A IMPORTÂNCIA DA ENFERMAGEM NO ATENDIMENTO E RECONHECIMENTO IMEDIATO DOS SINAIS E SINTOMAS NO PACIENTE COM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL: IMPACTOS NO PROGNÓSTICO E REDUÇÃO DE SEQUELAS

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REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.17691758


Gabriela Sousa Francisquini
Helena de Fátima Bernardes Millani2
Laurielle de Souza Andrade3


RESUMO
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) configura-se como uma emergência médica de grande relevância, sendo uma das principais causas de óbitos e limitações funcionais no Brasil. A rapidez entre o aparecimento dos sintomas e o início do atendimento é determinante para o prognóstico do paciente. Nesse cenário, destaca-se a atuação da equipe de enfermagem, que desempenha um papel fundamental tanto na identificação imediata dos sinais clínicos quanto na realização de intervenções imediatas. Este estudo teve como finalidade investigar, por meio de uma revisão integrativa da literatura, a relevância do trabalho da enfermagem no atendimento emergencial ao paciente acometido por AVC, contemplando desde a fase de triagem até o período de cuidados pós-agudos. Foram revisados 11 artigos publicados entre 2020 e 2025. Os resultados indicam que uma atuação rápida e eficaz por parte da enfermagem contribui de maneira significativa para a redução das sequelas e da taxa de mortalidade. Adicionalmente, ações de educação em saúde e reabilitação com suporte familiar demonstraram ser elementos importantes no processo de recuperação. A pesquisa evidencia a necessidade de constante capacitação dos profissionais de enfermagem, bem como da aplicação de protocolos padronizados, a fim de garantir intervenções rápidas e eficientes em casos de AVC.
Palavras-chave: Acidente Vascular Cerebral; Enfermagem; Atendimento Imediato; Reconhecimento de Sinais; Prognóstico.

ABSTRACT
Cerebrovascular Accident (CVA) is a highly significant medical emergency and stands as one of the leading causes of death and functional impairment in Brazil. The time between the onset of symptoms and the initiation of care is crucial for the patient's prognosis. In this context, the role of the nursing team is essential, as they are responsible for the prompt recognition of clinical signs and the immediate implementation of interventions. This study aimed to investigate, through an integrative literature review, the importance of nursing care in the emergency management of patients affected by CVA, encompassing the triage phase through to post-acute care. A total of 11 articles published between 2020 and 2025 were reviewed. The findings show that swift and effective nursing interventions significantly contribute to reducing sequelae and mortality rates. Furthermore, health education and rehabilitation actions involving family support proved to be important elements in the recovery process. The research highlights the need for ongoing training of nursing professionals, as well as the application of standardized protocols to ensure rapid and efficient interventions in CVA cases.
Keywords: Cerebrovascular Accident; Nursing; Immediate Care; Symptom Recognition; Clinical Outcome.

1. INTRODUÇÃO

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) está entre as principais causas de morte e de incapacidades permanentes no Brasil e em nível mundial. Trata-se de uma condição de saúde que pode ocasionar impactos significativos na rotina dos pacientes e na qualidade de vida de seus familiares. O AVC pode ser classificado em dois tipos: isquêmico, quando há bloqueio na circulação sanguínea cerebral, e hemorrágico, que ocorre devido à ruptura de vasos sanguíneos no cérebro, resultando em sangramento no tecido cerebral. Em ambos os casos, a intervenção rápida é fundamental, pois o tempo até o atendimento adequado influência diretamente na gravidade das sequelas e nas chances de sobrevivência (Pereira et al., 2025).

Nesse cenário o atendimento imediato tem um papel essencial na sobrevida e na recuperação funcional do paciente, sendo a enfermagem um dos principais pilares desse cuidado. A equipe de enfermagem atua na identificação rápida dos sinais e sintomas do AVC, garantindo que a assistência ocorra dentro da chamada "janela terapêutica", período no qual as intervenções médicas são mais eficazes (Tinoco et al., 2024).

No caso do AVC isquêmico, a administração do trombolítico dentro de até 4,5 horas pode restabelecer o fluxo sanguíneo cerebral, reduzindo danos neurológicos. Já no AVC hemorrágico, a conduta inicial inclui o controle rigoroso da pressão arterial, monitoramento neurológico e, em algumas situações, a necessidade de intervenção cirúrgica para evacuação do hematoma ou reparo vascular (Matos et al., 2019)​.

