting greater reliability in results and safety in clinical care.
Keywords: Medication interference. Laboratory tests. Pre-analytical phase. Integrative review. Diagnostic quality.
1 INTRODUÇÃO
Os exames laboratoriais desempenham um papel importante na pratica clínica, oferecendo dados fundamentais para o diagnóstico e o monitoramento de condições de saúde. Esses exames fornecem dados objetivos que auxiliam na tomada de decisões clínicas, permitindo uma compreensão detalhada sobre o estado físico dos pacientes. No entanto, a utilização de medicamentos representa um fator que pode alterar significativamente os resultados laboratoriais, dificultando a interpretação adequada e comprometendo a precisão diagnóstica. (SILVA, 2021).
A interferência de medicamentos em exames laboratoriais pode se manifestar de diversas formas, seja por alterações nos parâmetros fisiológicos induzidas pelos fármacos, seja por interações químicas com os reagentes utilizados durante os procedimentos analíticos. Por exemplo, o uso de diuréticos pode impactar os níveis de eletrólitos, enquanto corticosteroides podem elevar os níveis de glicemia, levando a interpretações equivocadas. O que deixa claro a importância da triagem inicial no laboratório de analises clínicas, visando a compreensão de fatores interferentes relacionados ao paciente (LOPES, 2020).
Outro desafio é a frequente omissão, por parte dos pacientes, sobre o uso de medicamentos no momento da coleta de informações prévias aos exames. Essa falta de comunicação pode dificultar a identificação de alterações laboratoriais relacionadas ao uso de fármacos, especialmente em casos que envolvem tratamentos prolongados ou uso de múltiplos medicamentos. A ausência desse dado crucial muitas vezes leva a conclusões errôneas e, consequentemente, a intervenções inadequadas (COSTA, 2018).
Certas classes de medicamentos são particularmente propensas a causar interferências relevantes nos exames laboratoriais. Entre elas, destacam-se os diuréticos, os anticonvulsivantes e os corticosteroides, que podem modificar parâmetros como função hepática, perfil lipídico e concentração de glicose. Esses efeitos exigem uma análise cuidadosa e contextualizada dos resultados, considerando o histórico medicamentoso do paciente.
As conseqüências clínicas dessas interferências são variadas e podem ser significativas. Resultados alterados podem levar à realização de exames repetidos, investigações desnecessárias ou mesmo procedimentos invasivos, que além de aumentar os custos para o sistema de saúde, causam desconforto e ansiedade ao paciente. Além disso, atrasos no diagnóstico correto podem comprometer a eficácia do tratamento SILVA, 2021).
Compreender as interferências medicamentosas nos exames laboratoriais é essencial para garantir a rastreabilidade de todo o processo, sejam eles pré-analíticos, analíticos e pós analíticos. Diante disso, este artigo tem como objetivo investigar os fármacos que interferem nos resultados dos exames, avaliando os mecanismos e estratégias para um diagnóstico mais preciso e confiável.
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
Investigar os fatores relacionados a interferência de fármacos nos resultados dos exames laboratoriais.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Identificar os principais medicamentos e classes farmacológicas que alteram marcadores fisiológicos laboratoriais.
Analisar os tipos de exames mais suscetíveis as interferências.
Discutir as implicações clínicas de um resultado errôneo, tais como o impacto no diagnóstico, tratamento e custos ao sistema de saúde.
Avaliar estratégias para mitigar os efeitos das interferências no processamento de amostras laboratoriais
METODOLOGIA
Este estudo consiste em uma revisão integrativa de literatura, com o objetivo de investigar a interferência de medicamentos em exames laboratoriais e suas implicações no diagnóstico clínico. A busca de artigos foi realizada em bases de dados científicas, garantindo a relevância e qualidade das informações analisadas.
Foram consultadas as seguintes bases de dados: SciELO, PubMed, Google Acadêmico, Revista Brasileira de Análises Clínicas (RBAC), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BTDT). A pesquisa foi realizada por meio da combinação de descritores como “interferência medicamentosa”, “exames laboratoriais”, “erros pré-analíticos” e “diagnóstico clínico”, utilizando operadores booleanos AND e OR para a formação de frases de busca. Foram inicialmente encontrados 45 artigos relacionados ao tema. Após uma triagem com base nos critérios de inclusão e exclusão descritos abaixo, 17 artigos foram incluídos na análise final.
Critérios de Inclusão:
Artigos publicados nas línguas Portuguesa, Inglesa e espanhol
Estudos que abordassem diretamente a interferência de fármaco nos exames.
Publicações entre o período de 2013 a 2024.
