EDUCAÇÃO, MODERNIDADE E NOVAS GERAÇÕES DE ESTUDANTES

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REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.16790683


Francisca Marinalva Brasil1


RESUMO
Esta pesquisa se desenvolveu com o propósito de analisar a educação moderna a fim identificar as características das gerações de estudantes e qual é que compõe o espaço escolar na atualidade, para reconhecer como os docentes devem direcionar o ensino e a aprendizagem. Nesse contexto. O estudo consiste numa pesquisa bibliográfica, de natureza qualitativa, em que se utilizou a leitura integral, análise textual, contextualização, síntese das informações, e escrita da redação. A educação não é um espaço cercado de muros por todos os lados que impede as transformações de impactarem sobre ela, pelo contrário, atinge o fazer docente, os resultados de suas ações, impacta sobre o estudante, interferindo no modo como cada um adquire conhecimento, interpreta a realidade e forma sua concepção de mundo. Em face das transformações sociais, atualmente se veem imbuídas nos contextos escolares, identificou-se que duas gerações de estudantes – Z e Alpha compõe o ambiente escolar, seus integrantes mantêm contato contínuo com a tecnologia e com os recursos e midiáticos utilizados para diversos fins, tornando os estudantes mais bem informados, detentores de bagagem de conhecimento maior de mundo, independentes, curiosos, questionadores. Frente à modernidade, suas transformações e às características dos estudantes atuais, a educação convive com a necessidade de se renovar e ressignificar sua prática pedagógica, prescinde de uma postura docente atualizada, comprometida e compromissada com a formação integral dos estudantes, coerente com a realidade líquida e fluída na qual todos se encontram imersos.
Palavras-chave: Educação e Modernidade. Geração de estudantes. Novo Perfil discente.

ABSTRACT
This paper was developed with the purpose of analyzing modern education in order to identify the characteristics of the generation of students that make up the school space - generation Z and Alpha to recognize how teachers should direct teaching and learning in this context, the objective delimited purpose has been achieved effectively. The study consists of bibliographic research, of a qualitative nature, in which integral reading, textual analysis, contextualization, synthesis of information, and writing of the essay were used. Education is not a space surrounded by walls on all sides that prevent transformations from having an impact on it, on the contrary, it affects the teaching work, the results of their actions, impacts on the student, interfering in the way each one acquires knowledge, interprets reality and forms its conception of the world. In the face of social transformations, two generations of students are currently imbued in school contexts - Z and Alpha, its members maintain continuous contact with technology and with resources and media used for various purposes, making students better informed, holders of with the greatest knowledge of the world, independent, curious, questioning. Faced with modernity, its transformations and the characteristics of current students, education coexists with the need to renew itself and re-signify its pedagogical practice, without an updated teaching posture, committed and committed to the integral formation of students, consistent with the net reality and fluid in which everyone is immersed.
Keywords: Education and Modernity. Student generation. New Student Profile

1 INTRODUÇÃO

As transformações sempre fizeram parte do cotidiano do homem ao longo do desenvolvimento humano, em cada uma de suas fases a tecnologia sempre avançou propiciando a todos, melhorias diversas, que viessem facilitar o cotidiano do homem. Mas, ao se observar a realidade que todos vivenciam numa perspectiva global, o estágio do desenvolvimento no qual todos se encontram é sem duvida um momento no qual nada é estático, tudo se encontra em mudanças continuas.

A sociedade é formada de múltiplos setores, s mudanças que ocorrem em um acaba interferindo no outro. Deste modo, o objeto de análise desta pesquisa é a educação enquanto processo que tem por função garantir a todos a formação integral – humana, cognitiva, social, intelectual, moral e ética, através da apropriação dos conhecimentos construídos pelo homem, para que assim possam compreender a realidade, participar dela e nela intervir.