A enfermagem desempenha um papel central não apenas na fase aguda, mas também no acompanhamento pós-crítico, sendo responsável pela mobilização imediata do paciente, pela prevenção de complicações como lesão por pressão e pneumonia aspirativa, além de atuar no suporte emocional e educacional tanto do indivíduo acometido quanto de seus familiares. Estratégias como a realização de mudanças de decúbito, o incentivo à comunicação e a reorganização das atividades de autocuidado são fundamentais para o processo de reabilitação e reinserção social do paciente. Nesse sentido, a atuação dos profissionais de enfermagem vai além do cuidado prestado no ambiente hospitalar, abrangendo também a fase de recuperação funcional e a promoção do bem-estar (Godoi; Carnaúba, 2023). o estímulo à comunicação e a adaptação de rotinas de autocuidado são essenciais para a recuperação e reintegração social do paciente. Dessa forma, o trabalho da equipe de enfermagem transcende a assistência hospitalar, estendendo-se à reabilitação e ao fortalecimento da qualidade de vida (Godoi; Carnaúba, 2023)​.

O reconhecimento imediato do quadro clínico do AVC é outro fator determinante para a efetividade do tratamento, e a equipe de enfermagem possui um papel essencial nesse processo, utilizando escalas clínicas para avaliação neurológica, como a Escala de AVC de Cincinnati e a National Institutes of Health Stroke Scale (NIHSS). Com isso, permite, a identificação de déficits motores e cognitivos e um encaminhamento ágil do paciente aos serviços especializados. A capacitação contínua dos profissionais de enfermagem é fundamental para garantir que essa abordagem ocorra de maneira eficiente, reduzindo o tempo entre o início dos sintomas e o tratamento adequado (Pereira et al., 2025)​.

Além da ação direta na assistência, a enfermagem tem um papel relevante na educação em saúde e na prevenção do AVC. Muitos dos fatores de risco para a doença, como hipertensão arterial, diabetes mellitus, sedentarismo e tabagismo, podem ser minimizados por meio de orientações voltadas à adoção de hábitos saudáveis. Ações de conscientização, tanto dentro do ambiente hospitalar quanto em unidades básicas de saúde, possibilitam um maior controle desses fatores, reduzindo a incidência do AVC e suas complicações. O acompanhamento contínuo de pacientes com histórico de acidente vascular também é indispensável para evitar novos episódios e melhorar a adesão ao tratamento (Godoi; Carnaúba, 2023)​.

Diante da complexidade do AVC e da necessidade de atendimento emergencial, surge o seguinte questionamento: de que maneira o atendimento imediato de enfermagem influência na recuperação e na redução das complicações dos pacientes acometidos por AVC isquêmico e hemorrágico?

Tem-se como hipótese que o atendimento imediato de enfermagem em pacientes com AVC isquêmico e hemorrágico resulta em melhores desfechos clínicos, com redução de complicações, aceleração da recuperação e menor índice de mortalidade uma vez que a identificação rápida dos sinais clínicos e a aplicação de protocolos assistenciais adequados possibilitam um tratamento mais eficaz e oportuno.

A presente pesquisa se justifica pela necessidade de embasamento científico que possibilite a melhoria das práticas de enfermagem no atendimento a pacientes com AVC. A rapidez no atendimento está diretamente relacionada à sobrevida e à redução de sequelas, sendo essencial para garantir um cuidado mais ágil, seguro e eficaz. Estudos indicam que 58,9% dos pacientes chegam ao hospital dentro da “janela terapêutica”, enquanto 19,4% evoluem para óbito (Moraes et al., 2023), reforçando a importância da identificação imediato e da intervenção tempestiva.

Este trabalho tem como base uma revisão integrativa da literatura, analisou publicações entre 2020 e 2025 nas bases Google Acadêmico e SciELO, selecionando artigos relevantes sobre a atuação da enfermagem no atendimento imediato ao AVC.

2. OBJETIVO GERAL

Explorar o impacto da assistência de enfermagem no atendimento imediato em pacientes acometidos por AVC.

3. OBJETIVO ESPECÍFICOS

Estudar o papel da enfermagem no atendimento e reconhecimento imediato dos sinais e sintomas do AVC e destacar a importância da qualificação contínua dos profissionais e investigar estratégias para otimizar a agilidade no atendimento.