Dispobibilidade de acesso completo aos manuscritos
Critérios de Exclusão:
Trabalhos sem dados relevantes
Publicações anterior ao ano de 2013
Publicação sem dados concisos e relevantes
Artigos duplicados nas bases de dados consultados
Os artigos selecionados foram lidos na íntegra e analisados criticamente. As informações extraídas foram organizadas em categorias temáticas, incluindo: principais medicamentos e classes farmacológicas que interferem em exames laboratoriais, tipos de exames mais suscetíveis a essas interferências, e estratégias propostas para mitigar os impactos na prática clínica.
RESULTADOS E DICUSSÃO
Os estudos analisados reforçam que a interferência de medicamentos nos exames laboratoriais representa uma questão de grande relevância na prática clínica, exigindo atenção minuciosa por parte dos profissionais de saúde. Essas interferências podem comprometer a exatidão dos resultados laboratoriais, ocasionando potenciais erros no diagnóstico e no manejo terapêutico dos pacientes. Diversas classes de fármacos, como anti-hipertensivos, diuréticos, antidiabéticos e anticoncepcionais, são apontadas por sua capacidade de alterar parâmetros avaliados nos exames, conforme a tabela 1
TABELA 1: EFEITO DOS FÁRMACOS NOS EXAMES LABORATORIAIS
Classe Medicamentosa | Medicamento | Interferências Detalhadas | REFERÊNCIA |
Anti-hipertensivos | Propranolol | Eleva triglicerídeos, bilirrubinas e tiroxina (T4). Reduz lipoproteínas de alta densidade (HDL). Elevação do trombocitopenia | (VENTURA, 2022) |
Captopril | Aumenta creatinina, potássio (hipercalemia) e TGO. Apresenta falso aumento de frutosamina e cetonas. | (PIMENTA, 2016) | |
Hidroclorotiazida | Aumenta ácido úrico, cálcio e glicose. | (VENTIRA, 2022) | |
Diuréticos | Clortalidona | Eleva colesterol total (CT), LDL e VLDL-C. | ( VENTURA, 2022) |
Furosemida | Aumenta creatinina, ureia, colesterol e triglicerídeos. Reduz sódio, potássio, cálcio e magnésio. | (VENTURA, 2022) | |
Antidiabéticos | Cloridrato de Metformina | Resultados falsos positivos para cetonas urinárias. Reduz colesterol total, LDL, glicose, insulina e triglicerídeos. | (SOUZA, 2022) |
Sitagliptina | Aumenta secreção de insulina e reduz glucagon devido à elevação de incretinas. | (SOUZA, 2022) | |
Anticoncepcionais | Diane 35, Selene, Nordette | Aumentam tempo de protrombina, TTPA e fibrinogênio. Reduzem antitrombina e proteína S. | (SOUZA, 2022) |
Antibióticos | Benzilpenicilina Cefuroxima
| Resultados falsos positivos para glicose em urina pelo método de redução do cobre. | (SOUZA, 2022) |
Anticoagulantes | Heparina | Reduz proteína C, antitrombina e cofator de heparina II, predispondo a formação de trombos arteriais e venosos em pacientes suscetíveis. | (PIMENTA, 2016) |
K3 EDTA | Reduz hematócrito e VCM, enquanto eleva CHCM devido ao aumento da hipertonicidade plasmática. Alterações são frequentes em amostras mal armazenadas ou colhidas incorretamente. | ( RIBA, 2020) | |
Anti-histamínicos | Minimizam reações imunológicas em testes de leitura imediata, podendo levar a resultados falsos negativos em condições alérgicas. | (AUN MV, 2018) | |
Imunossupressores Sistêmicos | Interferem em testes imunológicos de leitura tardia, inibindo respostas e dificultando o diagnóstico de doenças autoimunes ou infecciosas. | (AUN MV, 2018) | |
Antipsicóticos | Clorpromazina | Causa falsos positivos ou negativos em testes de gravidez (HCG) devido a interações imunológicas específicas. | (SOUZA, 2022) |
Opioides | Oxicodona | Resultados falsos negativos para testes toxicológicos de cocaína e maconha (THC), devido à competição enzimática ou efeitos cruzados em reagentes específicos. | (SOUZA, 2022) |
Os dados apresentados na tabela evidenciam a diversidade e a relevância das interferências medicamentosas em exames laboratoriais, ressaltando a importância de uma análise cuidadosa e contextualizada dos resultados para evitar interpretações equivocadas.
Entre os anti-hipertensivos, o propranolol destaca-se por elevar os níveis de triglicerídeos, bilirrubinas e tiroxina (T4), além de reduzir o HDL, marcadores que podem afetar significativamente a avaliação metabólica e hormonal (Ventura, 2022). Já o captopril, além de causar aumento de creatinina e potássio (hipercalemia), pode gerar falsos aumentos de frutosamina e cetonas, sendo especialmente relevante em pacientes com histórico de doenças renais ou metabólicas (Pimenta, 2016). A hidroclorotiazida, amplamente utilizada, interfere ao elevar os níveis de ácido úrico, cálcio e glicose, reforçando a necessidade de monitoramento em pacientes diabéticos ou com predisposição à gota (Ventura, 2022).