Considerando todas as transformações com as quais a sociedade convive na atualidade e a velocidade em que acontece, a educação é continuamente impactada por estas transformações principalmente porque influenciam no modo como os educandos compreendem o mundo e no modo como aprendem, posto isso, o desenvolvimento deste estudo objetiva analisar a educação moderna a fim de identificar as características das gerações de estudantes e qual é que compõe o espaço escolar na atualidade, para reconhecer como os docentes devem direcionar o ensino e a aprendizagem.

O desenvolvimento desta pesquisa é de grande relevância por possibilitar compreender a importância de a educação ocorrer de maneira interseccionada com o contexto atual no qual os estudantes se inserem, o que desencadeia uma ação educativa mais adequada, coerente e capaz de formar os educandos a partir das necessidades de conhecimentos com as quais os sujeitos educativos convivem.

O estudo se consolidou por meio da pesquisa bibliográfica, de abordagem qualitativa. O levantamento e a seleção dos estudos foram realizados nas plataformas: Scielo, Google Acadêmico, bem como, apoiou-se nas orientações contidas no manual de elaboração, o que permitiu selecionar artigos de revistas eletrônicas e e-book. Os procedimentos técnicos adotados foram: leitura integral, a análise textual, a contextualização dos dados e informações e escrita da redação.

Este estudo está organizado por meio de capítulos, o primeiro trata-se da introdução onde se apresenta o tema, sua contextualização, o problema de pesquisa, os objetivos, a justificativa e a metodologia, o segundo capítulo reflete como a educação se vê impactada pelas transformações que ocorrem na sociedade buscando caracterizar as gerações de estudantes, além de apresentar qual deve ser a postura do docente frente a esta nova geração de estudantes a fim de possibilitar-lhes aprendizados e um desenvolvimento qualitativo, e o terceiro capítulo apresenta as considerações finais.

2 A EDUCAÇÃO NA ATUALIDADE

No decorrer do desenvolvimento histórico, a educação veio continuamente se ajustando à realidade, às suas mudanças e transformações para que assim, pudesse formar o educando tornando-o capaz de compreender a realidade e nela intervir. Contudo, considerando o contexto atual, a educação passou a conviver com o desafio de se renovar sua concepção, sua função e de implementar os métodos de ensino, pois, passou a ter que compreender que a formação dos sujeitos educativos passa pelo crivo de ter que ensiná-los a arte de viver em um mundo carregado de informações (Silva et al. 2022).

Esta é a dinâmica da vida na sociedade moderna onde tudo é flexível, tudo está suscetível a mudar constantemente. Mas, como pensar a educação nesse contexto, como preparar os estudantes para viverem numa sociedade que se encontra imersas em um processo de construção e reconstrução? Esse, sem dúvida, é um dos maiores desafios pelos quais a educação passa.

A esse respeito Bauman (2010, p. 43) traz outras inquietações ao afirmar que noutros tempos, os conhecimentos e saberes sempre foram avaliados tendo como fundamento a “capacidade de representar fielmente o mundo. Mas como fazer quando o mundo muda de uma forma que desafia constantemente a verdade do saber existente, pegando de surpresa até os mais “bem-informados”?

A educação é sem dúvida um processo de valor inestimável, um dos processos indispensáveis que integram a tessitura da sociedade, um processo caracterizado pela simultaneidade – ao mesmo tempo em que é influenciada pelos contornos e rumos que a sociedade vai tomando, influencia na realidade podendo também alterá-la ao entregar para a sociedade sujeitos críticos, capazes de compreender, analisar, identificar o que precisa mudar, e modifica-la, ainda que tenha que criar ou reinventar o novo.

A educação é uma prática social que exerce uma função primordial no processo de formação integral do sujeito educativo, que é antes de tudo, sujeito humano inserido numa realidade multifacetada, tecnologizada, de mudanças rápidas e inesperadas, integrado em um mundo descrito como:

[...] líquido moderno, a solidez das coisas, assim como a solidez dos vínculos humanos, é vista como uma ameaça: qualquer juramento de fidelidade, qualquer compromisso a longo prazo (e mais ainda por prazo indeterminado) prenuncia um futuro prenhe de obrigações que limitam a liberdade de movimento e a capacidade de perceber novas oportunidades (ainda desconhecidas) assim que (inevitavelmente) elas se apresentarem (Bauman, 2010, p. 41).