3. JUSTIFICATIVA

Este estudo se justifica pela necessidade de embasar cientificamente as práticas adotadas pelos profissionais de enfermagem, promovendo reflexões sobre a capacitação contínua e a implementação de protocolos que tornem o atendimento mais seguro, ágil e humanizado. Ao aprofundar o conhecimento sobre esse tema, espera-se contribuir para a melhoria da assistência e, consequentemente, para a redução da morbimortalidade associada ao AVC.

O impacto do tempo de resposta na sobrevida e na redução de sequelas é evidente, conforme demonstrado no estudo de Moraes et al. (2023). Neste estudo, observa-se que pacientes que chegaram ao hospital em mais de 4,5 horas apresentaram menor taxa de sobrevivência. Ademais, comorbidades como fibrilação atrial e idade superior a 60 anos estão associadas a maior risco de óbito, reforçando a necessidade de intervenção rápida e eficaz.

Dessa forma, espera-se que esta pesquisa contribua para a qualificação dos profissionais de enfermagem, promovendo melhores desfechos clínicos e aprimorando a abordagem assistencial para pacientes acometidos por AVC.

Um estudo realizado no Brasil apontou que 58,9% dos pacientes chegam ao hospital dentro dessa janela terapêutica, enquanto 19,4% dos casos evoluem para óbito (Moraes et al., 2023). A relação entre o tempo de chegada e a mortalidade sugere que atrasos na busca por atendimento médico podem comprometer a efetividade das intervenções terapêuticas e agravar o prognóstico dos pacientes acometidos.

4. METODOLOGIA

Este estudo consiste em uma revisão integrativa da literatura, com o propósito de reunir e analisar criticamente as evidências científicas acerca do papel fundamental da enfermagem na assistência emergencial a indivíduos acometidos por AVC. A obtenção dos artigos científicos foi efetuada por meio das bases de dados Google Acadêmico e SciELO, contemplando o intervalo de publicações entre os anos de 2020 e 2025.

Para garantir a seleção de estudos relevantes, foram empregados descritores específicos relacionados ao tema, utilizando critérios rigorosos de seleção para garantir a inclusão de estudos recentes e metodologicamente robustos. Para a localização dos artigos, foram empregados descritores extraídos dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), combinados com operadores booleanos AND e OR, os termos utilizados incluíram: Acidente Vascular Cerebral, AVC, Enfermagem, Atendimento Imediato, Prognóstico, Recuperação, Identificação, AVC Isquêmico, AVC Hemorrágico.

Para este estudo, adotaram-se critérios rigorosos de inclusão, considerando apenas artigos escritos em língua portuguesa, no primeiro momento foram selecionados 30 artigos dos quais apenas 11 foram selecionados, precisavam abordar, de forma direta, uma metodologia robusta e clara, com dados consistentes e aplicáveis à prática clínica.

5. REFERENCIAL TEÓRICO

O AVC caracteriza-se como uma condição neurológica aguda decorrente da interrupção súbita da circulação sanguínea no cérebro, levando a comprometimentos neurológicos. Enquanto o tipo isquêmico, mais frequente, resulta do bloqueio de artérias cerebrais, prejudicando a oxigenação dos tecidos, o AVC hemorrágico ocorre devido ao rompimento de vasos sanguíneos, causando sangramento intracraniano, frequentemente ligado à hipertensão não controlada (Saraiva et al., 2025).

Os fatores de risco para o AVC dividem-se entre modificáveis e não modificáveis. Entre os primeiros, destacam-se hipertensão arterial, diabetes mellitus, dislipidemia, tabagismo, sedentarismo e má alimentação. Entre os não modificáveis, incluem-se idade avançada, sexo masculino e histórico familiar da doença (Carvalho et al., 2023). Esses elementos, isoladamente ou em conjunto, comprometem a integridade vascular e aumentam a probabilidade de eventos cerebrovasculares (Oliveira et al., 2024).

Estudos indicam que o controle adequado dos fatores modificáveis pode reduzir significativamente a incidência de AVC, a hipertensão arterial destaca-se como o principal fator de risco para os dois tipos de AVC, especialmente para o hemorrágico, em que o aumento da pressão contribui diretamente para a ruptura de vasos cerebrais. (Barbosa et al., 2022).

