A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA PARA A TERAPIA ABA

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REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10396287


Diego Ribeiro


RESUMO
A Educação Física desempenha um papel crucial na Terapia ABA (Análise Comportamental Aplicada), especialmente no desenvolvimento de crianças com transtornos do espectro autista. Esta abordagem integra atividades físicas estruturadas para melhorar habilidades motoras, sociais e cognitivas. Exercícios e jogos específicos são utilizados para ensinar comportamentos desejados, melhorar a coordenação motora, e aumentar a interação social. A Terapia ABA utiliza reforços positivos para encorajar comportamentos apropriados, e a Educação Física oferece um ambiente ideal para aplicar esses princípios. Além disso, atividades físicas ajudam a reduzir comportamentos disruptivos e a melhorar o foco e a concentração. A integração de movimentos e exercícios físicos na Terapia ABA não só promove o bem-estar físico, mas também contribui significativamente para o desenvolvimento emocional e social, oferecendo uma plataforma para a prática de habilidades sociais em um ambiente estruturado e de apoio. Esta abordagem holística enfatiza a importância do desenvolvimento físico e social juntamente com as habilidades cognitivas, proporcionando uma terapia mais completa e eficaz para crianças com necessidades especiais.
Palavras-chave: Terapia ABA, Educação Física, Desenvolvimento Infantil.

1 INTRODUÇÃO

A Educação Física, ao longo dos anos, tem mostrado sua importância não só no desenvolvimento físico, mas também no aspecto psicossocial de indivíduos, especialmente crianças. Esta relevância se expande ainda mais quando aplicada a contextos terapêuticos, como na Terapia ABA (Análise Comportamental Aplicada), voltada principalmente para crianças com transtornos do espectro autista.

Dentro deste contexto, a Educação Física assume um papel transformador, promovendo não apenas a saúde física, mas também o desenvolvimento cognitivo, social e emocional. A interação entre atividades físicas e terapia comportamental cria um ambiente propício para o desenvolvimento integral da criança, especialmente naqueles com necessidades especiais.

O presente trabalho visa delimitar e explorar como a Educação Física pode ser efetivamente integrada na Terapia ABA para otimizar o desenvolvimento de crianças com autismo. O problema central de pesquisa reside na identificação de estratégias eficazes que combinem ambos os campos para maximizar os benefícios terapêuticos.

As hipóteses levantadas incluem a possibilidade de que atividades físicas específicas, quando alinhadas aos princípios da Terapia ABA, podem resultar em melhorias significativas na coordenação motora, habilidades sociais e redução de comportamentos disruptivos. Além disso, presume-se que tal integração pode facilitar a aprendizagem e o desenvolvimento cognitivo

O objetivo geral deste estudo é investigar a interseção entre Educação Física e Terapia ABA, proporcionando um entendimento mais profundo sobre como essa integração pode beneficiar crianças com autismo. Os objetivos específicos incluem identificar atividades físicas apropriadas, avaliar a eficácia dessa abordagem e explorar as mudanças comportamentais e cognitivas resultantes.

A relevância deste trabalho reside na sua contribuição para práticas educacionais e terapêuticas mais inclusivas e eficientes. Ele oferece insights valiosos para educadores, terapeutas e pais, ampliando o leque de estratégias disponíveis para apoiar o desenvolvimento integral de crianças com autismo, um aspecto crucial para a inclusão e bem-estar social.

A metodologia adotada inclui uma pesquisa bibliográfica abrangente, analisando estudos prévios sobre a Educação Física na Terapia ABA, além de observações de campo em ambientes educacionais e terapêuticos. Esse método híbrido visa fornecer uma compreensão holística e prática das interações entre atividade física e terapia comportamental.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 MÉTODO DE TERAPIA ABA

Sinteticamente, uma completa listagem de significâncias da terapia ABA requer o conceito maior deste campo do conhecimento como uma interpelação científica, tecnológica e profissional.

Na concepção do condicionamento operante, os comportamentos são aprendidos sob o desenvolvimento dos relacionamentos de interatividade com vulto ao indivíduo no seu ambiente físico e social.

Em outras análises e debates e considerações, o comportamento se faz influenciado por meio de incentivos ambientais que o antecedem (chamados de antecedentes), e são aprendidos no sentido de suas maiores causas. Condutas localizadas como seguidos por causas localizadas quanto em especial, agradáveis ao indivíduo (a exemplo: atenção ou recompensa) atentam a afinidades da ser reprisados e aprendidos, enquanto comportamentos que têm enquanto causadora situações desagradáveis ao indivíduo (a exemplo: uma reprimenda), atentam a afinidades da não ser reprisados ou não aprendidos (LIBARDI; ROMEIRO; TALATICO, 2021; CARVALHO et al. 2019).

