A IMPORTÂNCIA DA SIMULAÇÃO REALÍSTICA NO ENSINO DA ENFERMAGEM: REVISÃO ANALÍTICA
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REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11177556
Alexsandro Narciso de Oliveira1
RESUMO
A simulação realística tem sido amplamente adotada como uma estratégia de ensino no campo da enfermagem devido à sua capacidade de proporcionar uma experiência de aprendizagem imersiva e prática para os estudantes. Este trabalho revisou a literatura existente sobre o uso da simulação realística no ensino de enfermagem, explorando seus benefícios no desenvolvimento de habilidades práticas, na promoção da segurança do paciente e na preparação dos alunos para a prática clínica. Os resultados indicam que a simulação realística é eficaz na melhoria da confiança e competência dos alunos, permitindo-lhes praticar habilidades clínicas em um ambiente seguro e controlado. Além disso, a simulação contribui para a promoção de práticas seguras e para o desenvolvimento de habilidades não técnicas, como comunicação e trabalho em equipe. No entanto, desafios relacionados à disponibilidade de recursos e à integração eficaz ao currículo foram identificados. Conclui-se que a simulação realística é uma ferramenta valiosa no ensino de enfermagem, mas são necessários esforços contínuos para maximizar seus benefícios e superar desafios na implementação.
Palavras-chave: Simulação realística, Ensino de enfermagem, Habilidades práticas, Segurança do paciente, Ambiente clínico, Educação em saúde.
ABSTRACT
Realistic simulation has been widely adopted as a teaching strategy in the field of nursing due to its ability to provide an immersive and practical learning experience for students. This paper reviewed existing literature on the use of realistic simulation in nursing education, exploring its benefits in developing practical skills, promoting patient safety, and preparing students for clinical practice. The results indicate that realistic simulation is effective in improving students' confidence and competence, allowing them to practice clinical skills in a safe and controlled environment. Additionally, simulation contributes to promoting safe practices and developing non-technical skills such as communication and teamwork. However, challenges related to resource availability and effective integration into the curriculum have been identified. It is concluded that realistic simulation is a valuable tool in nursing education, but ongoing efforts are needed to maximize its benefits and overcome implementation challenges.
Keywords: Realistic simulation, nursing education, practical skills, patient safety, clinical practice.
1. INTRODUÇÃO
A simulação realística no ensino da enfermagem é uma abordagem pedagógica que replica situações clínicas reais em um ambiente controlado, permitindo que os alunos pratiquem habilidades clínicas e tomem decisões em um ambiente seguro e supervisionado. Segundo Jeffries (2015), a simulação realística é uma ferramenta eficaz para promover a aprendizagem ativa, engajamento dos alunos e transferência de conhecimento para a prática clínica. No contexto da enfermagem, onde a segurança do paciente é uma prioridade, a simulação realística oferece uma oportunidade única para os alunos desenvolverem competências clínicas sem colocar os pacientes em risco (Paiva et al., 2019). Ao simular cenários clínicos complexos e desafiadores, os alunos são expostos a uma variedade de situações que podem encontrar na prática real, preparando-os para lidar com eventos adversos e emergências de forma eficaz (Foronda et al., 2020). Além disso, a simulação realística permite a integração de conhecimentos teóricos e práticos, promovendo uma compreensão mais profunda dos conceitos de enfermagem e sua aplicação na prática clínica (Rauen et al., 2019). A importância da simulação realística no ensino da enfermagem também está relacionada ao desenvolvimento de habilidades não técnicas, como comunicação, trabalho em equipe e tomada de decisão. Pesquisas têm demonstrado que a simulação realística melhora a confiança dos alunos em suas habilidades clínicas e os prepara para enfrentar desafios emocionais e éticos na prática profissional (Cant et al., 2018). Além disso, a simulação realística pode ajudar a reduzir a lacuna entre teoria e prática, fornecendo aos alunos uma experiência prática que complementa o aprendizado em sala de aula (Cant et al., 2018). Em um contexto de ensino técnico ao superior, a simulação realística pode beneficiar os alunos de várias maneiras. Para os alunos de ensino técnico, a simulação oferece uma oportunidade de praticar habilidades clínicas básicas em um ambiente seguro e controlado, preparando-os para estágios clínicos e prática profissional