Os sintomas do AVC variam conforme a região cerebral afetada, mas, de modo geral, incluem hemiparesia, hemiplegia, disartria, afasia, desvio de rima labial, perda de coordenação motora, cefaleia súbita e rebaixamento do nível de consciência (Santos Júnior et al., 2023).

5.1. Importância da Detecção Imediata para Melhora do Prognóstico

A rapidez na identificação dos sintomas tem impacto direto no prognóstico do paciente, especialmente em locais que dispõem de terapias trombolíticas, dentro da janela terapêutica de até 4,5 horas (Tinoco et al., 2024).

A abordagem inicial ao tratamento inclui a avaliação das funções vitais, controle da glicemia, monitoramento da oxigenação e realização de exames laboratoriais e de imagem. A pressão arterial deve ser cuidadosamente manejada: sua redução só é indicada em situações específicas, pois a queda abrupta pode prejudicar a perfusão cerebral, especialmente nas áreas de penumbra (Oliveira et al., 2024).

No atendimento de urgência, a Escala de Cincinnati tem sido amplamente utilizada para triagem rápida. Essa escala avalia três itens principais: queda facial (desvio de comissura labial), fraqueza em um dos braços e fala prejudicada. Se algum desses sinais estiver presente, há forte probabilidade de o paciente estar sofrendo um AVC, justificando a condução imediata à unidade de referência (Santos Júnior et al., 2023).

Já a Escala NIHSS (National Institutes of Health Stroke Scale) é aplicada com maior profundidade para avaliar a gravidade do AVC. Ela examina nível de consciência, movimentação dos olhos, campos visuais, movimentos faciais, força nos membros, coordenação motora, sensibilidade, linguagem, articulação da fala e atenção. É considerada essencial para prever o prognóstico do paciente e auxiliar nas decisões terapêuticas, como a administração de trombolíticos (Tinoco et al., 2024; Saraiva et al., 2025).

Além das escalas, os exames de imagem desempenham papel central no diagnóstico. A tomografia computadorizada de crânio sem contraste é considerada o exame inicial de escolha, principalmente por sua ampla disponibilidade e por permitir a exclusão de hemorragias. Já a ressonância magnética apresenta maior sensibilidade para detectar lesões isquêmicas precoces, mas sua aplicação pode ser limitada pela acessibilidade e pelo tempo necessário para a realização (Barbosa et al., 2022).

Outros métodos diagnósticos descritos nos estudos incluem o exame clínico detalhado com foco na história prévia do paciente, o Doppler transcraniano, utilizado para análise do fluxo sanguíneo cerebral, e exames laboratoriais de rotina. (Barbosa et al., 2022; Oliveira et al., 2024).

O tempo é um fator crítico no atendimento ao AVC, estudos mostram que, mesmo quando os pacientes chegam dentro da janela terapêutica, a taxa de realização da trombólise ainda é baixa, devido a barreiras no diagnóstico e no encaminhamento rápido. Isso reforça a importância de capacitar as equipes de saúde para reconhecer rapidamente os sinais da doença e agir com agilidade (Sampaio et al., 2022).

5.2. Assistência de Enfermagem

O cuidar da enfermagem ao paciente acometido por AVC é essencial desde o primeiro contato na emergência até a readaptação. O cuidado prestado por esses profissionais impacta diretamente na redução de complicações, na melhora do prognóstico e na prevenção de sequelas, especialmente quando iniciado de forma imediata e coordenada (Oliveira et al., 2024).

Durante a fase inicial, o enfermeiro é encarregado por avaliar rapidamente os sinais clínicos e sinais vitais, garantir a permeabilidade das vias aéreas, monitorização contínua da pressão arterial, manter a oxigenação e apoiar o diagnóstico diferencial entre AVC isquêmico, hemorrágico e outras condições neurológicas, como a hipoglicemia, que pode mimetizar um quadro de AVC (Oliveira et al., 2024).

Outros cuidados essenciais são medidas tomadas para evitar lesões por pressão, visto que muitos pacientes com AVC apresentam déficit motor, mobilidade reduzida e até alteração do nível de consciência. A enfermagem deve realizar mudança de decúbito de forma programada, avaliar a pele periodicamente, utilizar superfícies especiais de apoio, manter a hidratação e a nutrição adequadas, além de orientar a equipe sobre protocolos específicos para esse tipo de prevenção (Oliveira et al., 2024).

