Adriana Maria de Oliveira Stramantinoli¹
Beatriz Santos Silva¹
Juliana Aparecida de Freitas¹
Andréia de Oliveira da Silva¹
Regiane
Priscila Ratti²
Larissa Teodoro Rabi³
RESUMO
Introdução: Acne é uma condição de pele multifatorial que pode envolver componentes genéticos,
hormonais, presença de bactérias e até mesmo processos inflamatórios. A produção excessiva da oleosidade
natural da pele, principalmente devido à estímulos de hormônios andrógenos, é um dos principais fatores
que contribuem para o desenvolvimento da acne. O cortisol é um hormônio esteroide produzido nas
glândulas suprarrenais em resposta aos eventos de estresse e desempenha papel fundamental na regulação
de diversas funções do organismo humano, inclusive em processos de resposta inflamatória. Objetivo:
Compreender as possíveis aplicações da dosagem de cortisol como auxílio na escolha terapêutica para
tratamento de acne. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura na qual foram realizadas
investigações na base de dados PubMed, com auxílio dos descritores “Acne” e “Cortisol” e suas respectivas
traduções para o inglês, devidamente cadastrados nos Descritores em Ciências da Saúde (DECS). Foi
realizado corte temporal de 5 anos, selecionado apenas os artigos que tenham relação da acne com o cortisol,
isoladamente. Além disso, foram excluídos os casos em que o paciente possuía patologias que desencadeiam
o surgimento da acne. Resultados: Foram utilizados 9 artigos para compor essa revisão. O cortisol
desempenha papel significativo no desenvolvimento da acne. O estresse crônico pode levar a um aumento
nos níveis de cortisol, e assim estimular a produção de sebo pelas glândulas sebáceas da pele. O aumento
da produção de sebo pode resultar na obstrução dos poros, criando um ambiente propício para o crescimento
de bactérias e o surgimento de lesões acneicas. Além disso, o cortisol pode interagir com outros hormônios,
como a testosterona, exacerbando desequilíbrios hormonais que também podem contribuir para a acne.
Portanto, o controle do estresse desempenha um papel importante na prevenção e no tratamento da acne
relacionada ao cortisol. Considerações Finais: A avaliação dos níveis de cortisol ganha destaque como um
recurso relevante na escolha e monitoramento do tratamento, destacando potenciais distúrbios endócrinos.
A dosagem de cortisol pode, ainda, não ser diretamente usada para avaliar a acne em si, mas pode ser relevante em casos específicos em que há suspeita de que a acne esteja relacionada a um desequilíbrio
hormonal.
Palavras-chave: Acne, Cortisol, Exames Laboratoriais, Pele, Tratamento
1. INTRODUÇÃO
Acne é uma condição de pele multifatorial que pode envolver componentes genéticos,
hormonais, presença de bactérias a e até mesmo processos inflamatórios [1]. A produção
excessiva da oleosidade natural da pele, principalmente devido à estímulos de hormônios
andrógenos, é um dos principais fatores que contribuem para o desenvolvimento da acne [2,3].
O cortisol é um hormônio esteroide produzido nas glândulas suprarrenais em resposta aos
eventos de estresse e desempenha papel fundamental na regulação de diversas funções do
organismo humano, inclusive em processos de resposta inflamatória [1,3]. Os níveis de cortisol
podem ser avaliados por meio de diversos materiais biológicos humanos como sangue, saliva
ou urina[4,5]. Quando avaliado no sangue, a amostra deve ser colhida pela manhã pois os níveis
de cortisol tendem a ser mais altos devido ao ciclo circadiano[4,5]. Na avaliação de cortisol na
urina, deve-se coletar amostra de urina de 24 horas, proporcionando a avaliação dos níveis de
cortisol ao longo do dia[4,5].