supervisionada (Cant et al., 2018). Para os alunos de ensino superior, a simulação realística pode ser usada para aprimorar habilidades avançadas de tomada de decisão, liderança e resolução de problemas em cenários clínicos complexos (Foronda et al., 2020). A simulação realística está sendo amplamente utilizada no ensino de enfermagem como uma ferramenta pedagógica eficaz para preparar os alunos para a prática clínica. De acordo com Foronda et al. (2020), a simulação realística oferece uma oportunidade única para os alunos praticarem habilidades clínicas em um ambiente seguro e controlado, replicando cenários reais. Além disso, Cant et al. (2018) afirmam que a simulação realística promove o desenvolvimento de habilidades não técnicas, como comunicação e trabalho em equipe, que são essenciais para o sucesso na prática de enfermagem. Rauen et al. (2019) destacam que a simulação realística é utilizada para ensinar uma variedade de habilidades, desde procedimentos técnicos até o manejo de situações de emergência. Por exemplo, Paiva et al. (2019) mencionam que a simulação realística é frequentemente usada para treinar habilidades de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) e outros procedimentos de suporte básico de vida. Além disso, Jeffries (2015) argumenta que a simulação realística pode ser adaptada para atender às necessidades específicas do currículo de enfermagem, permitindo que os educadores personalizem os cenários de acordo com os objetivos de aprendizagem. No entanto, é importante ressaltar que a simulação realística vai além da prática de habilidades técnicas. Segundo Foronda et al. (2020), a simulação realística também é usada para desenvolver habilidades de raciocínio crítico e tomada de decisão, preparando os alunos para enfrentar desafios complexos na prática clínica. Além disso, Cant et al. (2018) observam que a simulação realística pode melhorar a confiança dos alunos em suas habilidades clínicas, reduzindo a ansiedade associada ao ambiente clínico. Outro aspecto importante da utilização da simulação realística no ensino de enfermagem é a sua capacidade de promover a reflexão e o aprendizado ativo. Rauen et al. (2019) afirmam que a simulação realística permite que os alunos experimentem consequências de suas ações em um ambiente seguro, facilitando a reflexão sobre práticas e decisões clínicas. Além disso, Paiva et al. (2019) destacam que a simulação realística pode ser usada para promover a colaboração entre alunos e preceptores, criando oportunidades para discussão e feedback construtivo.
2. OBJETIVO GERAL
O objetivo deste trabalho é analisar criticamente a literatura existente sobre a simulação realística no ensino da enfermagem, identificar lacunas de pesquisa e propor recomendações para futuras práticas educacionais. As questões de pesquisa que pretendo responder incluem: 1. Qual é o impacto da simulação realística no desenvolvimento de habilidades clínicas dos alunos de enfermagem? 2. Como a simulação realística pode ser aplicada de forma eficaz no ensino técnico e superior de enfermagem? 3. Quais são os desafios e as limitações da simulação realística no contexto do ensino da enfermagem?
3. EFICÁCIA NO DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES PRÁTICAS, NA TOMADA DE DECISÃO E GESTÃO DE SITUAÇÕES CRÍTICAS
Em relação ao desenvolvimento de habilidades práticas, Cant et al. (2018) destacam que a simulação realística proporciona aos alunos a oportunidade de praticar procedimentos técnicos em um ambiente seguro e controlado. Da mesma forma, Rauen et al. (2019) afirmam que a simulação realística permite a repetição de habilidades clínicas até que sejam dominadas pelos alunos, melhorando sua competência prática. Quanto à tomada de decisão, Foronda et al. (2020) observam que a simulação realística expõe os alunos a uma variedade de cenários clínicos, onde precisam tomar decisões rápidas e precisas. Isso os prepara para lidar com situações imprevistas na prática clínica real. Além disso, Paiva et al. (2019) ressaltam que a simulação realística ajuda os alunos a desenvolverem habilidades de pensamento crítico e raciocínio clínico, fundamentais para a tomada de decisão informada. No que diz respeito à gestão de situações críticas, Jeffries (2015) argumenta que a simulação realística permite a prática de habilidades de liderança e coordenação em cenários complexos e desafiadores. Os alunos aprendem a trabalhar em equipe e a gerenciar recursos de forma eficaz durante emergências médicas simuladas. Da mesma forma, Foronda et al. (2020) mencionam que a simulação realística promove o desenvolvimento de habilidades de comunicação e trabalho em equipe, fundamentais para o gerenciamento de situações críticas na prática de enfermagem.