Além disso, os cuidados com a alimentação e a deglutição são relevantes, especialmente em pacientes com disfagia. A enfermagem atua na triagem de sinais de dificuldade para engolir, evitando complicações como broncoaspiração. Em conjunto com o fonoaudiólogo e nutricionista , é possível adaptar a dieta e orientar sobre a postura adequada durante a alimentação (Oliveira et al., 2024).

A atuação da enfermagem também inclui a realização da avaliação neurológica utilizando escalas padronizadas, como a NIHSS, que auxilia na identificação imediata de alterações no quadro clínico e na comunicação eficaz com a equipe médica. Essa prática favorece a tomada de decisões mais seguras e ágeis no contexto da emergência (Barbosa et al., 2022).

No período pós-agudo, o enfermeiro tem papel ativo no planejamento da alta hospitalar, na orientação aos familiares sobre os cuidados domiciliares e na promoção da continuidade do tratamento. O acompanhamento da reabilitação, a administração correta dos medicamentos e a adesão às consultas de retorno também fazem parte do cuidado ampliado (Oliveira et al., 2024).

O papel do enfermeiro deve ser pautado pela humanização do cuidado, pela escuta qualificada e pelo apoio emocional, tanto ao paciente quanto à sua família. Essa abordagem favorece a adaptação à nova realidade imposta pela doença e fortalece a rede de suporte, o que é essencial para a recuperação funcional e emocional (Oliveira et al., 2024).

5.3. Reabilitação e Participação da Família

A reabilitação do paciente acometido por AVC constitui uma das etapas mais importantes do tratamento, especialmente por sua capacidade de restaurar a funcionalidade e melhorar a condição de vida. Esse processo deve ser iniciado assim que o paciente estiver clinicamente estável, e deve envolver uma equipe multiprofissional, composta por enfermeiros, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e psicólogos, visando a reabilitação física, cognitiva e emocional (Barbosa et al., 2022).

Entre os objetivos da reabilitação estão a reinserção do indivíduo na vida social e a promoção da sua autonomia progressiva, respeitando o ritmo de recuperação de cada paciente. A retomada de atividades básicas e o estímulo à independência funcional fazem parte desse processo, que se estende além do ambiente hospitalar e exige continuidade em casa (Barbosa et al., 2022).

A participação da família é um elemento central nesse contexto. Os familiares, especialmente quando assumem o papel de cuidadores, precisam estar preparados para lidar com as limitações físicas, cognitivas e comportamentais que podem surgir após o evento neurológico. O apoio emocional, a paciência e o incentivo contínuo da família exercem influência direta no sucesso da reabilitação (Barbosa et al., 2022).

Nesse sentido, é dever da equipe de saúde oferecer informações claras sobre os cuidados a serem mantidos no domicílio, sinais de alerta para possíveis complicações e estratégias para facilitar a adaptação do paciente e dos familiares à nova realidade. A enfermagem, por sua proximidade com o paciente e a família, exerce papel essencial na orientação e acolhimento, fortalecendo o vínculo terapêutico e promovendo a continuidade do cuidado após a alta hospitalar (Oliveira et al., 2024).

Além disso, políticas públicas como a Linha de Cuidados em AVC, estabelecida pelo Ministério da Saúde, destacam a importância da reabilitação precoce e contínua, assim como o envolvimento dos familiares como parte integrante da recuperação. A capacitação dos cuidadores e o suporte à família devem ser considerados parte da assistência, com o objetivo de reduzir sequelas, reinternações e promover qualidade de vida tanto para o paciente quanto para os que o acompanham (Oliveira et al., 2024).

5.4. Importância da Educação em Saúde

A educação em saúde é uma estratégia fundamental no enfrentamento do AVC, tanto na prevenção primária quanto no reconhecimento imediato dos sintomas. Informar a população sobre os fatores de risco, os sinais de alerta e a importância de buscar atendimento imediato pode reduzir significativamente os óbitos e a ocorrência de sequelas graves (Oliveira et al., 2024).

O desconhecimento sobre os sintomas e a falta de preparo para agir diante de um possível AVC são obstáculos relevantes. Muitas vezes, a demora no atendimento está relacionada à dificuldade da população em identificar os sinais clínicos e reconhecer a urgência da situação. Esse fator é agravado por desigualdades regionais e barreiras de acesso aos serviços de saúde, especialmente em áreas mais vulneráveis, como algumas regiões do Nordeste brasileiro (Sampaio et al., 2022).