A dosagem de cortisol é um parâmetro laboratorial útil no diagnóstico e monitoramento
de distúrbios das glândulas suprarrenais (síndrome de Cushing e insuficiência adrenal), bem
como, também pode ser utilizado para investigação de desequilíbrios hormonais relacionados
ao estresse crônico, depressão e até mesmo a obesidade [6]. Os níveis elevados de cortisol
podem desencadear uma série de eventos que contribuem para o desenvolvimento da acne, uma
vez que o excesso de cortisol pode estimular a produção de oleosidade natural da pele, que se
produzido em grandes quantidades pode estimular o processo de bloqueio de poros [7].
Por fim, quando avaliado na saliva, as amostras devem ser coletadas em diversos
momentos do dia e pode ser útil na compreensão dos padrões de secreção hormonal de cortisol
[4,5]. Além disso, o cortisol também possui propriedades anti-inflamatórias que, quando
desreguladas, podem levar a uma resposta inflamatória exagerada na pele, ocasionando o
aparecimento de lesões inflamatórias características da acne [3]. Portanto, o equilíbrio hormonal
desempenha um papel importante na saúde da pele, e o gerenciamento do estresse pode serum
fator chave na prevenção da acne relacionada ao cortisol [3-5]. Sendo assim, a avaliação dos
níveis de cortisol pode possuir papel relevante na determinação do tratamento da acne, bem
como, pode auxiliar na identificação da presença de alterações endócrinas [3-5].
Existem diversos tratamentos para acne disponíveis no mercado, envolvendo desde
cuidados com a pele até a utilização de antibióticos e contraceptivos hormonais [3,6]. O
tratamento hormonal tem sido cada vez mais utilizado como opção terapêutica para a acne em
mulheres, principalmente em casos de hiperandrogenismo, pois contêm estrogênio e
progesterona ocasionando a redução da produção de andrógenos pelos ovários e
consequentemente auxiliando no controle de produção de oleosidade natural da pele [8].
Dessa forma, o objetivo desse trabalho foi identificar o papel da avaliação do cortisol no
auxílio da determinação e monitoramento dos tratamentos de acne em pacientes acometidos por
essa desordem cutânea.
2. METODOLOGIA
Trata-se de uma revisão integrativa da literatura na qual foram realizadas investigações
na base de dados NCBI PubMed, utilizando as bases PubMed e PubMed Central (PMC), com
auxílio dos descritores “Acne” e “Cortisol” e suas respectivas traduções para o inglês.
O protocolo aplicado seguiu o modelo de leitura dos títulos, dos resumos, em caso de
verificação do artigo estar condizente aos critérios da presente revisão, o mesmo foi lido
integralmente e os processos metodológicos, resultados e observações mais relevantes foram
descritos ao longo do corpo do texto desta revisão e em formato de tabelas, para facilitar a
identificação dos achados. A figura 1 ilustra o modelo de buscas aplicado.
Foi visitada a página do Pubmed até a 10 página, totalizando 100 artigos em análise, foi
feito um corte temporal de 5 anos, selecionado apenas os artigos que tenham relação da acne
com o cortisol, isoladamente.
Foram excluídos os casos onde o paciente possuía carcinoma, ou outras patologias que
desencadeiam o surgimento da acne, como o a síndrome do ovário micropolicístico,
medicamentos inibidores, seja de uso oral ou profilático e também os casos de relações de uso
de cosméticos e sua reação no sistema HPA. E não foram utilizadas as revisões narrativas com
foco no tratamento epidemiológico.
Figura 1 - Fluxograma das etapas de seleção dos artigos revisados.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foram selecionados 12 artigos para compor essa revisão. A pele é o maior órgão do corpo
e é composta por três camadas: epiderme, derme e tecido subcutâneo [9]. A epiderme é a
camada mais externa da pele, possui subcamadas celulares e é capaz de produzir queratina e
melanina (pelos melanócitos) para proteção e pigmentação cutânea. A derme contém tecido
conjuntivo, vasos sanguíneos e nervos, mantendo a elasticidade da pele e regulando a
temperatura. Já o tecido subcutâneo é rico em células de gordura, isolando o corpo
termicamente. Juntas, essas camadas desempenham funções essenciais, como proteção,
sensação tátil e regulação térmica [9].