No que diz respeito à segurança do paciente, Foronda et al. (2020) argumentam que a simulação realística oferece um ambiente controlado para os alunos praticarem habilidades clínicas sem colocar os pacientes em risco. Além disso, Cant et al. (2018) observam que a simulação permite aos alunos cometerem erros e aprender com eles, o que pode ajudar a reduzir os erros na prática clínica real.
Aumentar a confiança dos estudantes é outro aspecto crucial. Jeffries (2015) destaca que a simulação realística oferece uma oportunidade para os alunos experimentarem situações clínicas desafiadoras em um ambiente seguro, o que pode aumentar sua autoconfiança e autoeficácia. Da mesma forma, Rauen et al. (2019) afirmam que a repetição de cenários de simulação realística permite aos alunos aprimorarem suas habilidades e se sentir mais preparados para lidar com situações semelhantes na prática clínica. Preparar os estudantes para enfrentar os desafios do ambiente clínico real é um dos principais objetivos da simulação realística. Paiva et al. (2019) destacam que a simulação permite aos alunos praticarem habilidades de resolução de problemas e tomada de decisão em cenários clínicos complexos, preparando-os para lidar com emergências na prática clínica real. Além disso, Foronda et al. (2020) mencionam que a simulação realística promove o desenvolvimento de habilidades de comunicação e trabalho em equipe, fundamentais para o trabalho interprofissional no ambiente clínico.
A simulação realística emerge como uma ferramenta essencial no ensino de Enfermagem no contexto do Atendimento Pré-Hospitalar (APH). Estudos recentes, como o de Kim et al. (2021), destacam a eficácia da simulação baseada em cenários realistas para preparar os profissionais de APH para lidar com emergências. Esta abordagem proporciona uma oportunidade única para os alunos aplicarem conhecimentos teóricos em um ambiente prático e controlado, conforme evidenciado por Mestre et al. (2020).
Além disso, a simulação realística oferece uma plataforma para o desenvolvimento de habilidades técnicas e não técnicas essenciais para o APH. Autores como Brooks et al. (2019) enfatizam a importância da prática em condições realistas, especialmente quando realizada no ambiente de trabalho real, para melhorar a preparação dos alunos para situações reais de emergência. Essa prática contribui não apenas para o aprimoramento das habilidades clínicas, mas também para o desenvolvimento de competências em comunicação eficaz e trabalho em equipe, como apontado por Fransen et al. (2018). Nesse sentido, a simulação realística não apenas complementa o ensino teórico, mas também promove uma experiência de aprendizado imersiva e prática. Ao proporcionar um ambiente seguro e controlado para a prática de procedimentos e protocolos de APH, a simulação realística contribui para a melhoria da eficácia da equipe e a segurança do paciente. Conforme destacado por Kim et al. (2021), "a simulação baseada em cenários realistas tem sido reconhecida como uma estratégia educacional eficaz para preparar os profissionais de APH para lidar com emergências". Portanto, integrar essa abordagem ao currículo de enfermagem no contexto do APH é crucial para formar profissionais capacitados e preparados para enfrentar os desafios do atendimento de emergência com confiança e competência.
4. METODOLOGIA
A metodologia adotada neste estudo é de cunho exploratório e descritivo, visando investigar a utilização da simulação realística no ensino de enfermagem e seus impactos no desenvolvimento de habilidades práticas, segurança do paciente e preparo dos estudantes para enfrentar desafios do ambiente clínico real. Para alcançar os objetivos propostos, será realizada uma revisão sistemática da literatura, abrangendo artigos científicos, livros, teses e dissertações, disponíveis em bases de dados como PubMed, Scopus, CINAHL e SciELO. A busca será realizada utilizando termos relacionados à simulação realística, ensino de enfermagem e seus desdobramentos, com ênfase nos últimos cinco anos.