Os diuréticos, a clortalidona e a furosemida, demonstram impacto significativo em parâmetros lipídicos e eletrolíticos. A clortalidona é associada à elevação de colesterol total (CT), LDL e VLDL-C, indicando a necessidade de atenção em pacientes com risco cardiovascular (Ventura, 2022). Por outro lado, a furosemida eleva os níveis de creatinina, ureia, colesterol e triglicerídeos, enquanto reduz sódio, potássio, cálcio e magnésio, promovendo desequilíbrios eletrolíticos que podem comprometer a estabilidade clínica dos pacientes (Ventura, 2022).
No caso dos antidiabéticos, o cloridrato de metformina é frequentemente associado a resultados falsos positivos para cetonas urinárias e à redução de colesterol total, LDL, glicose, insulina e triglicerídeos, interferências que podem mascarar ou simular condições metabólicas (Souza, 2022). A sitagliptina, por sua vez, eleva a secreção de insulina e reduz glucagon, destacando-se pela modulação de incretinas, com impacto direto em exames glicêmicos (Souza, 2022).
Os anticoncepcionais, como Diane 35, Selene e Nordette, também apresentam interferências relevantes, incluindo o aumento do tempo de protrombina (TP), TTPA e fibrinogênio, além da redução de antitrombina e proteína S, fatores que elevam o risco de tromboembolismo venoso (Souza, 2022).
Entre os antibióticos, a benzilpenicilina e a cefuroxima são exemplos de fármacos que podem gerar falsos positivos para glicose em urina pelo método de redução do cobre, destacando a necessidade de métodos específicos para validação dos resultados (Souza, 2022).
No contexto dos anticoagulantes, a heparina interfere significativamente ao reduzir proteína C, antitrombina e cofator de heparina II, predispondo à formação de trombos arteriais e venosos (Pimenta, 2016). O K3 EDTA, amplamente utilizado como anticoagulante em análises laboratoriais, reduz hematócrito e VCM, enquanto eleva CHCM devido à hipertonicidade plasmática, destacando a necessidade de armazenamento adequado das amostras (Riba, 2020).
Os anti-histamínicos, frequentemente utilizados, minimizam reações imunológicas em testes de leitura imediata, podendo levar a resultados falsos negativos em quadros alérgicos (Aun et al., 2018). Já os imunossupressores sistêmicos interferem em testes de leitura tardia, inibindo respostas imunológicas e dificultando o diagnóstico de doenças autoimunes (Aun et al., 2018).
Por fim, entre os antipsicóticos e opioides, a clorpromazina destaca-se por causar resultados falsos positivos ou negativos em testes de gravidez (HCG), enquanto a oxicodona pode gerar falsos negativos em testes toxicológicos para cocaína e maconha (Souza, 2022).
Segundo Ambachew et al. (apud Oliveira et al., 2022), a maior parte dos erros laboratoriais ocorre na fase pré-analítica, devido à maior complexidade dos processos envolvidos e à responsabilidade compartilhada entre diferentes agentes, como o laboratório e o paciente. Fatores como o uso de medicamentos, tabagismo, prática de atividades físicas e a presença de doenças preexistentes podem interferir significativamente nos resultados dos exames. Por isso, é fundamental que o laboratório realize uma anamnese detalhada, questionando o paciente sobre essas variáveis, a fim de minimizar possíveis interferências e garantir resultados mais precisos.
CONCLUSÃO
A interferência de medicamentos nos exames laboratoriais representa um desafio significativo na prática clínica, exigindo atenção especial durante a fase pré-analítica. O uso de fármacos, como anti-hipertensivos, diuréticos, antidiabéticos e anticoncepcionais, pode alterar marcadores laboratoriais críticos, comprometendo a precisão diagnóstica e o manejo terapêutico dos pacientes. Tais interferências destacam a importância de uma abordagem integrada, que inclua a realização de uma anamnese detalhada, registro adequado do histórico medicamentoso e a comunicação eficaz entre os profissionais de saúde.
Além disso, é fundamental a implementação de protocolos padronizados e a capacitação contínua das equipes envolvidas, de forma a mitigar os impactos das interferências medicamentosas e assegurar resultados mais confiáveis. A conscientização de pacientes sobre a relevância de informar o uso de medicamentos é igualmente crucial para reduzir erros e melhorar a qualidade do diagnóstico laboratorial. Portanto, compreender e gerenciar essas interferências não é apenas uma questão técnica, mas um compromisso ético e profissional com a segurança do paciente e a excelência nos cuidados de saúde.
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