A acne é, em grande parte, uma condição cutânea que se origina nas camadas mais
externas da pele [3]. A epiderme é particularmente relevante, uma vez que contém os folículos
pilosos e as glândulas sebáceas [3]. Quando as glândulas sebáceas produzem excesso de óleo,
pode ocasionar a obstrução dos poros e promover a formação de um ambiente propício para o
crescimento bacteriano, principalmente Propionibacterium acnes. A resposta imunológica à
Seleção manual através de leitura do abstract para
relações Acne e Cortisol: n=12
Revistas não formais: n=9
Livros não adequados: n=2
Metodologia inadequada: n=1
Artigos não gratuitos: n=1
Seleção manual através de leitura do abstract para
relações Acne e Cortisol: n=10
Seleção manual através de leitura do título, para
relações Estresse e Cortisol: n=25
Metodologia não
adequada: n=9
Pesquisas realizadas no Pubmed e PubMed Central,
utilizando os descritores “Acne Cortisol”, com corte
de 5 anos: n=138
presença de bactérias desencadeia uma reação inflamatória local que pode resultar no
aparecimento de lesões acneicas [3].
A acne vulgar (AV) é o tipo mais comum e é multifatorial, levando ao aparecimento de
diversos tipos de lesões. Trata-se de uma condição benigna da pele que não é contagiosa. Além
disso, sua prevalência varia entre 35% e 90% em adolescentes e geralmente afeta 60% das
mulheres e 70% dos homens durante a puberdade. Estudos demonstram que epenas 10% a 20%
dos que sofrem de acne precisam de tratamento medicamentoso [3].
A acne é clinicamente classificada em quatro níveis: Grau I (forma mais branda, não
inflamatória ou comedosa), Grau II (acne inflamatória ou pápulo-pustulosa), Grau III (acne
nodular-abscedana quando nódulos são adicionados) e Grau IV (acne conglobata, na qual se
formam abscessos e fístulas).
Os principais hormônios envolvidos no processo da acne são: hormônio luteinizante
(LH), hormônio folículo estimulante (FSH), prolactina, testosterona, testosterona livre (TL) e
sulfato de deidroepiandrosterona (DHEA-S) [4,10].
O cortisol desempenha papel importante em situações de estresse, sendo considerado um
componente central na sinalização do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal(HPA) [5]. O hipotálamo
libera o hormônio corticotrofina (CRH), que estimula a hipófise a liberar o hormônio
adrenocorticotrópico (ACTH), que por sua vez ativa a glândula suprarrenal a produzir cortisol.
Quando há uma quantidade suficiente de cortisol no sangue, ele inibe a liberação de CRH e
ACTH, em um mecanismo de retroalimentação negativa que mantém a homeostase [5].
O cortisol segue o ritmo circadiano do corpo, sendo mais alto pela manhã e mais baixo à
noite [4,5]. O colesterol é o substrato usado para a síntese do cortisol, proveniente
principalmente do LDL (lipoproteína de baixa densidade) [5]. A luz solar é o principal fator
que estimula o Sistema Nervoso Simpático (SNS) e a produção de cortisol durante o dia,
entretanto, sua produção também pode ser estimulada por estresse emocional ou físico e por
situações de hipoglicemia [4,5].
O estresse crônico pode levar à Síndrome da Fadiga Adrenal, fazendo com que as
glândulas suprarrenais liberem cortisol em excesso. Isso pode tornar os receptores das células
produtoras de sebo mais sensíveis aos hormônios do estresse, levando a um aumento na
produção de sebo e obstrução dos poros, resultando em acne. Além disso, os hormônios do
estresse podem afetar outros hormônios, como testosterona e estrogênio, causando
desequilíbrios nos níveis desses hormônios [7].