Tendo em consideração que esses princípios administram os comportamentos dos espécimes humanos, tais são percebidos como passíveis de predição, sendo que suas motivações e obrigações se fazem endereçados certas ocorrências do ambiente.

Outrossim, ABA investigam-se as incidências que chocam o comportamento humano, sendo apto de mudá-los por meio das readequações de seus antecedentes (o que aconteceu de certo, antes, e se transforma hábil de ter sido um realizável gatilho à ação do comportamento) e suas motivações certas ocorrências que se sucederam depois da ação do comportamento, no qual seria agradáveis ou desagradáveis determinando a oportunidade e que ocorram mais uma vez (LIBARDI; ROMEIRO; TALATICO, 2021).

Para tais propósitos, ABA usa meios experimentais e sistemáticos de observação e indicação, dos comportamentos, identificadas como acatados como aquelas ações dos indivíduos facilmente identificados como passíveis de estarem sendo analisadas e mensuradas. Por refletir com estratégia em medidas a comportamentos observáveis, a referida argumentação aceita sem mais discussões, uma interpelação orientada por meio de dados na argumentação e mediações de comportamentos facilmente identificados como importantes aos indivíduos e à comunidade em geral (LIBARDI; ROMEIRO; TALATICO, 2021; CARVALHO et al. 2019; MATOS, 2019).

Outrossim, enquanto uma interpelação científica, este tipo de argumentação usa princípios procedentes de investigações científicas e demostra experimentalmente, por meio de dados científicos consistentes, a rapidez dos processos utilizados em ações interventivas.

No instante ao qual o saber sobre como os comportamentos humanos são aprendidos e transformados são gradualmente formados em investigações experimentais, analistas da ação naturalmente constroem novos processos e metodologias de mediação para comportamentos que clamam atenção, tais como associados às qualificações acadêmicas, sociais e qualificações adaptativas de vida diária (LIBARDI; ROMEIRO; TALATICO, 2021; MATOS, 2019).

Por munir, de um modo substancial uma revisão específica, completa e zelosa de processos com bases na evidência para modificar tais comportamentos, a referida argumentação se faz adaptada como uma tecnologia que prossegue sendo visto enquanto aplicada em certas ocorrências de vida reais em que comportamentos corretos e cumplices e inapropriados são melhorados, aumentados ou diminuídos (MATOS, 2019).

2.2 ABA E EDUCAÇÃO FÍSICA INCLUSIVA

Cabe destacar com grande importância que os meios e metodologias usadas para receber alunos com autismo nas aulas de educação física escolar, na referida argumentação não são embasadas em vivências aversivas para encolher comportamentos indesejáveis.

Embora tais processos possuam sido fielmente analisados em experimentos com animais, a investigação corrente tem enfatizado e aferido confirmação empiricamente que meios com bases em operacionalidades de reforçamento não-negativo, localizadas como causas que motivam e alargam a oportunidade de comportamentos desejáveis e adaptados ou convenientes ocorrerem de novo, são mais efetivas de um modo correto concretizam melhoras mais bastante importante e duradouras do que meios de sanção punitiva, devendo, logo, estarem sendo usadas em prejuízo ou prejuízo ou detrimento de tais atuais (NASCIMENTO; SOUZA, 2018; FILHA et al. 2019; BETINEZ et al. 2022).

De tal modo, parcimônia terminaria sendo igual a referida argumentação, enquanto uma disciplina empírica que esclarece, comportamentos humanos, munindo substantivamente conhecimento e metodologias sequenciadas, objetivas e concisas às readequações da ação ao mesmo tempo que olha atentamente a generalidade de suas breves hipóteses para diferenciadas comunitários, ambientes, dimensionamentos culturais e comportamentos.

Por último, o método científico se identifica em um suposto da análise da filosofia que absolve um rol de operacionalidades controladas para empiricamente enxergar atentamente breves hipóteses e legalizar relações causais entre certas ocorrências Tanto a investigação básica, que de um modo natural investigam-se princípios da ação em laboratórios, quanto a investigação aplicada, que se sondam a consumações de tais princípios em localidades e situações da realidade corrente dos espécimes humanos, são embasadas no método científico (NASCIMENTO; SOUZA, 2018; FILHA et al. 2019; BETINEZ et al. 2022).