Esse contexto coloca para a educação o desafio de que a mesma seja repensada, reestruturada e ressignificada, para poder propiciar aos estudantes uma formação capaz de levar os educandos a perceberem ameaças e de anulá-las, despertando nos mesmos a capacidade de identificar oportunidades ou ainda de criá-las. Na realidade líquida os estudantes se movem com muita facilidade: “Eles ‘fluem’, ‘escorregam’, ‘respingam’, ‘transbordam’, ‘vazam’, ‘inundam’, ‘borrifam’, ‘pingam’; são ‘filtrados’, ‘destilados’; diferentemente dos sólidos, não são facilmente contidos” (Baumann, p. 2001, p. 8).

A realidade marcada pela solidez, tudo está fadado a se transformar, sem dúvida, o papel da educação mais do que nunca, consiste em preparar os sujeitos para conviver com as flexibilidades, inconstâncias e eventualidades, tornando a escola e a prática educativa capaz de “tornar-se identificável com o estudante das gerações atuais, que na maioria das vezes, se “vê acuado pela proposta de um ensino estagnado onde sua atuação no processo educativo se resume a ouvir e comprovar que aprendeu” (Gaidargi-Garutti, 2020, p. 02).

Espera-se que a educação seja capaz de formar os educandos para que estes possam exercer sua cidadania no convívio social e de forma colaborativa e equilibrada, orientandos os discentes a “produzir e compreender os diversos veículos de comunicação, criando uma ponte com o mundo e podendo, a seu tempo, explorar a informação que recebe de maneira adequada. Para que a educação possa então ocorrer na perspectiva de uma modernidade líquida, faz-se necessário ampliar a compreensão das novas gerações de estudantes presentes no espaço escolar.

2.1 Desenvolvimento das gerações de estudantes

A realidade social, histórica, cultural, econômica, científica e tecnológica intervê diretamente nos modos de ser e estar no mundo interferindo no modo como cada um ser relaciona com o outro, em como pensa, agem e também no modo como aprendem. Reconhecendo, portanto que as transformações possuem uma força potencial que impacta no modo como os indivíduos absorvem, assimilam acomodam e internaliza os saberes, emerge-se daí gerações de estudantes, cada uma com suas particularidades.

De 1940 até os dias atuais, há um total de cinco gerações:

Geração “baby bommers”: surgiu nos anos de 1940 a 1960, formada por pessoas sinceras e empenhadas, competitivas, contestadoras, focada em resultados, lidavam com a tecnologia a numa ótica gerencial. O raciocínio das pessoas desta geração era linear, ou seja, o aprendizado possuía princípio, meio e fim, o contato com a internet foi tardio, o que os levou a descobrir novas tecnologias.

Geração X: pertencem a esta geração, os que nasceram entre 1961 a 1980. Tem por características a independência, a capacidade de empreender, valorizam o estável, objetivam a ascensão profissional, são ponderados, refletem antes de tomar decisões, aprenderam a utilizar a internet, e ainda que não sejam considerados nativos digitais, se adaptam facilmente às mudanças, consomem informações online e off-line, valorizam a aprendizagem colaborativa.

Geração Y: fazem parte desta os que nasceram entre 1981 e 1995, possuem perfil e potencial inovador, acreditam no trabalho em equipe, assume riscos facilmente, conseguem fazer diversas coisas ao mesmo tempo, tiveram contato com múltiplos recursos tecnológicos, iniciados no desktop, migrando par ao móbile, possui vasto preparo intelectual. Lidam com grande quantidade de informações, sendo seus consumidores ávidos, aprendem em ambientes informais e possuem raciocínio linear.