O cortisol desempenha papel significativo no desenvolvimento da acne. O estresse
crônico pode levar a um aumento nos níveis de cortisol, e assim estimular a produção de sebo
pelas glândulas sebáceas da pele. O aumento da produção de sebo pode resultar na obstrução
dos poros, criando um ambiente propício para o crescimento de bactérias e o surgimento de
lesões acneicas. Além disso, o cortisol pode interagir com outros hormônios, como a
testosterona, exacerbando desequilíbrios hormonais que também podem contribuir para a acne.7
Portanto, o controle do estresse desempenha um papel importante na prevenção e no tratamento
da acne relacionada ao cortisol [3,6,7]
A variação dos níveis de cortisol pode ocorrer devido a diversas situações no organismo
humano, Ward L et al desenvolveram um protocolo laboratorial que reporta diversos motivos
relacionados a alteração dos níveis de cortisol [7]. Os principais motivos relacionados ao
aumentos de cortisol são: excesso de produção, hiperplasia nodular, câncer adrenal, tumor
secretante ectópico, trauma, cirurgia, sepsis, depressão, alcoolismo, obesidade ou até mesmo
uso de medicação que contém estrógeno ou uso recente de glicocorticoides [11]. Além disso, os
principais motivos da queda de níveis de cortisol são: insuficiência hipotalâmica, insuficiência
pituitária, disfunção adrenal, hipotiroidismo, uso prolongado de corticosteroides e uso de
determinadas medicações (andrógenos e fenitoina) [11].
Noor T et al, em um estudo com pacientes com acne vulgaris em Bangladesh, observaram
a associação de depressão, ansiedade e estresse com o desenvolvimento de acne [12]. Os autores
demonstraram que cerca de 90% dos entrevistados possuiam depressão e ansiedade, e 80%
apresentaram resultados positivos para situações estressantes e estresse no geral [12].
De forma complementar, sabe-se que a acne pode ser ocasionada por desequilíbrios de
cunho hormonal. Saric-Bosanac S et al relatam sobre a influência dos hormônios sexuais no
desenvolvimento da acne vulgar visto que os andrógenos aumentam a produção de sebo pelas
glândulas sebáceas favorecendo a proliferação bacteriana [13].
Branisteanu DE et al relatam as principais formas de tratamento utilizadas atualmente
para casos de acne, considerando formas moderadas a graves de acne em mulheres adultas, e
até mesmo em formas leves que estão associadas a cicatrizes, duração prolongada ou falha em
responder a terapias tópicas, tratamentos sistêmicos são geralmente necessários. Além disso, o
uso de antibióticos orais, isotretinoína e terapias hormonais é comum no tratamento de acne na
população de pacientes relatada nesse artigo [14].
Os antibióticos sistêmicos não devem ser utilizados sozinhos, devido ao aumento da
incidência de resistência aos antibióticos, dessa forma, devem ser associados com terapias
tópicas (exceto antibióticos tópicos) de eficácia sinérgica [14] Os mesmos autores relatam que
as terapias hormonais, incluindo anti-andrógenos e pílulas anticoncepcionais orais (ACOs), são
altamente eficazes no tratamento da acne em mulheres adultas, mesmo em pacientes sem
alterações hormonais séricas visto que reduzem principalmente a produção de sebo, ainda, sabese que o uso de ACOs pode ser combinado a outras classes de agentes, como ácido azelaico,
retinóides e formulações de peróxido de benzoíla para potencialização do tratamento [14].
Os peelings químicos consistem em outra opção de tratamento para situações de acne,
uma vez que produzem uma esfoliação controlada da pele, isso promove o espessamento da
epiderme e auxilia no aumento do depósito de colágeno aliado a reorganização dos elementos
estruturais da pele [15]. Os principais constituintes dos peelings químicos são: ácido salicílico,
ácido retinóico, ácido glicólico, ácido pirúvico, ácido mandélico, ácido láctico, tricloroacético
e solução de Jessner [15].