Embora experimentos exaustivamente controlados realmente consigam ser difíceis de estarem sendo reorientados em certas ocorrências experienciais reais, a referida argumentação usa meios de investigações de caso único (single case research) para delinear experimentos que viabilizam o controle de incidências e arranjar conhecimento científico localizadas como úteis para engrandecer comportamento, e à sobrevivência dos seus integrantes.

Tendo em consideração os prognósticos da análise da filosofia acima fielmente analisados que se percebem em bases conceituais da ABA, Baer, Wolf, Risley (1968) difundiram um artigo inaugural, apresentando sete dimensionamentos da referida argumentação em iniciações da edição do Journals of Applied Behaviors Analysis (JABA).

Os dimensionamentos se fazem percebidas como especialidades fundamentais que mandam e graduam a defesas da ação aplicada no qual se percebem em atividades em uma mediação para que ela seja preferida. Entretanto, dimensionamentos acabam sendo: de comportamentos, aplicada, tecnológica, analítica, conceitualmente bem rateada, duradoura de generalidade. Cada uma de tais dimensionamentos terão de ser do modo imediato (FILHA et al. 2019; BETINEZ et al. 2022).

Para ser averiguada aplicada, uma mediação deve afunilar no foco comportamentos ou situações localizadas como do modo de um modo imediatamente importantes ao indivíduo e à comunidade em geral ao invés disto, deu nome as metodologias importantes para a aplicação de tal teoria. Por invés de estar interessada em comportamentos alimentares por localizadas como importantes ao metabolismo, tornado fácil em ABA está interessada neste comportamento devido sua imprescritibilidade à segurança e qualidade de vida dos seus integrantes.

O objetivo final de uma mediação vista aplicada se faz tornar os indivíduos mais independentes e socialmente adaptadas. Outrossim, uma mediação trabalhada com base na ABA deve ter utilidade social, ou seja: deve retornar ao encontro das carências dos indivíduos e da comunidade em geral que se percebem contentes com os processos e resultados conquistados (NASCIMENTO; SOUZA, 2018; FILHA et al. 2019; BETINEZ et al. 2022).

Uma mediação vista de comportamentos se faz aquela aflita com aquilo que os indivíduos fazem ao invés do que ambos discutem que fazem. Outrossim, condiz para que comportamentos irão poder ser notados e precisamente calculados, possibilitando-se calcular a atividade de transformações, e à assiduidade do vindouro iminente mediação.

Assim sendo, a verdade na indicação de comportamentos conquistará a possibilidade de ser um dilema em esboços conceituais empregues, pois se transforma preciso prometer que as reatualizações sucederam no indivíduo notado, depois disto, terminam não tão, apenas, na assimilação do observador. Para encolher este problema fundamental, analistas da ação usam medidas de confiança para calcular o nível de porcentagens de concordância entre dois ou mais observadores.

Nessa extensão analítica, ABA requer a confirmação fiel dos certas ocorrências responsáveis à ação ou não-ocorrência dos comportamentos em estudo, aceitando assim a predição e controle das incidências que chocam e sustenta tais comportamentos.

3 CONCLUSÃO

Postula-se, que dependendo do nível de espectro autista, a utilização de ABA cumprirá as suas obrigações de engrandecer a qualidade de vida dos seres humanos, em especial de tais com transtornos do espectro do espectro autista.

Condizentemente aos objetos de investigação, ou seja: os anseios mais íntimos que orientaram tal estudo, entende-se pelo atendimento, já que tinham sido investigados, lidos, fielmente analisados e reescritos de um modo assertiva, sem rodeios e sofismas para constatar o atendimento dos anseios específicos do trabalho, em que os tópicos informaram sobre suas devidas leituras.

Sugere-se que haja uma melhora nos entendimentos de que modos se demonstra de um modo destacadamente visto, tal ação, descortinando novos entendimentos que realmente consigam melhor forma de acrescentar com o desenvolvimento e crescimento da disciplina no Estado brasileiro, e suas atualizações teóricas, profissionais e técnicas.

Assim sendo, ao final de tal intento, o que se aguarda é que todos realmente consigam compreender como tal fenômeno se desfruta livremente à utilização de seu público, em seu conceito seja livre para todos os que anseiam ardentemente estudá-lo. Objetiva-se que atuais investigações teóricas realmente consigam estudar mais profundamente suas modalidades e encontrar novos achados em nome da ciência.

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