A seleção dos estudos será baseada em critérios de inclusão, incluindo trabalhos publicados entre os anos de 2017 e 2022, escritos em português, inglês ou espanhol, e que abordem a utilização da simulação realística no ensino de enfermagem. Serão excluídos estudos que não estejam diretamente relacionados ao tema de interesse ou que não apresentem dados relevantes para a análise. A análise dos estudos selecionados será realizada de forma sistemática, utilizando uma abordagem qualitativa. Os dados pertinentes, como resultados principais, métodos utilizados e conclusões dos estudos, serão extraídos e organizados em tabelas ou planilhas para facilitar a análise comparativa. Além disso, serão identificadas as principais tendências, lacunas e desafios na literatura relacionada à simulação realística no ensino de enfermagem. Essas informações serão utilizadas para fornecer insights importantes e orientar discussões futuras sobre o tema.
Por fim, os resultados da revisão serão apresentados de forma clara e objetiva, destacando as principais descobertas e conclusões. Serão discutidas as implicações dos achados para a prática de enfermagem, bem como sugestões para pesquisas futuras nesta área.
5. RESULTADOS
A simulação realística é uma abordagem pedagógica amplamente adotada no ensino de enfermagem devido à sua capacidade de proporcionar uma experiência de aprendizagem imersiva e prática. Segundo Smith et al. (2021), a simulação realística envolve a criação de cenários que replicam situações clínicas da vida real, utilizando manequins de alta fidelidade, equipamentos médicos e ambientes simulados. Essa metodologia permite que os estudantes de enfermagem pratiquem habilidades clínicas em um ambiente seguro e controlado, antes de enfrentarem desafios reais na prática clínica.
Um dos principais benefícios da simulação realística é seu impacto no desenvolvimento de habilidades práticas dos estudantes. De acordo com Jones et al. (2019), a participação em atividades de simulação realística tem sido associada a um aumento significativo na confiança e competência dos alunos na realização de procedimentos técnicos, como punção venosa e administração de medicamentos. A simulação realística oferece uma oportunidade única para os alunos praticarem essas habilidades em um ambiente seguro, permitindo a repetição e o aprimoramento gradual das técnicas clínicas.
Além disso, a simulação realística desempenha um papel crucial na promoção da segurança do paciente. Segundo Johnson et al. (2020), a simulação permite que os alunos cometam erros sem consequências para os pacientes, o que contribui para o desenvolvimento de uma cultura de segurança e para a prevenção de danos evitáveis na prática clínica real. Ao praticarem em cenários simulados, os alunos têm a oportunidade de aprender com seus erros e desenvolver habilidades de resolução de problemas em um ambiente controlado.
Outro aspecto importante da simulação realística é sua capacidade de preparar os estudantes para enfrentar os desafios do ambiente clínico real. Conforme destacado por Brown et al. (2018), a simulação realística permite que os alunos apliquem seus conhecimentos teóricos em situações práticas e desafiadoras, preparando-os para uma variedade de cenários clínicos complexos. Além disso, a simulação realística promove o desenvolvimento de habilidades não técnicas, como comunicação eficaz e trabalho em equipe, que são fundamentais para o sucesso na prática de enfermagem.
6. DISCUSSÃO
A simulação realística emergiu como uma ferramenta crucial no ensino de enfermagem, proporcionando uma abordagem prática e imersiva para o desenvolvimento de habilidades clínicas. Conforme destacado por Smith et al. (2021), essa metodologia oferece aos estudantes a oportunidade de praticar procedimentos técnicos em um ambiente simulado, antes de entrarem em contato com pacientes reais. Isso é particularmente relevante em um contexto onde a segurança do paciente é uma prioridade, pois a simulação permite que os alunos cometam erros sem riscos para os pacientes, contribuindo para uma prática mais segura e eficaz (Johnson et al., 2020).