Nesse contexto, a enfermagem tem papel central na promoção da educação em saúde, tanto no ambiente hospitalar quanto na atenção primária. O papel do enfermeiro inclui ações educativas individuais e coletivas, orientações sobre mudanças no estilo de vida, adesão ao tratamento de comorbidades como hipertensão e diabetes, cessação do tabagismo, prática de atividades físicas e alimentação saudável, são práticas essenciais para a prevenção do AVC (Oliveira et al., 2024).

6. RESULTADOS

Na busca inicial foram encontrados 15 artigos no Google Acadêmico e 15 artigos na base SciELO. Após a leitura dos títulos e resumos, foram incluídos 11 estudos que atendiam aos critérios de inclusão da pesquisa. Os demais foram excluídos por não estarem alinhados ao tema central, por duplicidade ou por não apresentarem dados relevantes ao papel da enfermagem no atendimento imediato ao AVC.

A descrição detalhada de cada um deles está apresentada na Tabela 1. Quanto ao ano de publicação, observou-se a seguinte distribuição: 2 artigos de 2022, 4 de 2023,1 de 2019 ,2 de 2024 e 2 de 2025.

A análise dos 11 artigos selecionados, sendo 10 provenientes do Google Acadêmico e 1 da base SciELO, evidenciou a importância da enfermagem no atendimento imediato ao paciente com Acidente Vascular Cerebral (AVC), tanto isquêmico quanto hemorrágico.

A análise dos estudos selecionados evidenciou que o atendimento imediato de enfermagem tem impacto direto no prognóstico dos pacientes acometidos por AVC. Entre os principais resultados encontrados: a maioria dos pacientes que recebem assistência dentro da janela terapêutica (até 4,5 horas) apresenta melhores taxas de recuperação e menor incidência de sequelas; a aplicação de escalas como a Escala de Cincinnati e a NIHSS mostrou-se eficaz na triagem e no monitoramento neurológico, agilizando o encaminhamento para atendimento especializado; ações como avaliação rápida dos sinais clínicos, controle da pressão arterial, garantia da via aérea e prevenção de lesões por pressão são cuidados essenciais no manejo inicial; o papel do enfermeiro vai além da emergência, estendendo-se à reabilitação e à orientação da família, fortalecendo o cuidado continuado; a educação em saúde, tanto no ambiente hospitalar quanto na atenção primária, foi destacada como estratégia importante para a prevenção do AVC e para o reconhecimento imediato dos sintomas

Tabela 1. Descrição dos artigos de acordo com título, autor, método, ano de publicação, objetivo e os cuidados de enfermagem. Ourinhos, 2025.

Título

Autor(es)

Ano

Método

Objetivo

Cuidados de Enfermagem

E1: Diagnóstico precoce do acidente vascular cerebral na emergência: uma revisão de literatura

Barbosa, B. O.; Kullak, J. H.; Reis, B. C. C.

2022

Revisão de literatura

Discutir a importância do diagnóstico precoce de AVC na emergência.

Identificação rápida dos sinais e encaminhamento imediato.

E2: Assistência de enfermagem ao paciente homem vítima de acidente vascular cerebral (AVC): revisão integrativa

Carvalho, L. R. B. et al.

2023

Revisão integrativa

Analisar a assistência de enfermagem ao homem vítima de AVC.

Promoção do cuidado humanizado e direcionado ao público masculino.

E3: Assistência de enfermagem em pacientes com acidente vascular cerebral em reabilitação

Godoi, L. S. R.; Carnaúba, S. M. F.

2023

Estudo descritivo

Investigar a atuação da enfermagem na fase de reabilitação do AVC.

Reabilitação funcional e acompanhamento contínuo do paciente.

E4: Mortalidade por acidente vascular cerebral isquêmico e tempo de chegada ao hospital: análise dos primeiros 90 dias

Moraes, M. A. et al.

2023

Estudo quantitativo retrospectivo

Analisar a relação entre mortalidade por AVC isquêmico e o tempo de chegada ao hospital.

Atuação no reconhecimento precoce e mobilização da equipe de atendimento.

E5: Atendimento a pacientes com acidente vascular cerebral (AVC): identificação rápida e manejo inicial

Oliveira, J. I. et al.

2024

Estudo descritivo

Analisar a efetividade da identificação rápida e o manejo inicial do AVC.