Além disso, pode-se utilizar tratamentos baseados na aplicação de Luz Intensa Pulsada
(LIP) ou em Light Emitting Diodes (LEDs) [16]. A LIP possui dois mecanismos de ação: o
efeito fotodinâmico gerado pela luz visível e pelo espectro UV e, a fototermólise seletiva dos
vasos sanguíneos que nutrem as glândulas sebáceas. Os LEDs também apresentam bons
resultados para o tratamento de acne vulgar e consistem em uma técnica de fototerapia para
eliminação bacteriana por meio da fotoexcitação das porfirinas produzidas pelas bactérias.16 De
forma complementar, pode-se utilizar as técnica de microdermoablasão e microagulhamento
para auxiliar no nivelamento tecidual local e estimular a produção de colágeno, contribuindo
para preenchimento das regiões de cicatrizes atróficas com tecido conjuntivo [16].
Saleh HM et al usaram a quantificação da Interleucina 19 (IL-19) na classificação da
severidade da acne, uma vez que o aparecimento da acne promove uma resposta próinflamatória mediada por citocinas e interleucinas. Foram analisadas 120 pessoas, com idades
entre 18-30 anos, divididas em grupos de acordo com a severidade da acne e observou-se o
aumento dos níveis de IL-19 em casos mais severos de acne [17]. Além disso, sabe-se que as
citocinas também podem ser produzidas em resposta à presença de cortisol por rotas de ativação
de linfócitos Th1 e Th2 [17]. De forma semelhante, a produção de testosterona pode estar
correlacionada ao desequilíbrio de cortisol, promovendo o hiperandrogenismo. A clascosterona
e a finasterida, de uso tópico, são antiandrogênicos que atuam diretamente sobre a pele no
intuito de diminuir a síntese de sebo e oleosidade natural da pele, contribuindo para a melhora
do aspecto e para o tratamento dos casos de acne [8].
Além disso, é importante ressaltar que o equilíbrio hormonal é fundamental para o
sucesso do tratamento da acne [16]. Portanto, é necessário acompanhamento multidisciplinar
adequados, bem como, adotar hábitos saudáveis que possam contribuir para o equilíbrio
hormonal e prevenir o surgimento ou reincidência da acne [8,16].
A escolha do tratamento de pele em situações de acne, normalmente é baseado na
avaliação da gravidade da acne, do tipo de pele do indivíduo e na anamnese considerando os
principais fatores individuais relatados pelo paciente[6]. Apesar da análise dos níveis de cortisol
não ser uma abordagem comum na escolha do tratamento para acne, o cortisol pode ter um
impacto indireto na saúde da pele, especialmente em condições relacionadas ao estresse crônico
[6,10]. Dessa forma, é um exame complementar que poderia auxiliar na escolha do melhor
tratamento, bem como, no acompanhamento da evolução prognóstica do paciente [6,8,10,16].
5. CONCLUSÃO
A acne é uma condição dermatológica multifacetada, influenciada por fatores genéticos,
hormonais e inflamatórios. A produção excessiva de óleo cutâneo, impulsionada por hormônios
andrógenos, e o papel do cortisol, hormônio de resposta ao estresse, emergem comoelementos
cruciais. A avaliação dos níveis de cortisol ganha destaque como um recurso relevante na
escolha e monitoramento do tratamento, destacando potenciais distúrbios endócrinos. A
dosagem de cortisol pode, ainda, não ser diretamente usada para avaliar a acne em si, mas pode
ser relevante em casos específicos em que há suspeita de que a acne esteja relacionada a um
desequilíbrio hormonal.
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¹ Departamento de Biomedicina, Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio, Itu, SP, Brasil.
² Departamento de Biomedicina, Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio, Itu, SP, Brasil. Doutora em
Biotecnologia. E-mail: [email protected] ³ Departamento de Biomedicina, Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio, Itu, SP, Brasil. Mestre em
Ciências. E-mail: [email protected]