Geração Z: nascidos entre 1996 e 2010, são independentes, realistas e competitivos, valorizam a consciência coletiva, expõem suas opiniões, gostam de arriscarem, valorizam ações criativas, tecnologia inata, móbile, são os primeiros nativos digitais, preocupam-se com o ecossistema, sustentabilidade e manutenção dos recursos sociais. O acesso (consumo) de informações se dá pelo smartphone, gostam de vídeos, fotos e games, seu raciocínio é não linear, além de ser autodidata.

Geração Alpha: é a geração atual de nascidos após 2010, são espontâneos, autônomos, se adaptam muito rapidamente, interagem com a tecnologia desde o nascer, estímulos sensoriais são o que os movem, sobretudo as visuais. Acessam e consomem informações através de diversos canais, aprendem horizontalmente, optam pela personalização educacional, seu raciocínio é o não-linear, consideram cansativo o tradicionalismo no ensino, mas, possuem dificuldade de se concentrarem ((Dot, 1996).

Considerando a existência destas cinco gerações, fica explicito que a educação está convivendo na atualidade com o grande desafio de ter que conseguir promover no espaço escolar um ensino e aprendizagem que venha de encontro com as necessidades de aprendizagens das duas últimas gerações de estudantes inclusos no espaço escolar.

Nesta ótica, metodologias ativas, integradas às Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC), representam uma via inovadora e dinâmica para engajar a Geração Z, promovendo autonomia, diálogo e protagonismo discente, sem minimizar a importância do professor no processo educacional (Andrade et al., 2020).

Pesquisas sobre a Geração Z em cursos técnicos revelam uma forte preferência por ferramentas tecnológicas e aproximação entre teoria e prática, especialmente por meio de visitas técnicas que conectem o ensino teórico à realidade do mercado de trabalho (Moreira, 2022).

2.3 O docente e o ensino e aprendizagem do estudante da Geração Z e Alpha

Como visto, os de estudantes da geração Z preenche a maioria dos espaços da sala de aula, e, tão breve a serão os da Alpha, ambos, adolescentes e crianças de ambas as gerações serão os adultos do futuro. De acordo com (Albuquerque, 2017, p. 02) as:

[...] crianças e os jovens de hoje, geração Z, já nasceram com o controle remoto, com o joystick e o celular em seu convívio primário [...] apresenta todas as características num paradigma mais acentuado, pois se desenvolveu junto com os avanços tecnológicos mais recentes.

Portanto, é natural que no espaço da sala de aula sejam mais exigentes, que queiram um distanciamento de propostas de ensino tradicionais, mas em contrapartida quando em sala de aula se faz presente a tecnologia e as mídias digitais sentem-se estimulada para o aprendizado. Nesse sentido, as propostas de ensino e o fazer docente devem focar nas características destes estudantes, e as instituições devem prover uma reestruturação – teórica, curricular, didática, pedagógica e tecnológica.

Quando esta reestruturação ocorrer, os docentes atuarão em um espaço escolar que lhe dê condições de implementar o fazer docente se tornando-os capazes de promover uma formação educativa coerente com as características das gerações Z e Alpha, propiciando-lhes um desenvolvimento qualitativo, que venham de encontro com suas necessidades de aprendizagens, promovendo uma formação integral.

É preciso ainda que o docente explore a tecnologia e as mídias digitais, trazendo-as para a sua prática educativa, e, a partir delas, planejarem aulas criativas, desafiadoras, capazes de promover o protagonismo dos estudantes.

No tocante em específico ao aprendizado da geração Alpha, Zambello (2021, p. 04) afirma que se faz necessário fomentar uma “educação que fomente a formação integral do sujeito, isto inclui a literacia digital e a educação emocional para além da mediação parental diante do mundo cada vez mais conectado digitalmente”.