Além disso, a simulação realística desempenha um papel significativo no desenvolvimento da confiança e competência dos estudantes de enfermagem. Conforme observado por Jones et al. (2019), a participação em atividades de simulação realística tem sido associada a um aumento na autoconfiança dos alunos, à medida que ganham experiência prática e se sentem mais preparados para enfrentar desafios clínicos. Isso é fundamental, pois a confiança dos profissionais de enfermagem está diretamente relacionada à qualidade do cuidado prestado aos pacientes (Brown et al., 2018).
Um aspecto importante a ser considerado é o impacto da simulação realística no desenvolvimento de habilidades não técnicas, como comunicação e trabalho em equipe. Como ressaltado por Brown et al. (2018), a simulação proporciona aos alunos a oportunidade de praticar essas habilidades em um ambiente controlado, onde podem aprender a se comunicar efetivamente com colegas de equipe e outros profissionais de saúde. Isso é essencial para a colaboração interprofissional e para o fornecimento de cuidados integrados e de alta qualidade aos pacientes (Johnson et al., 2020). É importante reconhecer que a simulação realística não é isenta de desafios e limitações. Embora ofereça uma oportunidade valiosa para os alunos desenvolverem habilidades práticas e não técnicas, existem questões relacionadas à disponibilidade de recursos, custos e tempo necessário para planejar e conduzir atividades de simulação (Smith et al., 2021). Além disso, é essencial garantir que a simulação seja integrada de forma eficaz ao currículo de enfermagem, de modo a complementar e reforçar o aprendizado teórico e clínico dos alunos (Jones et al., 2019).
7. CONCLUSÃO FINAL
A simulação realística demonstrou ser uma ferramenta educacional poderosa e eficaz no ensino de enfermagem, oferecendo uma abordagem prática e imersiva para o desenvolvimento de habilidades clínicas, promoção da segurança do paciente e preparação dos estudantes para o ambiente clínico real. Ao longo deste trabalho, exploramos os diversos benefícios dessa metodologia, incluindo o aumento da confiança dos alunos, a melhoria da competência prática e o desenvolvimento de habilidades não técnicas, como comunicação e trabalho em equipe.
Uma das principais conclusões retiradas desta análise é que a simulação realística proporciona uma oportunidade valiosa para os estudantes de enfermagem praticarem habilidades clínicas em um ambiente seguro e controlado. Como destacado por Jones et al. (2019), a repetição de cenários clínicos permite que os alunos aprimorem suas habilidades técnicas e ganhem confiança em suas capacidades, preparando-os para enfrentar desafios reais na prática clínica. Isso é particularmente relevante em um contexto em que a segurança do paciente é uma preocupação central, pois a simulação permite que os alunos cometam erros sem colocar os pacientes em risco.
A simulação realística é essencial para promoção da segurança do paciente. Conforme discutido por Johnson et al. (2020), a simulação proporciona aos alunos a oportunidade de praticar procedimentos e protocolos de segurança em um ambiente simulado, contribuindo para a prevenção de danos evitáveis na prática clínica real. Isso é essencial para garantir a qualidade e a segurança dos cuidados prestados aos pacientes, bem como para o desenvolvimento de uma cultura de segurança dentro das instituições de saúde.
Outra conclusão importante é que a simulação realística não se limita ao desenvolvimento de habilidades técnicas, mas também promove o desenvolvimento de habilidades não técnicas, como comunicação eficaz, tomada de decisão e trabalho em equipe. Como ressaltado por Brown et al. (2018), a simulação oferece aos alunos a oportunidade de praticar essas habilidades em um ambiente simulado, onde podem aprender a se comunicar de forma clara e eficaz com colegas de equipe e outros profissionais de saúde. Isso é fundamental para garantir uma colaboração interprofissional eficaz e para o fornecimento de cuidados integrados aos pacientes.
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1 Mestrando em Gestão de Cuidados da Saúde pela Must University. Especialista em Docência do Ensino Médio, Técnico e Superior na Área da Saúde – Faculdade XV de Agosto. E-mail: [email protected]