Avaliação clínica imediata e comunicação eficiente com a equipe multiprofissional.

E6: Conhecimento dos profissionais de saúde acerca dos sinais de identificação precoce do acidente vascular cerebral

Pereira, L. N. et al.

2025

Pesquisa de campo

Avaliar o conhecimento dos profissionais sobre sinais precoces de AVC.

Capacitação contínua e vigilância ativa para sinais clínicos.

E7: Atuação do enfermeiro em protocolos de atendimento ao paciente com acidente vascular encefálico

Rocha, A. T. et al.

2019

Trabalho de conclusão de curso com abordagem qualitativa

Apontar o papel do enfermeiro nos protocolos de atendimento ao AVE.

Aplicação de protocolos clínicos e supervisão da equipe de enfermagem.

E8: Nursing assistance to the victim of a stroke in emergency: Integrative review

Saraiva, S. M. et al.

2025

Revisão integrativa

Revisar a atuação da enfermagem no atendimento emergencial ao AVC.

Ações rápidas e eficazes no ambiente de urgência.

E9: Fatores associados ao tempo de chegada precoce em pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico

Sampaio, E. E. S. et al.

2022

Estudo transversal

Identificar fatores que influenciam o tempo de chegada precoce ao hospital.

Educação em saúde e orientação à população sobre sinais de AVC.

E10: Manejo do acidente vascular encefálico (AVE) pelo componente pré-hospitalar

Santos Júnior, E. B. et al.

2023

Estudo descritivo

Investigar a atuação pré-hospitalar no manejo do AVE.

Atuação rápida nas unidades móveis e estabilização do paciente.

E11: Atuação do enfermeiro na administração da terapia trombolítica no tratamento do acidente vascular encefálico isquêmico agudo

Tinoco, R. F. L. et al.

2024

Revisão integrativa

Explorar o papel da enfermagem na administração da trombólise.

Administração segura do trombolítico e monitoramento dos sinais vitais.

7. DISCUSSÃO

O papel da enfermagem no atendimento imediato ao paciente com Acidente Vascular Cerebral (AVC) é fundamental para garantir uma abordagem eficaz e segura. A literatura científica evidencia que a rapidez na identificação dos sinais clínicos e a adoção de condutas baseadas em protocolos estabelecidos são determinantes para a redução da mortalidade e das sequelas neurológicas. Nesse contexto, o profissional de enfermagem, muitas vezes o primeiro a ter contato com o paciente, assume papel central na triagem e na condução inicial, utilizando ferramentas como a Escala de AVC de Cincinnati e a Escala NIHSS para avaliar o comprometimento neurológico e agilizar o encaminhamento aos serviços especializados (Saraiva et al., 2025; Tinoco et al., 2024).

O uso de escalas clínicas e exames rápidos, aliado ao conhecimento técnico, permite uma abordagem mais precisa e segura, colaborando para que pacientes elegíveis recebam terapias como a trombólise dentro da janela terapêutica. Estudos destacam que a administração do trombolítico em tempo hábil está diretamente relacionada à recuperação neurológica, sendo necessário preparo e segurança por parte da equipe de enfermagem para atuar nesse processo. Além disso, o enfermeiro participa ativamente do monitoramento clínico durante e após a infusão do medicamento, avaliando possíveis efeitos adversos e garantindo a continuidade da assistência (Tinoco et al., 2024; Oliveira et al., 2024).

Outro ponto relevante é o cuidado com a estabilização clínica do paciente, o que inclui o controle da pressão arterial, da glicemia e da oxigenação, além da prevenção de complicações como aspiração, pneumonia e lesões por pressão. A literatura aponta que esses cuidados são frequentemente negligenciados em serviços com baixa capacitação, o que pode comprometer significativamente o desfecho do caso. A equipe de enfermagem, ao atuar de forma proativa, contribui para reduzir riscos e garantir a segurança do paciente em situação crítica (Santos Júnior et al., 2023; Barbosa et al., 2022).

A humanização do cuidado é outro elemento essencial na abordagem ao paciente com AVC. O momento da internação é marcado por angústia e insegurança tanto para o paciente quanto para a família. Nesse contexto, a enfermagem deve assumir também uma postura de acolhimento, oferecendo informações claras, suporte emocional e orientações sobre o processo de internação e reabilitação. A relação empática e respeitosa fortalece o vínculo terapêutico e favorece a adesão ao tratamento, com impacto positivo na recuperação funcional e emocional (Carvalho et al., 2023; Oliveira et al., 2024).