Esse enfoque revela uma visão holística da aprendizagem, que vai além do conteúdo curricular tradicional e reconhece a complexidade do desenvolvimento humano em um cenário de constante conectividade. Além disso, o papel da mediação parental, embora relevante, já não é suficiente diante da intensidade com que as crianças e adolescentes estão imersos no universo digital. Entende-se que cabe à escola e aos educadores atualizarem suas práticas e proporem experiências formativas que dialoguem com essa nova realidade, promovendo o equilíbrio entre o uso da tecnologia, o desenvolvimento ético e a construção da autonomia emocional dos estudantes.

Desse modo, ao promover a alfabetização digital, oportunizar o desenvolvimento emocional e a contribuição da família na formação, constrói-se a base de uma educação competente para esta nova geração, busca-se:

[...] promover um intercâmbio dos saberes dos conceitos com o mundo globalizado, centrado no conhecimento, complexo, permeado por mudanças, sem fronteiras, com competição acirrada, onde a capacidade de cada um (empenho, inovação) passou a ser característica fundamental, não apenas de sucesso, mas de sobrevivência (Albuquerque, 2017, p. 04).

Situando o papel da educação no contexto da modernidade líquida e a coexistência das duas gerações de estudantes no espaço escolar compete ao docente buscar romper com modelos tradicionais de ensino baseados na transmissão de verdades prontas (Fávero; Centenaro, 2019). Na modernidade líquida, marcada pela fluidez, pela constante transformação e pela incerteza, o papel do docente se reinventa.

Invés ser uma figura autoritária que dita o que é certo ou errado, o educador torna-se um mediador do conhecimento, capaz de estimular o pensamento crítico e a autonomia intelectual dos estudantes. Essa postura pedagógica é fundamental para preparar os educandos para lidar com um mundo dinâmico, incerto e plural, onde respostas prontas já não dão conta da complexidade da realidade. Assim, o ensino se torna um processo dialógico e formativo, em que aprender a refletir é tão importante quanto adquirir conteúdo.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Retomando o objetivo do desenvolvimento deste estudo que foi o de analisar a educação moderna a fim de identificar as características das gerações de estudantes e qual é que compõe o espaço escolar na atualidade, para reconhecer como os docentes devem direcionar o ensino e a aprendizagem o mesmo foi alcançado de forma de forma eficaz.

As análises e reflexões realizam permitiu a constatar que tanto a realidade quanto a educação não são processos estáticos. As múltiplas transformações ocorrem no âmbito social alcançam o espaço escolar, na medida em que, tudo se encontra interseccionado, exigindo que as ações educativas sejam analisadas, refletidas e implementadas para que assim, se possam formar integralmente os educandos, dotando-os de capacidades e competências que a realidade lhe impõe.

Diante do cenário real no qual todos se veem inseridos - tecnológico, midiático, multifacetado, marcado por contínuas mudanças, o âmbito educacional se vê compelido a promover no espaço escolar ações didático-pedagógicas articuladas com essa realidade, haja vista que, as transformações que nele ocorre possibilitou o desenvolvimento de uma geração de estudantes que chega no espaço escola com uma diversidade de competências formadas, com uma bagagem de informações que carecem serem discutidas, e algumas vezes desconstruídas, para que os conhecimentos se forma de maneira significativa,

Os educandos chegam à escola com necessidades de aprendizagens distintas daquelas que comumente já fizeram parte da realidade escolar – o aluno de hoje, detém uma gama diversas de informações, são mais autônomos, curiosos, espontâneos, exigentes quanto às situações de ensino, que devem fugir ao tradicionalismo. Com isso, compete a educação e aos docentes conhecer realidade, esse novo perfil de estudante, par poder planejar o a mediação dos conteúdos de modo que resulte em aprendizagens qualitativas.

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1 Graduada em Pedagogia pela Universidade Norte do Paraná – Unopar. Graduada em Educação Física pela Universidade Pitágoras Unopar; Mestranda em Tecnologias Emergentes em Educação pela Must University Florida. Email: marinalva.iporá@hotmail.com