A atuação do enfermeiro estende-se para além do ambiente hospitalar, especialmente no planejamento da alta e no acompanhamento do processo de reabilitação. Muitos pacientes necessitam de cuidados contínuos, readaptação às atividades da vida diária e apoio da família. O enfermeiro, ao fornecer orientações sobre medicação, mobilidade, alimentação e sinais de alerta, contribui significativamente para a prevenção de novas intercorrências e para a promoção da autonomia e qualidade de vida do paciente (Barbosa et al., 2022; Saraiva et al., 2025).

A capacitação permanente dos profissionais de enfermagem é um aspecto recorrente nos estudos analisados. A atualização sobre protocolos de atendimento, novas tecnologias e estratégias de cuidado fortalece o desempenho de forma segura e fundamentada da equipe. Além disso, a integração com outros membros da equipe multiprofissional é indispensável para garantir um cuidado integral e eficaz, principalmente em unidades que recebem pacientes neurológicos em estado agudo (Pereira et al., 2025; Godoi; Carnaúba, 2023).

Por fim, a literatura enfatiza a importância da educação em saúde como forma de reduzir a incidência de AVC. O papel da enfermagem na atenção básica, por meio de ações educativas voltadas para o controle da hipertensão, diabetes, tabagismo e sedentarismo, é estratégia para a prevenção de novos casos. A conscientização da população sobre os sinais de alerta e a importância do atendimento rápido pode salvar vidas e reduzir significativamente os impactos da doença (Sampaio et al., 2022; Moraes et al., 2023).

8. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Considera-se que o papel da enfermagem no reconhecimento imediato do AVC é determinante para o sucesso terapêutico e a redução de sequelas. A rapidez no reconhecimento dos sinais e sintomas, aliada ao domínio de escalas clínicas específicas e ao cumprimento de protocolos bem estabelecidos, permite intervenções eficazes dentro da chamada "janela terapêutica", momento crucial para a reversão ou minimização dos danos neurológicos.

Os estudos analisados ao longo desta pesquisa reforçam que o enfermeiro é peça chave desde o primeiro contato com o paciente, seja no ambiente pré-hospitalar ou dentro da unidade de emergência. A segurança técnica, a capacidade de agir com agilidade e a sensibilidade para prestar um cuidado humanizado fazem toda a diferença no desfecho clínico. Mais do que executar procedimentos, a enfermagem tem a responsabilidade de acolher, orientar e promover um ambiente de confiança e apoio tanto para o paciente quanto para sua família.

Outro ponto que merece destaque é a importância da educação continuada dos profissionais de enfermagem. O conhecimento precisa ser constantemente atualizado, visto que o manejo do AVC evolui conforme surgem novas evidências e tecnologias. Investir na qualificação da equipe é investir diretamente na qualidade do cuidado prestado.

Além disso, a enfermagem tem papel essencial na reabilitação e no suporte pós-alta. Ao orientar os familiares, acompanhar o retorno do paciente às atividades cotidianas e garantir a adesão do mesmo ao tratamento, o enfermeiro contribui para a autonomia do paciente e para a prevenção de novos episódios. A continuidade do cuidado fora do ambiente hospitalar é tão importante quanto a abordagem na fase aguda.

Essa pesquisa também reforça a importância das ações educativas voltadas à comunidade, especialmente no que se refere ao reconhecimento dos sinais do AVC e à necessidade de buscar atendimento de forma imediata. Quando a população está informada, o tempo de resposta entre o início dos sintomas e o atendimento especializado pode ser significativamente reduzido e isso salva vidas.

Portanto, fortalecer o papel da enfermagem, além de garantir o suporte técnico e emocional aos profissionais e investir em educação em saúde são estratégias essenciais para melhorar os índices de recuperação de pacientes com AVC e oferecer um cuidado mais digno, eficaz e humano.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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1 Discente do Curso Bacharelado de Enfermagem da UNIFIO-Ourinhos. SP.

2 Docente Profª Drª do Curso Bacharelado de Enfermagem da UNIFIO-Ourinhos. SP;

3 Docente Profª Ms do Curso Bacharelado de Enfermagem da UNIFIO-Ourinhos. SP;